Multiwavelength observations of the black hole candidate 1E 1740.7-2942

Observations of the Galactic center region black hole candidate 1E 1740.7-2942 have been carried out using the Caltech Gamma-Ray Imaging Payload (GRIP), the Röntgensatellit (ROSAT) and the Very Large Array (VLA). These multiwavelength observations have helped to establish the association between a bright emitter of hard X-rays and soft γ-rays, the compact core of a double radio jet source, and the X-ray source, 1E 1740.7-2942. They have also provided information on the X-ray and hard X-ray spectrum.

The Galactic center region was observed by GRIP during balloon flights from Alice Springs, NT, Australia on 1988 April 12 and 1989 April 3. These observations revealed that 1E 1740.7-2942 was the strongest source of hard X-rays within ~10° of the Galactic center. The source spectrum from each flight is well fit by a single power law in the energy range 35-200 keV. The best-fit photon indices and 100 keV normalizations are: γ = (2.05 ± 0.15) and K_(100) = (8.5 ± 0.5) x 10^(-5) cm^(-2) s^(-1) keV^(-1) and γ = (2.2 ± 0.3) and K_(100) = (7.0 ± 0.7) x 10^(-5) cm^(-2) s^(-1) keV^(-1) for the 1988 and 1989 observations respectively. No flux above 200 keV was detected during either observation. These values are consistent with a constant spectrum and indicate that 1E 1740.7-2942 was in its normal hard X-ray emission state. A search on one hour time scales showed no evidence for variability.

The ROSAT HRI observed 1E 1740.7-2942 during the period 1991 March 20-24. An improved source location has been derived from this observation. The best fit coordinates (J2000) are: Right Ascension = 17^h43^m54^s.9, Declination = -29°44'45".3, with a 90% confidence error circle of radius 8".5. The PSPC observation was split between periods from 1992 September 28- October 4 and 1993 March 23-28. A thermal bremsstrahlung model fit to the data yields a column density of N_H = 1.12^(+1.51)_(0.18) x cm^(-2) , consistent with earlier X- ray measurements.

We observed the region of the Einstein IPC error circle for 1E 1740.7-2942 with the VLA at 1.5 and 4.9 GHz on 1989 March 2. The 4.9 GHz observation revealed two sources. Source 'A', which is the core of a double aligned radio jet source (Mirabel et al. 1992), lies within our ROSAT error circle, further strengthening its identification with 1E 1740.7-2942.

The Cambrian Muse: Welsh Identity and Hanoverian Loyalty in the Poems of Jane Brereton (1685-1740)

Prescott, S. (2005). The Cambrian Muse: Welsh Identity and Hanoverian Loyalty in the Poems of Jane Brereton (1685-1740). Eighteenth -Century Studies. 38(4), pp.587-603. RAE2008

Women, Authorship and Literary Culture, 1690 - 1740

Prescott, S. (2003). Women, Authorship and Literary Culture, 1690 - 1740. Basingstoke: Palgrave Macmillan. RAE2008

The limits of democracy: Ireland 1778-1848

A survey of the use of the term democracy in Irish politics in the late eighteenth and early ninetenth centuries

Cooperação e conflito entre britânicos e portugueses na Ásia. Dos primeiros contactos em Bombaim (c.1600-1740)

A aquisição da ilha de Bombaim pela coroa inglesa e a consequente convivência fronteiriça com o Estado da Índia constituiu uma novidade relacional e diplomática entre os poderes português e britânico, não só no Índico como em todo o espaço ultramarino. Esta nova situação projectou a recentemente forjada e renovada aliança anglo-portuguesa para um diferente plano, até então não experienciado. De facto, o acordo de 1661 estipulou que o Estado da Índia entregasse parte do seu território a uma coroa europeia, o que significava uma mudança no seu paradigma de actuação e a partilha de fronteiras comuns com um vizinho europeu, “consentido” e aliado. A isto adicionava-se o facto da população residente em Bombaim, constituída por uma forte comunidade de grandes foreiros portugueses e jesuítas, passar a estar sujeita aos dictames da coroa inglesa. Todos estes pressupostos constituíram uma novidade para o Estado da Índia e para os seus súbditos e exigiram, necessariamente, uma adaptação no modo de interacção com tão próximo vizinho. O mesmo se terá passado com os oficiais britânicos, numa primeira fase da coroa (1665-1668) e doravante da East India Company, para quem o domínio territorial no espaço asiático constituía uma experiência nova. Esta realidade tão próxima entre as duas potências europeias originou, necessariamente, a eclosão de problemas e tensões entre as duas estruturas de poder. Será a partir desta conjuntura sugestiva que procuraremos compreender como o entendimento anglo-português na Europa foi transposto e gerido na esfera ultramarina, através da análise do caso paradigmático de Bombaim. A gestão da aliança naquele espaço assumiu contornos específicos e de difícil administração, pois a distância ditava uma maior autonomia decisória das autoridades de Goa e Bombaim, nem sempre em consonância com as directrizes europeias. A interacção na região de Bombaim e espaços adjacentes foi pautada pela flexibilidade e, por isso, caracterizou-se por momentos de antagonismo, cooperação e conflito aberto. Nestes “encontros de (in)conveniência”, ambos os lados procuraram tirar partido das dinâmicas conjunturais da política indiana, o mesmo aplicando-se no sentido inverso, adaptando-se alinhamentos e rupturas consoante os interesses imediatos. Bombaim foi, assim, singular no relacionamento anglo-português na Ásia, o que não implica que não se procure compreender as ressonâncias da interação entre portugueses e britânicos noutros espaços do subcontinente indiano (como Madrasta) ou contrapor os modos de actuação da EIC noutros locais (como Cochim). Na dissertação em curso, propomos efectuar um estudo de longo tempo, que analise de forma sistemática a transversal as dinâmicas relacionais entre britânicos e portugueses desde a introdução britânica na Ásia até à perda portuguesa da Província