1000 resultados para Tabela de vida dinâmica
Resumo:
As lagartas de Deuterollyta majuscula (Herrich-Schaffer) podem, ao se alimentar, causar danos às folhas e frutos do abacateiro. O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia em condições de laboratório, mantido a 25±2ºC, UR de 70±10% e fotofase de 14 horas e descrever os danos provocados pela praga. O ciclo biológico (ovo-adulto) foi de 39,6 dias e a viabilidade total de 55%. Foram determinados 5 instares. O peso de pupas foi de 0,0966 mg para fêmeas e 0,0901 mg para os machos. As fêmeas colocaram, em média, 201 ovos durante aproximadamente 7,6 dias. A longevidade média de machos e fêmeas foi de 15,3 e 13,9 dias, respectivamente, e a razão sexual de 0,56. Através da tabela de vida de fertilidade determinou-se uma capacidade de aumento de 64 vezes a cada geração, sendo a duração média de uma geração de 46 dias e a razão finita de aumento (ll) de 1,095. Estes resultados fornecem subsídios que podem ser utilizados para o estabelecimento de estratégias de manejo do inseto.
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A biologia de Spodoptera eridania foi estudada em laboratório (22±1ºC, UR 70±10%, fotofase de 14 horas), em folhas de morangueiro (Fragaria x ananassa cv. 'Aromas') e videira (Vitis vinifera cv. 'Cabernet Sauvignon'). A duração e a viabilidade do ciclo total foram, respectivamente, de 52,2±1,32 dias e 37,6% para morangueiro e 42,2±0,45 dias e 25,5% para videira. A razão sexual em morangueiro foi de 0,58, e 0,48 em videira. A longevidade média de machos e fêmeas em morangueiro foi de 16,3±1,16 e 15,8±1,85 dias, respectivamente, e 5,6±0,88 e 7,3±0,83 dias em videira. A fecundidade média total foi de 1.747,5±187,32 ovos por fêmea em morangueiro, e 1.764,9±289,04 em videira. A tabela de vida de fertilidade mostrou que a taxa líquida de reprodução e a razão finita de aumento foram de 394,89 e 1,10, respectivamente, para morangueiro, e de 213,98 e 1,12 para videira. As culturas do morangueiro cv. 'Aromas' e da videira cv. 'Cabernet Sauvignon' são hospedeiras favoráveis e equivalentes quanto ao potencial de crescimento populacional de S. eridania.
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Este trabalho foi realizado para avaliar o desenvolvimento e reprodução de Tetranychus urticae em cultivares comerciais de mamão Carica papaya. Foram utilizadas cultivares do grupo Formosa (Tainung 01 e Calimosa) e do grupo Solo (Golden e Sunrise). Para iniciar o bioensaio, foi transferida uma fêmea fertilizada por disco de folha (n=50 repetições) e retirado após um período de 12h, sendo avaliada a cada 12h, registrando-se o período de incubação, duração do estágio de imaturo, longevidade e fecundidade dos adultos e viabilidade desses estágios. Os resultados indicaram que as cultivares de mamão Tainung 01, Calimosa, Sunrise e Golden são bons hospedeiros para T. urticae. O parâmetro viabilidade não sofreu influência das cultivares em todas as fases de desenvolvimento avaliadas, apresentando valores superiores a 90%. Não houve diferença estatística entre as cultivares nos parâmetros: período de pre-oviposição e viabilidade dos ovos. A cultivar Tainung 01 apresentou menor potencial hospedeiro, embora houvesse menor duração nos estágios de ovo, larva, protoninfa e ovo-adulto. Nos parâmetros de tabela de vida e fertilidade, apresentou menores valores de Ro, r m e λ e maior valor de Td. Entre as cultivares, o Sunrise apresentou um elevado potencial hospedeiro para T. urticae, pois essa cultivar proporcionou a maior produção de ovos por fêmea, maior longevidade das fêmeas, bem como a maior taxa de reprodução (maior Ro, r m e λ e menor valor de Td).
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The construction of ecological life tables is a useful tool to understand the population dynamics of insects in the field. In this work, ecological life tables were developed for Phyllocnistis citrella (Stainton) in an orchard of Citrus sinensis situated in Santa Rita do Passa Quatro, Sao Paulo State, during 2002. The occurrence of generation overlay in the field was avoided by obtaining the eggs from infestation on young citrus plants (Citrus limonia) kept under controlled conditions. The samples were taken every other day and the number of live, dead, predated and parasitized individuals were recorded. The occurrence of arthropod predators was determined through visual search on the plants of the orchard. The key factors of mortality acting on P.citrella populations were: pupae parasitism caused by Ageniaspis citricola (Logvinovskaya), action of uncertain factors on prepupae and predation of 3rd-instar larvae. The most abundant arthropod predators belonged to the families Formicidae, Chrysopidae, Coccinellidae, Reduviidae e Araneae. In two of five generations of P. citrella, approximately 4% of A. citricola pupae were hyperparasitized by Galeopsomyia fausta (LaSalle) (Hymenoptera: Eulophidae).
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O Triatoma sordida é o mais freqüente vetor do Trypanosoma cruzi, Chagas, 1909, em Uberaba, MG. O objetivo deste trabalho foi construir uma tabela de vida dinâmica para o Triatoma sordida visando fornecer dados para subsidiar o controle de suas populações.
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Dentre os insetos que causam prejuízo a produção de soja, os percevejos fitófagos destacam-se como o principal grupo de pragas, sendo Euschistus heros (Fabricius, 1798), atualmente, a principal espécie de praga da cultura, que está distribuída em todas as regiões brasileiras de cultivo da leguminosa. Para o controle das populações destes insetos, o método mais utilizado é o controle químico. No entanto, as exigências tem sido crescentes no que diz respeito à redução do uso de agroquímicos. Dentre as alternativas, o uso dos parasitoides de ovos Telenomus podisi Ashmead, 1881 e Trissolcus basalis Wollaston, 1858 emerge com bom potencial para programas de controle biológico. O uso desses agentes de controle deve ser baseado em estudos que assegurem a eficiência dos insetos no manejo da população da praga. O presente estudo combina experimentação laboratorial e de campo com modelagem matemática para investigar o potencial dos parasitoides como controladores do percevejo da soja. Foram realizados estudos relacionados aos parâmetros biológicos e potenciais reprodutivos de T. podisi e T. basalis através de tabelas de vida de fertilidade. Foram determinadas as exigências térmicas de ambos os parasitoides de ovos e observou-se o efeito da idade dos ovos de E. heros no parasitismo por T. podisi e T. basalis. Foi também avaliada a interação entre as duas espécies de parasitóides e determinado o número ideal de cada espécie de parasitoide a ser liberado de acordo com a densidade de ovos do hospedeiro. Finalmente um modelo matemático foi proposto visando simular interações e liberações em parasitoides, para o controle de E. heros. Com a combinação entre os experimentos e a implementação de metodologia analítica através de modelagem ecológica espera-se incrementar estratégias de controle da praga, para fundamentar a recomendação do uso do parasitoide mais eficiente para controlar E. heros, ou mesmo a melhor forma de combinar o o uso das espécies de inimigos naturais.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Dissertação de Doutoramento no ramo de Geografia e Planeamento Regional, especialidade de Novas Tecnologias em Geografia,
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A neurite na hanseníase é responsável pelas deformidades e incapacidades. O objetivo desta coorte histórica foi investigar os fatores de risco associados ao tempo até a ocorrência da neurite. Foram acompanhados 595 pacientes, no período de 1993 a 2003. Empregou-se a técnica de tabela de vida e o método de Kaplan-Meier para a curva de sobrevida. Para testar diferenças entre os grupos quanto ao tempo até a ocorrência de neurite, foi usado o log-rank e para estimar as razões de risco, o modelo de regressão de Cox. Pouco mais da metade (54%) da amostra teve neurite, sendo o principal intervalo de tempo de zero a 11,9 meses. O grau de incapacidade na admissão e o índice baciloscópico associaram-se fortemente à ocorrência de neurite, confirmando a necessidade do diagnóstico precoce da hanseníase, bem como do acompanhamento neurológico regular e intervenções adequadas.
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Estimativa de entropia de Muscina stabulans (Fallén) (Diptera, Muscidae) em condições artificiais. O conceito de entropia (H) foi adaptado da mecânica estatística para a demografia para quantificar o impacto da mortalidade na expectativa de vida e demonstrar quantitativamente a tendência da mortalidade em populações experimentais. Isto foi verificado para 160 casais de Muscina stabulans (Fallén, 1817) mantidos em câmara climatizada a 24,8ºC ± 0,6ºC, umidade relativa do ar entre 70 e 80% e fotofase de 12 horas. Nestas condições, machos e fêmeas apresentaram valores de H intermediários aos valores teóricos de H = 0 e H = 0,5 demonstrando que para esta espécie, a curva de sobrevivência é do tipo retangular. A distribuição da mortalidade por idade específica indicou que a força desse parâmetro age de dois modos sobre os adultos desta espécie. Em um, a mortalidade tem maior força nos intervalos compreendidos entre a emergência dos adultos e o 10º dia após este processo. No segundo modo, a força de mortalidade é maior entre o 20º e 30º dias após a emergência, sendo que pequenas variações na mortalidade causam maior impacto na sobrevivência das fêmeas do que nos machos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de seis plantas daninhas e do algodoeiro no desenvolvimento, reprodução e sobrevivência do percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) sob escassez parcial de presas, alimentação em intervalos de três dias, e ausência total de presas. Com escassez parcial de presas, o desenvolvimento ninfal foi maior em Ricinus communis e menor em Bidens pilosa. Viabilidade dos ínstares, peso de fêmeas, período de pré-oviposição e fecundidade foram similares entre as plantas, porém o peso de machos e longevidade de fêmeas foram reduzidos em Desmodium tortuosum e R. communis, respectivamente. Com base nos parâmetros de tabela de vida foi estimada melhor performance do predador em Amaranthus hybridus, D. tortuosum e R. communis. Ninfas submetidas à escassez total de presas viveram mais em Ageratum conyzoides, B. pilosa, D. tortuosum e Euphorbia heterophylla; porém não viveram além do terceiro ínstar. A longevidade de fêmeas do predador foi favorecida pela presença de A. conyzoides em relação a Gossypium hirsutum, vivendo em média 15,7 e 29,8 dias, respectivamente. No entanto, a disponibilidade de plantas não foi suficiente para as fêmeas atingirem maturação sexual e produção de ovos, quando submetidas à escassez total de presas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de Cryptoblabes gnidiella em dietas artificiais e conhecer as exigências térmicas da espécie. A biologia do inseto foi estudada em laboratório (26±1ºC, umidade relativa de 70±10% e fotófase de 14 horas), em três dietas artificiais à base de feijão carioca (D1), feijão branco e "pellet" de alfafa (D2) e feijão branco (D3). As exigências térmicas das fases de desenvolvimento foram determinadas em laboratório, tendo-se criado o inseto na D2, nas temperaturas de 18ºC, 22ºC, 26ºC e 30ºC, umidade relativa de 70±10% e fotófase de 14 horas. Com base na tabela de vida de fertilidade, a D2 foi a mais adequada para criação de C. gnidiella em laboratório e proporcionou uma viabilidade total de 53,30%. A temperatura base e a constante térmica para o ciclo total (ovo-adulto) foram 12,26ºC e 569,91 graus-dia, respectivamente. Com base nas exigências térmicas, estimou-se que o inseto completa 3,25 gerações anuais em Caxias do Sul, RS e 9,19 em Petrolina, PE.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de estágios imaturos e parâmetros reprodutivos de adultos de Grapholita molesta em dietas naturais, constituídas de ramos e frutos de pessegueiro 'Vanguarda', frutos de macieira 'Gala' e 'Fuji', e em dieta artificial à base de milho. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Considerou-se cada inseto uma repetição e, no estudo dos parâmetros biológicos dos adultos, cada casal foi considerado uma repetição. Foi calculada a tabela de vida de fertilidade. O tempo para o desenvolvimento das lagartas foi menor em ramos e frutos do pessegueiro, em comparação a frutos de macieira e dieta à base de farinha de milho. Quanto à sobrevivência das larvas, não houve diferença entre as dietas. Com base na tabela de vida de fertilidade, os frutos da cultivar Fuji foram mais adequados ao desenvolvimento de G. molesta do que os da Gala. Os ramos de pessegueiro foram mais adequados ao desenvolvimento do inseto do que os frutos. A dieta à base de farinha de milho foi adequada para a criação dos insetos em laboratório. As dietas avaliadas afetam a taxa de sobrevivência, o desenvolvimento e o potencial de crescimento populacional de G. molesta.
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Estudos dos ninhos da vespa social Polistes (Epicnemius) cinerascens Saussure apresentaram correlação entre o tamanho do favo e a largura do pedúnculo, bem como com a altura das células e número de gerações produzidas. Foi verificado o tempo de duração do ciclo biológico das colônias (199,3 dias), número de células construídas (102,9) e de adultos produzidos (94,2), além das taxas: 0,5 células/dia, 0,3 adultos/dia e 0,8 adultos/célula, da percentagem de células produtivas/ninho (55,2 %) e do número de gerações/colônia (até 4). O número de ínstares larvais foi 5, a taxa de crescimento 1,3, o tempo de duração dos estágios imaturos foi: ovos = 13,0 dias, larvas = 23,7, pupas - 22,2 e a duração total = 58,6 dias. A longevidade dos adultos foi 38,3 dias.
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O trabalho teve como objetivo conhecer o melhor tipo de mel em relação à longevidade e fertilidade do parasitóide do bicudo-do-algodoeiro Catolaccus grandis. Adultos recém-emergidos foram transferidos para recipientes plásticos de 500mL, adaptados com tubo para fornecer água e umidade para os insetos. Um casal do parasitóide foi mantido em cada recipiente em câmara climatizada a 25±1°C, UR = 70±10% e fotoperíodo de 14h. O trabalho constou de 4 tratamentos: mel de flor de laranjeira; mel de flores de plantas silvestres; mel de cana-de-açúcar (todos produzidos por Apis mellifera) e mel de flores silvestres produzido por abelha Jataí (Tetragonistica angustula), com 15 repetições cada. Adultos recém-emergidos do parasitóide receberam cinco larvas de Euscepes postfasciatus encapsuladas em parafilm. Três gotículas de mel foram colocadas sobre o parafilm. Calculou-se a longevidade de machos e fêmeas, número de ovos dia-1 fêmea-1 e número total de ovos fêmea-1 e construíram-se as tabelas de fertilidade. As melhores dietas para alimentar adultos de C. grandis foram o mel silvestre e o de laranjeira. A melhor fecundidade foi observada na dieta de mel de laranjeira (101,60 ovos fêmea-1) e os melhores resultados para aumento reprodutivo e populacional deste parasitóide foram obtidos com mel de laranja e com mel silvestre.