66 resultados para Subsidiarity


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

On 23 January 2014, a group of 73 member states’ officials and representatives from the European institutions and academia gathered at Clingendael Park in The Hague for a day-long seminar co-organised by the Netherlands Institute of International Relations and CEPS for the Ministry of Foreign Affairs of the Netherlands. The seminar’s aim was to discuss whether subsidiarity can offer a way forward that reconciles the need for better EU governance with concerns about legitimacy. This paper is based on subsidiarity literature, on preparatory talks with officials from member states and EU institutions and on the discussions in the seminar in The Hague. In particular, the paper explores the political and practical relevance of some of the ideas currently being considered to solidify the principle of subsidiarity in day-to-day decision-making. It maps the current political contours of subsidiarity as they appear in speeches and policy papers and presents some of the main ideas in the current debate on deepening subsidiarity.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

In a new CEPS Essay, Michael Emerson assesses the initiatives taken by the UK and Dutch governments to cut out excessive EU regulatory intrusion, namely in the form of the ongoing British Balance of Competences Review and the Dutch list of 54 items of EU regulation that they would like to see repealed or reformed. He concludes that while one can approve of a campaign for better EU regulation and for cutting out unnecessary micro-regulation, it would require impressive commitment by all member states and the EU institutions to follow the best features of the British and Dutch leads for this to have a real effect in the fight against populist euroscepticism. In his view, that battle will have to be won primarily with bigger weapons – some combination of better macroeconomic results, bigger foreign policy achievements and the emergence of a European-level political leadership to which the people can relate. In short, there has to be due proportionality in the diagnosis of the responsibility of inadequate subsidiarity for the EU’s ills.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

In the EU circuit (especially the European Parliament, the Council and Coreper) as well as in national parliaments of the EU Member States, one observes a powerful tendency to regard 'subsidiarity' as a 'political' issue. Moreover, subsidiarity is frequently seen as a one-way street : powers going 'back to' Member States. Both interpretations are at least partly flawed and less than helpful when looking for practical ways to deal with subsidiarity at both EU and Member states' levels. The present paper shows that subsidiarity as a principle is profoundly 'functional' in nature and, hence, is and must be a two-way principle. A functional subsidiarity test is developed and its application is illustrated for a range of policy issues in the internal market in its widest sense, for equity and for macro-economic stabilisation questions in European integration. Misapplications of 'subsidiarity' are also demonstrated. For a good understanding, subsidiarity being a functional, two-way principle neither means that elected politicians should not have the final (political!) say (for which they are accountable), nor that subsidiarity tests, even if properly conducted, cannot and will not be politicised once the results enter the policy debate. Such politicisation forms a natural run-up to the decision-making by those elected for it. But the quality and reasoning of the test as well as structuring the information in a logical sequence ( in accordance with the current protocol and with the one in the constitutional treaty) is likely to be directly helpful for decisionmakers, confronted with complicated and often specialised proposals. EU debates and decision-making is therefore best served by separating the functional subsidiarity test (prepared by independent professionals) from the final political decision itself. If the test were accepted Union-wide, it would also assist national parliaments in conducting comparable tests in a relatively short period, as the basis for possible joint action (as suggested by the constitutional treaty). The core of the paper explains how the test is formulated and applied. A functional approach to subsidiarity in the framework of European representative democracy seeks to find the optimal assignment of regulatory or policy competences to the various tiers of government. In the final analysis, this is about structures facilitating the highest possible welfare in the Union, in the fundamental sense that preferences and needs are best satisfied. What is required for such an analysis is no less than a systematic cost/benefit framework to assess the (de)merits of (de)centralisation in the EU.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The role of law in managing public health challenges such as influenza pandemics poses special challenges. This article reviews Australian plans in the context of the H1N1 09 experience to assess whether risk management was facilitated or inhibited by the "number" of levels or phases of management, the degree of prescriptive detail for particular phases, the number of plans, the clarity of the relationship between them, and the role of the media. Despite differences in the content and form of the plans at the time of the H1N1 09 emerging pandemic, the article argues that in practice, the plans proved to be responsive and robust bases for managing pandemic risks. It is suggested that this was because the plans proved to be frameworks for coordination rather than prescriptive straitjackets, to be only one component of the regulatory response, and to offer the varied tool box of possible responses, as called for by the theory of responsive regulation. Consistent with the principle of subsidiarity, it is argued that the plans did not inhibit localised responses such as selective school closures or rapid responses to selected populations such as cruise ship passengers.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen: El artículo analiza el principio de subsidiariedad en la dirección de personas y gestión intra-empresa en base a la aplicación propuesta en el documento pontificio La vocación del líder empresarial: una reflexión. En primer lugar, analiza a la empresa y al líder empresarial como agentes sociales que deben practicar una caridad inteligente que contribuya al bien común. Luego, se centra en el diseño organizacional, y en su sistema de incentivos y políticas corporativas y en el debate acerca de la posibilidad de atribuir o no responsabilidad moral a la empresa en tanto grupo humano organizado. La autora postula que si bien la organización actúa muchas veces como condicionante de la libertad de sus integrantes, es importante destacar que esto no debe ser determinante, y que un verdadero líder debe actuar regido por el principio de subsidiariedad

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo tem por objetivo demonstrar que, nas hipóteses em que alguém intervém na esfera jurídica alheia e obtém benefícios econômicos sem causar danos ao titular do direito ou, causando danos, o lucro obtido pelo ofensor é superior aos danos causados, as regras da responsabilidade civil, isoladamente, não são suficientes, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, enquanto sanção eficaz pela violação de um interesse merecedor de tutela. Isto porque, como a principal função da responsabilidade civil é remover o dano, naquelas hipóteses, não fosse a utilização de um remédio alternativo, o interventor faria seu o lucro da intervenção, no primeiro caso integralmente e, no segundo, no valor equivalente ao saldo entre o lucro obtido e a indenização que tiver que pagar à vítima. A tese pretende demonstrar que o problema do lucro da intervenção não deve ser solucionado por intermédio das regras da responsabilidade civil, devendo, portanto, ser rejeitadas as propostas de solução neste campo, como a interpretação extensiva do parágrafo único, do artigo 944, do Código Civil, as indenizações punitivas e o chamado terceiro método de cálculo da indenização. Como alternativa, propõe-se o enquadramento dogmático do lucro da intervenção no enriquecimento sem causa, outorgando ao titular do direito uma pretensão de restituição do lucro obtido pelo ofensor em razão da indevida ingerência em seus bens ou direitos. Defende-se que a transferência do lucro da intervenção para o titular do direito tem por fundamento a ponderação dos interesses em jogo à luz da Constituição Federal, com especial atenção ao princípio da solidariedade, e da teoria da destinação jurídica dos bens. A tese procura demonstrar, ainda, que o ordenamento jurídico brasileiro não exige um efetivo empobrecimento do titular do direito para a configuração do enriquecimento sem causa e que a regra da subsidiariedade não impede a cumulação de ações, de responsabilidade civil para eliminar o dano (e no limite do dano), e de enriquecimento sem causa, para forçar a restituição do saldo positivo que permanecer no patrimônio do ofensor após o pagamento da indenização, se houver. Finalmente, a tese pretende provocar a discussão acerca da quantificação do objeto da restituição, propondo alguns critérios que deverão orientar o aplicador do direito.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo procura examinar criticamente a forma como as competências legislativas são interpretadas no Brasil. Em especial, pretende-se demonstrar que o tema pode e deve se beneficiar das modernas técnicas e instrumentos desenvolvidos pela dogmática do Direito Constitucional contemporâneo. O trabalho se estrutura em três partes. Na Primeira Parte, serão expostas algumas premissas teóricas sobre a interpretação constitucional, o federalismo e a sindicabilidade judicial das competências, que nortearão o desenvolvimento do estudo. Na Segunda Parte, examinam-se os processos de qualificação das leis e de interpretação das competências legislativas. A partir do esboço de uma teoria das competências legislativas, será defendida a aplicação de parâmetros segundo os quais, em princípio, todos os dispositivos de competência devem ser interpretados da forma mais ampliativa possível, sendo as eventuais restrições, impostas por outras regras de competência, consideradas e justificadas argumentativamente. Em sua Terceira Parte, e última, o estudo identificará o fenômeno dos conflitos de competências legislativas em geral, esquecidos pela doutrina brasileira , examinando, na sequência, alguns critérios para sua solução. Afastada a possibilidade de recurso à supremacia do direito federal e ao princípio da subsidiariedade, bem como a preferências de mérito, serão desenvolvidos dois parâmetros formais e um material para a solução das inconsistências insolúveis entre competências.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The cultivation of genetically modified (GM) crops in the EU is highly harmonised, involving a central authorisation procedure that aims to ensure a high level of environmental and human health protection. However conflicts over authority persist and the Commission has responded to a combination of internal and external pressures with a more flexible approach to coexistence, a proposed opt-out clause and recently a promise by the head of the Commission to review the existing EU GM legislative regime, providing an opportunity to consider and suggest paths of development. In light of the significance of multilevel governance and subsidiarity for GM cultivation, this paper considers the policy-making powers of the Member States and subnational regions in this regime, focussing upon post-authorisation options in particular. A number of core mechanisms exist, including voluntary measures, safeguard clauses, coexistence measures, a proposed express opt-out and Article 4(2) TEU on ‘national identity. These mechanisms are examined in light of the goals and challenges of multilevel governance, in order to consider whether the relevant powers are located at the appropriate level. Overall, it is apparent that the developments occurring at the EU level are strengthening multilevel governance, but with significant opportunities to improve it further through focussing on the supporting roles and the regional levels in particular.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Assumindo a sociedade atual o paradigma do desenvolvimento sustentável como modelo capaz de garantir uma gestão equilibrada dos recursos atuais que não comprometa o futuro das futuras gerações, é fundamental compreender o instrumento da Agenda 21 Local (A21L), ferramenta saída da Conferência do Rio, em 1992, que se apresenta como uma resposta internacional aos objetivos da sustentabilidade. Ao constituir-se como país signatário da Declaração do Rio, Portugal assumiu o compromisso de cooperar internacionalmente para a aplicação deste instrumento, no esforço comum de unir a proteção do ambiente com o desenvolvimento económico e social. Verifica-se que a resposta de Portugal, em matéria de A21L, foi pouco conseguida, marcada por um arranque ténue, desconcertado e disperso a que acresce o caráter dúbio que caracterizou a natureza dos primeiros processos e que, no quadro internacional, atira Portugal para o grupo de países europeus que mais tardiamente conseguiram responder ao apelo da comunidade internacional no que se refere à implementação de A21L. Neste âmbito, esta dissertação visa aprofundar o conhecimento cientifico sobre este instrumento no quadro das experiências de Agenda 21 Local implementadas no território português. O trabalho procurou examinar os objetivos, características e resultados dos processos de Agenda, dando atenção aos elementos individuais que marcaram cada um e, igualmente, avaliando as repercussões que estes tiveram no todo nacional. O estudo incidiu na dinâmica espaciotemporal das Agendas21L, no território nacional, e na análise integrativa de indicadores físicos, sociais e económicos que permitiram compreender as especificidades e os contrastes verificados nos processos implementados e desenvolvidos. Na investigação não foram, igualmente, negligenciadas questões históricas, políticas e culturais, sabendose da importância que estes vários domínios configuram no caso português. O trabalho contou com uma investigação assente na seguinte metodologia: i) Revisão da literatura e recolha de dados bibliográficos sobre a temática da Agenda 21 Local; ii) Levantamento de informação, através de um inquérito por questionário, dirigido a todas as localidades do País, onde decorrem Agendas 21 Local, a fim de complementar informação já processada; iii) Pesquisa direta de dados no terreno que envolveu a utilização de procedimentos de teor quantitativo (inquérito por questionário) e de teor qualitativo (entrevistas), relativamente ao caso de estudo (Agenda 21 Local de Mindelo); iv) Tratamento e análise dos resultados obtidos através da confrontação da perspetiva teórica com a prática com a consequente elaboração de conclusões fundamentadas pela confrontação dos dados com as hipóteses. Para além de se tratar do caso pioneiro de A21L com início no poder mais próximo do cidadão (respeitando um dos princípios inerentes a este instrumento – o princípio da subsidiariedade), afirmou-se, igualmente, como um caso de referência em matéria de coesão e mobilização dos cidadãos locais para os problemas locais existentes. Os resultados empíricos da investigação identificam uma série de dificuldades que condicionaram o arranque e progresso das A21L. Desde logo, a inabilidade dos poderes políticos locais em trabalharem com um modelo que rompe com as típicas e tradicionais formas pré-concebidas de fazer política, isto é, com as práticas instituídas dos políticos fazerem “política” para os cidadãos e não “com” os cidadãos. O próprio desconhecimento do poder político local quanto à natureza de um processo de A21L que evidenciou inaptidão, impreparação e até embaraço para lidar com este instrumento, resultando na necessidade, na grande maioria dos processos desenvolvidos, de serem acompanhados por entidades externas que cooperaram na sua dinamização. Acresce que a nova dinâmica, subjacente à A21L, que desafia os governos locais a mobilizar a participação generalizada dos cidadãos e apela à participação de novos atores (associações, grupos de interesse, ONG e atores sociais, em geral) para a definição de estratégias de desenvolvimento local, não é totalmente aceite pelos vários poderes locais que, não raras vezes, menosprezam a importância dos cidadãos nos momentos de tomada de decisão. A falta de empenho do governo central, em matéria de sustentabilidade, que negligenciou, numa primeira etapa, a figura do poder central na assessoria às entidades locais cerceou o país da existência de uma campanha nacional para a afirmação deste instrumento. A falta/insuficiência de recursos financeiros como resultante da ausência de apoios estatais e a dificuldade na obtenção de fundos da União Europeia configurou-se como um entrave à promoção dos processos ficando as entidades locais e regionais incapazes de ultrapassar a falta de meios imprescindíveis para o desenvolvimento da A21L. O próprio desconhecimento generalizado dos cidadãos sobre a A21L afigura-se como um estigma ao sucesso de qualquer processo com as caraterísticas de um instrumento A21L visto que a participação dos cidadãos é condição sine qua non para a sua operacionalização. Neste quadro, e olhando o futuro, urge a necessidade das autoridades locais criarem modelos de autofinanciamento capazes de garantir a criação, funcionamento e manutenção de infraestruturas económicas e sociais subjacentes aos programas de A21L, assim como o dever do poder político em reforçar a importância da função da informação e da mobilização dos cidadãos em prole do desenvolvimento sustentável, ações indispensáveis para a execução das políticas inerentes à A21L.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Brabantio’s words “Look to her, Moor, if thou hast eyes to see:| She has deceived her father, and may thee” ( Othello , 1.3.292–293) warn Othello about the changing nature of female lo yalty and women’s potential for deviancy. Closely examining d aughters caught in the conflict between anxious fathers and husbands-to- be, this article departs from such paranoid male fa ntasy and instead sets out to explore female deviancy in its legal and dramatic implications with reference to Shakespeare ’s The Merchant of Venice . I will argue that Portia’s and Jessica’s struggle to evade male subsidiarity results in their conscio us positioning themselves on the verge of illegality. Besides occa sioning productive exploration of marriage, law and justice within what Morss (2007:183) terms “the dynamics of human desir e and of social institutions,” I argue that female agency, s een as temporary deviancy and/or self-exclusion, reconfigures the ma le domain by affording the inclusion of previous outsiders (Anto nio, Bassanio and Lorenzo) .

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

ABSTRACT The purpose of this paper is to explore the political implications of policies and measures designed to promote “localism”. That is to say, the devolution of power down to a neighbourhood level, as enacted under the 2011 Localism Act. The implementation of localism in London boroughs will be examined. The context is the current concern over disengagement in an era of “anti-politics”, so it is intended to gain an understanding of how localism is interpreted and implemented on the ground. A tentative thesis, of a “restorative politics”, is proposed, such that localism is dynamic and is generating healthy political activity which counters anti-politics in the local community. This could have profound implications for the political parties locally and at Westminster. The extant theories about localism include constructivist interpretations suggesting that a neo-liberal localism is anti-political. This is contested. An emerging narrative heralding a new dawn of empowerment, and related themes concerning social capital, subsidiarity and anti-politics are reviewed. A necessarily empirical approach is adopted in an essentially functionalist frame of reference. There is a review of both academic and policy literature, combined with interviews of professionals involved in localism. This paper is designed to scope a future more substantial piece of research. The conference brief asks; “what scales or levels are appropriate for organising politics in this century”. In a century so far characterised by disillusionment, democratic deficits and abstention, the answer may be; local. The Good Life is lived locally in shared experience and familiar surroundings, hitherto not much amenable to local change. Burgundia is a reference to the film “Passport to Pimlico” (1949), when ABSTRACT The purpose of this paper is to explore the political implications of policies and measures designed to promote “localism”. That is to say, the devolution of power down to a neighbourhood level, as enacted under the 2011 Localism Act. The implementation of localism in London boroughs will be examined. The context is the current concern over disengagement in an era of “anti-politics”, so it is intended to gain an understanding of how localism is interpreted and implemented on the ground. A tentative thesis, of a “restorative politics”, is proposed, such that localism is dynamic and is generating healthy political activity which counters anti-politics in the local community. This could have profound implications for the political parties locally and at Westminster. The extant theories about localism include constructivist interpretations suggesting that a neo-liberal localism is anti-political. This is contested. An emerging narrative heralding a new dawn of empowerment, and related themes concerning social capital, subsidiarity and anti-politics are reviewed. A necessarily empirical approach is adopted in an essentially functionalist frame of reference. There is a review of both academic and policy literature, combined with interviews of professionals involved in localism. This paper is designed to scope a future more substantial piece of research. The conference brief asks; “what scales or levels are appropriate for organising politics in this century”. In a century so far characterised by disillusionment, democratic deficits and abstention, the answer may be; local. The Good Life is lived locally in shared experience and familiar surroundings, hitherto not much amenable to local change. Burgundia is a reference to the film “Passport to Pimlico” (1949), when a London neighbourhood declared independence and its citizens temporarily created the Good Life for themselves. Is the 21st century localism generating a restorative politics?

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho de investigação foi motivado pela preocupação em analisar a governação da área metropolitana de Lisboa como um fator determinante na resposta política aos problemas, desafios e oportunidades específicos deste território. O poder público existe para dar respostas assertivas e suficientes às exigências e necessidades da população que serve. O motivo essencial desta investigação é, desta forma, verificar se a solução governativa vigente na área metropolitana de Lisboa é capaz de responder com eficácia e eficiência às necessidades dos residentes e utilizadores deste extenso espaço urbano. As competências de âmbito metropolitano encontram-se distribuídas por vários organismos, entre os quais municípios, ministérios, comissão de coordenação e desenvolvimento regional, órgãos próprios da área metropolitana, empresas públicas e entidades privadas. Uma boa governação, ou governança, deste espaço exigiria uma eficaz coordenação entre estes diferentes atores, exigiria que não houvesse sobreposição de funções e, por fim, que cada uma das competências fosse desempenhada pelo ator territorial mais capaz de a desempenhar com elevado grau de eficiência. Concluiremos que esse nível de eficiência não está garantido na arquitetura institucional que gere a área metropolitana de Lisboa, e que as alterações feitas às leis fundamentais da distribuição de poderes não têm tido o efeito de alterar um paradigma que já se mostrou claramente inoperacional. As cidades ocupam, nos dias de hoje, uma posição central na organização do sistema global e das economias, tomando um lugar que foi, outrora, ocupado pelos impérios ou pelos Estados-nação. Trata-se essa mudança contemporânea de um efeito direto do complexo processo de globalização. Esse posicionamento estratégico das cidades gerou importantes mudanças na sua estrutura e no próprio conceito de cidade. Essas mudanças, porém, necessitavam ser acompanhadas de mudanças no modelo de governação das cidades, pois diferentes realidades necessitam de diferentes soluções de governo. O desenho de um modelo institucional eficaz para dar as respostas necessárias à área metropolitana de Lisboa exige um conhecimento profundo do território em estudo. Compreender as cidades contemporâneas e conhecer as propostas institucionais sugeridas por diferentes investigadores ao longo das últimas décadas é o primeiro passo desta investigação, depois do qual procuraremos analisar a metrópole de Lisboa, o modelo até então seguido, para sermos, por fim, capazes de o sujeitar a uma crítica construtiva que vise melhorá-lo para benefício da população e do próprio país.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

L’Europe engendre des transformations majeures de l’État national, influence sa structure politique, sa conception de la démocratie et du droit, et produit des effets sur les rapports majorité minorités. Elle a pour effet d’éloigner l’État national du modèle traditionnel de l’État-Nation ethniquement ou culturellement homogène en l’amenant à reconnaître la pluralité de ses composantes nationales. Ces mutations sont le résultat du processus même d’intégration communautaire et des politiques de régionalisation et de décentralisation que favorisent les institutions européennes. Soumis au double processus d’intégration supranationale et de désagrégation infranationale, l’État national se transforme. Son rapport avec les minorités, également. L’Europe commande des aménagements de la diversité. Pour y arriver, elle impose un droit à la différence, lequel s’inscrit toujours dans la protection générale des droits de l’homme mais vise spécifiquement à reconnaître des droits identitaires ou poly ethniques aux personnes appartenant à des minorités, en tant que groupe, dans le but évident de les protéger contre la discrimination et l’intolérance. En faisant la promotion de ce droit à la différence, l’Europe propose un modèle alternatif à l’État-Nation traditionnel. La nation (majorité) peut désormais s’accommoder de la diversité. La nation n’est plus seulement politique, elle devient socioculturelle. En faisant la promotion du principe de subsidiarité, l’Europe incite à la décentralisation et à la régionalisation. En proposant un droit de la différence, l’Union européenne favorise la mise au point de mécanismes institutionnels permanents où la négociation continue de la normativité juridique entre groupes différents est possible et où l’opportunité est donnée aux minorités de contribuer à la définition de cette normativité. Le pluralisme juridique engendré par la communautarisation reste par ailleurs fortement institutionnel. L’État communautarisé détient encore le monopole de la production du droit mais permet des aménagements institutionnels de l’espace public au sein d’un ensemble démocratique plus vaste, donc l’instauration d’un dialogue entre les différentes communautés qui le composent, ce qui aurait été impensable selon la théorie classique de l’État-nation, du droit moniste et monologique. Ainsi, assistons-nous à la transformation progressive dans les faits de l’État-nation en État multinational. La question des minorités soulève un problème de fond : celui de l'organisation politique minoritaire. La volonté de respecter toutes les identités collectives, de donner un statut politique à toutes les minorités et de satisfaire toutes les revendications particularistes n’a pas de fin. L’État-Nation n’est certes pas le meilleur –ni le seul- modèle d’organisation politique. Mais l’État multinational constitue-t-il une alternative viable en tant que modèle d’organisation politique ?

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dans le contexte de la mondialisation contemporaine, le développement d’une structure de gouvernance à plusieurs niveaux nous oblige à revoir notre compréhension de la souveraineté de l’État et de l’exercice de la démocratie. Notre objectif consiste à présenter la pensée de David Held au sujet des conséquences de ces transformations de la gouvernance politique sur la théorie démocratique. Dans un premier temps, nous analyserons les conséquences de l’atténuation de la souveraineté de l’État, dorénavant partagée avec diverses organisations supranationales, sur la théorie de l’État démocratique moderne. Nous verrons comment Held répond au déficit démocratique constaté au sein de ces organisations, en adaptant le principe de subsidiarité au système de gouvernance multicouche émergeant, et ce, afin de rétablir la congruence entre les décideurs et les destinataires de leurs décisions, caractéristique de l’activité (libérale) démocratique. Dans un deuxième temps, nous présenterons les fondements normatifs du modèle théorique qu’il préconise pour assurer la démocratisation de ce nouveau système de gouvernance. Nous verrons pourquoi, selon Held, la poursuite de l’idéal démocratique exige aujourd’hui la mise en oeuvre d’une variété de droits, inspirés des valeurs sociales-démocrates, qu’il faut enchâsser dans le cadre constitutionnel de toutes les institutions de gouvernance du monde contemporain. De plus, nous dégagerons les objectifs institutionnels qu’il faut atteindre afin de parvenir à la réalisation d’une social-démocratie mondiale. Nous conclurons avec une brève analyse critique de son interprétation du principe de subsidiarité et de son approche “du haut vers le bas” (top-down) des processus conduisant à la démocratisation des institutions supranationales.