950 resultados para Social Space
Resumo:
Neste trabalho são analisadas as relações entre escolarização (configurada na Casa Familiar Rural) e as estratégias de reprodução das organizações sociais representativas do campesinato em interface com as famílias de agricultores na Transamazônica, frente pioneira de colonização no Oeste do Pará, particularmente no município de Medicilândia. Esta escola, pensada por estes agentes sociais e coletivos em um cenário nacional e regional de publicização dos quadros que fragilizam a agricultura de base camponesa, a partir de meados da década de 1990, tem sido instrumento da luta social. As tensões no espaço social, lidas como ‘crise da base’ e ‘crise dos sistemas de produção’, teriam desenhado simultaneamente uma ‘crise de formação’ na qual as finalidades da escola foram sendo construídas por desafios sócio-econômico e políticos. Este cenário teria constituído os jovens agricultores como categoria social, investidos da expectativa coletiva de tornarem-se, sob a mediação da CFR, técnicos agrícolas e/ou dirigentes, a fim de dar continuidade ao grupo (seja dos atores, nos campos das organizações sociais/sindicais e comunitário-religiosas; seja das famílias, na sucessão agrícola e na manutenção de sua posição social). As repercussões da CFR na condição camponesa destes jovens são analisadas a partir de dados qualitativos e quantitativos, tomando-se como referência os interesses e investimentos dos agentes sociais, das famílias, bem como as inserções sócio-profissionais no campo e/ou na cidade destes jovens após a escolarização. Os resultados da CFR, considerando-se esta escola como estratégia coletiva organizada que visa transformar para conservar o campo de lutas enquanto sistema de relações objetivas do grupo social que a constitui, revelam que a mesma tem possibilitado a permanência dos jovens agricultores no campo sob diversos arranjos em que se imbricam as relações com o campesinato, com a cidade, com o conhecimento escolar/técnico, e com uma ética de trabalho e relação com a terra/natureza “ambientalizada”. No âmbito dos grupos domésticos e da coletividade camponesa (nas quais se incluem as organizações representativas do grupo estudado), a posição social destes jovens caracteriza-se por formas de distinção social visíveis nas práticas sócio-produtivas intercedidas pelo capital escolar, bem como na posição de mediadores dirigentes e técnicos.
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In this article we aim to discuss the importance of reading, writing and the book in the subject’s performance in society. This discussion tries to put these elements in time and social space. Therefore we want to show how these cultural practices of reading and writing, combined with the book can determine the development of the subject, when able to access these technologies effectively. The expected results are the change of the superficial aspects and common sense about reading, books and writing. Hope that it contributes to the expansion of the discussions on these themes. We hope to collaborate to the discussion which is being developed within the educational context on reading, books and writing, and the relationship resulting from the development of the subject in society and their ability to read and write.
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Il campo d’interesse della ricerca è stato l’attuale processo di ricentralizzazione del Social Housing nelle periferie urbane in una parte del contesto internazionale, che sembra stia portando le città a ricrearsi e ripensarsi grazie alla presa di coscienza delle differenze esistenti, rispetto al passato, nei nuovi processi di trasformazione nei quali la città è intesa sia come spazio costruito ma anche sociale. In virtù di quest’ultimi due aspetti complementari della città, oggi, il ruolo della periferia contemporanea sembra essere diversamente interpretato, così come gli interventi di riqualificazione di tipo assistenziale - migliorativo tenderebbero a trasformarne i suoi caratteri alla ricerca del “modello di città”. L’interesse alla tematica è inoltre scaturito dalla constatazione che alla base della crisi dei modelli d’intervento pubblico starebbero sia l’insostenibilità economica ma soprattutto l’errata lettura dei bisogni delle famiglie nella loro specificità e diversità e che in tal senso l’eventuale partecipazione della cittadinanza costituirebbe effettivamente una proposta valida, anche per risolvere la crescente domanda abitativa che si pone a livello mondiale. L’obiettivo della ricerca è stato quello d’analizzare, nel contesto internazionale del Social Housing, le caratteristiche di partecipazione e sussidiarietà che connotano particolarmente gli interventi di riqualificazione destinati a famiglie economicamente carenti, nello specifico analizzando i metodi e gli strumenti atti alla comunicazione partecipativa del progetto in aree urbane periferiche italiane e brasiliane. Nella prima e seconda fase della ricerca è stato svolto, rispettivamente, un lavoro di analisi bibliografica sul tema dell’emergenza casa e sulle nuove politiche abitative di sviluppo urbano ed uno specifico sulla tematica della riqualificazione partecipata del Social Housing in aree della periferia urbana, infine nella terza fase sono stati analizzati i casi di studio prescelti dando rilievo all’analisi delle caratteristiche e requisiti prestazionali delle tecniche partecipative di rappresentazione - comunicazione, più idonee ad influenzare positivamente il suddetto processo.
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National and international studies demonstrate that the number of teenagers using the inter-net increases. But even though they actually do have access from different places to the in-formation and communication pool of the internet, there is evidence that the ways in which teenagers use the net - regarding the scope and frequency in which services are used as well as the preferences for different contents of these services - differ significantly in relation to socio-economic status, education, and gender. The results of the regarding empirical studies may be summarised as such: teenager with low (formal ) education especially use internet services embracing 'entertainment, play and fun' while higher educated teenagers (also) prefer intellectually more demanding and particularly services supplying a greater variety of communicative and informative activities. More generally, pedagogical and sociological studies investigating "digital divide" in a dif-ferentiated and sophisticated way - i.e. not only in terms of differences between those who do have access to the Internet and those who do not - suggest that the internet is no space beyond 'social reality' (e.g. DiMaggio & Hargittai 2001, 2003; Vogelgesang, 2002; Welling, 2003). Different modes of utilisation, that structure the internet as a social space are primarily a specific contextualisation of the latter - and thus, the opportunities and constraints in virtual world of the internet are not less than those in the 'real world' related to unequal distribu-tions of material, social and cultural resources as well as social embeddings of the actors involved. This fact of inequality is also true regarding the outcomes of using the internet. Empirical and theoretical results concerning forms and processes of networking and commu-nity building - i.e. sociability in the internet, as well as the social embeddings of the users which are mediated through the internet - suggest that net based communication and infor-mation processes may entail the resource 'social support'. Thus, with reference to social work and the task of compensating the reproduction of social disadvantages - whether they are medial or not - the ways in which teenagers get access to and utilize net based social sup-port are to be analysed.
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From early colonial encounters to the ecological disasters of the twenty-first century, the performativity of contact has been a crucial element in the political significance of the beach. Conceptualising the beach as a creative trope and as a socio-cultural site, as well as an aesthetically productive topography, this collection examines its multiplicity of meanings and functions as a natural environment engendering both desire and fear in the human imagination from the Victorian period to the present. The contributors examine literature, film, and art, in addition to moments of encounter and environmental crisis, to highlight the beach as a social space inspiring particular codes of behaviour and specific discourses, as a geographical frontier between land and water, as an historical site of contact and conflict, and as a vacationscape promising regeneration and withdrawal from everyday life. The diversity of the beach is reflected in the geographical range, with essays on locales and texts from Britain, Ireland, the Caribbean, South Africa, the United States, Polynesia, and New Zealand. Focusing on the changed function of the beach as a result of processes of industrialisation and the rise of a modern leisure and health culture, this interdisciplinary volume theorises the beach as a demarcater of the precarious boundary between land and the sea, as well as between nature and culture.
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En el presente artículo se presentan los principales lineamientos de la estrategia teórico-metodológica que se está implementando en la investigación en curso, en la que se busca dar cuenta de las transformaciones en la estructura social hortícola platense, acaecida en los últimos 20 años. Este enfoque busca superar los dualismos acción y estructura e individuo y sociedad, pensándolos como aspectos complementarios en el abordaje de la realidad social. En este sentido, se revisan los aportes y limitaciones de dos paradigmas que se pronuncian como antagónicos en la explicación de la conducta social, como así también los aportes teóricos que buscan reconciliar ambas posturas. Se propone el concepto de trayectorias como concepto mediador, que permite reunir en el análisis tanto la historicidad de los procesos sociales, las constricciones estructurales y la agencia de las sujetos. A su vez, enlazado a esta postura teórica, se implementa una estrategia metodológica cualitativa, a partir de la utilización de entrevistas semiestructuradas y observación participante. Finalmente, en este trabajo se sostiene que las principales transformaciones acaecidas en el espacio social periurbano platense durante los '90, han afectado a la posición de productor.
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En el presente artículo se presentan los principales lineamientos de la estrategia teórico-metodológica que se está implementando en la investigación en curso, en la que se busca dar cuenta de las transformaciones en la estructura social hortícola platense, acaecida en los últimos 20 años. Este enfoque busca superar los dualismos acción y estructura e individuo y sociedad, pensándolos como aspectos complementarios en el abordaje de la realidad social. En este sentido, se revisan los aportes y limitaciones de dos paradigmas que se pronuncian como antagónicos en la explicación de la conducta social, como así también los aportes teóricos que buscan reconciliar ambas posturas. Se propone el concepto de trayectorias como concepto mediador, que permite reunir en el análisis tanto la historicidad de los procesos sociales, las constricciones estructurales y la agencia de las sujetos. A su vez, enlazado a esta postura teórica, se implementa una estrategia metodológica cualitativa, a partir de la utilización de entrevistas semiestructuradas y observación participante. Finalmente, en este trabajo se sostiene que las principales transformaciones acaecidas en el espacio social periurbano platense durante los '90, han afectado a la posición de productor.
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En el presente artículo se presentan los principales lineamientos de la estrategia teórico-metodológica que se está implementando en la investigación en curso, en la que se busca dar cuenta de las transformaciones en la estructura social hortícola platense, acaecida en los últimos 20 años. Este enfoque busca superar los dualismos acción y estructura e individuo y sociedad, pensándolos como aspectos complementarios en el abordaje de la realidad social. En este sentido, se revisan los aportes y limitaciones de dos paradigmas que se pronuncian como antagónicos en la explicación de la conducta social, como así también los aportes teóricos que buscan reconciliar ambas posturas. Se propone el concepto de trayectorias como concepto mediador, que permite reunir en el análisis tanto la historicidad de los procesos sociales, las constricciones estructurales y la agencia de las sujetos. A su vez, enlazado a esta postura teórica, se implementa una estrategia metodológica cualitativa, a partir de la utilización de entrevistas semiestructuradas y observación participante. Finalmente, en este trabajo se sostiene que las principales transformaciones acaecidas en el espacio social periurbano platense durante los '90, han afectado a la posición de productor.
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El objetivo de esta Tesis doctoral es arrojar más luz sobre los mecanismos a partir de los cuales se dibuja el mapa de la desigualdad social en los sistemas urbanos contemporáneos. Para ello, en primer lugar se ha realizado una revisión crítica de los diferentes planteamientos desde los que se abordan los procesos de formación del espacio social urbano. A partir de ahí se ha aplicado el campo teórico analizado a un caso concreto muy representativo, el espacio social del Madrid de finales del siglo XX, comprobándose cómo los planteamientos tradicionales muestran carencias en cuanto a la explicación de los procesos estudiados. Por otro lado, una vez constatado que el espacio social madrileño producto del régimen de acumulación fordista destaca por un dibujo especialmente clasificado y jerarquizado, se ha analizado cuando y por qué comenzó este fenómeno de tan radical "clasificación social". Como resultado se obtiene que sólo es posible generar un discurso de explicación del espacio social estudiado considerando, por un lado, la percepción de la ciudad preexistente y, por otro, la concepción y construcción de la “planeada” por un modelo inmobiliario obligado a reconstruir en su mapa de precios una estructura social recién transformada. Una vez comprobado que la transformación que sufrieron tanto la estructura social como el modelo inmobiliario supuso un cambio de fase en la evolución de la ciudad y su espacio social se ha formulado un nuevo modelo urbano que se ha denominado “Ciudad Negocio” . En esta Ciudad Negocio destaca un modelo inmobiliario de venta de viviendas financiadas que, debido a sus propios mecanismos de funcionamiento, requiere de un espacio social muy ordenado, jerarquizado y estable que reproduzca la estructura social existente de forma visible. ABSTRACT The aim of this research project is to shed more light on the variables that draw the social inequality maps in the contemporary urban systems. For that purpose, a thoughtful review of the different theories around urban and social planning has taken place. The outcome of the analysis has been projected over a very representative sample, the social space in Madrid at the end of the 20th Century, proving the fact that traditional arguments do not explain the way the contemporary social patterns has been developed. On the other hand, once verified the fact that the social space in Madrid conceptually inherited from the Regulation School outlines a social hierarchy pattern, an analysis of the reasons that lead to such “social classification” has been performed. The research conclusions around the reviewed urban space can only be sustained by the perception of a pre-existing city and the boundaries of a real state pattern forced to match the prices to the newly transformed social structure. The transformation of the social structure and the real state model and its impact over the urban space has lead to a new urban model called “Business City”. This new urban product is built over a residential real estate market, which in nature requires of a very organised, socially classified and stabled pattern so that it mirrors the existing social structure.
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This work examines atiku-euiash (caribou meat) sharing practices in Sheshatshiu, Newfoundland and Labrador, and aims to elucidate an overarching question: how do sharing practices participate in the co-constitution of the Innu ‘social’? The ‘social’ is understood in this work as a descriptor that refers to the emergent properties of the Innu collective. The thesis is that sharing practices participate in the co-constitution of the Innu social and enact its boundaries. Inside these boundaries, atiku-euiash is more than simply a food resource: by realizing Innu values of generosity, respect and autonomy, sharing implicates the associations of human, animal, and animal masters that constitute the Innu world. Sharing is connected with the enskilment of the younger generations by their el-ders, and thus with the reproduction of Innu values through time. The ways of sharing are relevant because changes in such practices affect the constitution of the Innu social. Giv-en Euro-Canadian colonization, the Innu are in a fraught social space in which sharing is interrupted by colonization practices and values. Understanding sharing is necessary to develop policies that do not interrupt the reproduction of the Innu world This work uses several research methods: participant observation, sharing surveys, and interviews. It also uses network analysis as sharing practices leave traces of giving and receiving actions and these traces can be represented as a network of givers, receivers and circulating caribou meat. There are two main ways in which caribou is hunted and shared: household-based hunts and community-based hunts. The household-based hunts are organized by the hunters themselves, who are able and willing to hunt. Community-based hunts are completely organized and funded by the SIFN or the Innu Nation. In or-der to understand the differences in the distribution of the two hunt types, the categories of centrality and clustering are used to show how the flow of atiku-eiuash and its associ-ated realization of values and enskilment correlate with different degrees of centralization inside the sharing clusters.
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En el presente trabajo proponemos avanzar de un modo crítico en horizontes teóricos, tanto desde la geografía urbana como desde la geografía política, para abordar el concepto de espacio. Para ello, analizamos las contribuciones de Henri Lefebvre, Milton Santos y Doreen Massey guiándonos por las siguientes preguntas: ¿Cómo definen estos autores al espacio y qué características le atribuyen? ¿Qué aportes realizan para problematizar la noción de espacio físico? A partir de esta indagación, arribamos a la consideración de que el espacio, lejos de concebirse en términos atemporales, objetivos, fijos y apolíticos, es una construcción histórico social que posee un carácter político al estar atravesado por relaciones de poder. Asimismo, sostenemos que la presencia del espacio en las prácticas sociales, entre ellas las acciones artísticas (objeto de nuestro interés), no es sólo contextual, por lo que excede a la idea de simple emplazamiento, telón de fondo o escenario donde transcurren los hechos. De esta manera, consideramos que estas indagaciones aportan un marco analítico significativo para comprender la centralidad que tiene la valoración, construcción y disputa del espacio por parte de numerosas prácticas. ;En síntesis, arribamos a la conclusión de que el espacio es a la vez productor y producto. Por ende, está en permanente cambio y las formas que adquiere son condición histórica y de posibilidad, y no una determinación, para los procesos sociales que allí se desarrollan. Cualquier manifestación social, entre ellas las artísticas, no se insertan en el espacio de forma "natural" sino que lo hacen de manera disruptiva, en lugares no esperados, con técnicas o mecanismos que apelan a descentrar, a movilizar los sentimientos y sentidos corporales, a despertar el interés, curiosidad, preguntas, cuestionamientos, entre otros. En este sentido, en el espacio construido socialmente confluyen cierta distribución del poder, el conflicto social y también las prácticas creativas que muchas veces se proponen generar operaciones contra esas dinámicas.
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En el presente trabajo proponemos avanzar de un modo crítico en horizontes teóricos, tanto desde la geografía urbana como desde la geografía política, para abordar el concepto de espacio. Para ello, analizamos las contribuciones de Henri Lefebvre, Milton Santos y Doreen Massey guiándonos por las siguientes preguntas: ¿Cómo definen estos autores al espacio y qué características le atribuyen? ¿Qué aportes realizan para problematizar la noción de espacio físico? A partir de esta indagación, arribamos a la consideración de que el espacio, lejos de concebirse en términos atemporales, objetivos, fijos y apolíticos, es una construcción histórico social que posee un carácter político al estar atravesado por relaciones de poder. Asimismo, sostenemos que la presencia del espacio en las prácticas sociales, entre ellas las acciones artísticas (objeto de nuestro interés), no es sólo contextual, por lo que excede a la idea de simple emplazamiento, telón de fondo o escenario donde transcurren los hechos. De esta manera, consideramos que estas indagaciones aportan un marco analítico significativo para comprender la centralidad que tiene la valoración, construcción y disputa del espacio por parte de numerosas prácticas. ;En síntesis, arribamos a la conclusión de que el espacio es a la vez productor y producto. Por ende, está en permanente cambio y las formas que adquiere son condición histórica y de posibilidad, y no una determinación, para los procesos sociales que allí se desarrollan. Cualquier manifestación social, entre ellas las artísticas, no se insertan en el espacio de forma "natural" sino que lo hacen de manera disruptiva, en lugares no esperados, con técnicas o mecanismos que apelan a descentrar, a movilizar los sentimientos y sentidos corporales, a despertar el interés, curiosidad, preguntas, cuestionamientos, entre otros. En este sentido, en el espacio construido socialmente confluyen cierta distribución del poder, el conflicto social y también las prácticas creativas que muchas veces se proponen generar operaciones contra esas dinámicas.
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En el presente trabajo proponemos avanzar de un modo crítico en horizontes teóricos, tanto desde la geografía urbana como desde la geografía política, para abordar el concepto de espacio. Para ello, analizamos las contribuciones de Henri Lefebvre, Milton Santos y Doreen Massey guiándonos por las siguientes preguntas: ¿Cómo definen estos autores al espacio y qué características le atribuyen? ¿Qué aportes realizan para problematizar la noción de espacio físico? A partir de esta indagación, arribamos a la consideración de que el espacio, lejos de concebirse en términos atemporales, objetivos, fijos y apolíticos, es una construcción histórico social que posee un carácter político al estar atravesado por relaciones de poder. Asimismo, sostenemos que la presencia del espacio en las prácticas sociales, entre ellas las acciones artísticas (objeto de nuestro interés), no es sólo contextual, por lo que excede a la idea de simple emplazamiento, telón de fondo o escenario donde transcurren los hechos. De esta manera, consideramos que estas indagaciones aportan un marco analítico significativo para comprender la centralidad que tiene la valoración, construcción y disputa del espacio por parte de numerosas prácticas. ;En síntesis, arribamos a la conclusión de que el espacio es a la vez productor y producto. Por ende, está en permanente cambio y las formas que adquiere son condición histórica y de posibilidad, y no una determinación, para los procesos sociales que allí se desarrollan. Cualquier manifestación social, entre ellas las artísticas, no se insertan en el espacio de forma "natural" sino que lo hacen de manera disruptiva, en lugares no esperados, con técnicas o mecanismos que apelan a descentrar, a movilizar los sentimientos y sentidos corporales, a despertar el interés, curiosidad, preguntas, cuestionamientos, entre otros. En este sentido, en el espacio construido socialmente confluyen cierta distribución del poder, el conflicto social y también las prácticas creativas que muchas veces se proponen generar operaciones contra esas dinámicas.
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This text deals with transnational strategies of social mobility in Ecuadorian migrant households in Spain. We apply the capital accumulation model (Moser, 2009) for this purpose. The main target of this article is, beyond thinking in terms of capital stock and accumulation, the analysis in depth of the dynamics of the different types of capital, that is to say, how they interact with each other in the framework of the social mobility strategies of the migrants and their families. We are bringing into light the way some households adopt investing decisions in capitals that don't translate into any addition or earnings in all cases, on the contrary, concentrating all their efforts on the accumulation of a certain asset they may, in some cases, lead to a loss of another. We will concentrate our analysis primarily on the dynamics between the physical and financial capital and the social and emotional capital, showing the tensions produced between these two types of assets. At the same time, we will highlight how migrants negotiate their family strategies of social mobility in the transnational area. Our study is based in empirical material obtained from qualitative fieldwork (in-depth interviews) with families of migrants in the urban district of Turubamba Bajo -(south of Quito) and in Madrid. A series of households were selected where interviews were carried out in the country of origin as well as in the context of immigration, with different family members, analysing the transnational social and economic strategies of families of migrant members. Family members of migrants established in Spain were interviewed in Quito, as well as key informants in the district (school teachers, nursery members of the staff, etc.). The research was framed within the projects "Impact of migration on the development: gender and transnationalism", Ministry of Science and Innovation (SEJ2007/63179) (Laura Oso, dir. 2007-2010),"Gender, transnationalism and intergenerational strategies of social mobility", Ministry of Economy and Competitiveness (FEM2011/26210) (Laura Oso, dir. 201-1-2015) and “Gender, Crossed Mobilities and Transnational Dynamics”, Ministry of Economy and Competitiveness (FEM2015-67164).
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This research has been conducted within the realm of where today’s digital media society and the timeless concept of cultural identity overlap. The aim of this thesis is to explore the nature of online cultural identity management. By focusing on the social media platform, Pinterest, this study considers the food-pinning behavior of a group of Americans living in Finland and connects their online actions with their cultural identity. Through an examination of Pinterest as a social space, and even a third place, the relative theoretical literature provides and interesting background for a contemporary discussion on the matter. Literature on food as a cultural marker is also brought into consideration. Using the methods of introspection and an adapted version of virtual ethnography, a study was conducted, and ultimately, the analysis of data obtained from the Pinterest boards of ten individuals shows that the vast majority of food-related information in this setting is US-sourced. A questionnaire provides further insight into the individuals’ Pinterest usage. I argue that pinning is an act of online identity management, whether it is a conscious act or a situational effect, and that using Pinterest maintains and even strengthens these individuals’ cultural identity as Americans. This study adds to current discussions pertaining to transnationalism, globalization, and online cultural identity, as well as opens channels for further research on this dynamic topic, which is needed to understand ourselves as cultural beings in the digital age.