999 resultados para Serviços de saúde


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A localizao geogrfica e dimenso dos serviços de saúde so fatores que interferem em sua acessibilidade. Esta, por sua vez, um pr-requisito fundamental para se garantir o acesso da populao saúde. Assim, foi realizado trabalho que se baseia na aplicao de uma metodologia que considera as relaes de variveis geogrficas, demogrficas e sociais, em nvel de cada realidade, possibilitando o estabelecimento de propostas alternativas para a localizao e dimenso de serviços de saúde. Tal metodologia foi aplicada Regio de Santo Amaro, Municpio de So Paulo, Brasil. A contribuio dada pela abordagem geogrfica, demogrfica e social de cada realidade abre ampla perspectiva quanto ao estudo de novos objetos, pela utilizao da mesma metodologia cuja aplicao recomendada implementao de sistemas locais de saúde.

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A partir da literatura recente (at 1988) a respeito da avaliao de serviços de saúde em geral e do desempenho hospitalar em particular, destacam-se os diferentes aspectos conceituais e metodolgicos envolvidos, comeando pelas primeiras tentativas no seio do Colgio Americano de Cirurgies, passando pela criao e evoluo da Comisso Conjunta de Acreditao de Hospitais americana, at os esforos e elaboraes conceituais e metodolgicas mais recentes. So destacados a metodologia dos grupos diagnsticos homogneos ("diagnosis related groups" ou "DRGs") e os indicadores de gravidade ("severity of illness"). comentada a evoluo desse incipiente campo de conhecimento e de prtica no ambiente nacional. So comentadas as origens do recente interesse internacional a respeito do problema, ou seja, o aumento generalizado de custos dos serviços de saúde, crescente aumento de demandas judiciais em alguns pases e ainda o acentuado incremento de complexidade dos atos em muitas especialidades. Destacam-se as fontes de informao correntemente utilizadas no processo, ou seja, a observao direta (estudos caso/controle), os pronturios mdicos e os instrumentos-resumo, freqentemente utilizados para remunerao do atendimento. Mencionam-se as profundas influncias na prtica de saúde que o processo de avaliao tem introduzido, particularmente a padronizao de procedimentos, o estadiamento de agravos, os estudos de trajetria, os relacionados a situaes traadoras ("tracers") e a alternativa que mais tem influenciado a prtica de situaes complexas de saúde, que so os protocolos diagnstico-teraputico s j amplamente utilizados em algumas reas como a do tratamento de cncer, inclusive no Brasil.

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Foram analisadas as representaes de mdicos do setor pblico de Campinas, tendo como referncia o processo de municipalizao dentro da reforma sanitria ento em curso. Assume-se que o sucesso desta reforma depender amplamente da atitude que estes mdicos tero em relao a seus vrios aspectos. Os seguintes assuntos foram ento focalizados para anlise: as polticas e o gerenciamento dos serviços de saúde, o processo saúde-doena, o relacionamento mdico-paciente e o trabalho em equipe envolvendo vrios profissionais da saúde.

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A reformulao do sistema de saúde, que vem ocorrendo em nvel nacional e particularmente no Estado de So Paulo, tem motivado revises do processo de planejamento, criando novas necessidades na rea de informaes. A criao do Sistema nico de Saúde e o processo de municipalizao retomaram as propostas de integrao das atividades curativas e preventivas, bem como a estruturao de sistemas de saúde regionalizados e hierarquizados. Nesse contexto, surgem como reas de conhecimento, de particular interesse, o perfil de morbidade populacional e o padro de utilizao de serviços de saúde. As respostas a essas necessidades podem ser dadas por inquritos domiciliares de saúde. Descreve-se a metodologia utilizada em um inqurito domiciliar realizado em municpios da regio sudoeste da rea Metropolitana de So Paulo, SP, Brasil, no perodo de julho de 1989 a junho de 1990. Esse inqurito apresenta algumas caractersticas metodolgicas especficas, entre elas o processo amostral utilizado, que definiu domnios para a amostra que permitiram anlise de grupos pouco representados na populao, como os menores de um ano de idade e a populao idosa, bem como o ajuste da amostra a partir dos dados censitrios de 1991.

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OBJETIVO: Verificar o conhecimento, atitudes e prticas em relao s aes bsicas de saúde ocular de pediatras e enfermeiros de serviços de saúde pblica. MTODO: A populao estudada constituiu-se de pediatras e enfermeiros que trabalhavam nos centros de saúde do Municpio de Campinas, SP - Brasil, e atuavam com crianas de 0 a 12 anos de idade. As informaes sobre conhecimento, atitudes e prticas foram colhidas atravs de questionrios (para os pediatras) e de formulrios (para os enfermeiros). RESULTADOS: A execuo das aes bsicas de saúde ocular em crianas no fazia parte da rotina de atividades dos pediatras e enfermeiros, provavelmente devido ao pouco conhecimento dessas aes. Dos 61 pediatras, 82,0% (50) e 91,0% dos 22 enfermeiros no souberam referir a idade em que se completa o desenvolvimento visual. Em relao ambliopia, 86,8% (53) dos pediatras e 100,0% dos enfermeiros no souberam defini-la. CONCLUSES: A promoo da saúde ocular e a preveno precoce de problemas visuais em crianas no representava uma prtica constante desses profissionais vinculados aos serviços de saúde pblica. Recomenda-se que se realize treinamentos e educao continuada na rea de saúde ocular durante e aps a formao universitria desses profissionais.

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OBJETIVO: Identificar os grupos populacionais no alcanados pelo programa local de saúde materno-infantil, buscando caracterizar os possveis pontos de excluso, com vistas ao estudo de intervenes capazes de ampliar o acesso e a utilizao das principais aes de saúde oferecidas pelo programa. MTODOS: Estudou-se uma amostra de 465 menores de um ano residentes no Municpio de Embu, SP (Brasil). A anlise estatstica, orientada pela hiptese que esperava maior disponibilidade de planos de saúde entre as famlias que no usavam o programa local de saúde infantil, consistiu em anlises de associao estratificadas que buscaram detectar heterogeneidade entre os quatro estratos de famlias e no interior deles, definidos segundo diferentes padres de condies de vida. RESULTADOS: Apesar de apenas 85,4% das crianas estudadas serem matriculadas nas unidades bsicas de saúde, 91,2 % eram assistidas pelas principais aes de saúde. No estrato 3, onde reside a populao perifrica, esto concentradas as crianas no alcanadas pelo programa. O estudo de diferenas dentro dos estratos revelou que tambm no estrato 3 encontra-se a possibilidade de que algumas famlias estejam usando convnios ou planos de saúde como alternativa ao programa local de saúde. Os resultados apontam ainda que a populao com piores condies de vida (favelas) dispe do sistema pblico do municpio como nica alternativa para cuidar de sua saúde. CONCLUSES: na populao residente na periferia do municpio que se concentram as crianas no assistidas pelo programa local de saúde infantil e existe maior heterogeneidade entre as famlias quanto disponibilidade de outros recursos para os cuidados de saúde de suas crianas.

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OBJETIVO: O trabalho tem sido incorporado ao cotidiano das mulheres, levando-as a realizar dupla jornada e conciliar mltiplos papis. Assim, realizou-se estudo para conhecer as queixas de morbidade e o uso dos serviços de saúde pela mulher trabalhadora. MTODOS: Estudou-se, por meio de inqurito domiciliar, morbidade aguda (30 dias antes da coleta de dados) e crnica referida por populao de 1.157 mulheres, na faixa etria de 10 a 49 anos, residentes na Regio Sul do municpio de So Paulo. Os dados foram coletados de janeiro de 1992 a janeiro de 1993. Analisou-se a relao entre ter ou no atividade remunerada e idade, situao conjugal, escolaridade e nvel social, baseado na ocupao informada pela mulher. RESULTADOS: Verificou-se que houve maior freqncia de queixa de morbidade aguda ou crnica entre mulheres que informaram ter atividade remunerada. Tambm foi entre essas mulheres que houve tendncia menor freqncia de procura por atendimento mdico motivada pelo problema de saúde referido. As doenas respiratrias, em especial as gripes (72/1.000), foram as queixas agudas mais prevalentes, seguidas das queixas de dor abdominal e plvica (13,2/1.000) cefalia (11,4/1.000) e hipertenso (9,5/1.000). Quanto s queixas crnicas, as maiores prevalncias foram de hipertenso (39,7%0), dorsopatias (26,5%0), bronquite (24,6%0) e gastrite e duodenite (24,6%0). CONCLUSES: As mulheres trabalhadoras queixaram-se mais de problemas de saúde que as donas de casa, mas utilizaram tanto quanto ou menos os serviços de saúde, para a maioria das causas de morbidade analisadas.

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OBJETIVO: As doenas respiratrias agudas, principalmente as pneumonias, so a causa mais importante de bito em menores de cinco anos e so responsveis por doena grave nos maiores de 60 anos. O estudo realizado tem como objetivo descrever as principais caractersticas epidemiolgicas dos casos de doenas respiratrias agudas notificadas pelas unidades de saúde. MTODOS: Todos os registros de atendimentos de pacientes com doena respiratria aguda, no perodo entre 1996 e 2001, foram revistos semanalmente, em formulrio especfico, a partir dos boletins de atendimento mdico preenchidos por 100 unidades pblicas de saúde. Os dados foram classificados em no pneumonia e pneumonia por faixa etria. RESULTADOS: Foram informados 2.050.845 casos de doena respiratria aguda no perodo estudado. Os meses com maior nmero de casos foram maio e junho. A faixa etria mais acometida foi a de um a quatro anos, com cerca do dobro do nmero de casos das outras faixas etrias. Pneumonias representaram, aproximadamente, 7,7% dos casos. CONCLUSES: O acompanhamento das doenas respiratrias agudas serve para mostrar sua magnitude em termos numricos, e estimular seu diagnstico apropriado, tratamento precoce e preveno, tanto das complicaes, quanto de sua ocorrncia.

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OBJETIVO: Descrever a prtica teraputica de mdicos alopatas e avaliar a assistncia ambulatorial prestada a pacientes de unidades de saúde. MTODOS: O estudo foi realizado em Ribeiro Preto, SP, utilizando como base metodolgica os indicadores de uso de medicamentos da Organizao Mundial da Saúde. Nos de prescrio, trabalhou-se com 10 unidades de saúde e 6.692 receitas de clnicos e pediatras. Nos indicadores de assistncia ao paciente a amostra foi composta por 30 pacientes em cada unidade, sendo o nmero de unidades varivel para cada indicador. Foi utilizado o teste de comparao de propores. RESULTADOS: O nmero mdio de medicamentos por receita foi de 2,2 compatvel com o observado na literatura. Das prescries, 30,6% foram feitas pela denominao genrica, valor considerado baixo. A prescrio de antibiticos ocorreu em 21,3% das receitas, com maior percentual entre os pediatras (28,9%). Em 8,3% das receitas houve prescrio de injetvel, sendo o maior percentual observado entre os clnicos (13,1%). Em 83,4% das prescries, os medicamentos constavam da Lista de Medicamentos Padronizados, indicativo de sua aceitao entre os profissionais. O tempo mdio de consulta foi de 9,2 minutos e o de dispensao de 18,4 segundos, ambos insuficientes para uma efetiva ateno ao paciente. Do total de medicamentos prescritos, 60,3% foram fornecidos. Em 70% das entrevistas os pacientes tinham conhecimento da forma correta de tomar o medicamento. CONCLUSES: A assistncia prestada ao paciente insuficiente. Estudos qualitativos so necessrios para uma avaliao dos diversos fatores envolvidos, e futuras intervenes.

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OBJETIVO: O Programa de Saúde da Famlia se constitui em estratgia de reorganizao do sistema de ateno saúde para o Sistema nico de Saúde. O objetivo do estudo foi verificar mudanas no perfil de utilizao de serviços de saúde aps implantao do Programa, identificando fatores associados s mudanas observadas. MTODOS: Foram analisados dados de utilizao de serviços e procura por assistncia em duas amostras definidas por conglomerados e representativas da populao coberta (n=1.865) e no coberta pelo Programa de Saúde da Famlia (n=2.036) de dois distritos do Municpio de So Paulo. Os dados fazem parte de inqurito populacional realizado em 2001. Foi empregada a anlise estatstica prpria para conglomerados. RESULTADOS: Na utilizao de serviços, nas reas cobertas pelo Programa de Saúde da Famlia, no foram observadas razes de prevalncia significantemente diferentes segundo escolaridade e renda, e nas reas no cobertas as razes de prevalncia foram mais elevadas para maior escolaridade e renda. Na procura por assistncia em pessoas com episdios de morbidade, nas reas cobertas pelo Programa a razo de prevalncia foi maior em pessoas com grau de limitao intenso, e nas reas no cobertas a razo de prevalncia foi mais elevada para maior escolaridade e menor para os inativos. CONCLUSES: Nas reas estudadas, na populao coberta pelo Programa de Saúde da Famlia a renda e escolaridade no se constituem em fatores que diferenciam de forma significativa o perfil de utilizao de serviços de saúde e de procura por assistncia, indicando que o programa pode estar contribuindo para maior equidade nessas condies.

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OBJETIVO: Analisar o uso de serviços hospitalares no Brasil, incorporando informaes sobre a oferta de serviços de saúde. MTODOS: Foram analisados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) em 1998, e tambm de outras fontes. Foram utilizados modelos hierrquicos, sendo a pessoa o primeiro nvel e a unidade da federao de residncia, o segundo. Dois modelos foram ajustados separadamente para adultos e crianas: regresso logstica, para modelar ter ou no ter tido uma admisso, e regresso de Poisson, para modelar o nmero das admisses, sendo que o ltimo modelo considerou apenas pessoas que tiveram pelo menos uma admisso. RESULTADOS: O principal fator associado s admisses hospitalares foi necessidade da saúde. As pessoas de menor renda tiveram maior chance de serem internadas, quando controlado por necessidade de saúde e fatores capacitantes (cobertura por seguro da saúde e existncia de servio de saúde de uso regular). Somente de 1 a 3% da variao da utilizao das admisses hospitalares foi atribudo s diferenas na oferta de serviços de saúde no nvel da unidade da federao. Nos modelos logsticos, o nmero de leitos hospitalares foi positivamente associado e o de mdicos per capita negativamente associado chance de admisso. Nos modelos de Poisson, nenhuma das variveis de oferta foi associada chance de admisso. CONCLUSO: Os resultados sugerem a existncia de efeito de demanda induzida pela oferta no caso dos leitos hospitalares. A associao inversa das admisses hospitalares com o nmero de mdicos indica a influncia do cuidado ambulatorial no uso do hospital.

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Dados estatsticos nacionais mostram que, no Brasil, os estados de um modo geral, tm, em seus respectivos territrios, arrecadao de impostos mais elevada que a Unio. A arrecadao mais elevada do Govrno Central, apresentada nas estatsticas oficiais, motivada pelo excesso da arrecadao dos impostos federais sobre os estaduais, encontrado geralmente em cinco ou seis Estados, dos quais Guanabara e So Paulo so responsveis por 91% dessa diferena, em 1964. No se pode modificar o atual sistema de competncia em serviços de saúde pblica nos trs nveis - central, regional e local - sem que se modifique concomitantemente o atual sistema tributrio brasileiro, onde os governos municipais receberam, em 1962, apenas 5,6% da arrecadao geral dos impostos. Dados de 1955 mostram que o custo dos serviços de saúde pblica no Brasil, englobando-se os trs nveis, foram de Cr$ 123 per capita (US$ 1.82) e de 1962, Cr$ 827 per capita (US$ 2.30). sses trs nveis de govrno reservaram, em 1955, 5,6% do dinheiro gasto com suas despesas globais, para as atividades de saúde pblica, essa percentagem caiu para 4,5 em 1962. Em relao aos totais invertidos nas atividades estatais de saúde pblica, a Unio gastou, em 1962, 36,4% do total das despesas estatais, os estados 59,3% e os municpios apenas 5,5%. H uma disparidade grande na distribuio de gastos com saúde pblica entre os vrios Estados brasileiros, indo de uma percentagem mnima sobre o total geral das despesas pblicas, de 1,6% para Gois (1964), e mxima no mesmo ano, de 17,2% para o Par. O custo per capita varia muito, tambm, de Estado para Estado, oscilando, em 1964, de um limite inferior de Cr$ 70 (Maranho) a um superior de Cr$ 5.217 (Guanabara). Se estudarmos as despesas per capita de cada Estado, com atividades de saúde pblica em valres de 1964 e 1954, expressos stes em valres monetrios de 1964, verifica-se que a despesa dos 20 Estados caiu de 17,2%. No se pode saber, sem planejamento adequado, se essas despesas per capita, com serviços estatais de saúde pblica, devem ser aumentadas ou no. A comparao internacional desaconselhada; a falta de um sistema racional de contabilidade pblica tornam duvidosos, entre ns, os dados existentes.