25 resultados para SALTICIDAE


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Um inventário da fauna de aranhas foi realizado na Serra do Cachimbo, dentro do Campo de Provas Brigadeiro Venoso, município de Novo Progresso, Pará. As coletas ocorreram em duas expedições, uma na estação seca (agosto e setembro de 2003) e outra na chuvosa (março e abril de 2004). Cada expedição contou com a participação de três coletores. O esforço de amostragem foi de 240 amostras, sendo 96 através de guarda-chuva entomológico e rede de varredura, 96 através de coleta manual noturna e 48 por triagem manual e extratores de Winkler. Foi comparada a diversidade de aranhas de quatro tipos de vegetação, compreendendo áreas de floresta ombrófila aberta, a mata de galeria ao entorno do Rio Formiga, áreas de cerrado (savana arbórea) e áreas de campina. As coletas resultaram em um total de 4964 indivíduos, dos quais 2724 adultos. Foram identificadas 397 morfoespécies em 37 famílias, sendo as mais abundantes Theridiidae, Salticidae e Araneidae e as mais especiosas Salticidae, Araneidae e 'Theridiidae. As espécies representadas por apenas um indivíduo somaram 40% do total e apenas duas espécies apresentaram mais de cem indivíduos. As curvas de riqueza de espécies estimadas atingiram entre 473 (bootstrap) e 674 (jackknife2) espécies. A maior diversidade alfa (índice de Shannon-Wiener) foi encontrada em floresta ombrófila, seguida pela mata de galeria, campina e cerrado. A maior diversidade beta (índices de Jaccard e Morisita-Horn.) foi encontrada entre a floresta e a campina e as menores entre a floresta, cerrado e mata de galeria. A estação seca apresentou mais espécies que a chuvosa, porém essa diferença não foi detectada na campina. Uma análise de componentes principais revelou que algumas espécies demonstraram especificidade pelas vegetações fechadas e outras pela vegetação aberta da campina. Estas diferenças na diversidade e na composição taxonômica entre as vegetações podem ser explicadas devido à variações de recursos alimentares (presas), recursos espaciais (refúgios e substrato para fixação de teias) e fatores microclimáticos (temperatura e umidade) de cada fitofisionomia. O coletor mais experiente coletou mais espécies e os demais amostraram números de espécies semelhantes. As diferenças de abundancia entre as amostras de cada coletor não foram significativas. As coletas noturnas mostraram-se mais eficientes para detectar as diferenças entre a riqueza das fisionomias. Os métodos guarda-chuva entomológico/rede de varredura e coleta de serapilheira não apresentaram diferenças significativas para riqueza de espécies.

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A Estação Científica Ferreira Penna (ECFP), com aproximadamente 33.000 hectares, está localizada na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará. Com o objetivo de implementar um protocolo estruturado de inventario da fauna de aranhas de serapilheira da ECFP, foi obtido um total de 400 amostras concentradas de 1m² de serapilheira, nos períodos chuvoso e seco. As aranhas foram segregadas através da combinação das técnicas de triagem manual e de extratores de Winkler. Estas amostras foram provenientes de cinco parcelas. Três parcelas estão localizadas em mata de terra firme (LBA-EXP, LBA-CON e TF-IMC) e duas em mata de igapó (1G-N e IG-S). Uma das parcelas de terra firme sofre estresse hídrico (LBA-EXP), sendo a chuva excluída do solo por meio de painéis e calhas. Foram coletados 2230 indivíduos (5,6 indivíduos / m², em média), pertencentes a 34 famílias. Sete famílias foram representadas apenas por animais imaturos: Nesticidae, Pisauridae, Gnaphosidae, Mimetidae, Deinopidae, Oxiopidae, Uloboridae. As famílias mais abundantes foram Salticidae, Theridiidae, Ctenidae, Oonopidae e Linyphiidae. Foi obtido um total de 876 indivíduos adultos, atribuídos a 120 espécies ou morfo-espécies, em 27 famílias. As espécies com maior abundância relativa foram Styposis sp.3 (Theridiidae) com 16,55% do total de indivíduos adultos, Pseudanapis sp.1 (Anapidae) com 6,96%, Meioneta sp.1 (Linyphiidae) com 6,39%, Oonopidae sp.1 com 5,59% e Salticidae sp.1 com 4,56%. Para a maioria das análises, foram excluídas 15 espécies consideradas como ocasionais na serapilheira. As curvas de acumulação de espécies observadas para o total de amostras e para cada uma das parcelas não atingiram assíntotas ao final da adição de amostras. Os padrões de abundância e incidência destas espécies indicam a existência de uma riqueza real de 123 a 184 espécies. As maiores estimativas de riqueza em espécies foram encontradas na parcela LBA-EXP (75 - 110 espécies). As menores estimativas foram observadas em IG-N (25 - 59 espécies). Apesar da riqueza em espécies e a abundância de aranhas ter sido maior na parcela LBA-EXP, a diversidade foi maior nas parcelas LBA-CON e TF-IMC. A diversidade no igapó foi mais baixa do que na terra firme. A composição de espécies diferiu entre os ambientes de terra firme e igapó, de acordo com coeficientes de similaridade e complementaridade percentual. A abundância e a riqueza de espécies de aranhas de serapilheira aumentam no período seco e diminuem com o aumento da umidade residual do solo.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente estudo teve como objetivo determinar a diversidade, a composição e a riqueza de espécies de aranhas e suas relações com as diferentes fenofases de Mimosa bimucronata. Visou também comparar a abundância de aranhas entre ramos com inflorescência e com frutos, e investigar se os níveis de infestação de Acanthoscelides schrankiae são reduzidos ou intensificados (alta taxa de predação intraguilda) devido à presença de aranhas. Foram coletadas 777 aranhas, distribuídas em 140 morfoespécies, com uma grande proporção de indivíduos jovens (ninfas). No total, treze famílias de aranhas foram identificadas, sendo que a família Araneidae foi a mais representativa em número de indivíduos coletados e em número de morfoespécies (riqueza). Outras famílias bem representativas foram Anyphaenidae, Thomisidae, Salticidae e Theridiidae. Quando as proporções de aranhas encontradas em ramos com inflorescência e com frutos foram comparadas, não se constatou diferença significativa, mostrando que o tipo de ramo não afetou a abundância das aranhas. No entanto, os estágios fenológicos parecem ter influenciado a riqueza e a diversidade em uma das áreas, uma vez que correlações positivas significativas foram encontradas entre a riqueza e diversidade de morfoespécies e os valores mensais da fenologia reprodutiva. Assim, é possível que o surgimento do conjunto das estruturas reprodutivas, como ramos com botões, flores e frutos, aumentou a complexidade estrutural do habitat, interferindo significativamente na riqueza e diversidade de aranhas. Quando o número médio de orifícios deixados por parasitóides e bruquídeos foi comparado entre áreas, tipos de agregados de frutos (com e sem a presença de teias de aranhas), e considerando a interação entre os fatores, constatou-se diferença significativa apenas entre as áreas, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Stereotyped behaviors have been routinely used as characters for phylogeny inference, but the same cannot be said of the plastic aspects of performance, which routinely are taken as a result of ecological processes. In this paper we examine the evolution of one of these plastic behavioral phenotypes, thus fostering a bridge between ecological and evolutionary processes. Foraging behavior in spiders is context dependent in many aspects, since it varies with prey type and size, spider nutritional and developmental state, previous experience and, in webweavers, is dependent on the structure of the web. Reeling is a predatory tactic typical of cobweb weavers (Theridiidae), in which the spider moves the prey toward her by pulling the capture thread (gumfoot) to which it is adhered. Predatory reeling is dependent on the gumfoot for its expression, and has not been previously reported in orbweavers. In order to investigate the evolution of this web dependent behavior, we built artificial, pseudogumfoot lines in orbwebs and registered parameters of the predatory tactics in this modified web. Aspects of the predatory tactics of 240 individuals (12 species in 4 families) were measured, and the resulting data were optimized on the phylogeny of Orbiculariae. All species perform predatory reeling with the pseudogumfoot lines. Thus, predatory reeling is homologous for the whole Orbiculariae group. In nature, holes made by insects in ecribellate orbs produce pseudogumfoot lines (similar to out experimentally modified webs), and thus reeling occurred naturally in ecribellates. Nevertheless, outside lab conditions, predatory reeling does not occur among cribellate orbweavers, so that this behavior could not have been selected for in the cribellate ancester of orbweavers. Cribellate spiders are flexible enough as to present novel and adaptive predatory responses (reeling) even when exposed for the first time to conditions outside their usual environment. Thus, the evolution of reeling suggests and alternative mechanism for the production of evolutionary novelties; that is, the exploration of unusual ecological conditions and of the regular effects these abnormal conditions have on phenotype expression.

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This review on all spider venom components known by the end of 2010 bases on 1618 records for venom compounds from 174 spider species (= 0.41% of all known species) belonging to 32 families (= 29% of all existing spider families). Spiders investigated for venom research are either big (many mygalomorph species, Nephilidae, Ctenidae and Sparassidae) or medically important for humans (e.g. Loxosceles or Latrodectus species). Venom research widely ignored so far the two most species-rich families (Salticidae and Linyphiidae) and strongly neglected several other very abundant families (Araneidae, Lycosidae, Theridiidae, Thomisidae and Gnaphosidae). We grouped the known 1618 records for venom compounds into six categories: low molecular mass compounds (16 % of all compounds), acylpolyamines (11 %), linear peptides (6 %), cysteine-knotted mini-proteins (60 %), neurotoxic proteins (1 %) and enzymes (6 %). Low molecular mass compounds are known from many spider families and contain organic acids, nucleosides, nucleotides, amino acids, amines, polyamines, and some further substances, many of them acting as neurotransmitters. Acylpolyamines contain amino acids (Araneidae and Nephilidae) or not (several other families) and show a very high diversity within one species. Linear peptides, also called cytolytic, membranolytic or antimicrobial, exert a highly specific structure and are so far only known from Ctenidae, Lycosidae, Oxyopidae and Zodariidae. Cysteine-knotted mini-proteins represent the majority of venom compounds because research so far focused on them. They probably occur in most but not all spider families. Neurotoxic proteins so far are only known from theridiid spiders. Enzymes had been neglected for some time but meanwhile it becomes obvious that they play an important role in spider venoms. Sixteen enzymes either cleave polymers in the extracellular matrix or target phospholipids and related compounds in membranes. The overall structure of these compounds is given and the function, as far as it is known, is described. Since several of these component groups are presented in one average spider venom, we discuss the known interactions and synergisms and give reasons for such a functional redundancy. We also discuss main evolutionary pathways for spider venom compounds such as high variability among components of one group, synergistic interactions between cysteine-knotted mini-proteins and other components (low molecular mass compounds and linear peptides), change of function from ion-channel acting mini-proteins to cytolytic effects and replacement of mini-proteins by linear peptides, acylpolyamines, large proteins or enzymes. We also add first phylogenetic considerations.

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Venom glands are alreadypresent in theoldes t spider group, the Mesothelae. Theglands lie in the anterior portion of the cheliceral basal segment but are very small, and it is doubtful how much the venom contributes to the predatory success. In mygalomorph spiders, the well-developed venom glands are still in the basal segment of the chelicerae and produce powerful venom that is injected via the cheliceral fangs into a victim. In all other spiders (Araneomorphae), the venom glands have become much larger and reach into the prosoma where they can take up a considerable proportion of this body part. Only a few spiders have reduced their venom glands, either partially or completely (Uloboridae, Holarchaeidae and Symphytognathidae are usually mentioned) or modified them significantly (Scytodidae, see Suter and Stratton 2013). As well as using venom, spiders may also use their chelicerae to overwhelm an item of prey. It is primarily a question of size whether a spider chews up small arthropods without applying venom or if it injects venom first. Very small and/or defenceless arthropods are picked up and crashed with the chelicerae, while larger, dangerous or well-defended items are carefully approached and only attacked with venom injection. Some spiders specialize on prey groups, such as noctuid moths (several genera of bola spiders among Araneidae), web spiders (Mimetidae), ants (Zodarion species in Zodariidae, aphantochiline thomisids, several genera among Theridiidae, Salticidae, Clubionidae and Gnaphosidae) or termites (Ammoxenidae). However, these more or less monophagous species amount only to roughly 2 % of all known spider species, while 98 % are polyphagous. From these considerations, it follows that the majority of spider venoms are not tailored to any given invertebrate or insect group but are rather unspecialized to be effective over a broad spectrum of prey types that spiders naturally encounter.

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For the 2004-2006 growing seasons, we trapped a total of 6980 spiders (5066 adults, 1914 immatures) using pitfall traps at the Arctic Long Term Experimental Research (LTER) site in Toolik Lake, Alaska. We found 10 families and 51 putative species, with 45 completely identified, in two distinct habitats: Moist Acidic Tundra (MAT) and Dry Heath (DH) Tundra. We captured spiders belonging to the following families (number of species captured): Araneidae (1), Clubionidae (1), Dictynidae (1), Gnaphosidae (4), Linyphiidae (26), Lycosidae (11), Philodromidae (2), Salticidae (1), Theridiidae (1), and Thomisidae (3). Statistical comparisons of families captured at MAT and DH Tundra indicate that the habitats have significantly different spider communities (Chi Square Test: p < 0.0001, and Fisher's Exact Test: p = 0.0018). This finding is further supported by differences in similarity, diversity, evenness, and species richness between the two habitats. In this report, we present eight new state records and five extensions of previously described ranges for spider species. The following species are new state records for Alaska: Emblyna borealis (O.P.-Cambridge 1877), Horcotes strandi (Sytschevskaja 1935), Mecynargus monticola (Holm 1943), Mecynargus tungusicus (Eskov 1981), Metopobactrus prominulus (O.P. -Cambridge 1872), Poeciloneta theridiformis Emerton 1911, and Poeciloneta vakkhanka (Tanasevitch 1989). The following five species have been reported previously in Alaska, but not near Toolik Lake: Hypsosinga groenlandica Simon 1889, Gnaphosa borea Kulczyn'ski 1908, Gnaphosa microps Holm 1939, Haplodrassus hiemalis (Emerton 1909), and Islandiana cristata Eskov 1987. Pairwise similarity indices were calculated across 13 other arctic and subarctic spider communities and statistical tests show that all sites are dissimilar (p = 0.25). These results fit the general pattern of both the patchiness and habitat specificity of arctic spider fauna.

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Spiders are among the most abundant predators recorded in grain crops in Australia. They are voracious predators, and combined with their high abundance, may play an important role in the reduction of pest populations. The significance of spider assemblages as biological control agents of key pests such as Helicoverpa spp. in Australian agroecosystems is largely unknown. A thorough inventory was made of the spider fauna inhabiting unsprayed soybean fields at Gatton, south-east Queensland. One-hundred-and-two morphospecies from 28 families were collected using vacuum sampling and pitfall traps across two summer seasons (2000-01, 2001-02). No-choice feeding tests in the laboratory, using eggs and larvae of Helicoverpa armigera (Hubner) as prey, were used to ascertain the predatory potential of each spider group. The field-collected spider assemblage ate on average 2.4 (+/-0.7 standard error) to 5.0 (+/-0.8) eggs per 24 h per spider (10-25% of those available), depending on level of starvation. Clubionidae were the only spiders to readily consume eggs in the laboratory (mean of 18.4 +/- 1.5 eggs per starved spider and 8.2 +/- 3.9 per non-starved spider after 24 h). Starved spiders consumed 9.4 (+/- 0.1) first-instar larvae per 24 h per spider (90% of those available). This information was combined with field observations and literature from Australian and overseas studies to assess the potential of spider groups as predators of Helicoverpa spp. Lycosidae, Clubionidae, Oxyopidae, Salticidae and Thomisidae have the capacity to contribute to control of Helicoverpa spp.