898 resultados para Reproducao animal : Equinos


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As afecções gastrintestinais dos cavalos são agravadas por complicações como a laminite, cuja etiopatogenia está relacionada à degradação da membrana basal do tecido laminar por metaloproteinases (MMPs). A ativação das MMPs pode ocorrer devido à liberação local de citocinas inflamatórias ou enzimas provenientes de leucócitos infiltrados no tecido laminar. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações morfológicas do tecido laminar de equinos com síndrome cólica letal e sua provável associação com parâmetros clínicos e laboratoriais. Observou-se intensa destruição da arquitetura laminar, principalmente nos animais com alterações físicas e laboratoriais mais acentuadas, como tempo de preenchimento capilar prolongado (TPC), membranas mucosas congestas, taquicardia, hemoconcentração e redução nas contagens de plaquetas e leucócitos. Os resultados sinalizam o provável momento do desenvolvimento de lesões do tecido laminar em equinos com síndrome cólica, no qual é possível adotar medidas preventivas contra a laminite.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A proteína glial fibrilar ácida (GFAP), subunidade dos filamentos intermediários do citoesqueleto celular, está presente no citoplasma de astrócitos. Técnicas imunohistoquímicas com anticorpos primários anti-GFAP são geralmente empregadas para identificar astrócitos no sistema nervoso, permitindo verificar também sua hipertrofia. Vários estudos mostram a distribuição, a morfologia e a citoarquitetura de astrócitos em várias regiões do SNC do homem e de animais de laboratório. No entanto, em animais domésticos e, especialmente em equinos, poucas informações estão disponíveis. No presente trabalho, verificou-se a densidade e a morfologia de astrócitos imunorreativos à GFAP na substância branca da córtex cerebral de equinos com leucoencefalomalácia (LEM) comparando-se esses aspectos com o de equinos normais. Animais com LEM apresentaram hipertrofia de astrócitos em áreas próximas às lesões, representada pelo aumento do corpo celular, do núcleo e dos prolongamentos citoplasmáticos. O número de astrócitos apresentou-se reduzido e a imunorreatividade foi mais acentuada. Nos animais normais, verificou-se distribuição constante de astrócitos imunorreagentes com características de fibrosos. Alterações vasculares nos animais com LEM, como por exemplo degeneração de endotélio vascular, também foram observadas, podendo estar associadas às alterações astrocíticas.

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A laminite é uma doença podal grave que acomete os equídeos, sendo responsável por intenso sofrimento. Neste estudo foram pesquisadas a presença de calprotectina por meio da imunoistoquímica, e de lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL), por zimografia, no tecido laminar do casco de equinos após obstrução intestinal. Os animais foram divididos em quatro grupos: Grupo controle (Gc), contendo sete animais normais, sem procedimento cirúrgico; Grupo Instrumentado (Gi), contendo cinco animais, os quais passaram por todo o procedimento cirúrgico sem sofrerem obstrução intestinal; Grupo Não Tratado (Gnt), contendo quatro equinos submetidos a obstrução intestinal do jejuno por distensão de balão intraluminal, sem tratamento; e Grupo Tratado (Gt), contendo quatro equinos submetidos a obstrução intestinal, e tratados preventivamente com hidrocortisona. Houve imunomarcação de calprotectina em todos os grupos experimentais, com aumento nos equinos do grupo distendido em relação ao Gc. Com relação ao NGAL, houve aumento também do Gnt e do Gi em relação ao Gc. O Gt não diferiu dos demais. Conclui-se que a distensão do intestino delgado pode promover acúmulos de leucócitos nos cascos de equinos e que o NGAL é um método viável para se detectar infiltração neutrofílica em equinos. Novos estudos deverão ser realizados para se verificar possível benefício anti-inflamatório da hidrocortisona no casco de equinos com obstrução intestinal.

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As miopatias em equinos são classificadas de acordo com aspectos clínicos, morfológicos e moleculares, em três grandes grupos: não associadas ao exercício, associadas ao exercício e devido alteração da condução elétrica do sarcolema. Apesar dos avanços no diagnóstico, a literatura ainda relata surtos de miopatia em equinos sem etiologia esclarecida em diversos países. O objetivo desse estudo foi descrever as alterações histológicas e histoquímicas de biópsias musculares de equinos acometidos por miopatia. Sete equinos da raça Quarto de Milha, com 18-24 meses de idade, apresentaram sinais clínicos de miopatia. Dentre esses animais, cinco apresentaram sinais subagudos leves a moderados e dois apresentaram sinais hiperagudos severos e decúbito lateral. Foram realizadas biópsias musculares utilizando a técnica percutânea, por agulha tipo Bergström, no músculo glúteo médio em todos os animais acometidos. As amostras foram processadas por meio de técnicas histológicas (HE, Tricrômio de Gomori modificado) e histoquímicas (PAS, NADH, ATPase). Nos quadros clínicos mais leves, a principal alteração encontrada foi a presença de fibras vermelhas rajadas do tipo I e IIA, que estão associadas às alterações do metabolismo oxidativo e das funções mitocondriais, como ocorrem nas miopatias mitocondriais. Também foram observadas fibras atróficas do tipo I e IIA, além da presença de agregados subsarcolemais. Nos quadros mais severos o tecido muscular apresentou infiltrado inflamatório, aumento de colágeno, fagocitose, necrose, calcificação e regeneração muscular. Diante dos achados morfológicos, da resposta à terapia com vitamina E e Se e da baixa mortalidade quando comparado aos relatos de miopatia atípica, conclui-se que esse surto foi desencadeado por lesões mitocondriais, caracterizadas pelas fibras musculares vermelhas rajadas, possivelmente devido uma quebra da homeostase de vitamina E e Se, sendo compatível com o diagnóstico de miopatia nutricional.

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No presente trabalho foi feita unta revisão do resultado pós-operatório com a técnica de miectomia de Forssell modificada aplicada em 11 equinos portadores de aerofagia, atendidos no Hospital Veterinário da FMVZ-UNESP, Botucatu, no período entre julho de 1992 e abril de 1995. A técnica consiste basicamente na ressecção dos músculos omohioídeo, esternohioídeo e esternotirohioídeo associado à neurectomia do ramo ventral do nervo acessório, que inerva o músculo esternomandibular. As informações sobre a evolução pós-operatória. que variou entre 4 e 36 meses, foram obtidas por contacto telefônico ou carta questionário. As raças acometidas foram: Quarto de Milha (5 animais). Apaloosa (4 animais), Mangalarga (1 animal) e Brasileira de Hipismo (1 animal), sendo 7 fêmeas e 4 machos, e as idades variaram entre 1,5 e 11 anos. O resultado pós-operatório mostrou que 7 animais (63.3%) estavam totalmente recuperados; 2 animais (18.1%) recuperaram-se parcialmente pois o problema recidivou embora em menor intensidade entre 30 e 90 dias após a cirurgia e 2 animais (18,1%) não tiveram nenhuma melhora.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O ferro participa de várias funções vitais do organismo, como o transporte de oxigênio e de elétrons e a síntese do DNA. Desequilíbrios do metabolismo do ferro podem estar relacionados a sua deficiência ou sobrecarga, porém a deficiência é rara em equinos adultos. Apesar disso, criadores e veterinários de cavalos de esporte utilizam frequentemente suplementos contendo ferro com o objetivo de melhorar o desempenho atlético. Até o momento, nenhum estudo comprovou que o exercício induz deficiência de ferro nessa espécie ou que a suplementação de ferro melhora o seu desempenho. O diagnóstico de deficiência ou sobrecarga de ferro depende de uma avaliação laboratorial criteriosa. A suplementação em equinos não deficientes pode induzir o acúmulo excessivo de ferro, com graves consequências para o animal. Este trabalho revisa as alterações do metabolismo do ferro em equinos submetidos ao exercício, os métodos laboratoriais de avaliação dos estoques de ferro e as consequências da suplementação indevida.

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A EPO é um fator de crescimento glicoprotéico sintetizado pelas células adjacentes aos túbulos proximais renais regulada via mecanismo de feed back envolvendo a tensão de oxigênio tissular. Na baixa tensão de oxigênio arterial, a produção de EPO aumenta causando uma maior produção de eritrócitos na medula óssea. Devido ao pouco conhecimento da concentração de EPO sérica em equinos e a ausência de trabalhos sobre o efeito da idade e sexo sobre a sua concentração o trabalho teve como objetivo comparar a concentração sérica de eritropoietina em equinos da raça Árabe de sexos e idades diferentes. Foram utilizados 31 equinos da raça Árabe, com idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos), sendo 13 machos (seis jovens e sete adultos) e 18 fêmeas (oito jovens e 10 adultas), clinicamente sadios. As amostras de sangue foram colhidas por venipunção jugular e o soro armazenado até o momento do processamento. A concentração sérica de eritropoetina foi determinada pelo método de radioimunoensaio (RIA) utilizando kit comercial (EPO Trac TM125I RIA, Diagnostic Systems Laboratories, Webster, Texas, USA). Para análise estatística dos dados utilizou-se o Teste t de Student ao nível de 5% de significância (P<0,05). Não foram observadas diferenças significativas (P<0,05) quando se compararam os animais divididos entre sexos e as idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos). Conclui-se que a concentração de eritropoietina em equinos da raça Árabe independe do sexo e idade, e pode ser utilizada como valores de referência, porém ressalta-se a necessidade da obtenção de valores de referência para cada laboratório.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O andamento marcha característico de equinos da raça Mangalarga Marchador foi analisado em 104 animais, por meio de filmes de vídeo cassete (sistema VHS / PAL SECAM a 50 quadros por segundo). Cada animal foi observado no filme em velocidade normal por dez segundos, seguindo-se a análise quadro a quadro, estes apresentando vista lateral em movimento. Nesta fase foram registrados os momentos de apoio (mono, bi ou tripedais) bem como os momentos de suspensão, compreendendo duas sequências de oito momentos de apoio para cada animal. Dos 104 animais analisados, 98 mostraram oito variações de andamento, agrupados portanto de A a H. Os seis cavalos restantes mostraram variar em dois andamentos distintos, pertencendo assim a dois destes grupos. No primeiro conjunto com 98 animais, 32 apresentaram marcha ideal com sequência de apoios semelhante ao passo (grupo A), 34 animais mostraram andamento marchado com apoios monopedais posteriores, bipedais diagonais e laterais e tripedais anteriores (grupo B), 18 animais (grupo C) apresentaram andamento com apoios monopedais posteriores, bipedais diagonais e tripedais anteriores. O único andamento assimétrico pertenceu a cinco animais (grupo D). Três equinos apresentaram andamento saltado, com momento de suspensão na sequência de apoios (grupo E). Outros três animais apresentaram andamento baseado em apoios monopedais anteriores e posteriores e bipedais diagonais e laterais (grupo F). Andamento com apoios bipedais diagonais e laterais além de tripedais anteriores foi apresentado por dois equinos (grupo G). Um equino mostrou andamento com apoios bipedais diagonais e tripedais anteriores e posteriores (grupo H). Os outros seis animais com dois andamentos diferentes foram: um animal com andamento dos grupos A e C, um dos grupos A e D, dois dos grupos B e D, um dos grupos B e G e um dos grupos C e F. Os equinos da raça Mangalarga Marchador analisados neste trabalho mostraram-se possuidores de muitas variações de andamento em relação a marcha ideal, com alterações variando entre o trote e a andadura.

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Os programas comerciais de transferência de embriões em éguas existem por mais de três décadas e são hoje uma das biotécnias mais utilizadas na reprodução assistida de equinos. O exame ultrassonográfico nos períodos pré e pós-cobertura de doadoras de embriões, assim como a avaliação de receptoras no momento da inovulação é de vital importância para o êxito de um programa de transferência de embriões. A ultrassonografia Doppler é uma técnica não-invasiva que permite a avaliação em tempo real da hemodinâmica do trato reprodutivo de animais de grande porte. Por fornecer detalhes anatômicos e informações imediatas sobre a fisiologia do fluxo sanguíneo de tecidos e órgãos, o exame doppler permite a avaliação do potencial ovulatório de folículos e do status funcional de corpo lúteo e útero, além de ser uma técnica auxiliar para o diagnóstico de distúrbios na hemodinâmica do sistema reprodutivo. Alterações na perfusão sanguínea dos futuros folículos dominantes são detectáveis em diferentes fases de seu desenvolvimento, como na divergência folicular e no período pré-ovulatório. A partir dessas informações, é possível determinar o princípio da atividade sexual e o momento ideal para o início de tratamentos superovulatórios e indutores de ovulação, assim como o momento mais apropriado para a realização de coberturas de éguas doadoras de embriões. A avaliação através do modo-Doppler do corpo lúteo e útero de éguas receptoras é também um instrumento auxiliar para a seleção de animais com perfil sérico de progesterona e ambiente uterino adequados para a sobrevivência do embrião e manutenção da gestação. Essa técnica pode ser útil ainda ao se avaliar a interação concepto-maternal. Apesar da aplicabilidade da tecnologia doppler dentro de programas de transferência de embriões, novos estudos visando a determinar padrões de normalidade e posterior caracterização de distúrbios de fluxo sanguíneo de trato reprodutivo ainda se fazem necessários.

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Com o objetivo de verificar o efeito da adição de níveis crescentes de óleo no concentrado sobre a atividade plasmática das enzimas creatina quinase (CK), aspartato aminotransferase (AST) e lactato desidrogenase (LDH) como indicativo de metabolismo energético, foram fornecidas dietas experimentais compostas de cinco níveis de óleo (controle, 6, 12, 18 e 24% do concentrado). Utilizaram-se 20 equinos da raça Árabe, peso médio de 400 kg, submetidos a prova de enduro de 80 km em esteira rolante. O enduro foi dividido em quatro anéis de 20 km, com duração média de 1 hora e dez minutos. A adição de óleo e a distância percorrida tiveram efeitos sobre as variáveis AST, CK e LDH, que apresentaram as respectivas expressões: AST (7,045-0,2292x+0,007991x2+0,008517z- 0,0003282xz), CK (8,06-,07020x+0,05546x2-0,001262x3+0,01204z+0,0006207xz) e LDH (6,624-0,3522x+0,03448x2-0,0008382x3+0,02401z-0,0007489xz) . O óleo é uma importante e bem aproveitada fonte de energia para equinos em exercício, pois sua adição na dieta de animais submetidos a prova de enduro promoveu alteração metabólica que favorece a produção de energia. O metabolismo animal poupou suas reservas energéticas oriundas da glicose, favorecendo a utilização do óleo. A menor atividade plasmática das enzimas AST, CK e LDH com a adição de óleo nas dietas indica direcionamento do metabolismo energético para a β-oxidação. Como apresentam várias isoenzimas, as enzimas estudadas atuam amplamente no metabolismo energético, favorecendo a constante reposição de ATP ao longo do exercício.

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The objective of this work was to study the macroscopic, ultrasonographic and histopathologic aspects from the newly formed cicatricial tissue at the site of the partial resection of the long digital extensor tendon in 10 equines at the moment of functional restoration of the limb with the animal in walk locomotion. The macroscopic exam was performed every 48 hours, the planimetric mensuration every 10 days, the ultrasonographic exam every 15 days and the histopathologyc exam at the end of the study. The wounds showed granulation tissue in retraction, without total lesion epithelization, and the aspects ultrasonographics revealed wound healing with newly formed tissues with variable density and high neovascularization without tendon structural reorganization. The histopathology showed newly formed vascularized tissue, with leukocytic infiltrate and collagenous deposition without full epithelization. The cicatrization tissue formed in the resection region of the tendon, immature and without the structural organization of the normal tendon, showed to be able to functional restoration of the operated limb.