999 resultados para Receptores de ácido gam-aminobutírico Teses
Resumo:
Receptores purinrgicos e canais de clcio voltagem-dependentes esto envolvidos em diversos processos biolgicos como na gastrulao, durante o desenvolvimento embrionrio, e na diferenciao neural. Quando ativados, canais de clcio voltagem-dependentes e receptores purinrgicos do tipo P2, ativados por nucleotdeos, desencadeiam transientes de clcio intracelulares controlando diversos processos biolgicos. Neste trabalho, ns estudamos a participao de canais de clcio voltagem-dependentes e receptores do tipo P2 na gerao de transientes de clcio espontneos e sua regulao na expresso de fatores de transcrio relacionados com a neurognese utilizando como modelo clulas tronco (CTE) induzidas diferenciao em clulas tronco neurais (NSC) com ácido retinico. Descrevemos que CTE indiferenciadas podem ter a proliferao acelerada pela ativao de receptores P2X7, enquanto que a expresso e a atividade desse receptor precisam ser inibidas para o progresso da diferenciao em neuroblasto. Alm disso, ao longo da diferenciao neural, por anlise em tempo real dos nveis de clcio intracelular livre identificamos 3 padres de oscilaes espontneas de clcio (onda, pico e unique), e mostramos que ondas e picos tiveram a frequncia e amplitude aumentadas conforme o andamento da diferenciao. Clulas tratadas com o inibidor do receptor de inositol 1,4,5-trifosfato (IP3R), Xestospongin C, apresentaram picos mas no ondas, indicando que ondas dependem exclusivamente de clcio oriundo do retculo endoplasmtico pela ativao de IP3R. NSC de telencfalo de embrio de camundongos transgnicos ou pr-diferenciadas de CTE tratadas com Bz-ATP, o agonista do receptor P2X7, e com 2SUTP, agonista de P2Y2 e P2Y4, aumentaram a frequncia e a amplitude das oscilaes espontneas de clcio do tipo pico. Dados, obtidos por microscopia de luminescncia, da expresso em tempo real de gene reprter luciferase fusionado Mash1 e Ngn2 revelou que a ativao dos receptores P2Y2/P2Y4 aumentou a expresso estvel de Mash1 enquanto que ativao do receptor P2X7 levou ao aumento de Ngn2. Alm disso, clulas na presena do quelante de clcio extracelular (EGTA) ou do depletor dos estoques intracelulares de clcio do retculo endoplasmtico (thapsigargin) apresentaram reduo na expresso de Mash1 e Ngn2, indicando que ambos so regulados pela sinalizao de clcio. A investigao dos canais de clcio voltagem-dependentes demonstrou que o influxo de clcio gerado por despolarizao da membrana de NSC diferenciadas de CTE decorrente da ativao de canais de clcio voltagem-dependentes do tipo L. Alm disso, esse influxo pode controlar o destino celular por estabilizar expresso de Mash1 e induzir a diferenciao neuronal por fosforilao e translocao do fator de transcrio CREB. Esses dados sugerem que os receptores P2X7, P2Y2, P2Y4 e canais de clcio voltagem-dependentes do tipo L podem modular as oscilaes espontneas de clcio durante a diferenciao neural e consequentemente alteram o padro de expresso de Mash1 e Ngn2 favorecendo a deciso do destino celular neuronal.
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O objectivo desta tese a caracterizao global de algumas famlias de compostos poliamnicos com grupos aromticos fluorescentes. Estes tm potencial deaplicao como dispositivos moleculares, incluindo quimiossensores, interruptores moleculares,mquinas moleculares ou sistemas de processamento de informao moleculares. Estes compostos possuem poliaminas que podem actuar como unidades receptoras de vrias espcies qumicas, como protes, ies metlicos ou anies, e os tornam solveis em gua. Contm tambm grupos aromticos fluorescentes (naftaleno, antraceno, pireno), que actuam como unidades sinalizadoras do estado do receptor. No Captulo 1 so apresentados mtodos de sntese e purificao de compostos poliamnicos, juntamente com descries pormenorizadas das snteses. Nos Captulos 2 a 8 so caracterizados diversos compostos, quando livres em soluo aquosa, e na presena de ies de metais de transio e de ATP. So usadas tcnicas de espectrofotometria no UV-visvel, espectrofluorimetria no estado estacionrio e de contagem de foto nico correlacionada no tempo, complementadas com dados potenciomtricos e de RMN fornecidos pelo grupo do Prof. Enrique Garca-Espaa da Universidade de Valncia, Espanha. No Captulo 2 estudam-se compostos com grupos antraceno. Verifica-se supresso de emisso a pH bsico, comum a todos os compostos poliamnicos, e caracterizam-se factores que influenciam nesse fenmeno. No Captulo 3 analisam-se compostos de naftaleno. Verificam-se excmeros intramoleculares em compostos com dois grupos naftaleno. Para os formar ocorre um movimento fotoinduzido de flexo, pelo que esses compostos podem ser considerados mquinas moleculares. No Captulo 4 estudam-se compostos com grupos pireno. Observam-se excmeros intramoleculares nos compostos com dois fluorforos. No Captulo 5 caracterizam-se compostos com dois grupos aromticos diferentes(vrios compostos com naftaleno e antraceno, um com pireno e antraceno e um com pireno e naftaleno). Verifica-se transferncia de energia do grupo naftaleno para o antraceno (que parece evoluir de acordo com a teoria de Frster), de pireno para antraceno e de naftaleno para pireno. No Captulo 6 examinam-se dois compostos de antraceno na presena de ies metlicos. Verifica-se aumento de emisso presena de Zn(II) e Cd(II), e supresso de emisso na presena de Cu(II) e Ni(II). Caracteriza-se o comportamento de um deles do ponto de vista de operaes lgicas ao nvel molecular. No Captulo 7 caracteriza-se um composto de naftaleno na presena de vrios ies metlicos. Verifica-se supresso de emisso com ies de metais de transio do 3perodo com nveis na presena de Zn(II), Cd(II) e Al(III). No se verifica efeito na presena de ies alcalinos, alcalino-terrosos, lantandeos, Sn(II) e Pb(II). No Captulo 8 estuda-se a interaco de compostos poliamnicos com ATP. Verifica-se em qualquer pH a ocorrncia de empilhamento aromticos do ATP e composto poliamnico, e ancoragem do grupo polifosfato do ATP com a poliamina. Verifica-se supresso de emisso do composto poliamnico a pH ácido, principalmente por transferncia electrnica fotoinduzida do seu grupo aromtico para o grupo adenina protonado do ATP. Num composto com antraceno e naftaleno, continua-se a verificar transferncia de energia d incompletamente preenchidos, e com Hg(II), e aumento de emisso- entre os grupos
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Niacina ou ácido nicotnico uma vitamina solvel com propriedades hipolipemiantes. Niacina reduz triglicrides (20% - 50%), LDL (5% - 25%), e aumenta HDL (15% - 35%). O estudo Coronary Drug Project mostrou que o uso de niacina foi associado com reduo de eventos coronrios e mortalidade total, e mais recentemente, foi demonstrado que niacina combinada com outras drogas hipolipemiantes pode atenuar a progresso da aterosclerose coronria. A niacina parece reduzir a mobilizao de ácidos graxos livres dos adipcitos, agindo em receptores especficos, diminuindo a formao de lipoprotenas ricas em triglicrides pelo fgado. Existem duas formas de niacina, uma de absoro rpida (cristalina), mais comumente associada com flushing, e outra de liberao extendida, recentemente referida como de melhor tolerabilidade. O uso de niacina pode associar-se com dispepsia, aumento dos nveis plasmticos de enzimas hepticas e tambm com modestas elevaes na glicose e ácido rico, ao menos na utilizao de doses at 2g / dia da forma de liberao prolongada.
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ResumoIntroduo:O micofenolato mofetil (MMF), pr-droga do ácido micofenlico (MPA), um tratamento imunossupressor eficaz na profilaxia da rejeio aguda, mas associado a eventos adversos gastrointestinais. O micofenolato sdico (MPS) com revestimento entrico foi desenvolvido com a inteno de reduzir tais eventos associados ao MPA.Objetivo:Avaliar a tolerabilidade de EC-MPS e MMF em receptores de transplante renal.Mtodos:Estudo retrospectivo, multicntrico, com pacientes submetidos a transplante renal entre 07/01/2004 e 31/07/2007 em 18 centros brasileiros.Resultados:1380 pacientes includos, 702 receberam EC-MPS e 678 receberam MMF. A idade mdia de 42,3 anos, 60% masculino e 62,5% de etnia caucasiana. A incidncia de eventos avaliados no desfecho composto de eficcia no foi diferente entre os grupos ao final de 24 meses de acompanhamento (22,9% para EC-MPS versus 19,9% para MMF, p = 0,203). Os pacientes tratados com EC-MPS apresentaram maior incidncia de eventos adversos gastrointestinais comparados com os tratados com MMF (57,7% vs. 52,5%). Infeces virais foram mais frequentes no grupo EC-MPS (38,2%) comparado com MMF (32,6%). No houve diferena nos valores mdios tolerados no final do primeiro (1187 344 mg vs. 1209 426 mg, p = 0,294) e segundo ano (1172,3 347mg vs. 1197,4 430,6 mg, p = 0,241) ps-transplante.Concluso:No houve diferena estatstica na incidncia de rejeio aguda, funo tardia e eventos gastrointestinais entre os tratamentos. A dose mdia tolerada de MPA foi semelhante entre os grupos, mas pacientes tratados com MMF foram submetidos a mais redues de doses e descontinuaes do tratamento.
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Resumen tomado de la publicaci??n
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A disfuno neurolgica um sintoma comum em pacientes com Doena do Xarope do Bordo. Entretanto, os mecanismos que levam neuropatologia dessa doena so pouco conhecidos. Neste trabalho, ns investigamos os efeitos do ácido -cetoisocaprico (CIC) na incorporao in vitro de protenas do tipo filamento intermedirio de crtex cerebral de ratos durante o desenvolvimento. Fatias de tecido de ratos de 09, 12, 15, 17, 21 e 60 dias foram incubadas com 32P-ortofosfato na presena ou na ausncia de CIC. A frao citoesqueltica foi isolada e a radioatividade incorporada nas protenas de filamento intermedirio foi medida. Ns observamos que o CIC diminui a incorporao in vitro de 32P nas protenas estudadas at 12 dias, entretanto, a fosforilao aumentou nas fatias de tecido de ratos de 17, 21 e 60 dias e nenhuma alterao ocorreu nas fatias cerebrais dos animais de 15 dias. Ns tambm testamos a influncia do sistema glutamatrgico na incorporao in vitro de 32P nas protenas estudadas, incubando fatias de crtex cerebral na presena de glutamato, agonistas e antagonistas glutamatrgicos. O glutamato apresentou um efeito similar ao observado para o CIC na fosforilao das protenas de filamento intermedirio durante o desenvolvimento, mas no afetou a incorporao in vitro de 32P nas protenas estudadas nos ratos de 60 dias, sugerindo que nos animais adultos o CIC aumenta a incorporao in vitro nas protenas estudadas por outros mecanismos. Alm disso, ns observamos que os agonistas glutamatrgicos ionotrpicos NMDA, AMPA e cainato mimetizam o efeito inibitrio do CIC, enquanto os agonistas metabotrpicos 1S, 3R ACPD e L-AP4 no induziram alteraes na incorporao in vitro de 32P nas protenas de filamento intermedirio estudadas nos animais de 09 dias. Nos ratos de 21 dias, somente os agonistas ionotrpicos NMDA e AMPA mimetizaram o efeito estimulatrio do CIC. Tambm observamos que quando fatias de crtex cerebral de ratos de 09 e 21 dias foram incubadas com 1mM CIC seguidas de incubao com o DL-AP5, um antagonista especfico para receptores NMDA, ou com CNQX, antagonista de receptores ionotrpicos AMPA e cainato, o efeito inibitrio ou estimulatrio do ácido na fosforilao in vitro de ratos de 09 e 21 dias foi revertido. Estes resultados demonstram que o CIC, nas mesmas concentraes encontradas no sangue de crianas afetadas por DXB, altera o sistema de fosforilao associado com as protenas do citoesqueleto, via sistema glutamatrgico, de maneira regulada pelo desenvolvimento. Portanto, provvel que a alterao de fosforilao das protenas de citoesqueleto cerebral seja importante para o entendimento da patofisiologia da disfuno neuronal e das alteraes estruturais observadas do SNC dos pacientes com DXB.
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Durante a respirao celular, cerca de 1 a 3% do oxignio metabolizado produz espcies reativas de oxignio (ERO). Entretanto, para defender o organismo do efeito dessas espcies, existem vrios sistemas antioxidantes, dependendo do organismo, da clula ou do tecido em questo. A Vitamina A (retinol) e seu derivados exercem uma infinidade de efeitos em diversos processos biolgicos, destacando-se a embriognese, viso, regulao de processos inflamatrios, crescimento, proliferao e diferenciao de clulas normais e neoplsicas. Embora o potencial antioxidante da vitamina A e carotenides tenha sido descrito primeiramente, sabe-se hoje que, sob diferentes condies, essas molculas podem se comportar de uma maneira pr-oxidante. Por isso, atualmente so melhores descritas como molculas redox ativas. Apesar dos nossos trabalhos anteriores demonstrarem um efeito pr-oxidante do retinol em culturas de clulas de Sertoli, o mecanismo exato pelo qual esse efeito verificado permanece a ser elucidado. Uma vez que o ácido retinico (AR) o metablito mais ativo do retinol, foram verificados os efeitos da suplementao de AR em culturas de clulas de Sertoli, com o objetivo de verificar se os efeitos anteriormente observados com o retinol devem-se metabolizao do mesmo a AR. Nossos resultados mostraram que o AR em baixas doses no aumentou os nveis de TBARS. Alm disso, na concentrao de 1 nM o AR foi capaz de diminuir os nveis de TBARS. Entretanto, quando as clulas foram tratadas com altas doses de AR foi observado um aumento destes nveis, alm de uma diminuio da viabilidade celular. Uma vez que altas doses de AR induziram um aumento na lipoperoxidao e diminuram a viabilidade celular, ns decidimos investigar somente os efeitos de doses fisiolgicas (nM) de AR. Foram dosadas as atividades da SOD, CAT e GPx em clulas de Sertoli tratadas com AR. A atividade da SOD encontrou-se aumentada em todas as doses testadas. A atividade da GPx mostrou-se aumentada nas clulas tratadas com 0,1 nM, 1 nM e 10 nM e a atividade da CAT aumentou somente com 1 nM de AR. Esses resultados sugerem que o AR em doses fisiolgicas aumenta a atividade das enzimas antioxidantes, protegendo, assim, as clulas do estresse oxidativo, como pode ser observado nos ndices de lipoperoxidao e viabilidade celular. Todavia, o mecanismo pelo qual o AR induz a gerao de ERO desconhecido. Ento ns decidimos verificar a ao anti ou pr-oxidante in vitro do AR. Na concentrao suprafisiolgica de 10 M, AR foi capaz de degradar a 2-deoxiribose, um substrato especfico do radical hidroxil, sugerindo que a auto-oxidao do mesmo capaz de gerar radicais livres. Alm disso, o potencial antioxidante total do AR foi avaliado: altas concentraes de AR (110 M) aumentaram a gerao de radicais livres. Esses resultados demonstram, pela primeira vez, que o ácido retinico capaz de gerar radicais livres e sugerem, pelo menos em parte, que alguns efeitos induzidos por AR podem ser mediados por ERO geradas a partir da degradao espontnea do ácido retinico. Classicamente, os efeitos biolgicos dos retinides esto relacionados sua converso em ácido retinico atravs da modulao da expresso de genes. Entretanto, recentes trabalhos tm demonstrado que os retinides possuem aes biolgicas que no envolvem sua interao com receptores nucleares. Assim, alguns autores sugerem que o mecanismo de regulao dos retinides tambm seja por modificao do estado redox celular. As concentraes de AR utilizadas nesse trabalho variaram de faixa do fisiolgico at a do farmacolgico. Sabe-se que as clulas de Sertoli sintetizam AR a partir do retinol circulante; isso pode ser uma das explicaes dos efeitos observados em clulas de Sertoli tratadas com altas doses de retinol, uma vez que a metabolizao de grandes concentraes de retinol poderia acarretar uma grande formao de ácido retinico.
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A acidemia glutrica do tipo I (AG I) um erro inato do metabolismo causado pela deficincia da glutaril-CoA desidrogenase (GCDH), uma enzima responsvel pelo catabolismo da lisina, hidroxilisina e triptofano. A deficincia da atividade da GCDH leva ao acmulo nos fluidos corporais e no crebro predominantemente de ácido glutrico (AG) e em menor grau do ácido 3- hidroxiglutrico e do ácido glutacnico. Clinicamente, os pacientes apresentam macrocefalia ao nascimento e uma hipomielinizao ou desmielinizao progressiva do crtex cerebral. Crises de descompensao metablica ocorrem usualmente entre 6 e 24 meses de vida, resultando numa destruio irreversvel de regies cerebrais suscetveis, em particular o estriado, e subseqentemente alteraes severas dos movimentos, como distonia e discinesia. Apesar dos sintomas neurolgicos severos e alteraes neuropatolgicas cerebrais importantes (atrofia cerebral), os mecanismos que levam ao dano cerebral na AG I so pouco conhecidos. No presente estudo, investigamos o efeito in vitro do AG sobre vrios parmetros do sistema glutamatrgico, tais como a unio de glutamato a membranas plasmticas sinpticas na presena e ausncia de sdio, a captao de glutamato por fatias cerebrais e a liberao de glutamato induzida por potssio por preparaes sinaptossomais de crtex cerebral e estriado ou crebro mdio de ratos ao longo do desenvolvimento. Primeiro, observamos que o AG diminui a unio de glutamato Na+-independente a membranas sinpticas de crtex cerebral e crebro mdio de ratos de 7 e 15 dias de vida, evidenciando uma possvel competio entre o glutamato e o AG por stios de receptores glutamatrgicos. Visto que uma diminuio da unio de glutamato Na+- independente pode representar uma interao do AG com receptores glutamatrgicos, investigamos se AG interage com receptores glutamatrgicos pela adio de antagonistas de receptores NMDA e no-NMDA. Verificamos que, em crtex cerebral de ratos de 15 dias de vida, o AG e o CNQX (antagonista de receptores no-NMDA) diminuem a unio de glutamato em 20 e 40 %, respectivamente, e que a co-incubao desses compostos no provoca um efeito aditivo, sugerindo que a unio do AG e do CNQX ao receptor no-NMDA ocorre provavelmente atravs do mesmo stio. Resultados semelhantes foram encontrados em crebro mdio de ratos de 15 dias de vida. Por outro lado, o AG no alterou a unio de glutamato na presena de sdio tanto em crtex cerebral como em crebro mdio e/ou estriado, sugerindo que o AG no compete pelos transportadores de glutamato. Tambm observamos que o AG diminui a captao de glutamato por fatias de crtex cerebral de ratos de 7 dias de vida, o que pode provavelmente resultar num excesso de glutamato na fenda sinptica levando excitotoxicidade, o que pode ser relacionado com o dano cerebral caracterstico dos pacientes com AG I. A inibio da captao de glutamato por fatias no foi prevenida pela pr-incubao com creatina e N-acetilcistena, sugerindo que essa ao do AG provavelmente no se deva a um efeito indireto reduzindo o metabolismo energtico ou aumentando a produo de radicais livres. Finalmente, verificamos que o AG no alterou a liberao de glutamato estimulada por potssio por sinaptossomas. Assim, conclumos que o AG pode alterar o sistema glutamatrgico durante o desenvolvimento cerebral, resultando em possveis aes deletrias sobre o SNC que podem explicar ao menos em parte a neuropatogenia da AG I.
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Tcnicas analticas empregadas para a quantificao do teor de lignina em plantas forrageiras, atualmente em uso, so questionveis quanto s suas acurcias. O mtodo lignina detergente ácido (LDA), que um dos mtodos mais utilizado em Cincia Animal e Agronomia, apresenta algumas falhas, particularmente devido parcial solubilizao da lignina durante a preparao da fibra em detergente ácido (FDA). A lignina Klason (LK), outro mtodo muito usado, apresenta o inconveniente de mensurar a protena da parede celular como sendo lignina. Em ambos os procedimentos recomenda-se tambm mensurar cinzas nos resduos de lignina. A quantificao da concentrao de lignina pelo mtodo espectrofotomtrico lignina brometo de acetila (LBA) vem ganhando interesse de pesquisadores no Brasil e no exterior. Nesta metodologia, a lignina da planta contida na preparao parede celular (PC) solubilizada numa soluo a 25% de brometo de acetila em ácido actico e a absorbncia mensurada com luz UV a 280 nm. O valor da absorbncia inserido numa equao de regresso e a concentrao de lignina obtida. Para que esta tcnica analtica seja mais aceita pelos pesquisadores, ela deve ser, obviamente, convincente e atrativa. O presente trabalho analisou alguns parmetros relacionados LBA em 7 gramneas e 6 leguminosas, em dois estdios de maturidade. Dentre as diferentes temperaturas de pr-secagem, os resultados indicaram que os procedimentos de 55°C com ventilao e liofilizao podem ser utilizados com a mesma eficcia. As temperaturas de 55°C sem ventilao e 80°C sem ventilao no so recomendadas, pois aumentaram os valores de FDA e LDA, possivelmente devido ao surgimento de artefatos de tcnica como os compostos de Maillard. No mtodo LBA os valores menores das amostras de leguminosas chamaram a ateno e colocaram em questo se a lignina destas plantas seria menos solvel no reagente brometo de acetila. Dentre algumas alteraes na metodologia da tcnica LBA, a utilizao do moinho de bolas (para diminuir o tamanho particular) nas amostras de PC no mostrou efeito; a hiptese era melhorar a solubilizao da lignina usando partculas menores. O uso de um ultrasonicador, que aumenta a vibrao das molculas e assim, facilitaria a solubilizao da lignina no reagente brometo de acetila, melhorou a solubilizao da lignina em cerca de 10%, tanto nas gramneas como nas leguminosas. Foi acoplado um ensaio biolgico como referncia, a degradabilidade in vitro da matria seca (DIVMS); e como a lignina est intimamente associada estrutura fibrosa da parede celular, tambm foi feito um ensaio de degradabilidade in vitro da fibra em detergente neutro (DIVFDN). Os resultados confirmaram o efeito da maturidade, reduzindo a degradabilidade nas plantas mais maduras, e que o teor de lignina de leguminosas realmente inferior ao de gramneas. Os resultados de degradabilidade apresentaram coeficientes de correlao mais elevados com o mtodo LBA, quando foi empregada a tcnica do ultrasom; o mtodo LK mostrou os menores coeficientes. Tambm testou-se, com sucesso, a utilizao da FDN, como preparao fibrosa, ao invs de PC. A razo simples: enquanto que a FDN amplamente conhecida, a preparao PC no o . Inquestionvel que esta manobra facilitar substancialmente a divulgao desse mtodo, tornando-a mais aceitvel pela comunidade cientfica