(In) visibilidade negra: representação social de professores acerca das relações raciais no currículo escolar do Ensino Fundamental em Ananindeua (PA)

Este estudo tem como temática as Representações Sociais e Relações Raciais. Analisa as representações sociais de professores acerca das relações raciais no currículo escolar do Ensino Fundamental. Esta pesquisa fundamentou-se no referencial teórico-metodológico em Moscovici (1978) e Jodelet (2001), Gomes (1995, 2006), Coelho (2006) e Silva (2006), para a análise das representações sociais, com os primeiros e, com os demais, sobre formação e relações raciais. O estudo é uma pesquisa do tipo descritiva. Utilizamos como instrumento de coleta de dados: documentos oficiais, questionário e grupo focal, dos quais participaram seis professores, que lecionavam no Ensino Fundamental no ano letivo de 2008. Os resultados do estudo revelam que os professores possuem um conhecimento acerca das relações raciais, crêem que as relações raciais no Brasil são igualitárias, acreditam que todos nós somos iguais: branco, negro e índio. Inferimos que o preconceito racial apresenta-se de forma tácita, na sociedade brasileira, o que contribui para a disseminação e ratificação do racismo e discriminação em vários setores sociais, entre os quais a escola. Ressaltamos como aproximações conclusivas que a formação de professores inicial e continuada representa um momento crucial para a formulação de uma Pedagogia que trabalhe com a diversidade cultural. A ausência dessa formação pode inviabilizar a subversão de práticas discriminatórias e estereotipias cristalizadas, em relação ao negro na escola e em seus instrumentos didático pedagógicos.

A influência da raça nas relações de poder: uma análise sobre o município de Araraquara

Analyzing the Brazilian people's formation and its ethnic variety, the racial issue is marked by racism as a tendency of thought that gathers different human races. The miscegenation originated by the crossbreeding occurred widely among Brazil and carried with it a racial prejudice based on European theses about the population's whitening. Since the arrival of the black population to the country, in the condition of slave, their image is stuck to the stigma of inferiority in relation to white people, making it difficult to have a political influence and introduce themselves into the Brazilian dominant elite. We intent to bring the discussion about local power, coronelismo and patronage, trying to demonstrate how the dominant elite's power and resources allocation schemes, put aside the lower-class from the political scene which is even worse for the black population regarding the suffered racial prejudice. Assuming the matters described above, we argue around the insertion of the black people into the political scenario, taking the City of Araraquara -SP as target to analyze the conditions that prevents them from achieving high positions inside the public sector and develop the issue between representation, social inclusion and political participation

A HISTÓRIA DE UM SILÊNCIO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE QUESTÕES DA NEGRITUDE EM UMA COMUNIDADE BATISTA DA PERIFERIA DA CIDADE DE SÃO PAULO

O objetivo deste trabalho foi analisar práticas microbianas , singulares e plurais, relativas ao tema da negritude, no cotidiano da comunidade batista Maranata, como estudo de caso de um grupo religioso no distrito Grajaú, periferia da cidade de São Paulo. Fazendo uso da História Oral, produzimos nossas fontes de analise documental dando voz a um grupo de pessoas dessa comunidade evangélica, que se auto declararam pretas e pardas. Detectamos em seu discurso a percepção que têm em relação à temática da negritude brasileira, sobre as políticas de ações afirmativas, sobre a presença do preconceito e discriminação racial na atual sociedade, bem como a posição da comunidade diante dessa temática. A pergunta pelo papel da mentalidade religiosa no enfrentamento desta problemática foi o foco orientador destes diferentes eixos de observação. Por ser um tema muito delicado e pouco discutido entre os evangélicos, percebemos que a comunidade não se sentiu muito à vontade para discuti-lo. O discurso de nossos interlocutores, que aparentemente se mostrava ambíguo e por vezes incoerente, pois ora admitia-se o preconceito racial, e ora ele era negado, foi uma forma encontrada por estes consumidores para encobrir os mecanismos de descriminação e exclusão que também percebem existir dentro de sua comunidade de fé e para, desse modo, sentirem-se aceitos na comunidade, criando assim táticas de sobrevivência e espaços de pertencimento em meio às estratégias impostas pela denominação religiosa.(AU)

A HISTÓRIA DE UM SILÊNCIO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE QUESTÕES DA NEGRITUDE EM UMA COMUNIDADE BATISTA DA PERIFERIA DA CIDADE DE SÃO PAULO

O objetivo deste trabalho foi analisar práticas microbianas , singulares e plurais, relativas ao tema da negritude, no cotidiano da comunidade batista Maranata, como estudo de caso de um grupo religioso no distrito Grajaú, periferia da cidade de São Paulo. Fazendo uso da História Oral, produzimos nossas fontes de analise documental dando voz a um grupo de pessoas dessa comunidade evangélica, que se auto declararam pretas e pardas. Detectamos em seu discurso a percepção que têm em relação à temática da negritude brasileira, sobre as políticas de ações afirmativas, sobre a presença do preconceito e discriminação racial na atual sociedade, bem como a posição da comunidade diante dessa temática. A pergunta pelo papel da mentalidade religiosa no enfrentamento desta problemática foi o foco orientador destes diferentes eixos de observação. Por ser um tema muito delicado e pouco discutido entre os evangélicos, percebemos que a comunidade não se sentiu muito à vontade para discuti-lo. O discurso de nossos interlocutores, que aparentemente se mostrava ambíguo e por vezes incoerente, pois ora admitia-se o preconceito racial, e ora ele era negado, foi uma forma encontrada por estes consumidores para encobrir os mecanismos de descriminação e exclusão que também percebem existir dentro de sua comunidade de fé e para, desse modo, sentirem-se aceitos na comunidade, criando assim táticas de sobrevivência e espaços de pertencimento em meio às estratégias impostas pela denominação religiosa.(AU)

A HISTÓRIA DE UM SILÊNCIO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE QUESTÕES DA NEGRITUDE EM UMA COMUNIDADE BATISTA DA PERIFERIA DA CIDADE DE SÃO PAULO

O objetivo deste trabalho foi analisar práticas microbianas , singulares e plurais, relativas ao tema da negritude, no cotidiano da comunidade batista Maranata, como estudo de caso de um grupo religioso no distrito Grajaú, periferia da cidade de São Paulo. Fazendo uso da História Oral, produzimos nossas fontes de analise documental dando voz a um grupo de pessoas dessa comunidade evangélica, que se auto declararam pretas e pardas. Detectamos em seu discurso a percepção que têm em relação à temática da negritude brasileira, sobre as políticas de ações afirmativas, sobre a presença do preconceito e discriminação racial na atual sociedade, bem como a posição da comunidade diante dessa temática. A pergunta pelo papel da mentalidade religiosa no enfrentamento desta problemática foi o foco orientador destes diferentes eixos de observação. Por ser um tema muito delicado e pouco discutido entre os evangélicos, percebemos que a comunidade não se sentiu muito à vontade para discuti-lo. O discurso de nossos interlocutores, que aparentemente se mostrava ambíguo e por vezes incoerente, pois ora admitia-se o preconceito racial, e ora ele era negado, foi uma forma encontrada por estes consumidores para encobrir os mecanismos de descriminação e exclusão que também percebem existir dentro de sua comunidade de fé e para, desse modo, sentirem-se aceitos na comunidade, criando assim táticas de sobrevivência e espaços de pertencimento em meio às estratégias impostas pela denominação religiosa.(AU)

El discurso del poder y la lucha de contrarios en la narrativa de la esclavitud en Cuba y Estados Unidos

This dissertation explores the behavior of prejudiced discourse in the most representative narratives against inhumane slavery written in Cuba and the United States in the nineteenth century: Autobiografía de un esclavo, by Juan Francisco Manzano; Francisco, by Anselmo Suárez y Romero; Narrative of the Life of Frederick Douglass, an American Slave, by Frederick Douglass; and Uncle Tom's Cabin, by Harriett Beecher Stowe. This study deals with the identification between race and slavery that occurred in the American continent, using racial prejudice to justify the enslavement of human beings. Such concepts were maintained, diffused and perpetuated by the dominant discourse. ^ In the nineteenth century, intellectuals from both Cuba and the United States were highly influenced by the modern philosophical ideas rooted in the European Enlightenment. These ideas contradicted by principle the "peculiar institution" of slavery, which supported a great deal of the economy of both nations. This conflict of principles was soon reflected in literature and led to the founding of Cuban and African-American narrative respectively. The common exposure to slavery brought together two nations otherwise highly dissimilar in historical and cultural circumstances. Based on the theories of discourse by Foucault, Terdiman, and van Dijk, the analysis of the discourse displayed in these literary works helps understand how discourse is utilized to subvert the dominant discourse without being expelled or excluded by it. This subversion was successfully accomplished in the American narratives, while only attempted in the Cuban works, given Cuba's colonial status and the compromised economic loyalties of the Delmontino cenacle which produced these works. ^

Representation of people of color in the nineteenth century slavery novel in Cuba and Brazil

This dissertation explores the similarities and differences which characterize the depiction of people of color in certain representative nineteenth century Cuban and Brazilian slavery novels as a function of the authorial approach of each territory's literary tradition toward the issues of slavery, racial prejudice, and people of color. The selected texts, derived from the peak periods in slavery literature of each territory, include Francisco , by Anselmo Snárez y Romero; Sab, by Gertrudis Gómez de Avellaneda; Cecilia Valdés , by Cirilo Villaverde; A escrava Isaura, by Bernardo Guimarães; O mulato, by Aluísio Azevedo; and Bom-Crioulo, by Adolfo Caminha. While the present study explores the enslavement, abuse, and discrimination of people of color as a consequence of a deep-seated discourse of power, privilege and racial superiority, it focuses more extensively on the representation of people of color, particularly in their capacity to constructively appropriate the cultural values of the white dominant group and recognize their identity as ambiguous. ^ Said's theories of Orientalist discourse and geography and formation as well as Dube's perspective on subaltern-oriented studies provide a theoretical framework for exploring the response of slavery writers whose common exposure to slavery but dissimilar socio-political contexts generate some startling findings. Crafted within a period of political repression, fear of black revolt, factional in-fighting as well as strong socioeconomic ties to the slaveholding class, the Cuban texts generally fashioned an approach to slavery as one marked by moderation, reform, and cultural counter discourse and consequently depict people of color with a more passive but culturally authentic outlook. On the other hand, the Brazilian response to the issue of slavery, steeped in an ideological amalgam of liberalism, positivism, republicanism, and abolitionism, is characterized by overt opposition to slavery and a representation of people of color that is less concerned with cross-cultural input but reclaims their humanity as highly educable and socially mobile persons in search of greater freedoms. Ultimately, there is a shared message of higher significance couched in the worthwhile mission of raising slaves to the level of men. ^

Women of African descent: Persistence in completing doctorates

This study examines the educational persistence of women of African descent (WOAD) in pursuit of a doctorate degree at universities in the southeastern United States. WOAD are women of African ancestry born outside the African continent. These women are heirs to an inner dogged determination and spirit to survive despite all odds (Pulliam, 2003, p. 337).This study used Ellis’s (1997) Three Stages for Graduate Student Development as the conceptual framework to examine the persistent strategies used by these women to persist to the completion of their studies. Semi-structured interviews were conducted, transcribed, and analyzed for the 10 study participants. The study examined their beliefs, roles, and support systems utilized during their studies to help propel them to succeed. Interview data were analyzed using cross-case analysis to discover emerging themes and patterns. A comparative analysis was used to analyze the participants’ experiences and discover themes and patterns to review against the historical data. The findings showed that WOAD experienced feelings of isolation, neglect and racial prejudice as doctoral students. Their ability to formulate supportive relationships among each other and in their communities outside the university was key to their persistence to graduation. There still remains a need to create a more engaging and inclusive environment for nontraditional students, particularly those who are WOAD. The study concludes with six strategies of success used by these WOAD to persist to completion. Those six strategies include 1. Keeping the goal of earning a doctorate and graduating foremost on your mind. 2. Set a class and study schedule that allows you to balance family, work and study. 3. Take care of yourself, physically, mentally and emotionally. 4. Keep a goal chart to track your strides toward completion/graduation. 5. Establish a strong support system among your family, friends, colleagues and community; and 6. Do not let the “isms” (racism, sexism, and ageism) deter you.

Atravessando a Linha Vermelha: Programa Nova Baixada de Educação Infantil discutindo a diversidade étnico-racial e cultural na formação docente

Esta dissertação tem como objeto a incorporação do tema Diversidade Étnico-Racial e Cultural na formação docente para a Educação Infantil na Periferia. A partir da problematização do cotidiano enfocou-se questões como Racismo e Preconceito e a forma como são abordadas junto à Infância Pequena. Nesta pesquisa buscou-se analisar o desenvolvimento do Programa Nova Baixada de Educação Infantil e refletir sobre o lugar que ocupa nas políticas educacionais, tendo como campo de investigação a Baixada Fluminense. Orienta pelo propósito de compreender de que forma as discussões étnico-raciais e a diversidade cultural estão ou não inseridas nos espaços de formação adotou-se, metodologicamente, uma abordagem qualitativa, de natureza descritiva. As técnicas privilegiadas foram: análise documental, entrevistas estruturadas e semi-estruturadas. Os sujeitos da investigação foram docentes e gestores de instituições nas quais se implementaram o PNB, a saber: Creche Margarida da Silva Duarte e Vereador Nilo Dias Teixeira, ambas no bairro da Chatuba, em Mesquita, município emancipado da cidade de Nova Iguaçu em 1999. Fez-se levantar e analisar as contribuições da formação docente no processo de pensar o fazer educativo. O referencial teórico se fundamenta nos estudos de Trindade, Silva, Kramer, Faria, Lino e Hasenbalg que abordam o tema relações étnico-racial na educação infantil. Através de nossa pesquisa observou-se que há escassez de trabalhos que discutem essa questão, como também, nas matrizes curriculares dos cursos de formação de professores, onde a Educação Infantil ocupa um espaço de penumbra como objeto de reflexão. Por fim, conclui-se que o meio acadêmico se volta, predominantemente, para os aspectos desenvolvimentistas da formação infantil, relegando ao segundo plano, a discussão sobre a diversidade cultural, étnica e racial. No tocante às políticas públicas indicamos a pertinência da revisão, pelo Poder Público, dos critérios que orientam a definição de prioridades e que na prática se traduzem de modo muito limitado frente às conquistas mais recentes dos direitos de todas as crianças de 0 a 6 anos, entre eles, os de freqüentar creches e pré-escolas, lugar seu conquistado.

Tão longe, tão perto: pretos e pardos e o enigma racial brasileiro

Até meados da década de 1970 buscou-se decifrar o lugar social ocupado pelo pardo na sociedade brasileira. Contudo, os estudos mais recentes se caracterizaram, com algumas exceções, pelo silenciamento em torno das especificidades desse grupo. Pretos e pardos têm sido agrupados em uma mesma categoria para fins de análise de desigualdades e discriminação racial. No entanto, se os pardos estão extremamente próximos dos pretos no que toca os seus índices socioeconômicos, chances de mobilidade social e vitimização pela discriminação, eles estão muito distantes dos pretos em sua percepção do preconceito e da discriminação de que são vítimas. Para esse grupo, o nexo entre a cor e a discriminação não parece nem um pouco evidente. A presente tese retoma os pardos como tema de reflexão e investiga as razões pelas quais eles parecem ser discriminados em intensidade próxima à dos pretos, mas não reportam a discriminação no mesmo grau. A partir da produção de análises originais de dados quantitativos e surveys sobre racismo, encontro respaldo para algumas explicações não mutuamente excludentes para esse fenômeno: (1) o binarismo das linguagens racista e antirracista no Brasil, que exclui os pardos do debate público, (2) os problemas metodológicos dos surveys sobre discriminação racial, (3) a presença ideário da morenidade na identidade e autoimagem dos brasileiros pardos, (4) as peculiaridades da sociabilidade entre pretos, pardos e brancos, (5) o caráter ambivalente dos estereótipos que incidem sobre os pardos e, finalmente, (6) uma porosidade maior das elites brancas em relação a esses indivíduos. A partir da elaboração de um modelo alternativo de mensuração da percepção da discriminação, baseado na Escala de Discriminação Cotidiana, demonstro que pretos e pardos de classes mais baixas têm percepções mais parecidas de atitudes discriminatórias, enquanto aqueles que atingem as classes médias e elites passam a divergir: os pretos passam a reportar mais intensamente a discriminação, enquanto os pardos praticamente cessam de senti-la. Sustento que o racismo ambivalente brasileiro funciona de modo a barrar a mobilidade social tanto de pretos como de pardos, mas que os estereótipos e atitudes a que ele está relacionado penalizam mais severamente os pretos que ascendem socialmente do que os pardos.

Forms of ethnic prejudice : Assessing the dimensionality of a Spanish-language version of the Blatant and Subtle Prejudice Scale

Resumen tomado de la publicaci??n

Cultural racism, language prejudice and discrimination in hospital contexts : an Australian study

This article explores the idea that racial and ethnic disparities in healthcare may be expressive of unacknowledged practices of cultural racism. In conducting this exploration, the researchers identify, describe and discuss the practice of language prejudice and discrimination by health service providers, discovered serendipitously in the context of a broader study exploring cultural safety and cultural competency in an Australian healthcare context. The original study involved individual and focus groups interviews with 145 participants recruited from over 17 different organisational and domestic home sites. Participants included health service managers, ethnic liaison officers, qualified health interpreters, cultural trainers/educators, ethnic welfare organisation staff, registered nurses, allied health professionals, and healthcare consumers. Participants self-identified as being from over 27 different ethnocultural and language backgrounds.

Analysis of the data revealed that English language proficiency, like skin colour, was used as a social marker to classify, categorise, and negatively evaluate people of non-English speaking backgrounds (NESB) in the contexts studied. Negative evaluations, in turn, were used to justify the exclusion of NESB people from healthcare relationships and resources. Further data analysis revealed that underpinning the negative attitudes and behaviours in hospital domains concerning people who spoke accented English or who did not speak English proficiently were a dislike of difference, fear of difference, intolerance of difference, fear of competition for scarce healthcare resources, repressed hostility toward difference, and ignorance.

Highlighting the implications of language prejudice for the safety and quality care of NESB people, the researchers call for further internationally comparative research and debate on the subject.

Experiences of racism, racial/ethnic attitudes, motivated fairness and mental health outcomes among primary and secondary school students

While studies investigating the health effects of racial discrimination for children and youth have examined a range of effect modifiers, to date, relationships between experiences of racial discrimination, student attitudes, and health outcomes remain unexplored. This study uniquely demonstrates the moderating effects of vicarious racism and motivated fairness on the association between direct experiences of racism and mental health outcomes, specifically depressive symptoms and loneliness, among primary and secondary school students. Across seven schools, 263 students (54.4% female), ranging from 8 to 17 years old (M = 11.2, SD = 2.2) reported attitudes about other racial/ethnic groups and experiences of racism. Students from minority ethnic groups (determined by country of birth) reported higher levels of loneliness and more racist experiences relative to the majority group students. Students from the majority racial/ethnic group reported higher levels of loneliness and depressive symptoms if they had more friends from different racial/ethnic groups, whereas the number of friends from different groups had no effect on minority students' loneliness or depressive symptoms. Direct experiences of racism were robustly related to higher loneliness and depressive symptoms in multivariate regression models. However, the association with depressive symptoms was reduced to marginal significance when students reported low motivated fairness. Elaborating on the negative health effects of racism in primary and secondary school students provides an impetus for future research and the development of appropriate interventions.

Are racist attitudes related to experiences of racial discrimination? Within sample testing utilising nationally representative survey data

Although the relationship between an individual's racist attitudes and discriminatory behaviours has been widely studied, the association between racist attitudes among perpetrators and experiences of racism among targets has been under-examined. Based on data from the 2001-8 Australian Challenging Racism Project survey, this paper details a novel method to investigate the link between racist attitudes and experiences of discrimination utilising two separate models linked by nomination of cultural or ethnic groups who do not fit into Australian society (i.e., out-groups). Those identified as out-groups were more likely to report experiences of discrimination than those who were not nominated as out-groups. Overall, out-group nomination by those with racist attitudes strongly predict experiences of discrimination among these same target out-groups, OR=2.2, F(6, 12,348)=78.61, p<.001. Racist attitudes are related to racist behaviours among perpetrators that are, in turn, related to experiences of racial discrimination among targets. This study demonstrates that attitudes not only affect majority group behaviour but also drive the resulting experiences of discrimination for minority group members.