1000 resultados para Phoenix dactylifera L


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Astrocaryum vulgare Mart., conhecida por tucumã-do-Pará, possui uso popular na região amazônica e grandes potencialidades de aproveitamento em indústrias farmacêutica, cosmética e de biodiesel. A exploração ainda é extrativista, tornando fundamentais informações sobre a variabilidade genética existente em áreas de ocorrência natural. A variabilidade genética pode ser acessada por marcadores microssatélites ou SSR, considerados ideais para estudo em populações naturais. Entretanto, não há relatos de desenvolvimento de microssatélites para A. vulgare. O objetivo foi avaliar a transferibilidade de locos SSR desenvolvidos para outras espécies de palmeiras em A. vulgare. Realizou-se a extração de DNA a partir de amostras de folíolos de tucumanzeiros de sete povoamentos e após a quantificação os DNA?s foram submetidos à PCR, com os locos desenvolvidos para Bactris gasipaes, Phoenix dactylifera e Astrocaryum aculeatum. As condições de amplificação seguiram o protocolo desenvolvido para A. aculeatum, com pequenas adaptações. Os produtos amplificados foram aplicados em gel de agarose a 3,5%, corado com brometo de etídio e submetidos à eletroforese horizontal. Os perfis dos géis foram fotodocumentados e as imagens armazenadas digitalmente. A transferibilidade dos locos foi avaliada com base na amplificação dos produtos, sua nitidez e ausência de bandas inespecíficas. Todos os locos de A. aculeatum e a maioria dos de B. gasipaes amplificaram, com 75% deles transferíveis para o genoma de A. vulgare, enquanto que apenas dois dos locos de P. dactylifera amplificaram, com muitas bandas inespecíficas, mostrando-se inviáveis para estudos do genoma da espécie.

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A torrefação é vista como um pré-tratamento térmico que introduz modificações na biomassa, ou em resíduos de biomassa, que facilitam o seu processamento mecânico e aumentam a sua estabilidade e densidade energética, potenciando, assim, uma valorização posterior. Neste trabalho, estudou-se o impacte da torrefação na gama de 200 a 350 ºC e tempos de residência entre 15 e 90 min nas propriedades da biomassa proveniente da herbácea Arundo donax L. e das palmeiras Phoenix canariensis, espécies muito abundantes em vários locais do país, tendo em vista a sua posterior valorização. A proliferação descontrolada do arundo e a praga do escaravelho das palmeiras leva a que estas espécies sejam alvo de frequentes operações de remoção. A sua estrutura altamente fibrosa dificulta e encarece estas operações, que acarretam custos significativos para as câmaras municipais, e não se conhecem medidas para a sua valorização material ou energética. A torrefação foi também aplicada a peletes de resíduos de pinheiro, na gama de 200 a 250 ºC e com tempos de residência de 30 e 60 min, para averiguar o seu impacte na qualidade desse biocombustívellido. A torrefação permitiu obter peletes mais resistentes à biodegradação, devido à redução do teor de humidade para valores residuais, sem aumentar significativamente o seu teor de cinzas e sem afetar de forma relevante a sua durabilidade, o teor de finos ou a densidade aparente. Com a biomassa de arundo e de palmeira obtiveram-se produtos com maior poder calorífico e com melhor moabilidade. No entanto, a acentuada diminuição dos rendimentos mássico e energético e o elevado teor de cinzas constrangem a sua utilização como biocombustíveis sólidos. Desta forma, optou-se por testar a sua valorização como adsorventes do corante azul de metileno, bastante comum, por exemplo, na indústria têxtil, nos curtumes ou nas industrias do papel. Os estudos de adsorção revelaram maior afinidade pelo corante por parte da biomassa sujeita a torrefação mais ligeira, com eficiências de remoção muito próximas das do carvão ativado comercial, para concentrações iniciais de corante até 200 mg/L. As isotérmicas foram melhor ajustadas ao modelo de Langmuir, que revelou capacidades máximas de adsorção na monocamada entre 59,92 e 92,68 mg/g, tendo as curvas de cinética sido melhor descritas pelo modelo de pseudo-segunda ordem. A adsorção é bastante rápida nos primeiros minutos, essencialmente devido a atrações eletrostáticas, sendo inicialmente controlada pela difusão no filme e depois pela difusão nos poros. Os adsorventes revelaram seletividade por um corante catiónico e permitiram dessorção de corante, ao contrário do verificado com o carvão ativado comercial, o que é um aspeto da maior relevância tendo em mente a regeneração do adsorvente e a recuperação do corante.

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The African Republic of Cape Verde consists of nine inhabited and several uninhabited volcanic islands set out in the Atlantic Ocean, about 500 km off the most westerly point of the African mainland and 1500 km south of the Canary Islands @g. 2). Most are rugged and mountainous; three (Sal, Maio, and Boavista) are flat, desert islands with sand beaches. Precipitation is meagre and very erratic; indeed Cape Verde can be seen as an island extension of the arid Sahel zone. Three species of the genus Phoenix are recorded from the Cape Verde Islands, P. akzctyli&a L., P. canariensis Chabaud and P. atlantica A. Chev. While the former two species have almost certainly been introduced by man, the latter is said to be endemic to the islands. Perhaps because the Cape Verdes are a particularly isolated set of islands or because palms are notoriously awkward to collect, little is known about the taxonomy, origins and natural history of this species. Phoenix atlantica was described by the French botanist Auguste Chevalier (1935a) following field exploration in the Cape Verdes in 1934 (Chevalier 1934: 1153). Chevalier provided limited diagnostic characters, defining the species as a clustering palm with 2-6 trunks, 5-15 m in height with dark green leaves 2-3 m in length. He considered it to be most similar in form to P. &ctyZzjkra and P. canariensis, possessing characters of both (Chevalier 1935a). Chevalier’s description indicates that Phoenix atlantica can be distinguished easily from P. canariensis by its clustering growth form (P. canariensis always has a single, stout trunk) and its shorter, straighter leaves. However, the differences between P. atlantica and P. dactylzjkra appear much more subtle. For example, while P. dacfylifera is usually observed as single-stemmed, when left undisturbed for a number of years it becomes clustering like the Cape Verde Phoenix, so this character on its own is unreliable. Further alleged distinctions include acuminate (P. atlantica) versus rounded (P. dactylzjkra) petals in the male flowers (Chevalier 1935a, b, Greuter 1967: 249, and Brochmann et al. 1997), fruit 2 cm long (P. atlantica) versus fruit more than 2.5 cm long (P. dactyl&a) (Brochmann et al.

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En observant le foisonnement de métaphores de la lumière et de la vision dans l’œuvre de Reinaldo Arenas – l’accentuation de la couleur, l’éblouissement, la brûlure et le dédoublement – cette thèse s’interroge sur la vision de l’écriture formulée dans et à partir de ces images, et sur les implications de cette vision. Constatant à travers cette réflexion l’inscription à même le langage des images de la lumière et de la vision – de la réflexion à la clarté, en passant par l’image et la lucidité – cette thèse délibère, à travers l’œuvre de Reinaldo Arenas et celle de Jorge Luis Borges, sur une définition de l’écriture comme intensité, notion et image empruntées au registre du sensible par le détour de la physique. Le premier chapitre s’intéresse à la couleur comme phénomène de la vision, du sensible, de l’affect et de la nuance, ainsi qu’à la métaphore de la cécité abordée par Borges et par Paul de Man comme phénomène de la lecture, points d’entrée à une réflexion sur l’écriture. Le second chapitre aborde la notion d’éblouissement en tant qu’intensité de la lumière et temporalité de la prise de conscience lucide, définissant ainsi une vision du temps et les affinités entre la temporalité de l’écriture et celle de l’image poétique. Le troisième chapitre, réitérant la question de la relation au temps – historique et narratif –, réaffirme les inflexions du langage en fonction de la lumière, c’est-à-dire la relation entre l’aspect « lumineux » du langage, l’intensité de la lumière et l’intensité de l’écriture (entendue comme écriture littéraire), en explorant le seuil (la destruction par le feu) mis en lumière par l’image du phénix, figure mythique et littéraire de la transformation des images, selon la définition de l’imagination proposée par Gaston Bachelard. Enfin, la double conclusion (une conclusion en deux parties, ou deux conclusions réfléchies l’une dans l’autre), relie les images poétiques de la lumière évoquées et leurs implications en examinant la portée d’une vision de l’écriture comme intensité. Cette idée est élaborée à travers l’image finale du double, figure littéraire constitutive et omniprésente à la fois chez Arenas et chez Borges, image non seulement de la relation entre le personnage et son double (qui relève de l’hallucination ou de l’imagination, images, encore une fois, de la vision), mais aussi de la relation entre l’auteur et le texte, le lecteur et le texte, l’écriture et le temps. La double conclusion vise le dédoublement et redoublement comme figures de l’intensité dans l’écriture. Le lien entre la vision métaphorique et l’écriture comme intensité est donc articulé par la métaphore, telle qu’entendue par Borges, élargie à l’image poétique dans la perspective de Gaston Bachelard ; elle s’appuie sur la vision de la littérature pensée et écrite par Arenas. La réflexion est double : dans le texte et sur le texte, au plan poétique et au plan d’une réflexion sur l’écriture d’Arenas ; sur l’écriture et, implicitement, sur la littérature.

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The Phoenix roebelenii O'Brien is one of the most used plants in the Brazilian landscape. The work aimed to study the effect of different fruit harvesting locations, associated with seven temperature conditions, on the germination of P. roebelenii seeds. The fruits were collected from two different locations: Ilha Solteira, western Sao Paulo State and Jaboticabal in the middle East of the same State. The disseminules (seeds with stucked endocarp) were placed in plastic boxes (gerbox), and the experimental design was entirely randomized in a factorial scheme of 7x2 (seven temperatures conditions: room temperature, constant at 20, 25, 30 and 35 degrees C and alternated at 20-30 and 25-35 degrees C; and two fruit harvesting locations: Ilha Solteira and Jaboticabal, with four replications with 25 seeds each. The disseminules that emitted the germinative intumescence were daily noted until the germinative process got steady, in about 90 days. The germination rate (G%), the germination speed index (GSI), and the means were extracted and compared by the Tukey test. The highest values of germination rate were obtained at 30, 25-35 degrees C and room temperatures. The seeds showed a higher GSI at room temperature. The fruit harvesting locations influenced the germination.