18 resultados para PEJA


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Foi no quarto ano de minha graduação que passei a integrar o Projeto de Educação de Jovens e Adultos (PEJA): práticas e desafios, da UNESP – Rio Claro. No projeto desenvolvi algumas atividades que despertaram minha curiosidade por esta modalidade de ensino. Eu tinha um interesse em desenvolver uma atividade de leitura com o livro “Poemas Completos de Alberto Caeiro” no PEJA, quando surgiu a possibilidade de realizá-la em uma sala de Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Celeste Calil. Por essa época conheci uma atividade cultural e educativa chamada Tertúlia Literária Dialógica, desenvolvida pelo Núcleo NIASE da UFSCAR. Enquanto estudava sobre as tertúlias, a turma da sétima série da EJA da escola Celeste Calil aceitou o convite de ler, em quatro encontros, poemas de Alberto Caeiro. Assim, foi proposta uma atividade de leitura na qual as pessoas pudessem dialogar umas com as outras e expressar suas ideias, percepções e conhecimentos. Os registros das tertúlias foram gerados a partir de uma câmera filmadora e da transcrição das leituras e discussões de cada encontro. Nesse material de registro, procurei atentar para temas que remetessem a leituras de mundo e, nesses temas, as percepções de si mesmos nas relações com o mundo. Ao final, foram levantadas algumas primeiras reflexões a respeito dessas percepções com os processos educativos

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Este estudo visa aprofundar as reflexões sobre as práticas de leitura e escrita efetivadas por pessoas jovens e adultas pouco escolarizadas. A partir das experiências vivenciadas enquanto educadora do Projeto de Educação de Pessoas Jovens e Adultas: Práticas e Desafios (PEJA) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), câmpus de Rio Claro, que instigaram-me a olhar para as práticas de leitura e escrita de pessoas pouco escolarizadas, surgiram algumas indagações que aqui se colocam enquanto problemas da pesquisa: O que move as práticas de leitura e escrita efetivadas por esses sujeitos, pessoas comuns? E qual o sentido atribuído pelo sujeito que escreve e lê às suas próprias práticas de escrita e leitura? Pautando-se por uma abordagem qualitativa, o presente estudo se organiza iniciando-se pelo levantamento realizado nos trabalhos submetidos e encomendados, no período de 2000 a 2013, nos Grupos de Trabalho GT-18, GT-10 e GT-03, nas Reuniões Anuais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) sobre a temática. Na sequência, aponto as contribuições teóricas de autores tais como Roger Chartier e Michel de Certeau sobre as práticas de ler e escrever, assumidas como práticas culturais. Por fim, apresento e comento tópicos das entrevistas realizadas com uma educanda que se faz poetisa no PEJA - Rio Claro e o levantamento dos escritos por ela produzidos, de modo a constituir um arquivo de sua produção escrita. A análise do material coletado nos faz perceber que tais práticas ultrapassam a esfera escolar produzindo outros sentidos; portanto o ensino escolarizado transcende a prática educativa escolar. Há que se refletir sobre a existência da diversidade de saberes e descobrir modos outros de realização de trabalhos que atrelem os saberes escolares e as práticas culturais

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O presente trabalho de conclusão de curso propõe a discussão sobre o processo de construção da identidade do idoso levando em consideração as representações sociais veiculadas pela mídia e as expectativas e sentimentos dos idosos. A pesquisa tem como objetivo identificar as representações sociais sobre a terceira idade que circulam nos variados meios de comunicação; analisar as representações sociais sobre o idoso, os estereótipos, tanto os antigos (onde o idoso era considerado apenas um peso para as famílias) como os novos (o idoso atleta e descolado que busca a eterna juventude); compreender o significado do conceito de 'terceira idade' e o significado que essa expressão tenta ocultar; compreender os mecanismos de inclusão e exclusão do idoso nas ações da sociedade cível e pública; entender o quanto a convivência entre diferentes origens e diferentes gerações pode ser benéfico pra ambos os lados usando como base minha experiência no PEJA, assim como a busca do ideal do ser idoso, o idoso real, humano, referência de experiência, que ensina e também aprende, respeitado como pessoa sem mais ser considerado como apenas um número de estatística. A pesquisa também contará com uma revisão bibliográfica sobre os processos de construção identitária, representações sociais, influência dos meios de comunicação e terceira idade, com ênfase nas representações expressas na publicidade