1000 resultados para PARTO CON EPISIOTOMIA
Resumo:
Enquadramento – A episiotomia é uma incisão feita no períneo para aumentar o canal vaginal com o objetivo de evitar outros traumas perineais durante o parto. No entanto, esta prática, por si só, já se considera um trauma perineal pelo corte em estruturas que podem desencadear problemas futuros. A Organização Mundial de Saúde (1996) recomenda a utilização limitada da episiotomia uma vez que não existem evidências credíveis de que a utilização generalizada ou de rotina desta prática tenha um efeito benéfico. Objetivos: Demonstrar evidência científica dos determinantes da prática de episiotomia seletiva em mulheres com parto normal/eutócico; identificar a prevalência de episiotomia; analisar os fatores (variáveis sociodemográficas, variáveis relativas ao recém-nascido, variáveis contextuais da gravidez e contextuais do parto) que influenciam na ocorrência de episiotomia. Métodos: O estudo empírico I seguiu a metodologia de revisão sistemática da literatura. Efetuou-se uma pesquisa na EBSCO, PubMed, SciELO, RCAAP de estudos publicados entre janeiro de 2008 e 23 de dezembro de 2014. Os estudos encontrados foram avaliados tendo em consideração os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir utilizando a grelha para avaliação crítica de um estudo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatorizado e controlado de Carneiro (2008). Após avaliação crítica da qualidade, foram incluídos no corpus do estudo 4 artigos nos quais se obteve um score entre 87,5% e 95%. O estudo empírico II enquadra-se num estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospetivo, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta dos processos clínicos das mulheres com idade ≥ 18 anos que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados: Evidência de que a episiotomia não deve ser realizada de forma rotineira, cujo uso deve restringir-se a situações clínicas específicas. A episiotomia seletiva, comparada com a episiotomia de rotina, está relacionada com um menor risco de trauma do períneo posterior, a uma menor necessidade de sutura e a menos complicações na cicatrização. Amostra constituída por 382 mulheres, na faixa etária dos 18-46 anos. Apenas, não se procedeu à episiotomia em 41,7% da amostra, apontando para a presença da episiotomia seletiva. Número significativo de mulheres com parto eutócico (80,5%), com sutura (95,0%), laceração de grau I (64,9%), dor perineal (89,1%) sujeitas a episiotomia (58,3%). A maioria dos recém-nascidos nasceram com peso normal (92,3%), com um valor expressivo de mulheres sujeitas a episiotomia (91,4%). Ainda se constatou a existência de casos, apesar de reduzidos, em que o recém-nascido nasceu macrossómico (5,4%), tendo-se recorrido igualmente a esta prática. Não há uma associação direta entre a realização de episiotomia e os scores do APGAR. Conclusão: Face a estes resultados e com base na evidência científica disponível que recomenda, desde há vários anos, que se faça um uso seletivo da episiotomia, sugere-se que os profissionais de saúde estejam mais despertos para esta realidade, de modo a que se possam anular as resistências e as barreiras de mudanças por parte dos mesmos face ao uso seletivo da episiotomia. Para promover essa mudança de comportamentos é importante não só mostrar as evidências científicas, bem como transpô-las para a prática, capacitando os profissionais de saúde, sobretudo os enfermeiros, na sua atuação. Palavras-chave: Parto Normal/eutócico; Episiotomia; Episiotomia seletiva; Episiotomia de rotina.
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Mode of access: Internet.
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Tesis (Magister en Ciencias Veterinarias).-- Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias Agropecuarias. Maestría en Ciencias Veterinarias, 2014
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Con el objetivo de demostrar la relación existente entre la elevación del pH vaginal, infección genital y la amenaza de parto pretérmino. Se investigó una muestra total de 100 pacientes con una edad gestacional entre 20 a 36,6 S. 50 pacientes con amenaza de parto pretérmino y 50 asintomáticas atendidas en el Hospital Vicente Corral Moscoso, a quiénes se les realizó la medición del pH vaginal y exámenes de laboratorio encaminados a la búsqueda de microorganismos frecuentemente relacionados con la amenaza de parto pretérmino. Se realiza un estudio de casos y controlos encontrándose los siguiente resultados: El pH vaginal está alterado en el 100de los caso. Teniéndo un OR> 1 que es un factor negativo para el curso del embarazo. Existe a su vez un RR mayor de tener parto prematuro ante la presencia de infección y pH alterado. Los gérmenes aislados más frcuentes en casos y controles fueron Ureoplasma. La sensibilidad del pH para detectar infecciones fue de 86.3. La especificidad 91.7, el valor predictivo positivo de 98.7. Los pacientes con un pH vaginal anormal tienen mayor riesgo de poseer una infección genital y presentar amenaza de parto pretérmino
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ANTECEDENTES: El embarazo en adolescentes es un problema de salud pública que va en aumento e implica riesgos, consecuencias y miedos que se enfrentan en el periodo de gestación, los cuales se exponen por cambios físicos y falta de información en las adolescentes. OBJETIVO: Identificar los miedos relacionados con el proceso de embarazo y parto en adolescentes entre 12 y 19 años del Subcentro de Salud Ricaurte. Cuenca, 2015. MATERIAL Y MÉTODOS: Comprende un estudio cuantitativo descriptivo, constituido por 122 adolescentes embarazadas seleccionadas en el Subcentro de Salud a través de la aplicación de encuestas y entrevistas, previo consentimiento de las adolescentes involucradas y de sus padres. Los datos fueron procesados y analizados a través de los programas SPSS, Microsoft Excel, los resultados se presentan en gráficos y tablas simples con sus respectivos análisis. RESULTADOS: El 10% de adolescentes embarazas que asisten al subcentro de salud de Ricaurte a ser atendidas están entre los 12 a 14 años, el 40 % entre los 15 y 17 años, y el 50% se encuentran con edad superior a los 18 años, el 74,08% tienen miedo a sufrir un aborto. CONCLUSIONES: La adolescencia es un conjunto de cambios fisiológicos, sociales y emocionales; dependiendo de la edad de la adolescente y del tiempo que ha transcurrido entre su desarrollo y el embarazo puede haber más o menos complicaciones. A través de las encuestas pudimos determinar que las adolescentes presentan miedos durante el embarazo y el parto.
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Con el objeto de valorar la eficacia y los efectos de la analgesia peridural lumbar con bupivacaina en la madre durante el parto el recién nacido, se realizó un estudio clínico experimental con una muestra de 60 multíparas dividido en 2 grupos de 30 cada uno: el primero recibió analgesia peridural con bupivacaína en concentraciones al 0.125 por ciento en el primer periodo y 0.25 por ciento en el segundo periodo del parto, y el otro que constituyó el grupo control que no recibió analgesia. Ambos grupos tuvieron cracterísticas similares en cuanto a edad, paridad, altura de fondo uterino, dilatación. El alivio del dolor fue estadísticamente significativo en comparación con el grupo control [p<0.001] tanto en el periodo de dilatación como en el expulsivo. La dosis media utilizada en el primer período del parto fue de 25.3 mgs. La duración del periodo de dilatación en el grupo con peridural fue menor con relación al grupo control [p<0.001]; igualmente fue menor en el periodo expulsivo aunque no estadísticamente significativo. En cada grupo el 3.3 por ciento terminó en cesárea. Durante el periodo expulsivo no se utilizó fórceps. No hubo diferencia estadística en la forma y tipo de alumbramiento en los dos grupos. El apgar en un minuto fue mejor en el grupo con epidural que en el control [p<0.005]. No hubo diferencia estadística a los 5 y 10 minutos. En el 6.8 por ciento de pacientes se presentó dolor dorso-lumbar en el puerperio, cefalea pulsátil en el 3.4 por ciento. En el resto [89.7 por ciento] no se presentó efecto alguno. El 100 por cien de los 29 pacientes que terminaron su parto por vía vaginal estivieron satisfechas con la analgesia peridural
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OBJETIVO: Avaliar a influência da alimentação durante a gestação sobre a retenção de peso pós-parto. MÉTODOS: Foram acompanhadas 82 gestantes adultas e saudáveis que iniciaram o pré-natal em serviço público de saúde no Município de São Paulo, SP, entre abril e junho de 2005. As medidas de peso e estatura foram aferidas na primeira entrevista (até 16 semanas de gestação) e a medida de peso foi repetida em visita domiciliar 15 dias após o parto. O Recordatório de 24 horas foi usado para avaliar o consumo alimentar e foi aplicado nos três trimestres da gestação. Foi calculado o consumo médio de gordura saturada, fibras, açúcar adicionado, refrigerantes, alimentos processados, frutas, verduras e legumes, e a densidade energética da dieta. A retenção de peso foi obtida pela diferença entre a medida de peso pós-parto e a primeira medida realizada. A influência da alimentação sobre a retenção de peso pós-parto foi avaliada por meio de análise de regressão linear múltipla e foi realizado o teste para tendência linear. As variáveis utilizadas para ajuste do modelo foram: índice de massa corporal no início da gestação, estatura, renda familiar per capita, tabagismo, idade e escolaridade. RESULTADOS: O índice de massa corporal inicial médio foi de 24 kg/m² e a retenção média de peso foi de 1,9 kg. O aumento do consumo de gordura saturada (p = 0,005) e alimentos processados (p = 0,014) elevou de forma significativa a retenção de peso pós-parto, após ajuste pelas variáveis de controle. As demais variáveis de consumo alimentar não apresentaram relação significativa com a variável desfecho. CONCLUSÕES: O maior consumo de alimentos não saudáveis, como alimentos processados, e de gordura saturada influencia a elevação da retenção de peso pós-parto.
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OBJETIVO: Comparar os resultados maternos e neonatais em mulheres de baixo risco atendidas em centro de parto normal peri-hospitalar e hospital. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra representativa de mulheres de baixo risco atendidas em São Paulo, SP, de 2003 a 2006. Foram incluídas 991 mulheres que tiveram o parto no centro de parto normal e 325 que deram à luz no hospital. Os dados foram obtidos dos prontuários. A análise comparativa foi realizada para o total de mulheres e estratificada segundo a paridade. Foram aplicados os testes qui-quadrado e exato de Fisher. RESULTADOS: Houve distribuição homogênea das mulheres segundo a paridade (45,4% nulíparas e 54,6% mulheres com um ou mais partos anteriores). Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes em relação às seguintes intervenções: amniotomia (mais freqüente entre nulíparas do hospital); utilização de ocitocina no trabalho de parto e utilização de analgésico no pós-parto (mais freqüentes no hospital entre as mulheres de todas as paridades). A taxa de episiotomia foi maior entre as nulíparas, tanto no centro de parto como no hospital. Houve maior freqüência de intervenções com o neonato no hospital: aspiração das vias aéreas superiores, aspiração gástrica, lavagem gástrica, oxigênio por máscara aberta. Também ocorreram com mais freqüência no hospital bossa serossanguínea, desconforto respiratório e internação na unidade neonatal. Não houve diferença nos valores de Apgar no quinto minuto nem casos de morte materna ou perinatal. CONCLUSÕES: A assistência no centro de parto normal foi realizada com menos intervenções e com resultados maternos e neonatais semelhantes aos do hospital.
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OBJETIVO Comparar os modelos colaborativo e tradicional na assistência ao parto e nascimento. MÉTODOS Estudo transversal realizado com 655 primíparas em quatro hospitais do sistema único de saúde em Belo Horizonte, MG, em 2011 (333 mulheres do modelo colaborativo e 322 do modelo tradicional, incluindo aquelas com trabalho de parto induzido e prematuro). Os dados foram coletados em entrevistas e levantamento de prontuários. Foram aplicados os testes Qui-quadrado para comparação e regressão logística múltipla para determinar associação entre o modelo e os desfechos analisados. RESULTADOS Houve diferenças significativas entre os modelos em relação ao nível de escolaridade e trabalho remunerado. No modelo colaborativo houve menor utilização da ocitocina (50,2% no modelo colaborativo versus 65,5% no modelo tradicional; p < 0,001), da ruptura artificial das membranas (54,3% no modelo colaborativo versus 65,9% no modelo tradicional; p = 0,012) e da taxa de episiotomia (16,1% no modelo colaborativo versus 85,2% no modelo tradicional; p < 0,001), e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor (85,0% no modelo colaborativo versus 78,9% no modelo tradicional; p = 0,042). A associação entre o modelo colaborativo e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia manteve-se após o ajuste para fatores de confundimento. O modelo assistencial não esteve associado a complicações neonatais ou maternas nem à utilização de analgesia de condução. CONCLUSÕES Os resultados sugerem que o modelo colaborativo poderá reduzir as intervenções na assistência ao trabalho de parto e parto com resultados perinatais semelhantes.
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Para conocer la significación de la infección placentaria por T. cruzi, 820 recien nacidos (RN) con peso ≤ 2500 grs fueron examinados por los métodos del Strouty cortes histopatológicos de placenta. 35 RN presentaron infección placentaria por T. cruzi, pero con el examen parasitológico directo en sangre del cordon umbilical negativo. A estos RN se les hizó el seguimiento parasitologico (microhematocrito y xenodiagnóstico) para detectar una eventual positivación enel post-parto. El seguimiento fué a los 7, 15, 30 y 60 dias después del nacimiento y con xenodiagnóstico a los 15 dias. En 27 RN se pudo completar el seguimiento observandose una positivación parasitaria a T. cruzi en todos los casos. En el grupo control constituído por RN negativos a ambos métodos, no hubo ninguna positivación durante el seguimiento. Estas observaciones nos permiten proponer, que un recien nacido con infección placentaria por T. cruzi es un caso congênito y establecer un esquema práctico de diagnóstico precoz de la enfermedad de Chagas congénito.
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La endometritis posparto es una afección que influye negativamente sobre la eficiencia reproductiva de los rodeos lecheros. A pesar de que existen varios métodos de diagnostico disponibles, no hay consenso entre los investigadores y técnicos sobre cuál es el más indicado y el criterio para determinar la presencia o ausencia de la enfermedad. Dado que el diagnóstico es controversial, la eficacia de los tratamientos evaluados hasta la fecha es también muy controvertida, lo que se ve reflejado en la gran disparidad de resultados reportados. El propósito fundamental de este proyecto es determinar la validez de distintos métodos de diagnostico de endometritis clínica y subclínica en rodeos lecheros de la Provincia de Cordoba y estimar el costo-eficacia del tratamiento de endometritis mediante el uso combinado de prostaglandinas y un inmunomodulador, sobre la eficiencia reproductiva. La Etapa I se realizará en 10 tambos de la zona de Villa María, con aproximadamente 350 vacas en ordeño cada uno y manejo tradicional de base pastoril. Se incluirán vacas multíparas y de primer parto, las que serán sometidas a un examen ginecológico entre los 20 y 35 días posparto (tacto rectal, vaginoscopía y cytobrush). Los animales estudiados serán monitoreados desde el momento del diagnóstico hasta los 200 días posparto para evaluar el efecto de la endometritis clínica y subclínica sobre la fertilidad. En la Etapa II, vacas con endometritis serán asignadas al azar a tres grupos: Control (sin tratamiento), tratadas con prostaglandina al cabo del diagnostico y las tratadas con prostaglandina más un inmunomodulador (MCC). Todas las vacas serán liberadas para la Inseminación Artificial a los 45 días posparto, siguiendo el manejo reproductivo usual de cada tambo. Se espera que el método de cytobrush permita detectar una proporción importante de vacas con endometritis no diagnosticadas por el método tradicional y obtener precisiones sobre el valor umbral de infiltración de polimorfonucleares (como indicativo de inflamación del endometrio) para el diagnostico de la endometritis en nuestras condiciones de producción. Además, esta identificación permitirá ver si esas vacas con endometritis clínica y subclínica experimentan una mayor proporción de fallas reproductivas. Por último, se espera que la tasa de curación para aquellas vacas con endometritis y tratadas con prostaglandina y MCC, sea mayor que los controles y el beneficio compense los costos del tratamiento, dada la mayor tasa de preñez a observar en el grupo tratado.
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El present estudi és de tipus observacional, descriptiu i analític, retrospectiu i longitudinal. Pretén analitzar-ne en dones del departament de Salut 6 de la Comunitat Valenciana diagnosticades de diabetis gestacional, la alteració en la tolerancia a la glucosa en una mitjana d'1,5 anys després del part. La mostra presa va ser de 128 pacients. El 22, 66% va mostrar alteració glucèmica postpart; les dones amb antecedents familiars de diabetis eren més jóvens (32,06 front a 34,93, amb p=0,04).Ninguna dona tractada amb dieta va desenvolupar diabetis; de les tractades amb insulina ho va fer el 8,16% (p=0,02) i tenien major glucèmia basal (p=0,048).
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Con la colaboración del Departamento de Psicología Evolutiva y de la Educación de la Universidad de Sevilla
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Trata-se de estudo exploratório com o objetivo de identificar a freqüência, os tipos e os critérios adotados para indicar a episiotomia. Foram entrevistados 12 médicos e 12 enfermeiras que prestam assistência à parturiente no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A episiotomia ocorreu em 76,2% dos partos normais; as indicações mais freqüentes foram: rigidez perineal (28,7%), primiparidade (23,7%), feto macrossômico (11,9%), prematuridade (10,2%). O tipo mais citado foi médio-lateral direito (92,0%), justificado por: aprendizado durante a formação acadêmica (25,9%), ser adotada rotineiramente (19,4%), menor chance de lesar o esfíncter anal (16,1%), menor risco de complicações (16,1%). É necessário rever as práticas de atendimento à parturiente, considerando as evidências científicas e condutas individualizadas.
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O objetivo foi descrever os resultados maternos e perinatais da assistência no Centro de Parto Normal Casa de Maria (CPN-CM), na cidade de São Paulo. A amostra probabilística foi de 991 parturientes e seus recém-nascidos, assistidos entre 2003 e 2006. Os resultados mostraram que 92,2% das parturientes tiveram um acompanhante de sua escolha e as práticas mais utilizadas no parto foram banho de aspersão ou imersão (92,9%), amniotomia (62,6%), deambulação (47,6%), massagem de conforto (29,8%) e episiotomia (25,7%). Com relação aos recém-nascidos, 99,9% apresentaram índice de Apgar = 7 no quinto minuto; 9,3% receberam aspiração das vias aéreas superiores; nenhum necessitou ser entubado; e 1,4% foram removidos para o hospital. O modelo de assistência praticado no CPN-CM apresenta resultados maternos e perinatais esperados para mulheres com baixo risco obstétrico, sendo alternativa segura e menos intervencionista no parto normal.