17 resultados para Orphanhood


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A família é a base fundamental para o desenvolvimento saudável da personalidade. A vivência de afetos positivos permitirá à criança a capacidade de estabelecer novos vínculos, desenvolver auto-estima e confiança em si mesmo, tolerar frustrações e superar as angústias. Muitas crianças, no entanto, são privadas do convívio com seus familiares, por diversos motivos, como maus-tratos, abandono, negligência, abusos físico ou sexual, até a orfandade. Os abrigos existem para assegurar a estas crianças a garantia de seus direitos fundamentais até que retornem às suas famílias de origem ou até que sejam encaminhadas à adoção. O presente trabalho tem o objetivo de investigar a percepção de família das crianças abrigadas e ainda, identificar os principais conflitos e idealizações no que se refere à introjeção das figuras parentais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa orientada pelo método clínico. Participaram deste estudo 04 crianças, com idade compreendida entre 08 e 10 anos, que viviam em uma casa-abrigo localizada na Zona Leste de São Paulo. Os procedimentos utilizados foram o Desenho da Família com Estória, além de observação, entrevistas abertas não-diretivas e dados fornecidos pela instituição. Os resultados encontrados indicam que, apesar de estarem separadas de suas famílias, estas crianças possuem internalizadas as figuras parentais e nutrem sentimentos ambivalentes em relação à identificação estabelecida com estes objetos. Entretanto, também foi identificada a presença de impulsos amorosos. Frente a isso, destaca-se o importante papel que as instituições ocupam na vida dessas crianças no sentido de poder oferecer às mesmas a oportunidade de sentirem-se amadas, acolhidas e cuidadas, desenvolvendo assim a capacidade de amar e estabelecer vínculos afetivos com outras pessoas. Os resultados apresentados limitam-se a essa amostra de quatro crianças, não tendo a pretensão de tecer generalizações acerca da percepção de família de todas as crianças abrigadas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This article compares the sorrowing child in Jonathan Safran Foer’s Extremely Loud and Incredibly Close (2005) and Brian Selznick’s The Invention of Hugo Cabret (2007), which break traditional novelistic frames through their use of visual material. Through their employment of the orphan figure and their inventive, experimental formal aspects, both Foer’s and Selznick’s novels work as interventions in the debate about the role of fiction after 9/11. Steering clear of a never-ending state of orphanhood, or a return to the nuclear family ideal of the 1950s, they offer different solutions to the family crisis triggered by the loss of a father in a burning building, and, by extension, to the national crisis triggered by 9/11. The bond between father and son that the novels portray represents an affective masculinity that is in line with the emotional narrative work that the two orphan boys perform in the plot and for the readers, which is similar to that of orphan girls in earlier American fiction. In addition to fulfilling the time-honored function of the orphan healing the adult world in a crisis-laden present, Foer’s Oskar and Selznick’s Hugo are post-9/11 “inventions” that highlight the uses of invention in a post-9/11 world.