948 resultados para Objeto sexual
Resumo:
O objeto deste estudo são as repercussões do estoma intestinal por Câncer na promoção da saúde sexual de mulheres. A investigação sobre a promoção da saúde sexual da mulher com estoma torna-se instigante frente à condição imposta pela cirurgia, em interface com os constructos sócio-histórico-culturais relacionados aos papéis sociais, os quais podem influenciar na forma como as mulheres promovem sua saúde sexual. Esta pesquisa teve por objetivos: conhecer os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais anteriores e posteriores à confecção do estoma intestinal definitivo em mulheres; analisar as repercussões do estoma na promoção da saúde sexual de mulheres; e propor estratégias de cuidar de enfermagem às mulheres com estoma para autopromoção da saúde sexual, considerando a Teoria de Promoção da Saúde de Nola Pender. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, tendo como sujeitos 14 mulheres com estomia intestinal definitiva, após terem sido acometidas por Câncer. O referencial teórico-metodológico utilizado foi a Promoção da Saúde de Nola Pender, o qual, a partir da identificação dos fatores biopsicossociais e comportamentais, busca incentivar atitudes saudáveis, visando ao bem-estar como proposta de promoção da saúde. O cenário foi o Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark, localizado no município do Rio de Janeiro. Para a produção dos dados foi realizada a técnica de entrevista semiestruturada, utilizando um roteiro pré-elaborado, com base no diagrama de Nola Pender. A análise de conteúdo dos discursos obtidos permitiu criar três categorias: a) perfil sociocultural, psicobiológico e comportamental de mulheres com estoma: uma caracterização antes e após a cirurgia; b) conhecimentos, influências e sentimentos da mulher com estoma sobre a promoção da saúde sexual após a cirurgia; c) resultado do comportamento para promoção da saúde sexual após o estoma: um processo em construção. Os fatores determinantes do comportamento para a promoção da saúde sexual envolveram as condições biológicas, especialmente em decorrência dos efeitos colaterais da radioterapia, além de um processo complexo permeado por fatores sociais, incluindo o estigma, as desigualdades de gênero, as relações de poder, dentre outros valores que norteiam o comportamento humano. As mudanças experienciadas requereram das mulheres o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento à nova situação, com a necessidade de adaptações comportamentais para a vivência e promoção da saúde sexual. Tais adaptações refletiram em um aprendizado pontual, da ordem do vivido, o qual perpassou pela falta de orientação em saúde e pelas questões socioculturais. Com isso, a vivência da sexualidade foi considerada a principal barreira para a promoção da saúde sexual. Já os comportamentos direcionados à prevenção de agravos à saúde sexual foram percebidos como as ações que mais proporcionam benefícios. Neste cenário, a consulta de enfermagem apresenta-se como um instrumento relevante na assistência clínica-educativa. Este estudo contribui para um aprofundamento do conhecimento acerca da promoção da saúde sexual de mulheres com estoma e sinaliza propostas para a atuação do enfermeiro na assistência a essas pessoas.
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O presente estudo tem por objeto a promoção da saúde sexual de adolescentes em situação de acolhimento institucional. A saúde sexual de adolescentes institucionalizadas confere uma temática intrigante. Em um contexto particular, estas jovens recentemente iniciaram suas atividades sexuais e estão cercadas por disparidades sociais que aumentam os riscos de DST/Aids e gravidezes precoces. Esta situação desperta preocupações em relação aos seus comportamentos sexuais e às próprias estratégias desenvolvidas referentes a promoção da saúde sexual. Este trabalho teve como objetivo geral analisar a promoção da saúde sexual de adolescentes em situação de acolhimento institucional considerando a Teoria de Promoção da Saúde de Nola Pender e objetivos específicos, identificar e analisar os comportamentos e aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais relacionados à saúde sexual de adolescentes acolhidas; identificar e analisar os sentimentos e fatores influenciadores das adolescentes acolhidas associados à promoção de sua saúde sexual; indicar possibilidades de cuidados auxiliadoras na autopromoção/autocuidado da saúde sexual das adolescentes em acolhimento. A pesquisa foi do tipo descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. O referencial teórico-metodológico utilizado foi A Teoria Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender, o qual, a partir da identificação dos fatores biopsicossociais e comportamentais, busca incentivar atitudes saudáveis como proposta de promoção da saúde. As participantes foram oito adolescentes, institucionalizadas, do sexo feminino, e que vivenciaram vida sexualmente ativa. O cenário do estudo foi uma instituição de acolhimento localizada no município do Rio de Janeiro. Para a produção dos dados, utilizou-se a técnica de entrevista estruturada, utilizando um roteiro pré-elaborado, com base no modelo citado. A análise dos resultados foi baseada em Bardin (análise de conteúdo). A partir da análise dos dados, criou-se duas categorias: a) Contexto da saúde sexual de adolescentes acolhidas: características e experiências; b) Sentimentos e Conhecimentos das adolescentes acolhidas sobre a promoção da saúde sexual. As adolescentes apresentaram comportamentos sexuais lábeis, com uso de métodos contraceptivos descontínuos e uma dualidade nas práticas sexuais protegidas. Foram percebidas mudanças nos comportamentos sexuais através do aumento do uso de preservativos nas relações sexuais, redução do número de gravidez em comparação ao período antes e durante o acolhimento, uma maior percepção das vulnerabilidades sexuais e atitudes de autonomia e empoderamento nas estratégias de promoção da saúde sexual. Percebeu-se influência da família, amigos, mídia e instituição de acolhimento na promoção da saúde sexual das jovens. Observou-se ainda, comportamentos positivos resilientes e mecanismos pessoais de enfrentamento ao histórico de violência sexual. Ações educativas dialógicas, que valorizem a promoção da saúde sexual de adolescentes institucionalizadas, com base no Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender, constitui uma proposta viável e relevante na busca da cidadania dessas adolescentes, principalmente quanto a conquista dos direitos reprodutivos e sexuais sobre sua saúde.
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Após centenas de anos de exploração dos recursos naturais, a Terra começa a mostrar as consequências de seu uso descontrolado. Nas últimas quatro décadas o homem tem voltado seus olhos para a causa ambiental de forma mais intensa e conciliadora. Como resultado dessa nova maneira de pensar, a sociedade e a indústria, que se veem obrigadas a se adaptar às novas tendências de mercado e novas formas de produção. Produzindo melhor e consumindo menos, fecha-se uma cadeia de produção estruturada. Mas, por mais que se invista em tecnologia, um problema sempre existirá: o resíduo, incluindo-se nesta categoria, também os rejeitos produzidos pelas atividades humanas. O tratamento de resíduos é uma questão de difícil solução mesmo à longo prazo. As cooperativas de reciclagem se apresentam como uma nova forma de empreendimento, inserido em moldes mais modernos, baseados nos princípios da Economia Solidária, existente em países da Europa e América Latina, com destaque para o Brasil. É nesse cenário que se encontra o objeto de estudo da pesquisa: a mulher catadora/recicladora. Estatísticas apontam que em muitos estados do país elas chegam a 65% dos trabalhadores. Muitas dessas cooperativas são administradas por mulheres, quando não, frequentadas majoritariamente por elas. O objetivo geral desta pesquisa é analisar como se configuram as relações de gênero e divisão sexual do trabalho, partindo da visão das dirigentes das cooperativas. Questões semiestruturadas, com abordagem qualitativa foram elaboradas e aplicadas à nove líderes de associação de catadores da região metropolitana do Rio de Janeiro e do Vale do Paraíba Fluminense (Resende). As entrevistas foram filmadas para a elaboração de um documentário acadêmico, também produto desta pesquisa. Foram encontradas na pesquisa, convergências em relação à divisão sexual do trabalho, partindo de princípios sexistas onde os homens deveriam se encarregar do trabalho mais pesado e as mulheres do trabalho mais fino, como a triagem. No entanto, a realidade apontada pelas entrevistadas nos remete à naturalização do trabalho multitarefa, onde elas se incubem de realizar todos os procedimentos, estando ou não na presença de homens na cooperativa.
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Experiencia llevada a cabo en un centro de Ense??anza Primaria con alumnos de sexto de EGB sobre educaci??n sexual. Los objetivos fundamentales que se pretenden son: 1. Que el alumno conozca su sexualidad, sin traumas. 2. Ayudar al alumno en su desarrollo psicofisiol??gico. 3. Fomentar la coeducaci??n para evitar discriminaci??n en funci??n del sexo. 4. Concienciar a los padres en la importancia de informar a sus hijos. El trabajo se realiza siguiendo, entre otros, de los siguientes apartados: un per??odo de confianza con los alumnos al objeto de suprimir el miedo y expresen sus preguntas en las clases correspondientes de educaci??n sexual; encuesta an??nima; encuesta a padres; reuni??n con padres; autorizaci??n paterna, todo ello durante dos meses. Una vez transcurrido este periodo se realizan una serie de actividades (diapositivas, debates, informaci??n detallada de los temas a tratar, vocabulario, murales, etc.). El trabajo expone los datos estad??sticos resultantes de la experiencia, las actividades pr??cticas, ejercicios, los modelos de encuestas utilizados as?? como las conclusiones y los objetivos conseguidos.
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Ampliar el conocimiento que el joven posee sobre el desarrollo físico y psíquico que representa la etapa de la adolescencia. Consolidar su personalidad, aceptando su sexualidad con seguridad y confianza, manteniendo un nivel suficiente de autoestima conducente al equilibrio emocional. Fomentar el sentido de la responsabilidad sexual sobre los actos que realiza, teniendo en cuenta los beneficios y los riesgos que la sexualidad ofrece. Conocer las causas y consecuencias que las distintas enfermedades de transmisión sexual manifiestan, haciendo mayor referencia al SIDA, como enfermedad actual posible de evitar. El objeto de estudio es la educación sexual y la prevención del SIDA en adolescentes. El estudio se estructura en dos partes diferenciadas. En la primera se tratan en profundidad todos los aspectos de la personalidad adolescente y especialmente los relacionados con su educación sexual: desarrollo de la identidad adolescente; cambios sexuales en esta etapa; mecanismos del cambio e implicaciones psicológicas; orientación del deseo sexual; comportamientos sexuales; enamoramiento y vida afectiva; etapas de la respuesta sexual; embarazo, parto y puerperio; enfermedades de transmisión sexual; SIDA; anticonceptivos. En base a este desarrollo teórico se elabora un programa para educar la sexualidad en el adolescente y alcanzar los objetivos mencionados. A través de las actividades planteadas se irán desarrollando los contenidos de forma que el alumno participe activamente en su propia educación. La evaluación continua será de suma importancia para constatar la eficacia del programa y para ir a la vez modificándolo a medida que se aplica si se cree necesario. Realiza una amplia revisión bibliográfica sobre los temas tratados. Utiliza la descripción y hace una valoración cualitativa de la información. Se afirma que la formación de una identidad clara y sólida será el resultado del apoyo recibido por el adolescente, reflejándose en una integración posterior en la sociedad como adultos firmes y seguros. La ignorancia sexual produce la ansiedad sexual y por ello el adolescente necesita información concisa y veraz sobre lo que está sintiendo y viviendo. Es importante no asustar a los jóvenes con peligros imaginarios o moralismos. De este modo se aliviarán los sentimientos de culpabilidad, de carencia de valor, de aislamiento y de vergüenza que algunos adolescentes llegan a tener. Con la propuesta del plan de Acción-Participación sugerida para los padres se pretende que se unifiquen los esfuerzos realizados por los alumnos y el profesor-coordinador, haciendo que los padres sean los aliados que ayuden a favorecer el desarrollo íntegro de sus hijos. Se pondrá énfasis en las enfermedades de transmisión sexual y se ahondará en la problemática del SIDA con el propósito de que el adolescente sea capaz de tener una perspectiva amplia y crítica sobre ello. El hecho de que el adolescente conozca cuáles son las posibilidades de embarazo, sus riesgos y cuidados, antes, durante y después del parto será motivo de concienciación y le acercará a la búsqueda de los conocimientos sobre los diferentes métodos anticonceptivos que le harán prevenir situaciones indeseadas y facilitarán la toma de decisiones adecuadas.
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Analizar la polémica en torno a la Educación sexual para arrojar luz en la gran confusión que la rodea. Describir y valorar algunos de los argumentos, posiciones y criterios más relevantes de partidarios y detractores de la Educación sexual. Conocer las opiniones y criterios de los grupos poblacionales supuestamente implicados en la Educación sexual y contrastar los resultados con las conclusiones teóricas. Proponer un plan de acción que trate de dar solución a la problemática de la Educación sexual. Se llevaron a cabo diferentes procedimientos de muestreo para obtener información de todos los grupos implicados. Padres: se recogieron 124 cuestionarios válidos de 600 entregados. Educadores: se recogieron 98 de 327 entregados. Alumnos universitarios: 302 recibidos de 341 entregados. Alumnos de COU: 177 de 197 entregados. Alumnos de octavo de EGB: 368 de los 376 entregados. Teniendo en cuenta los cinco grupos de población, la muestra se compone, finalmente, de 1069 sujetos. Las variables objeto de estudio pueden agruparse en seis apartados: Identificación general (medio rural o urbano, edad, sexo, curso); Factores sociológicos (estudios, tipo de Centro, consideración política y religiosa, número de hermanos, etc.); Factores familiares y educativos (relaciones familiares, nivel de diálogo sexual, nivel de confianza sexual, etc.); Conducta sexual (grado de actividad sexual, uso de anticonceptivos, etc.); Factores educativos en torno a la sexualidad (contenido, nivel de conocimientos, fuentes de información, etc.); y Actitudes sexuales (masturbación, anticoncepción, etc.). No todas las variables se miden en todos los grupos, pero sí un buen número de ellas. El diseño incluye descripción de resultados para cada variable y relaciones inter e intragrupo. Cuestionario auto-administrado, diseñado ad hoc, compuesto por 52 items referidos a las variables objeto de estudio. Por un lado análisis descriptivo de las variables de cada grupo (distribución de frecuencias y porcentajes) y análisis correlacionales (coeficiente de correlación de Pearson) de las variables intragrupo. Todos los grupos consultados consideran mayoritariamente que la Educación sexual es importante y/o imprescindible. También hay cierto acuerdo respecto a dónde se debe llevar a cabo la Educación sexual, siendo la escuela y la familia conjuntamente, el ámbito preferido por todos. Este acuerdo no se produce, sin embargo, en las variables referidas al cómo y quién debe dar la Educación sexual, los contenidos de la misma, así como los conocimientos y opiniones que manifiesta cada grupo. Existen diversos modelos de comprensión del hecho sexual humano; la experiencia en Educación sexual en otros países ha puesto de manifiesto que unos son más eficaces que otros. Así, la Educación sexual no debe ser reducida a una simple actuación informativa sino auténticamente pedagógica, promoviendo actitudes y comportamientos saludables, respetuosos y responsables. Por eso, la responsabilidad de la escuela en la Educación sexual es, en la actualidad, indiscutible.
Resumo:
Resumen basado en el de la publicaci??n
Resumo:
Las políticas de población y planificación familiares de Europa occidental han llegado a un consenso para introducir la educación sexual en los planes de enseñanza y en el ámbito de la socialización familiar la Conferencia de el Cairo (1994) ha permitido ampliar este consenso a los países del tercer mundo mediante orientaciones para que incluyan la educación sexual en sus políticas demográficas. En España desde la transición democrática aparece expresamente recomendad su inclusión en los programas oficiales del Ministerio de Educación, al igual que la prevención del SIDA y otras enfermedades de transmisión sexual y sobre todo la preocupación por los embarazos no deseados entre adolescentes, etcétera. Estas campañas dirigidas por ejemplo a la utilización de preservativos entre los adolescentes han generado sonadas polémicas en los últimos años. Pero nadie pone en duda la necesidad de educar a los jóvenes en el conocimiento de su sexualidad. A partir del periodo simbolizado por el Plan Beveridge (1942) que significó también el comienzo del estado del bienestar, cambia el modo de entender el ejercicio del poder en relación con la salud de los ciudadanos y el propio concepto de salud. Desde este momento el Estado se preocupa por el bienestar y la calidad de vida individuales no con el objeto de aumentar el vigor de la nación y fortalecer al Estado, sino al servicio de los individuos, a los que se reconoce el derecho de mantener el cuerpo y la existencia propios, en buena salud y permanente bienestar. En este marco de gestión de la salud, que en España, por la dictadura, se desvincula tardíamente del Estado interventor, no se trata de convertir a la familia en un medio de tutela estatal, sino en una esfera que por si misma, demanda ayuda par resolver sus conflictos: problemas de comunicación de la pareja, consejos sobre planificación familiar, etcétera. Así, la educación sexual está regida por el imperativo orgásmico (deber del orgasmo) en el interior de la democracia sexual (respeto al goce recíproco). Estas garantías en la vida sexual de las parejas ayudarán a promover una correcta comunicación intrafamiliar, una afectividad idónea para la vida en sociedad. Pero en todos estos frentes de herencias y transformaciones se hace una crítica a la educación sexual formal por que no es sólo un conjunto de técnicas, de saberes, de valores; implica la producción de un modelo antropológico, un modelo de sujeto que impide la posibilidad de invertarnos, de experimentarnos a nosotros mismos y a los demás como sujetos de deseo. Si los defensores del sexo por el sexo no llegaron al delirio de un cuerpo, los amantes del sexo nos ofertan el suelo de un individuo feliz, anonadado en un climax sin fin.
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Exponer el balance provisional de una experiencia de Educación Sexual en el ambiente escolar. Indicar los criterios e ideas para la creación de una dinámica de trabajo. Ofrecer, mediante el método audiovisual, ayuda, información y búsqueda conjuntas a los padres, alumnos y profesores de un centro. Varias experiencias con profesores, padres y alumnos de EGB. En el primer tomo se analizan los elementos fundamentales de un programa de Educación Sexual y se desarrolla el método audiovisual de Educación Sexual con sus bloques de unidades. Se incluye también un apéndice de experiencias y material de trabajo, donde se ofrecen 4 experiencias de Educación Sexual y se muestran elementos de material realizado y obtenido de grupos de trabajo. El segundo tomo se estructura en 4 partes: A/ Seminario de Educación Sexual para profesores donde se trata de mostrar una línea de trabajo metodológica y coherente con el concepto de Educación Sexual preconizado. B/Programa de Educación Sexual para padres que tiene por objeto abordar uno de los procesos más importantes y significativos del desarrollo de la experiencia global. C/Programa de Educación Sexual para adultos donde se ve el seguimiento de la experiencia a través de varios cursos de EGB. D/Análisis y recuento de los recursos utilizados. El autor se siente satisfecho de los logros del programa de Educación Sexual y cree que tiene su sitio junto a los esfuerzos por innovar la educación y los sistemas de enseñanza de este país. La Educación Sexual no se improvisa, se trabaja. Tiene sus planteamientos filosóficos, no es una moda. Tiene sus contenidos, sus métodos y sus propios recursos. Esta educación tiene su sitio y su lenguaje, su discurso propio. Puede que sea un reto y un desafío. Es, antes que otra cosa, una metodología y una búsqueda.
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Satisfacer la necesidad de sana información y duda que suelen presentarse en las mentes del niño, adolescente o adulto. Estudio evolutivo acerca de la educación sexual, ya que en la actual situación sociocultural en la que nos encontramos es necesario y a su vez urgente educar afectivo-sexualmente a niños y jóvenes. Se trata de mostrar el sexo como algo respetable, beneficioso y responder a múltiples preguntas, sin ocultar. El trabajo se divide en nueve capítulos, en los que se hace un breve recorrido por lo que el autor describe como cultura sexual. A partir de aquí el estudio se detiene en la sexualidad en la niñez, la pubertad como época de maduración sexual y la adolescencia, haciendo hincapié en la aportación de la teoría psicoanalítica a la sexualidad de Freud. Un vez descrito el proceso de desarrollo y maduración sexual nos encontramos con las aportaciones de la iglesia mundial a la sexualidad, donde vemos la educación sexual cristiana. Desde aquí ya pasamos al objeto central de estudio, qué es, quién y cómo imparte esta educación y la naturaleza, finalidad y medios de la educación sexual. Una vez esta esto definido nos adentramos en los problemas particulares, definidas aquí como desorientaciones sexuales; acabando con un capítulo dedicado a la moral sexual. 1) En la formación del niño y del adolescente en educación sexual, la gente se desentiende, es decir, no es orientado en este sentido como se le educaría en cualquier otro campo. 2) Parece ser que el niño es visto por los mayores demasiado joven para comprender estos temas; por otra parte como con el adolescente, parece ser que 'no hay quien pueda', tampoco se halla solución precisa. 3) Si lo que pretendemos es realizar una labor educativa que aporte una expansión de la personalidad, habrá que evitar: reducir el amor a la relación sexual o a la reproducción y creer que basta con explicar la anatomía y la fisiología para que así parezca que todo esta dicho. 4) Limitar la sexualidad humana al campo de la biología es una censura, pues es imprescindible hacer referencia a muchos otros campos también del ámbito humano (psicológico, pedagógico, social, moral...) puesto que la sexología es una ciencia y como ciencia necesita el apoyo de las demás. 5) Hay que tener presente que una información teórica, a edades tempranas o personalidades no del todo maduras, no son nada sin vivencias personales. En ningún caso se puede administrar la educación en forma de lecciones o sesiones; se necesita más aún, se necesita paciencia, amor, comprensión... pues amar es difícil y con el silencio y la incertidumbre ni se ama ni se sigue un equilibrio individual y social, sexualmente hablando. 6) La pedagogía y las ciencias que acompañan al hombre, saben que este pasa por una evolución sexual que poco a poco se va manifestando en todas sus formas hasta llegar a la maduración en este campo. 7) demasiados jóvenes sufren hoy por no haber sido escuchados. Hay que proporcionar las primeras informaciones con suficiente antelación como para evitar inquietudes inútiles.
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El presente trabajo hace un recorrido teórico por el territorio del abuso sexual infantil en niñas y las repercusiones que se producen en la construcción del lesbianismo, tomando como eje central el incesto. La violencia sexual de por sí es conflictiva, porque descoloca los sentidos propios del cuerpo, la identidad, deconstruye la sexualidad eminentemente infantil, ahora perdida. El acto incestuoso complica el escenario, porque echa por la borda las significaciones de las relaciones parentales que sostienen y organizan la cultura y que permite relacionarse a papá-mama-hijos/as desde las ternuras. Analiza el abuso sexual infantil incestuoso como acto perverso que cosifica al otro abyectándolo a lo in-mundo (objeto-cosa)1 de lo cual se puede gozar. El cuerpo ilegitimado desde las prácticas perversas, no tendrá otra alternativa sino buscar formas codificar el acto, y asumir el cuerpo vejado. Aborda al lesbianismo, no como única alternativa del abuso sexual incestuoso, sino como alternativa inconsciente que rechaza al agresor. Además indaga sobre los sentidos del lesbianismo y la homofobia.
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El presente ensayo tiene como finalidad analizar los modos de representación y regímenes discursivos relacionados a la emergencia de la figura de la mujer colombiana en el cine ecuatoriano reciente. Tomando como casos de estudio tres filmes de ficción emblemáticos, analizan los procesos sociales y las representaciones culturales de género y nacionalidad que convergen en la construcción del personaje de la mujer fatal colombiana. Partiendo de enfoques asociados a la crítica feminista, los estudios de género y migración, se busca desentrañar la complejidad social, cultural y sexual presente en la construcción de los imaginarios cinematográficos a través de los cuales se construyen identidades y otredades.
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Este estudo tem por objetivo apreender como a diversidade de orientação sexual se manifesta e é percebida nas organizações brasileiras. Ontologicamente, o mesmo se valeu da pós-modernidade crítica, especificamente da Queer Theory, a qual traz no seu bojo a desconstrução de todas as categorias convencionais de sexualidade e gênero. A pesquisa de campo se dividiu em 4 visitas a treze grandes empresas, no Rio de Janeiro e São Paulo, entre julho de 2005 e novembro de 2007, e a entrevistas com 95 indivíduos hétero, homo e bissexuais, divididos em quatro grupos. O primeiro foi composto por heterossexuais e o segundo por homo e bissexuais, que foram informados sobre o real objeto da pesquisa. Como foram observadas discrepâncias entre o que os heterossexuais declararam na entrevista e seus comportamentos no ambiente de trabalho, bem como comentários em grupo, foram trabalhados dois grupos de controle. O primeiro, composto por heterossexuais e o segundo, por homo e bissexuais, aos quais foram informados que o objetivo da pesquisa era a questão da saúde no ambiente de trabalho. As anotações de campo e as entrevistas foram transcritas e submetidas à análise do discurso e análise conversacional. As revelações da pesquisa de campo foram apresentadas em 5 partes: a dimensão individual, na qual se analisou o que significa não ser heterossexual; a dimensão social; o ambiente de trabalho em si; a estratégia de não assumir publicamente a orientação sexual e, finalmente, os resultados da pesquisa-controle feita tendo a saúde organizacional como pergunta investigativa. Este estudo revelou que, quando perguntados sobre práticas discriminatórias em função da orientação sexual, os homo e bissexuais masculinos e femininos, em sua maioria, confirmaram a existência das mesmas na sociedade e no ambiente de trabalho,bem como afirmaram já terem sido vítimas. Já os heterossexuais apresentaram um discurso politicamente correto e minimizaram a existência das mesmas. No entanto, ficou evidente que este último grupo, reproduzindo a lógica da hegemonia masculina, introjetou os estereótipos dos homossexuais, os quais foram construídos socialmente. Não raramente, esta discriminação é mascarada pelo senso de humor. Por outro lado, na pesquisa que teve como questão investigativa a saúde no ambiente de trabalho, os heterossexuais não hesitaram em externar mais sua visào heterocêntrica; os homo e bissexuais, por sua vez, não focaram as suas falas em práticas discriminatórias. No limite, em comum, ficou patente que a orientação sexual de um indivíduo, por si só, é apenas um dado categórico, que não necessariamente é fator isolado de discriminação, já que esta também abrange questões como gênero, etnia, classe social e senso estético.
Resumo:
Agressão de nefastos efeitos, o abuso sexual infantil – ASI - tem acompanhado a humanidade, independentemente do poderio econômico, cultura, raça ou credo, sendo que a aparente evolução da civilização não tem apresentado como corolário sua diminuição. A missão de enfrentar esta complexa realidade foi incumbida ao Poder Judiciário e órgãos afins. Apesar dos avanços das normas concernentes à tutela dos direitos das crianças e adolescentes, na prática pouco se tem feito para sua efetivação, focando-se apenas na punição do agressor, em razão da ausência de normas instrumentais específicas e de clareza na definição e compreensão do que constitui delito de natureza sexual, ensejando a chamada violência institucional. Evidência disso são os métodos alternativos implementados aleatoriamente pelo país, elaborados pelos atores envolvidos no atendimento institucional de vítimas de ASI e seus familiares, notadamente o Depoimento Sem Dano, formatado para a inquirição de crianças e adolescentes em Juízo, com intermédio de profissional habilitado, e previsão de gravação, para posterior análise no processo. Dentre as experiências, o Depoimento Sem Dano tem se destacado, suscitando reconhecimento e questionamentos, atualmente incluso em projeto de lei no Senado. Não é de hoje a tentativa de normatização dessa prática instituída no Rio Grande do Sul e objeto de projetos pilotos em alguns outros Estados, esbarrando em questões controversas, fazendo-se essencial uma análise crítica do método. Por envolver tal método, como a grande maioria das experiências alternativas realizadas no atendimento dos casos de ASI, a interdisciplinaridade, principalmente entre Direito e Psicologia, de relevo um estudo de como deve ocorrer este imbricamento no âmbito forense. Por fim, a par do Depoimento Sem Dano, dentre vários projetos, pinçaram-se três para breve estudo, quais sejam, o projeto Mãos que Acolhem – transposição do método Depoimento sem Dano para a Delegacia de Polícia, os Centros de Defesa da Criança – CACs, locais em que se centralizam todo tipo de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, e a Unificação das Competências das Varas da Infância e Juventude e Crimes contra Crianças e Adolescentes, para que os casos sejam decididos de forma coesa e eficaz. Tais projetos refletem o esforço dos atores envolvidos na humanização da Justiça, especialmente em relação àqueles que mais dela necessitam, as crianças e adolescentes.
Resumo:
The Commercial Sexual Exploitation of Children and Adolescents (ESCCA) is a phenomenon that has been given priority in public policy agenda of many democratic governments of Western countries and civil sectors of society, besides the object of studies in different fields of knowledge. Psychology is among these areas and is considered one of the references in the construction of knowledge and actions to confront the phenomenon. However, the epistemological foundations of psychological science are quite different, and so, several are his speeches, knowledge produced and ways of conceiving man and the world. This is evident in the publications of psychology on ESCCA. This work aims to achieve a state of the art of psychology publication in Brazil (in the post-graduation - through theses and dissertations - and journals) on the Commercial Sexual Exploitation of Children and Adolescents. More specifically try to evidence (a) what conceptions of commercial sexual exploitation of children and adolescents the authors lists, (b) what are aimed at research and publications, (c) how the research and issues are justified, and (d) that theoretical approaches the authors are affiliated and methodological possibilities are applied to range the aim proposed in their work. In order to do so, a survey was conducted in the major index sites (eg, BVS-Psi, Capes, theses and dissertations database of university libraries) of the material, covering the period 1990 to 2007. Through research on these sites, we built a database, including information relating to the work sought from specific descriptors for studies in the area of victimization of children and adolescents, with reference to a list provided by Faleiros (2000). After reading the summary of the work, the number of recovered 25 productions was reached - including theses, dissertations and articles. For analysis of the material used in the analysis of thematic content. Two axes themes were established in order to guide the analysis: conceptual elements of commercial sexual exploitation, and theoretical and methodological strategies employed. The axes have as reference for analysis a chapter built on the concept of commercial sexual exploitation, so that all analysis is anchored on it. The analysis points to the existence, still strong, conceptual and terminological confusion about ESCCA. Few studies have not demonstrated this confusion, maintaining a consistent theoretical approach. In relation to the theoretical and methodological strategies, there is a great diversity of approaches in psychology surrounding the phenomenon of ESCCA, enriching levels of understanding and action. This diversity reflects a constitutive heterogeneity of psychological science. We emphasize the perspective of socio-historical psychology, most frequently among the publications. It is hoped that this research will help advance the qualitative approach to ESCCA, especially in the field of psychology, as well as contribute to new research in the area and construction of new means of addressing this human rights violation