991 resultados para Obesidade Prevenção - Teses
Resumo:
A obesidade um problema de sade pblica mundial e est fortemente associada doena cardaca isqumica, aterosclerose, hipertenso arterial, entre outros problemas cardiovasculares. Na atualidade, o tratamento sugerido para as doenas cardiovasculares, comumente decorrentes da obesidade, consiste na diminuio da ingesto de gordura aliada atividade fsica. Contudo, pouco se sabe quanto aos protocolos de treinamento mais adequados para a prevenção ou tratamento dessas doenas. O presente estudo objetivou analisar os efeitos do exerccio fsico na intensidade de 80% do limiar anaerbio (LAn) sobre os aspectos bioqumicos cardacos de ratos obesos. Para a induo da obesidade, os animais, a partir dos 90 dias de idade, foram mantidos com dieta hiperlipdica/hipercalrica (35% de gordura animal/vegetal) e os animais controles, mantidos com dieta balanceada (AIN-93M). Todos os animais pertencentes ao grupo treinado foram submetidos a testes de lactato mnimo para a identificao do limiar anaerbio (LAn) durante exerccio de natao, treinando desde os 28 dias de idade at aos 90 dias em intensidade equivalente a 80% do LAn 1 h/dia, 5 dias/semana. Depois dos 90 dias uma parte dos animais treinados interrompeu o treinamento ficando em observao at o final do experimento (150 dias de idade). Os demais animais permaneceram sedentrios ao longo de todo o experimento. Foram analisados: peso corporal, tolerncia glicose e insulina (TTGo e TTI), perfil lipdico srico (colesterol total, triglicerdeos, AGL e HDL), concentraes sricas de glicose e insulina e alquotas do ventrculo esquerdo foram retiradas para anlise das concentraes de triglicerdeos, glicognio, protena/DNA e atividade lipognica. Os animais tratados com dieta hiperlipdica tiveram aumento significativo no peso corporal, intolerncia glicose e resistncia insulina e o treinamento fsico neutralizou tais...
Resumo:
INTRODUO: As doenas cardiovasculares (DCV) so a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passveis de prevenção e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentrao elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificveis mais monitorados na prtica clnica, embora no sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenes farmacolgicas e nutricionais podem modular parmetros oxidativos, fsicos e estruturais das lipoprotenas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados s DCV, os lipdeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os cidos graxos insaturados (mega-3, mega-6 e mega-9) tm sido foco de inmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementao com mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos em indivduos adultos com mltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prvio. MATERIAL E MTODOS: Estudo clnico, randomizado, duplo-cego, baseado em interveno nutricional (3,0 g/dia de cidos graxos) sob a frmula de cpsulas contendo: mega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou mega-6 (65 por cento de cido linoleico) ou mega-9 (72 por cento de cido oleico). A amostra foi composta por indivduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertenso Arterial Sistmica. Aps aprovao do Comit de tica, os indivduos foram distribudos nos trs grupos de interveno. No momento basal, os indivduos foram caracterizados quanto aos aspectos demogrficos (sexo, idade e etnia) e clnicos (medicamentos, doenas atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e aps 8 semanas de interveno, amostras de sangue foram coletadas aps 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipdico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoprotenas AI e B, cidos graxos no esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, cidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuio percentual da LDL (7 subfraes e fentipo A e no-A) e HDL (10 subfraes). O efeito do tempo, da interveno e associaes entre os cidos graxos e aspectos qualitativos das lipoprotenas foram testados (SPSS verso 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira anlise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da anlise de tendncia linear ajustada pelo nvel de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmtico de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se tambm que o maior tercil plasmtico de cido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associao no foi observado quando foram avaliados os parmetros dietticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivduos tabagistas suplementados com mega-6 e mega-3, observou-se que mega-3 modificou positivamente o perfil lipdico e as subfraes da HDL. Nos modelos de regresso linear ajustados pela idade, sexo e hipertenso, o DHA plasmtico apresentou associaes negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do mega-3 em indivduos tabagistas e no tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmtico de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfraes de HDL mais aterognicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos. O mega-3 promoveu reduo no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e reduo de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do mega-3 foi reforado pelo aumento na incorporao de EPA e DHA, no qual indivduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adio, observou-se tambm que o elevado percentual plasmtico de mega-9 se associou com partculas de LDL menos aterognicas (fentipo A). CONCLUSO: cidos graxos plasmticos, mas no dietticos, se correlacionam com parmetros cardiometablicos. A suplementao com mega-3, presente no leo de peixe, promoveu reduo no TG e melhoria nos parmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefcios do mega-3 foram particularmente relevantes nos indivduos tabagistas e naqueles com menor contedo basal de EPA e DHA plasmticos. Observou-se ainda que o mega-9 plasmtico, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfraes da LDL.
Resumo:
A prevalncia da obesidade e da sndrome metablica (SM) vem aumentando dramaticamente em jovens e est se tornando um problema de sade pblica na maioria dos pases desenvolvidos e em desenvolvimento. Tanto a obesidade quanto a SM aumentam o nmero de pacientes expostos ao risco de doena cardiovascular. Estudos recentes mostram que uma reduo na biodisponipilidade de xido ntrico (NO) um dos principais fatores que contribui para a ao deletria da insulina nos vasos de pacientes adultos com obesidade e SM. O NO, potente vasodilatador e anti-agregante plaquetrio, tem como precursor o aminocido catinico L-arginina que transportado para o interior das plaquetas atravs do carreador y+L. Uma famlia de enzimas denominadas NO sintases (NOS) catalisa a oxidao da L-arginina em NO e L-citrulina e composta de trs isoformas: neuronal (nNOS), induzvel (iNOS) e endotelial (eNOS). Os objetivos principais do presente estudo so de investigar diferentes etapas da via L-arginina-NO em plaquetas associando agregao plaquetria, concentrao plasmtica de L-arginina, estresse oxidativo, marcadores metablicos, hormonais, clnicos e inflamatrios em pacientes adolescentes com obesidade e SM. Foram includos no estudo trinta adolescentes, sendo dez com obesidade, dez com SM, e dez controles saudveis pareados por idade, sexo e classificao de Tanner (controles: n= 10, 15.6 0.7 anos; obesos: n= 10, 15 0.9 anos; SM: n= 10, 14.9 0.8 anos). O transporte de L-arginina (pmol/109cls/min) atravs do sistema y+L estava diminudo nos pacientes com SM (18.4 3.8) e obesidade (20.8 4.7), comparados aos controles (52.3 14.8). Houve uma correlao positiva do influxo de L-arginina via sistema y+L com os nveis de HDL-Colesterol. Por outro lado, foi encontrada uma correlao negativa do influxo de L-arginina com os nveis de insulina, os ndices Homa IR, relacionado a RI, Homa Beta, relacionado a funo da clula beta e tambm com os ndices de Leptina. Em relao a produo de NO, a obesidade e a SM no afetaram a atividade e expresso das enzimas NOS. A atividade da superxido dismutase (SOD), atravs da mensurao da inibio da auto-oxidao da adrenalina, mostrou diferena significativa nas plaquetas de pacientes com obesidade (4235 613,2 nMol/mg de protena), quando comparada aos controles (1011 123,6 nmol/mg de protena) e SM (1713 267,7 nmol/mg de protena). A nvel sistmico, foi tambm evidenciada uma ativao desta enzima anti-oxidante no soro de pacientes obesos, em relao aos controles. A peroxidao lipdica avaliada pelas substncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBARS) estava inalterada no soro dos pacientes e controles. Estes resultados sugerem que o transporte de L-arginina diminudo nas plaquetas de adolescentes obesos e com SM pode ser um marcador precoce de disfuno plaquetria. A alterao desta via correlaciona-se com a resistncia insulina e hiperinsulinemia. A contribuio deste estudo e de fatores que possam ser precocemente identificados pode diminuir o risco cardiovascular na vida adulta desta populao de pacientes.
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No contexto de avano da globalizao, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) mostra-se como um dos principais veculos para a insero internacional dos pases. Como os objetivos das empresas transnacionais e dos Estados hospedeiros no so os mesmos, h a necessidade de adoo de polticas que levem convergncia. No plano legal, observou-se nas ltimas dcadas a consolidao do regime internacional dos investimentos, com o crescimento exponencial do nmero de tratados de investimento e de arbitragens investidor-Estado fundadas nos mesmos. Mas h insatisfaes de parte a parte com o sistema. Por um lado, os pases tentam limitar o ativismo dos rbitros mediante a reviso de seus tratados. Por outro, tanto os investidores como os Estados comeam a perceber que no h vencedores reais na arbitragem, dadas as suas diversas deficincias. Nomeadamente: custos elevados, longa durao, incoerncia nas decises e desgaste para as relaes investidor-Estado no longo prazo. Nesse diapaso, surgem propostas de alternativas. Pensadores do sistema, valendo-se do Planejamento de Sistemas de Disputas, tm desenvolvido Polticas de Prevenção de Controvrsias. Tais polticas fundamentam-se nas dinmicas de busca de solues baseadas em interesses contrapostas s baseadas na fora e nos direitos seguindo processos de administrao precoce de conflitos. Diversos pases, em diferentes nveis de desenvolvimento, tm tido xito na implementao dessas polticas. A difuso das melhores prticas, movimento apoiado por organizaes internacionais, oferece oportunidades para a melhora da governana, atravs da promoo de maior coerncia e coordenao nas aes do Estado, da transparncia e do imprio da lei. O tema de interesse para o Brasil, pas que, diferentemente dos demais, nunca ratificou um nico tratado de investimento. Isso porque j surgem vozes na indstria clamando por uma mudana de posio, diante da emergncia do pas tambm como um exportador de capital. Caso tal inflexo se confirme, o Brasil tem a oportunidade de tomar partido das melhores experincias internacionais, usando tais tratados como instrumentos na sua estratgia de desenvolvimento.
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A influncias das relaes sociais na sade vem sendo largamente investigada em diferentes contextos. No que concerne a influncia das relaes sociais na atividade fsica de lazer (AFL) e na obesidade, abordagens multidimensionais e longitudinais, so escassas. O primeiro artigo objetivou investigar o efeito de quatro dimenses do apoio social no engajamento, manuteno, tipo e tempo gasto na prtica de AFL em adultos durante um perodo de dois anos de seguimento (1999-2001). Enquanto que o segundo artigo visou investigar o efeito de cinco indicadores das relaes sociais sobre a obesidade e potenciais diferenas de sexo nesta associao, aps nove anos de seguimento (1991-2000). Para o primeiro artigo, foram analisados dados longitudinais obtidos atravs de questionrios autopreenchidos aplicados em 3.253 funcionrios de uma universidade no Rio de Janeiro (Estudo Pr-Sade). Enquanto que para o segundo artigo, dados longitudinais do Swedish Level of Living Survey (LNU) foram utilizados. Os resultados do primeiro artigo mostraram associaes estatisticamente significativas (p<0,05) entre as dimenses de apoio social e AFL coletiva no grupo de engajamento. Alm disso, a dimenso emocional/informao associou-se com o tempo em AFL (OR=2,0; IC95% 1,2-3,9). No grupo de manuteno, o apoio material associou-se com AFL coletiva (OR=1,8; IC95% 1,1-3,1) e a dimenso interao social positiva foi associado com o tempo gasto em AFL (OR=1,65; IC95% 1,1-2,7). Os resultados do segundo artigo mostraram que aps o ajuste por fatores de confuso, a falta de apoio emocional (RR = 1,98; 95% IC 1,1-3,8) associou-se incidncia de obesidade entre os homens. Alm disso, homens no nvel mais baixo de IRS (ndice de relaes sociais) tiveram risco aumentado de desenvolver obesidade (RR = 2,22; 95% IC 1,1-4,4). Entre as mulheres o IRS no esteve significativamente associado com a obesidade. Contudo, um efeito protetor na obesidade para as mulheres que mudaram o estado civil de casada para nocasada tenha sido encontrado (RR = 0,39; 95% IC 0,2-0,9). Ao que tange o primeiro artigo, conclui-se que todas as dimenses de apoio social influenciaram o tipo ou o tempo gasto em atividade fsica de lazer. No entanto, nossos resultados sugerem que o apoio social mais importante no engajamento do que na situao de manuteno. Esse achado importante, pois sugere que a manuteno da AFL deve estar associada a outros fatores alm do nvel individual de apoio social, como um ambiente adequado e polticas de sade/sociais voltadas para a prtica da AFL. Em relao ao segundo artigo, o presente estudo fornece evidncias de uma associao inversa entre as relaes sociais e a incidncia de obesidade, evidenciando diferenas de sexo. Alm disso, foi sugerido que preocupaes com a imagem corporal entre mulheres poderia ser uma explicao para as diferenas de sexo.
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O sobrepeso induzido por uma dieta rica em gordura atrasa a cicatrizao atravs do prolongamento da fase inflamatria, entretanto, quando recebem uma dieta obesognica, alguns ratos so suscetveis a desenvolver sobrepeso, enquanto outros so resistentes. Drogas anti-inflamatrias no-esterides so frequentemente utilizadas para reduzir a inflamao. Este estudo investigou a cicatrizao cutnea em ratos propensos a obesidade induzida por dieta (DIO) e em ratos resistentes a dieta (DR) e avaliou a participao da administrao do celecoxibe na cicatrizao cutnea destes animais. Ratos machos foram alimentados com uma dieta padro (Controle, C) ou com uma dieta rica em gordura saturada (30%). Aps 19 semanas, o grupo experimental foi subdividido nos grupos DIO e DR. Uma leso excisional foi feita e os animais foram mortos 7 ou 14 dias depois. Os grupos tratados receberam uma dose diria de 5 ou 10 mg/kg/dia de celecoxibe a partir de dois dias antes da leso at 7 dias aps a leso, quando foram mortos. O peso corporal foi maior no grupo DIO comparado aos grupos C e DR. A gordura retroperitoneal foi maior no grupo DIO do que nos grupos C e DR e foi maior no grupo DR do que no grupo C. O tratamento com o celecoxibe no alterou o maior peso corporal apresentado pelo grupo DIO ou a maior porcentagem de gordura retroperitoneal apresentada pelos grupos DIO e DR. Todos os grupos tratados com celecoxibe 10 mg apresentaram atraso na cicatrizao e no foram mais analisados. O grupo DIO apresentou intolerncia a glicose, e ambos os grupos DIO e DR apresentaram atraso na contrao e na reepitelizao da leso. O tratamento com celecoxibe 5 mg reverteu a intolerncia a glicose no grupo DIO e a contrao atrasada nos grupos DIO e DR. Comparado ao grupo DR, o grupo DIO apresentou maior quantidade de clulas inflamatrias, assim como maiores nveis de peroxidao lipdica. O tratamento com celecoxib (5 mg) no reduziu o nmero de PMN, mas reduziu o nmero de mastcitos no grupo DIO, o nmero de macrfagos e a peroxidao lipdica em ambos os grupos. A diferenciao miofibroblstica e o remodelamento dos vasos foram atrasados em ambos os grupos DIO e DR. O tratamento com celecoxibe 5 mg aumentou a diferenciao miofibroblstica, mas no alterou os vasos sanguneos. A quantidade de hidroxiprolina foi semelhante nos grupos DIO e DR. O tratamento com celecoxibe 5 mg aumentou a quantidade de hidroxiprolina em todos os grupos. A quantidade de nitrito foi menor no grupo do que no grupo DR. A expresso de TNF-α foi aumentada no grupo DIO comparada ao grupo DR. Nossos resultados mostraram que os ratos DIO assim como os ratos DR apresentam retardo na cicatrizao cutnea devido principalmente a intensa inflamao, e a baixa dose de celecoxibe acelerou o reparo cutneo nestas condies.
Resumo:
A presente tese engloba dois manuscritos que abordam o tema Consumo alimentar em mulheres, desenvolvidos atravs da anlise de duas pesquisas realizadas no Municpio do Rio de Janeiro, em 1995 e 2005. Trata-se do primeiro estudo brasileiro de base populacional que avalia a tendncia de consumo utilizando dados individuais de consumo alimentar. O grupo especfico analisado: mulheres com 35 anos ou mais de idade, apresenta as maiores prevalncias de obesidade. O primeiro manuscrito intitulado Ten-year increase in the prevalence of obesity among Brazilian women was associated to reduction of fat intake mainly among the less educated aborda a prevalncia da obesidade e consumo de energia e macronutrientes. Os resultados indicam importante aumento da prevalncia de obesidade (16% para 24%) acompanhada de aumento significativo do consumo calrico e reduo da ingesto de lipdios e colesterol. Na pesquisa mais recente a associao negativa entre educao e obesidade foi de maior magnitude e a renda deixou de associar-se a prevalncia de obesidade. O segundo manuscrito intitulado Mudanas no consumo de alimentos entre mulheres do Municpio do Rio de Janeiro, de 1995 a 2005 avaliou o consumo de alimentos, incluindo os de alta densidade energtica, e grupos de alimentos nos dois momentos, incluindo a avaliao das diferenas de consumo segundo escolaridade. A anlise do consumo mostrou aumento do consumo de alimentos calricos como doces, biscoitos e lingia e reduo de importantes grupos de alimentos como frutas, leite, feijo, razes e tubrculos e carnes no perodo de dez anos. As mulheres com maior escolaridade apresentaram maior reduo de consumo de carnes e frutas e no apresentaram reduo de peixes e derivados do leite. Adicionalmente, participei como co-autora em um artigo, tambm baseado na pesquisa mais recente, que avaliou a associao entre o uso de remdios/chs para emagrecer e a concentrao srica do hormnio estimulador da tireide (TSH), intitulado TSH levels associated with slimming pill use in a population based study of Brazilian women. Essa anlise mostrou alta prevalncia de uso dessas substncias e revelaram que os teores sricos de TSH foram significativamente menores entre as usurias de remdios/chs para emagrecer.
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Os pacientes hospitalizados, acamados ou restritos ao leito, apresentam uma gama de fatores de risco para o desenvolvimento das lceras por presso, diante disso, necessitam de uma assistncia de enfermagem qualificada e eficaz na prevenção dessas leses, a fim de evitar o desenvolvimento das mesmas. Desta forma, a pesquisa teve como objetivo investigar a influncia da ao educativa junto equipe de enfermagem das enfermarias de Clnica Mdica na prevenção das lceras por presso. Tratou-se de um estudo quantitativo com delineamento descritivo com dispositivo de interveno do tipo antes e depois, tendo como cenrio as enfermarias de Clnica Mdica de um hospital universitrio na cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram os enfermeiros (n=15) e tcnicos de enfermagem (n=18) da Clnica Mdica e a unidade de medida do estudo foi o nmero de vezes que as aes de enfermagem, referentes prevenção das lceras por presso e desempenhadas pelos sujeitos, foram observadas pela pesquisadora. Obtivemos 396 observaes antes da ao educativa e 204 depois da ao educativa. A pesquisa apresentou trs etapas: observao sistematizada antes da ao educativa, realizao da ao educativa e observao sistematizada depois da ao educativa. Os resultados foram obtidos atravs da anlise dos Check list antes e depois da ao educativa e constatamos, por meio de valores percentuais, melhoras significativas. A categoria sempre, considerada o valor ideal para todas as variveis, apresentou aumento de 20 pontos percentuais entre as observaes; a categoria frequentemente apresentou aumento de 07 pontos e a categoria raramente apresentou decrscimo de 27 pontos. Isso demonstra que a ao educativa atingiu o objetivo de sensibilizar a equipe de enfermagem quanto a prevenir as lceras por presso de forma qualificada. Conclumos que as lceras por presso continuam sendo um grande problema de sade pblica, merecendo ateno especial por parte da equipe de enfermagem. Acreditamos que a ao educativa capaz de sensibilizar a equipe de enfermagem e motivar a transformao das aes e condutas, porm, ela pontual e apenas uma parte do processo educacional. Para alcanarmos a mudana comportamental e proporcionar uma assistncia qualificada e eficiente aos pacientes em risco de desenvolver as lceras por presso, sugerimos o desenvolvimento de uma prtica educativa contnua e permanente, capaz de manter a equipe de enfermagem em constante aperfeioamento.
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A eficcia da quimioprofilaxia da transmisso vertical do HIV tem contribudo para minimizar o numero de crianas infectadas pelo vrus. No entanto essencial para essa finalidade o uso correto do protocolo pela me. Mas onde esto as falhas desse processo? Porque ainda h crianas sendo desnecessariamente expostas ao vrus HIV? Foi objetivo desse estudo conhecer as concepes sobre gravidez, HIV/AIDS e transmisso vertical de gestantes e mes soropositivas. A partir disso, fornecer subsdios para o aperfeioamento da prevenção da transmisso vertical. Partiu-se da hiptese de que aspectos sociais, culturais e econmicos das mulheres podem estar envolvidos na adeso ou no da prevenção da transmisso vertical da AIDS. Quatorze mulheres soropositivas, sendo onze com filhos j nascidos e trs gestantes, deram seus depoimentos atravs de entrevistas semi-estruturadas orientadas por roteiro. Os Fatores scio culturais das mulheres no foram investigados de forma direta, mas foi possvel registrar atravs das falas uma possvel associao destes com a quimioprofilaxia da transmisso vertical do HIV. Ainda que de forma incompleta todas realizaram a quimioprofilaxia, com exceo de uma mulher que teve o diagnostico somente aps o parto. Atravs da anlise dos depoimentos foi possvel identificar que as mulheres que possuam nvel scio cultural mais elevado demonstraram maior domnio quanto importncia do tratamento, embora a principal motivao para a realizao do tratamento tenha sido a no contaminao de seus filhos. Foram descritos alguns determinantes envolvidos na adeso das mulheres ao tratamento, dentre eles; o conhecimento acerca do tratamento e aspectos ligados aos servios de sade. Algumas falhas no pr-natal foram apontadas como ponto negativo neste processo. Dentre os resultados encontrados ocasionalmente foi ressaltado a forma que os companheiros reagiram doena. E a constatao de que a grande maioria das mulheres ao no reconhecerem sua posio de risco para a infeco pelo HIV, descobrem-se soropositivas somente no pr-natal.
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A alimentao fora do domiclio tem aumentado em muitos pases, inclusive no Brasil, e esse hbito tem sido associado com o aumento da obesidade em pases desenvolvidos. O objetivo desse trabalho caracterizar a alimentao fora do domiclio na populao brasileira e avaliar sua associao com a obesidade. Utilizou-se os dados da Pesquisa de Oramentos Familiares (POF) 2002-2003 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Foram includos na anlise todos os indivduos acima de 10 anos (N=146.525). Estimou-se as frequncias de consumo de alimentos fora do domiclio segundo idade, gnero, nvel de escolaridade, renda mensal familiar per capita, situao do domiclio (urbana/rural) e localizao do domiclio (municpio da capital do estado ou outro). O consumo de alimentos fora do domiclio foi definido como a aquisio de, pelo menos, um tipo de alimento para consumo fora de casa no perodo de sete dias. Foram tambm estimadas as frequncias do consumo de nove grupos de alimentos (bebidas alcolicas, refrigerantes, biscoitos, frutas, doces, leite e derivados, refeies, fast foods e salgadinhos), segundo idade, gnero, renda mensal familiar per capita e situao do domiclio. Uma segunda anlise avaliou a associao entre consumo fora de casa e obrepeso/obesidade dos indivduos entre 25 e 65 anos de idade residentes em domiclios situados na rea urbana (N=56.178). A prevalncia de consumo fora do domiclio foi de 35%, sendo maior para os adultos jovens, do gnero masculino, com maior nvel de escolaridade e de renda mensal familiar per capita, residentes em domiclios situados na rea urbana e no municpio da capital. O grupo dos refrigerantes entre os demais itens alimentares foi o que apresentou maior frequncia de consumo fora de casa no Brasil. O consumo de alimentos fora de casa foi positivamente associado com sobrepeso e obesidade somente em homens. O consumo de refeies e de refrigerantes fora do domiclio apresentou maior associao com sobrepeso e obesidade entre os homens, no entanto apresentou associao negativa entre as mulheres. Os gastos com refeies consumidas fora do domiclio foram em mdia quase trs vezes maiores do que os gastos com o consumo de fast-foods. Em concluso, a idade, o gnero, a escolaridade, a renda e o local de moradia influenciam o consumo de alimentos fora do domiclio, fatores a serem incorporados nas polticas pblicas de alimentao saudvel. Particularmente os homens parecem fazer escolhas alimentares menos saudveis quando se alimentam fora do domiclio.
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Introduo O exerccio resistido (ER) agudo parece resultar em importantes efeitos sobre a liberao de substncias vasoativas e sobre o controle endotlio-dependente do tnus vascular. Objetivos O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos agudos de um ER isolado sobre a presso arterial (PA), frequncia cardaca (FC), fluxo sanguneo do antebrao (FSA), condutncia vascular (CV), respostas endotelial e inflamatria de mulheres jovens com sobrepeso/obesidade (Sp/Ob). Materiais e Mtodos As voluntrias foram separadas em grupos: controle (n = 16) e Sp/Ob (n = 16). Ambos os grupos realizaram cinco sries de 10 repeties com 70% de uma repetio mxima (1-RM) no exerccio de flexo unilateral do cotovelo. A PA, FC e o FSA (medido por pletismografia por ocluso venosa), foram avaliados em repouso e durante uma hora aps o ER em ambos os grupos. Adipocitocinas e endotelina-1 (ET-1) foram avaliadas em repouso nos dois grupos e aps o ER apenas no grupo Sp/Ob. Resultados O grupo Sp/Ob apresentou massa corporal e IMC significativamente maiores que o controle (p<0,05). Surpreendentemente, o grupo Sp/Ob apresentou relao cintura-quadril significativamente menor (p<0,05). As diferenas entre grupos nas PAs diastlica e mdia observadas antes do ER (repouso) foram tambm observadas imediatamente e 20 minutos aps a sesso de ER (p<0,05). Ambos os grupos apresentaram redues significativas na PA diastlica imediatamente aps a sesso de ER (p<0,01). A PA mdia apresentou reduo significativa imediatamente aps a sesso de ER apenas no grupo controle (p<0,05). O grupo Sp/Ob apresentou valores de FSA significativamente maiores que o controle em repouso (p<0,05), em 20 (p<0,01) e em 40 (p<0,01) minutos aps o ER. A CV no apresentou diferena em repouso, porm em 20 e 40 minutos aps o ER, o grupo Sp/Ob apresentou valores significativamente maiores (p<0,01). Em repouso e imediatamente aps a sesso de ER, no foram observadas diferenas entre o grupo controle e o grupo Sp/Ob na vasodilatao endotlio-dependente. Deve-se ressaltar que em 30 minutos aps a realizao do ER, o grupo Sp/Ob apresentou maior vasodilatao endotlio-dependente que o controle (p<0,05). Surpreendentemente, a vasodilatao endotlio-independente em repouso era menor no grupo controle quando comparado ao grupo Sp/Ob (p<0,05). Entretanto, no foi observada diferena significativa entre os grupos 50 minutos aps a sesso de ER. Como esperado, o grupo Sp/Ob apresentou valores significativamente menores de adiponectina (p<0,01) e significativamente maiores de IL-6 e leptina que o grupo controle (p<0,001). Foram observadas redues significativas nos valores de IL-6 (p<0,05) e leptina (p<0,01), enquanto a ET-1 (p<0,05) apresentou aumento significativo. Concluses Em concluso, a realizao do ER resultou em melhora aguda do FSA, da CV e da vasodilatao endotlio-dependente concomitantemente com mudanas no perfil inflamatrio e ET-1 de mulheres saudveis com Sp/Ob.
Resumo:
Trata-se de estudo transversal sem modelo de interveno, que tem como objeto a ateno sade na prevenção secundria da doena coronariana a pacientes com ou sem tratamento ambulatorial especializado. O objetivo primrio foi: Avaliar se h diferena na ateno sade entre pacientes portadores de doena arterial coronariana em sua forma aguda ou crnica com ou sem acompanhamento ambulatorial especializado. Os objetivos secundrios foram: a) apresentar o perfil de cada grupo de pacientes a partir de dados scio-demogrficos e econmicos; b) descrever as caracterstica clnicas dos pacientes e identificar a que fatores de risco cada grupo de pacientes est exposto; c) descrever a regularidade na utilizao de medicamentos e como se d o acesso mesma; d) identificar o tipo e principais dificuldades enfrentadas pelo paciente para seguir o tratamento. Para a coleta de dados foi utilizado formulrio desenvolvido e previamente testado para atender os objetivos propostos para o estudo, alm de informaes coletadas diretamente do pronturio do paciente. A coleta de dados foi realizada em trs unidades pblicas de sade localizadas no municpio do Rio de Janeiro. A amostra selecionada foi composta por 112 pacientes divididos igualmente entre os dois grupos existentes na pesquisa. Os dados foram transcritos para planilha do programa Statistic Package for the Social Science e anlise realizada atravs dos testes estatsticos de diferena entre proporo, odds-ratio e qui-quadrado. Quanto ao perfil scio-demogrfico e econmico verificou-se diferena estatstica significativa quanto ao grau de instruo entre os grupos I e II, com predomnio de pacientes de nvel fundamental incompleto para o grupo I e mdio completo no grupo II (p=0,0434), foi tambm verificada diferena significativa entre os grupos relacionada ao rendimento mensal, embora o maior percentual encontrado em ambos os grupos tenha sido observado na faixa de dois salrios mnimos, uma vez que o grupo II apresentou maior concentrao de renda entre a faixa de dois a trs salrios mnimos (p=0,0044). Ao que se refere aos fatores de risco para doena coronariana, observou-se diferena estatstica entre os grupos para a varivel tabagismo (p= 0,0001) e sedentarismo (p=0,0025). Verificou-se para pacientes do grupo I valor estatstico significativo quanto a regularidade em utilizar medicamentos (p=0,0010). Concluiu-se, portanto, que o acompanhamento de pacientes ps-sndrome coronariana aguda em ambulatrio especializado de coronariopatias apresentou benefcios significativos quando comparado ao grupo de pacientes no cobertos por este tipo de assistncia. Verificou-se ainda que o enfermeiro poder contribuir e atuar amplamente para a prevenção secundria da doena coronariana, enquanto membro da equipe multidisciplinar.
Resumo:
Esta tese realiza uma anlise de custo de um programa de prevenção de internao hospitalar para idosos (acima de 65 anos), no ambiente da sade suplementar. Trata-se um programa voltado para idosos considerados de risco, de acordo com um questionrio que avalia a probabilidade de risco de internao hospitalar. Indivduos de risco so convidados a participar do programa, quando se estabelecem dois grupos: um que aceita a interveno do programa (Grupo Bem Viver) e outro que recusa (Grupo Recusa). A interveno do programa est voltada para o acompanhamento domiciliar, com equipe multidisciplinar, que se efetiva de acordo com uma estratificao, segundo a avaliao da dependncia funcional para os indivduos. Essa estratificao funcional divide os idosos do programa em cinco grupos distintos, denominados grupos funcionais. Indivduos que recusam a interveno mantm a assistncia com cuidado usual. A anlise de custo uma avaliao econmica parcial que estabelece uma comparao da utilizao de servios de sade entre os dois grupos de idosos: um sob interveno, grupo Bem Viver, e outro em cuidado usual, grupo Recusa. Esta anlise foi realizada para um perodo dividido em 12 meses antes do evento (interveno ou recusa) e 12 meses aps o evento. Levantou-se a utilizao de servios de sade de acordo com os indicadores de consultas, exames, procedimentos ambulatoriais, internaes e consultas hospitalares. O custo do programa foi includo tambm na anlise final. Comparaes foram estabelecidas entre os grupos no padro de utilizao, considerando-se os perodos antes e depois do evento. Os grupos funcionais foram analisados dentro da perspectiva da utilizao para os mesmos perodos. Os resultados demonstraram que o grupo com adeso tem um grande percentual de indivduos com dependncia funcional, sugerindo que existe uma seleo adversa na aceitao do programa, quando indivduos de maior risco tm adeso. Para o grupo sob interveno, ocorreu um aumento da utilizao com os servios de sade no conjunto de consultas, exames e procedimentos ambulatoriais, havendo diminuio com o custo unitrio das internaes hospitalares e consultas hospitalares. O grupo que recusa tem discreto aumento para o conjunto de consultas, exames e procedimentos ambulatoriais e um grande percentual de aumento para as internaes (+40.2%) e consultas hospitalares (34.3%). Este resultado para internaes foi analisado tambm atravs da transformao logartmica, com uso da funo inversa para a base de clculo. Nesta aplicao estatstica foi confirmado esse resultado para o padro de utilizao de internaes. Na anlise final, que incluiu o custo do programa propriamente dito, foi apresentada uma hiptese de avaliao para o grupo Bem Viver, sem a interveno do programa. Desta maneira, realizou-se uma projeo para a utilizao do grupo Bem Viver, a partir dos percentuais atingidos pelo grupo Recusa.
Resumo:
Diversas evidncias comprovam que a obesidade est associada a alteraes estruturais e funcionais do corao em modelos humanos e animais. Outros estudos recentes tambm demonstram que a obesidade humana est associada com alteraes na funo e na estrutura vascular, especialmente em grandes e mdias artrias. Estudos epidemiolgicos tm confirmado que a obesidade um fator de risco significativo para o aparecimento de proteinria e de doena renal terminal em uma populao normal. Com o objetivo de determinar as alteraes morfolgicas relacionadas ao remodelamento cardaco, vascular e renal em um modelo experimental de obesidade induzida pelo glutamato monossdico (MSG) e os efeitos da metformina sobre estes achados, foram estudados 25 ratos divididos em cinco grupos: controle com 16 e 22 semanas (CON-16 e CON-22); obeso com 16 e 22 semanas (MSG-16 e MSG-22) e obeso + metformina (MET-22) 300mg/Kg/dia por via oral. A caracterizao da resistncia insulina foi feita atravs da medida da insulina plasmtica e clculo do ndice de HOMA-IR. As anlises morfolgicas e quantificao do colgeno miocrdico foram feitos pelo sistema de imagem Image Pro Plus analysis. A presso arterial sistlica foi levemente maior no grupo MSG-22, adquirindo significncia estatstica quando comparada com o grupo MSG-16 (1222 vs 1082 mmHg, p<0,05). Por outro lado, o grupo MET-22 mostrou nveis mais baixos de presso arterial (1181 mmHg), sem alcanar diferena significativa. No grupo de animais obesos, foi observado aumento na relao mdia-lumen com 16 semanas (39,93,7 vs 30,22,0 %, p<0,05) e com 22 semanas (39,81,3 vs 29,51,2%, p<0,05), que foi reduzida com o uso da metformina (31,50,9%). O depsito de colgeno na rea perivascular no ventrculo esquerdo foi significativamente maior no grupo MSG-22 (1,390,06 vs 0,830,06 % no CON-22, p<0,01), sendo atenuado pela metformina (1,020,04%). No rim, a rea seccional transversa das arterolas intrarrenais foi semelhante entre os grupos (18,52,2 no CON-16; 19,93,7 no MSG-16; 18,93,1 no CON-22; 21,81,5 no MSG-22; 20,21,4 no MET-22). Foi observado aumento da rea glomerular no grupo MSG-22 (141,34,5 vs 129,50,5 m2), mas sem significncia estatstica. Em concluso, nos ratos com obesidade induzida pelo MSG, com resistncia insulina, as alteraes cardacas foram mais proeminentes do que as alteraes renais. No corao foram observados sinais de remodelamento vascular hipertrfico nas pequenas artrias intramiocrdicas e evidncias de fibrose miocrdica mais proeminente na rea perivascular, alteraes que foram, pelo menos parcialmente, atenuadas com o uso de metformina durante seis semanas, mostrando que esta droga pode ser benfica na prevenção de complicaes cardacas, vasculares e renais associadas com a obesidade.