999 resultados para Obesidade Fatores de risco


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O objetivo deste artigo descrever a distribuio dos principais fatores de risco (FR) e proteo para doenas crnicas no transmissveis (DCNT) entre os beneficirios de planos de sade. Foi utilizada amostra aleatria de adultos com 18 ou mais anos de idade nas capitais brasileiras, analisando-se frequncias de FR em 28.640 indivduos em 2008. Homens mostraram alta prevalncia dos seguintes fatores de risco: tabaco, sobrepeso, baixo consumo de frutas e legumes, maior consumo de carnes gordurosas e lcool, enquanto mulheres mostraram maior prevalncia de presso arterial, diabetes, dislipidemia e osteoporose. Homens praticam mais atividade fsica e mulheres consomem mais frutas e vegetais. Homens com maior escolaridade apresentam maior frequncia de sobrepeso, consumo de carnes com gorduras e dislipidemia. Entre mulheres, tabaco, sobrepeso, obesidade e doenas autorreferidas decrescem com aumento da escolaridade, enquanto o consumo de frutas e legumes, atividade fsica, mamografia e exame de papanicolau aumentam com a escolaridade. CONCLUSO: a populao usuria de planos de sade constitui cerca de 26% da populao brasileira, e o estudo atual visa acumular evidncias para atuao em aes de promoo da sade para esse pblico.

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A sndrome de Turner uma das doenas genticas mais comuns, ocorrendo em cerca de 1:2.500 recm-nascidas. Representa a forma mais freqente de hipogonadismo hipergonadotrfico. O hipoestrogenismo a principal causa atribuda ao aumento do risco de doenas cardiovasculares, osteopenia e osteoporose. Diante da elevada incidncia dessas doenas, o objetivo deste trabalho foi analisar a densidade mineral ssea das mulheres portadoras da sndrome de Turner e verificar a presena de fatores de risco de doena cardiovascular (DCV). Foram encontrados, pelo mtodo Dexa, 14,28 por cento das mulheres com densidade mineral ssea normal, 28,5por cento com osteopenia e 57,1por cento com osteoporose. Foi observada hipertenso em uma mulher, obesidade em outra, diabetes em duas e todas referiram ser sedentrias (sete). Ressalta-se, portanto a importncia da avaliao precoce do tecido sseo e do rastreamento dos fatores de risco de DCV, assim como o controle dos fatores modificveis e orientaes de mudana do estilo de vida com finalidade preventiva

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No estudo de populao constituda de 3.792 indivduos, procurou-se caracterizar o estado dos nveis lipmicos, segundo sexo, idade e a presena ou ausncia de fatores de risco de doenas cardiovasculares, expressos pelo hbito de fumar, obesidade, antecedentes diabticos e uso de contraceptivos orais. Os indivduos que no apresentaram nenhuma patologia e qualquer dos fatores de risco considerados foram denominados "isentos". Os dados foram submetidos anlise de varincia constatando-se que a obesidade apresentou-se como o fator de risco mais relevante, para todos os grupos etrios de ambos os sexos. Entretanto, para as mulheres encontraram-se diferenas menores, embora significantes, ao se comparar as mdias dos nveis sricos lipmicos, entre "isentas" e portadoras de fatores de risco. Para o grupo etrio acima de 50 anos, sexo feminino, os nveis lipmicos foram altos independentemente dos fatores de risco abordados.

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Realizou-se levantamento da prevalncia de dislipidemias e alguns fatores de risco (hipertenso, obesidade e alcoolismo), em uma populao tpica da periferia do Municpio de So Paulo, SP (Brasil). A prevalncia de um ou mais fatores de risco foi maior do que 50% em todos os grupos etrios. No que concerne s dislipidemias propriamente ditas, foi de aproximadamente 49%, 58% e 57% nos grupos etrios de 20 a 39 anos, 40 a 59 anos e 60 anos e mais, respectivamente. A dislipidemia mais freqente foi devido a baixos nveis de HDL-colesterol, principalmente nos mais jovens, entre 29 e 39 anos. Nos outros dois grupos etrios houve prevalncia maior de "outras dislipidemias". A obesidade isolada ou associada foi o fator de risco mais relevante na populao estudada. Levanta-se a hiptese de que as dislipidemias podem constituir-se em grave problema de Sade Pblica nas populaes perifricas da cidade de So Paulo.

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As doenas crionicas no-transmissveis so causa importante de morte no Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos. Existem inmeros fatores de risco relacionados a este tipo de doenas, cuja remoo, ou atenuao, pode contribuir para o declnio da mortalidade. Descreve-se a metodologia do primeiro estudo muiticntrico abrangente realizado na Amrica Latina sobre a questo dos fatores de risco de doenas crnicas no-transmissveis. No Brasil o estudo foi realizado nos municpios de So Paulo, SP e Porto Alegre, RS. So apresentados resultados preliminares para o Municpio de So Paulo quanto prevalncia de hiperteno arterial (22,3%), tabagismo (37,9%), obesidade (18,0%), alcoolismo (7,7%) e sedentarismo (69,3%). Os resultados obtidos so comparados com dados existentes para o Brasil e outros pases, e discute-se a relao entre a magnitude dos diversos fatores de risco e a mortalidade por doenas cardiovasculares em So Paulo e alguns pases desenvolvidos.

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Trs quartos da mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) ocorrem por doenas no-transmissveis. Dentre elas as doenas cardiovasculares, por si s, correspondem a 35% das causas de morte. Para avaliar a prevalncia de fatores de risco para essas doenas, foi realizado inqurito domiciliar no perodo de 1986/87. Foram entrevistados 1.157 indivduos entre 15-64 anos, residentes em setores censitrios de 4 reas docente-assistenciais do Municpio de Porto Alegre, RS. A prevalncia padronizada de tabagismo foi de 40%, hipertenso 14%, obesidade 18%, sedentarismo geral 47% e consumo excessivo de lcool, 7%. Trinta e nove por cento da amostra acumulavam dois ou mais desses cinco fatores de risco, somente 22% de homens e 21% de mulheres no apresentaram esses fatores de risco. As elevadas freqncias e concomitncias desses fatores de risco alertam para sua importncia em programas que visam a preveno das doenas no-transmissveis.

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O conhecimento da prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS) e de seus fatores de risco pode ser de grande valor para orientar o planejamento das polticas de sade. Para identificar a prevalncia de HAS, e sua associao com fatores de risco, foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, no sul do Brasil, onde foram examinadas 1.657 pessoas. A prevalncia de HAS foi de 19,8%. Os fatores de risco significativamente associados, aps controle para fatores de confuso, foram: cor preta, idade avanada, baixa escolaridade, histria paterna e materna de HAS, uso de sal adicional mesa e obesidade. A classe social, que mostrou forte associao com HAS na anlise bivariada, teve seu efeito reduzido na anlise multivariada, quando houve ajuste por sexo, cor e idade.

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INTRODUO: Estudo descritivo por amostragem em muncpio do Estado de So Paulo, Brasil, em 1990, com objetivo de analisar, mediante entrevistas domiciliares, a dieta habitual e fatores de risco para doenas cardiovasculares em indivduos maiores de 20 anos. METODOLOGIA: Foram entrevistados 557 indivduos, de idade entre 20 e 88 anos, que fazem parte de subamostra de um estudo global na regio. A dieta habitual, identificada pelo histrico alimentar foi comparada s recomendaes da OMS e os fatores de risco estudados (obesidade, dislipidemias, diabetes melito) diagnosticados pelo ndice de Massa Corprea e dosagens bioqumicas. RESULTADOS E CONCLUSES: Observou-se que 60% da populao consome dieta com energia total abaixo da estimativa das necessidades e que a contribuio calrica dos carboidratos foi de 56%, dos lipdios de 29% e das protenas de 15%. Entretanto, na anlise por percentil, a contribuio calrica dos lipdios e das protenas encontra-se muito acima dos padres recomendados em detrimento dos carboidratos. A energia, distribuio calrica e quantidade de colesterol foi adequada em apenas 5% das dietas. Dentre os fatores de risco para doenas cardiovasculares estudados observou-se a prevalncia de obesidade em 38% dos indivduos, de dislipidemias em 26% e de diabetes melito em 5%. A atividade fsica leve preponderante com dieta inadequada, tanto em termos de qualitativos quanto quantitativos, agravam ainda mais esse quadro.

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OBJETIVO: Identificar os fatores de risco da hipercolesterolemia em escolares de sete a dez anos de idade. MTODOS: Estudo caso-controle, desenvolvido com 172 escolares do Municpio de Campinas, SP, pareados conforme sexo e trimestre de idade. Considerou-se caso a hipercolesterolemia, diagnosticada quando a criana apresentava colesterol <FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT>200 mg/dL, e controle quando a criana apresentava colesterol entre 140 e 170 mg/dL. Alm da coleta de sangue para a dosagem do nvel de colesterol, foram levantados dados sobre presso arterial, ndice de massa corporal e histria familiar de doenas cardiovasculares. Os dados foram analisados por correlao bivariada usando o teste t para as variveis quantitativas e o qui-quadrado para a histria familiar de doenas cardiovasculares. O odds-ratio foi usado para estimar o risco de hipercolesterolemia. RESULTADOS: A mdia do colesterol encontrada foi de 215 mg/dL nos casos e de 154 mg/dL nos controles. A mdia da presso arterial sistlica foi de 107 mmHg nos casos e de 106 mmHg nos controles e da diastlica foi de 67 mmHg nos casos e 68 mmHg nos controles. O ndice de massa corporal (Kg/m&sup2;) apresentou mdia de 18,2 nos casos e de 17,1 nos controles. A anlise bivariada mostrou associao entre hipercolesterolemia e ndice de massa corporal (p=0,048). O odds ratio apontou a obesidade como fator de risco para a hipercolesterolemia (OR=2,17; IC=1,05 a 4,45). CONCLUSES: Os resultados apontaram a obesidade como fator de risco da hipercolesterolemia.

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OBJETIVO: Estimar as prevalncias de fatores de risco para doenas crnicas no-transmissveis e compar-las com as obtidas h 15-16 anos em inqurito semelhante. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra aleatria de pessoas com 15 a 59 anos de idade, realizado no Municpio de So Paulo entre 2001 e 2002. Foram entrevistadas 2.103 pessoas que responderam a um questionrio, quando tambm foram feitas medidas de presso arterial, peso, estatura e circunferncias do abdome e do quadril. Em um tero dos entrevistados foram dosados colesterol total, HDL-colesterol, triglicrides e glicose de jejum. RESULTADOS: As prevalncias totais ajustadas por idade, na faixa etria de 15 a 59 anos, foram as seguintes: tabagismo, 22,6%; presso arterial no controlada, 24,3%; obesidade, 13,7%; circunferncia abdominal aumentada, 19,7%; colesterol total >240 mg/dl, 8,1%; HDL-colesterol <40 mg/dl, 27,1%; triglicrides >200 mg/dl, 14,4%; e glicemia >110 mg/dl, 6,8%. Tabagismo, presso arterial no controlada, colesterol total elevado, HDL-colesterol diminudo e triglicrides elevados foram significantemente mais prevalentes em homens do que em mulheres. CONCLUSES: Os resultados quanto prevalncia de alguns fatores de risco para doenas crnicas mostraram que os homens esto em pior situao do que as mulheres. Comparados aos resultados de inqurito anterior, a percentagem de presso arterial no controlada permaneceu inalterada, mas a de tabagismo diminuiu significantemente.

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OBJETIVO: Avaliar a presena de fatores de risco cardiovascular, com nfase na hipertenso e na adiposidade corporal, em alcoolistas abstinentes ou no abstinentes em tratamento. MTODO: Trata-se de um estudo transversal com 65 pacientes alcoolistas em tratamento no CAP-Sad. O grau de dependncia do lcool foi avaliado pelo SADD (Short Alcohol Dependence Data) e o uso de outras drogas, pelo ASSIST (Alcohol Smoking and Substance Involvement Screening Test). Foram avaliados o perfil bioqumico e o antropomtrico dos usurios. RESULTADOS: Participaram do estudo 42 homens e 23 mulheres. A maioria dos participantes (67,74%) apresentou dependncia alcolica grave, com uso de lcool associado principalmente a cigarro (66,15%). A mdia da circunferncia da cintura (CC) foi significativamente maior entre os abstinentes, em comparao aos no abstinentes (AB: 88,15 15,95 x NA: 81,04 9,86; p = 0,03). Pacientes abstinentes h mais tempo tiveram maior sobrepeso/obesidade e adiposidade abdominal (CC) do que os no abstinentes e abstinentes recentes, com razo de chances de 5,25. Os abstinentes apresentaram razo de chances de 3,38 para %GC acima da mdia, independente do tempo de abstinncia. CONCLUSO: Pacientes alcoolistas abstinentes apresentam mais sobrepeso/ obesidade, adiposidade corporal (%GC) e abdominal (CC) do que os no abstinentes. importante o acompanhamento multiprofissional no tratamento de alcoolistas com abordagem para fatores de risco cardiovasculares, principalmente evitando o ganho de peso.

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OBJETIVO: Obter um perfil dos fatores de risco coronrio em uma amostra populacional peditrica da cidade de Bento Gonalves, RS, no perodo de maio/90 a junho/91. MTODOS: Foram estudados 1501 escolares de 6 a 16 anos incompletos, visando a deteco dos nveis sricos de colesterol total, lipoprotenas, triglicerdeos, bem como a avaliao da presso arterial e da histria familiar de doena cardiovascular isqumica e obesidade. RESULTADOS: Foram detectadas 420 (27,98%) crianas com hipercolesterolemia, sendo que 75 (5%) apresentavam hipertenso arterial sistlica e 48 (3,20%) hipertenso arterial diastlica. A histria familiar foi importante quando positiva, porm, sua ausncia no excluia a presena de fatores de risco para a aterosclerose. A hipertrigliceridemia foi encontrada em 136 (9,06%) escolares e a LDL-colesterol elevada em 155 (10,33%), mostrando forte associao com hipercolesterolemia. Apresentaram ndice de massa corporal acima de percentil 95, no mostrando uma maior prevalncia de hipercolesterolemia, 111 crianas. CONCLUSO: Os fatores de risco para a aterosclerose esto presentes na infncia e deveriam ser pesquisados independentemente do nvel socioeconmico, da histria familiar, da idade e do sexo, devendo o pediatra ser um dos responsveis por esta investigao.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de fatores de risco para doena cardiovascular em funcionrios do Centro de Pesquisas da Petrobras. MTODOS: Em estudo descritivo transversal, foram avaliados clnica e laboratorialmente, de maro de 2000 e fevereiro de 2001, empregados do Centro de Pesquisas da Petrobras, tendo sido excludos os que no compareceram realizao do exame mdico peridico anual de 2000. Calculados o percentual da ocorrncia dos fatores de risco e a mdia e o desvio padro das variveis bioqumicas, da presso arterial e do ndice de massa corprea. RESULTADOS: De um total de 1.191 empregados, foram estudados 970, sendo 75,4% homens e 24,6% mulheres, com idade mdia de 42,2 anos. A prevalncia de fatores de risco foi o sedentarismo (67,3%), o colesterol > 200 mg/dl (56,6%), o sobrepeso (42%), a obesidade (17%), a hipertenso arterial (18,2%), o tabagismo (12,4%) e o diabetes mellitus (2,5%). CONCLUSO: A elevada prevalncia de fatores de risco para doena cardiovascular, em indivduos jovens, alerta para a necessidade de adoo de programas de promoo de sade e preveno de doenas no ambiente de trabalho.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de doena cardiovascular (DCV) e de fatores de risco tradicionais em portadores de insuficincia renal crnica em avaliao para incluso em lista para transplante renal. MTODOS: Foram submetidos avaliao clnica e exames complementares 195 pacientes com insuficincia renal crnica dialtica e comparados a grupo de 334 hipertensos pareados por idade. As equaes de Framingham foram usadas para o clculo do risco absoluto (RA); o risco relativo (RR) foi calculado tendo como referncia o risco absoluto da coorte de baixo risco de Framingham. RESULTADOS: Do total, 37% apresentaram algum tipo de doena cardiovascular na avaliao inicial, sendo que arteriopatia obstrutiva (23%) foi a mais prevalente. Excludos os pacientes com doena cardiovascular, em relao aos fatores de risco tradicionais, houve diferena significativa quanto presso arterial sistlica e colesterol total (maiores no grupo de hipertensos) e s prevalncias de homens, diabetes e tabagismo, maiores no grupo de insuficincia renal crnica, que apresentou maior grau de hipertrofia ventricular esquerda, menor presso arterial diastlica e menor prevalncia de histria familiar de doena cardiovascular e obesidade. O risco relativo para doena cardiovascular dos pacientes com insuficincia renal crnica foi mais elevado em relao populao controle de Framingham porm no diferiu da observada no grupo de hipertensos. CONCLUSO: Em candidatos a transplante renal significativa a prevalncia de doena cardiovascular e de fatores de risco tradicionais; as equaes de Framingham no quantificam adequadamente o risco cardiovascular real e outros fatores de risco especficos desta populao devem contribuir para o maior risco cardiovascular.