809 resultados para Mulheres Saúde e Higiene


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The present study aims to meet the attention given to women with mental health needs in specialized services for the fight against violence against women, as well as psychosocial care network in the municipality of NatalRN. It is a qualitative research characterized as research-intervention that took place in the year 2011. The study started in the Centre of Reference in which individual semi-structured interviews were carried out directed to the coaching staff and manager, in order to know the care offered in relation to the aforementioned clientele. From the Reference Centre were identified through analysis of registration records, the routes traversed by users through the network of psychosocial care and hospital network. After the identification of the same were visited two day-care Centers, two psychiatric hospitals, a basic health Unit and the local shelter. In these organizations was investigated the reception and procedures offered to users in situations of violence, the knowledge of policies for women and the coordination with the attention to women, through interviews with semi-structured individual scripts directed to professionals. The interviews were analyzed taking as starting point the theoretical framework of French Institutional Analysis, which includes the assumption of events analysers for the critical reading of dimensions introduced in the practices of care of the teams that took part in the study. The survey results revealed difficulties on the part of the same host of users with this profile, both in the face of violence as services in mental health services. This fact led to the lack of support under the guarantee of their rights, ceasing the possibilities of confronting the situations of violence, as well as in the context of mental health care

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Ps-graduao em Ginecologia, Obstetrcia e Mastologia - FMB

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Ps-graduao em Servio Social - FCHS

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Alimentos e Nutrio - FCFAR

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Diversos estudos que abordam as repercusses das cirurgias ginecolgicas na vida da mulher apontam para uma relao existente com aspectos subjetivos, em virtude da construo social da identidade feminina, indicando que a perda de rgos ginecolgicos pode interferir na maneira da mulher se perceber e se relacionar com o mundo. O presente estudo tem como objeto o processo de interao da mulher no contexto das cirurgias ginecolgicas. Para isso foram formulados os objetivos: Descrever os significados da cirurgia ginecolgica para a mulher submetida a este procedimento e Analisar o processo de interao da mulher com ela mesma e com o seu ncleo social a partir dos significados por ela atribudos cirurgia ginecolgica, considerando o fenmeno da mutilao. O estudo de natureza qualitativa, do tipo descritivo-exploratrio, teve como referencial terico-metodolgico o Interacionismo Simblico e a Grounded Theory, que subsidiaram uma interpretao da ao e das relaes das mulheres no contexto da cirurgia ginecolgica e da mutilao, baseados na definio e interpretao de significados por elas atribudos. Dos resultados emergiram quatro categorias: Investigando a doena e decidindo aceitar a cirurgia, A passagem pela cirurgia: vivendo o processo de resoluo do problema, Enfrentando as mudanas impostas pela cirurgia e Valorizando a vida. Evidenciou-se que ao receber o diagnstico da doena, a mulher interage com dvidas, medos, a busca por informao e pelos benefcios da cirurgia, e por fim decide aceit-la. Ao passar pela cirurgia, vivencia incmodos, complicaes, compreende que perdeu uma parte do corpo e procura conformar-se, tentando crer que foi o nico caminho. As diversas mudanas que ocorrem fazem-na construir novos significados e mudar a percepo de si e do seu meio social, a partir da interao consigo mesma e com este meio, fazendo-a refletir sobre a sexualidade, seus relacionamentos, sua saúde, a diferena no corpo e em si mesma, nas funes que desempenha e sobre a mutilao provocada pela cirurgia. O desenvolvimento de mecanismos de enfrentamento, como comparar sua cirurgia e histrias com outras, identificar aprendizados com a experincia, buscar formas de superao e resignar-se resultaram na valorizao da vida e na vontade de viver melhor. Percebe-se a importncia da enfermeira estabelecer um cuidado multidimensional, que identifique as necessidades que vo alm do corpo biolgico, respeitando as particularidades e a individualidade no momento do cuidado e contribuindo para o bem-estar fsico, psquico, social e espiritual das mulheres.

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Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os sentidos atribudos pelos enfermeiros e agentes comunitrios de saúde da Estratgia Saúde da Famlia do municpio do Rio de Janeiro/RJ acerca das prticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar. um estudo descritivo, de natureza qualitativa e teve como abordagem metodolgica a hermenutica-dialtica. O cenrio foi a cidade do Rio de Janeiro/RJ, em duas Unidades Bsicas de Saúde da Famlia (UBSF) da rea Programtica 3.1. Os sujeitos foram 08 enfermeiros e 07 agentes comunitrios de saúde (ACSs) atuantes nas UBSF selecionadas. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e maro de 2010, por meio de entrevistas semi-estruturadas e para a avaliao dos resultados utilizou-se a tcnica de anlise de contedo proposta por Bardin. A partir dos resultados alcanados foi possvel elaborar trs categorias de estudo: a primeira trata das prticas de saúde do enfermeiro e do ACS na Estratgia Saúde da Famlia (ESF); a segunda aborda a visita domiciliar do enfermeiro e do ACS, a qual inclui subcategorias sobre o trabalho em equipe na visita domiciliar, as dificuldades na realizao da visita domiciliar, o planejamento da visita domiciliar, o vnculo entre enfermeiro, ACS e famlia na visita domiciliar e a interao profissional do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar; a ltima categoria trata dos sentidos atribudos pelos enfermeiros e ACSs acerca das prticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar, as quais incluem subcategorias sobre as prticas de saúde do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar e as opinies sobre a visita domiciliar. Com a anlise dos dados constatou-se que os enfermeiros e os ACS's desenvolvem diversas prticas de saúde na ESF, com destaque para as prticas de cuidado. As prticas de cuidado do enfermeiro na visita domiciliar esto voltadas para a investigao das necessidades de saúde e realizao das atividades assistenciais. J as do ACS esto voltadas para a identificao de demandas. A escuta ativa, a observao da estrutura fsica, da alimentao e das relaes familiares e a educao em saúde so as principais prticas de cuidado realizadas em conjunto por estes profissionais na visita domiciliar. O percentual de visitas domiciliares semanais do enfermeiro est abaixo do esperado, sendo que a principal justificativa para este baixo ndice a sobrecarga de trabalho na UBSF. Ficou evidente que a interao profissional entre enfermeiro e ACS na visita domiciliar pequena, pois diversas vezes, o ACS est presente na visita domiciliar do enfermeiro apenas como acompanhante. Por fim, pode-se constatar que o cuidado desenvolvido por enfermeiros e por ACSs distinto. A prtica de cuidado que o enfermeiro desenvolve na visita domiciliar especfica, destinada s famlias com prioridades de saúde e a que o ACS desenvolve mais ampla, voltada para todas as famlias da microrea. Estas concluses demonstram a necessidade de estimular enfermeiros e ACSs a (re)pensarem as prticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar, bem como a compreenderem e discutirem seus papis e a interao nesta atividade.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa cujo objeto a percepo da enfermeira sobre a prtica do aleitamento materno no contexto da feminilizao da Aids. Tem por objetivos: analisar a percepo das enfermeiras de maternidade sobre a prtica do aleitamento materno e a feminilizao da Aids e discutir a prtica da enfermeira em relao ao aleitamento materno a partir da feminilizao da Aids. Os sujeitos do estudo foram nove enfermeiras de trs maternidades municipais do Rio de Janeiro que possuem ttulo de Hospitais Amigo da Criana. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevistas semi-estruturadas. A tcnica de anlise do contedo foi baseada em Bardin. Emergiram trs categorias: a) A percepo da enfermeira sobre sua prtica quanto ao aleitamento materno; b) As percepes da enfermeira sobre a feminilizao da Aids; c) A prtica da enfermeira em relao ao aleitamento materno a partir da feminilizao da Aids. Constatamos que a enfermeira percebe sua prtica em relao ao aleitamento materno sob influncia das Polticas Pblicas voltadas para a promoo e proteo do mesmo, como a Iniciativa Hospital Amigo da Criana e o Alojamento Conjunto. Em relao Aids, o advento da feminilizao surpreende as enfermeiras que reagem com indignao, tristeza, medo e angstia. Estes sentimentos justificam-se, pois, para elas, pensar soropositividade em mulheres significa priv-las de exercer sua saúde reprodutiva e sexual plenamente, ou seja, os papis esperados socialmente de uma mulher, como ser me e amamentar. A condio social e sexual da mulher (gnero) tambm emergiu dos depoimentos como determinantes para soropositividade. Ao perceberem sua prtica s mulheres soropositivas nas maternidades, as enfermeiras apontam dificuldades geradas pela dicotomia (incentivo ao aleitamento materno e inibio da lactao) tanto para elas profissionais quanto para as mulheres que no podem amamentar. O processo de feminilizao e os investimentos e recursos voltados para este acarretaram mudanas na prtica da enfermeira, que refere mais segurana pessoal aps disponibilizao de teste rpido para HIV e cursos de capacitao para os profissionais. Alm da prtica voltada para as questes tcnicas, apontam uma nova abordagem s mulheres soropositivas, como o objetivo de no exp-las s outras purperas nas enfermarias de alojamento conjunto. Desta maneira, constatamos que as mudanas ocorridas nas prticas das enfermeiras esto relacionadas com o estabelecimento de polticas pblicas voltadas para a amamentao e o HIV/Aids. Os valores pessoais ainda interferem na prtica das enfermeiras, e a Aids ainda vista como uma doena possuidora de estigmas tanto sociais quanto culturais. Reforamos a necessidade de estratgias que possam diminuir a divergncia das Polticas de Incentivo ao Aleitamento Materno e as de Preveno Transmisso Vertical, a fim de qualificar a prtica de enfermagem s mulheres soropositivas.

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Esta dissertao analisa o trabalho do Assistente Social no Programa Saúde da Famlia PSF, tomando por base o municpio de Ipatinga-MG. Buscou-se mostrar a concepo de parte da gesto local da Poltica de Saúde e dos profissionais da equipe bsica do programa sobre o trabalho do Assistente Social na saúde e no PSF, e se esse profissional tem conseguido realizar um trabalho que contribua para a efetivao do programa enquanto estratgia de reorientao do modelo assistencial na ateno bsica. O estudo foi desenvolvido atravs da metodologia de estudo caso, com enfoque qualitativo. A coleta de dados se deu por meio de consultas documentais e bibliogrficas sobre a Poltica de Saúde e PSF a nvel nacional e municipal; visitas s unidades bsicas de saúde e a realizao de entrevistas com uma porcentagem dos gerentes, dos profissionais da equipe bsica e com os Assistentes Sociais. O estudo apontou que, o profissional de Servio Social no vem conseguindo realizar um trabalho em conjunto com o Saúde da Famlia, se limitando aos atendimentos de casos isolados, assumindo papel complementar e subsidirio aos profissionais da equipe bsica, no conseguindo, assim, contribuir para a concretizao do programa enquanto estratgia que traga mudanas na organizao dos servios de ateno bsica em saúde no municpio.

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O estudo analisa os discursos de homens e da revista Mens Health acerca do corpo, saúde e sexualidade. Para a construo dos discursos dos homens, realizamos entrevistas semi-estruturadas com 19 homens leitores e nove no leitores. E dois eventos de grupos focais que reuniram 11 homens no total. Foi entrevistado tambm o editor da revista. Os principais conceitos norteadores deste trabalho foram os de gnero, sexualidade, poder e masculinidades hegemnicas e subalternas. Evidenciou-se que a revista est fortemente atrelada sociedade de consumo ao estimular a insero dos homens em um mercado de produtos e servios at ento estranhos a esse gnero. E que suas concepes sobre saúde esto relacionadas a de bem-estar e de individualizao que se articulam com os discursos hegemnicos que vm dando sentido s concepes de saúde e doena atualmente. A publicao investe fortemente na ideia de um corpo musculoso que proporcionar ganhos sociais, sexuais e profissionais aos sujeitos, nem sempre atrelado s questes de saúde. Ela ratifica a heterossexualidade do leitor projetado, expondo o corpo feminino e o sexo heterossexual e silenciando sobre outras formas de sexualidade. Por isso consideramos que a revista se vincula a uma concepo tradicional da masculinidade. Seus discursos, no entanto, no so monolticos ou isentos de contradio, e tambm manifestam nuances relativas a um modelo mais contemporneo de masculinidade, como quando apresenta a ideia de uma nova pedagogia da sexualidade e a valorizao dos cuidados estticos e de saúde com o corpo, aspectos considerados pouco prximos da masculinidade tradicional. Com relao aos discursos dos homens, evidenciou-se que a classe social e a gerao so as variveis mais importantes nas suas concepes sobre corpo, saúde e sexualidade masculina. Que, entre os no leitores, de modo geral, h evidncias mais fortes de flexibilizao com relao aos padres mais tradicionais entre os homens mais jovens e/ou de classes mais altas. Enquanto os homens com idade acima dos 30 anos e das classes populares esto mais atrelados s concepes tradicionais. Entre os leitores, observou-se uma grande reflexividade com relao aos discursos da revista demonstrando que eles vm se apropriando de forma importante dos discursos da revista e ressignificando suas concepes e prticas sobre os trs temas da pesquisa a partir desses discursos. E, assim como os discursos da revista, os discursos dos homens, leitores ou no, tambm apresentaram aspectos contraditrios, ora demonstrando mais afiliao a um novo modelo de masculinidade, ora ao modelo mais tradicional.

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Tratou-se de um estudo descritivo exploratrio com abordagem quantitativa acerca da vulnerabilidade de mulheres com mais de 60 anos em relao ao HIV/AIDS, cujo problema foi descobrir qual o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres de 60 anos e mais em relao ao HIV/AIDS a partir de suas atitudes sexuais.Os objetivos foram: Descrever o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres com 60 anos e mais em relao ao HIV/AIDS a partir de suas atitudes sexuais. Identificar atitudes sexuais entre mulheres com mais de 60 anos e mais. Descrever o conhecimento sobre HIV/AIDS das mulheres com mais de 60 anos.Descrever o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres com mais de 60 anos em relao ao HIV/AIDS.O estudo foi realizado com mulheres com mais de 60 anos freqentadoras das atividades do Projeto Longegividade da Secretria Especial de Envelhecimento Saudvel e Qualidade de vida do Rio de Janeiro. O local escolhido foram espaos pblicos aonde se realizavam as atividades do Projeto. A coleta de dados aconteceu no perodo dos meses de setembro e outubro de 2009. Em atendimento ao preconizado pela resoluo 196/96, todos os sujeitos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi submetido apreciao do Comit de tica da Prefeitura do Rio de Janeiro a fim obter a autorizao para a divulgao do nome da Instituio aonde foi realizada a pesquisa, sob o parecer de nmero 84 A-2009. Participaram do estudo 256 mulheres. O questionrio foi criado partir de quatro dimenses estabelecidas. Dimenso scio econmico e demogrfica, processo de vulnerabilidade auto referido, conhecimento sobre HIV/AIDS e prticas sexuais. Os dados coletados foram organizados em bancos de dados, criados pelo pesquisador atravs de um sistema Gerenciador de Banco de Dados Microsoft Excel verso 2003. Foram utilizadas medidas estatsticas descritivas como freqncia absoluta e a freqncia relativa para atender aos objetivos do estudo. Concluiu-se que em nossa amostra as mulheres idosas se colocam em situao de risco, quando ao possuir vida sexual ativa no usam preservativos. Compem um grupo bem informado acerca dos mtodos de preveno, porm a utilizao do preservativo esta relacionada, a muito mais do que informao e sim a um objeto de confiana nas relaes. Entendeu-se que a preveno ao HIV/AIDS em mulheres com mais de 60 anos deveria incluir, alm de estratgias de repasse de repasse de informao, estratgia de fortalecimento individual, reforo na auto estima e estimulo a autonomia de uma forma geral.

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O estudo tem como objeto as relaes estabelecidas pela mulher entre o processo de abortamento e as situaes de violncia vivenciadas durante a gestao. A violncia e o aborto caracterizam-se por serem temticas de grande complexidade, envolvendo questes interdisciplinares de gnero, saúde, saúde reprodutiva, religio, movimentos sociais, tica e direitos humanos. No aprofundamento do objeto de estudo, traamos os seguintes objetivos: identificar os tipos de situaes de violncia vivenciados, durante a gravidez, pela mulher em processo de abortamento; descrever a vivncia de violncia sob a tica da gestante em processo de abortamento e analisar as relaes estabelecidas pela gestante em processo de abortamento e a ocorrncia de situaes de violncia na gestao. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que teve como sujeitos 15 mulheres com o diagnstico de abortamento, internadas em maternidades pblicas da cidade de Niteri/Rio de Janeiro. A coleta de dados foi iniciada com a busca nos pronturios do diagnstico e, posteriormente, foram realizadas entrevistas com roteiro semi-estruturado, gravadas atendendo legislao vigente acerca das diretrizes de pesquisas com seres humanos. Na anlise dos dados utilizamos a tcnica de Anlise de Contedo de Bardin. Os resultados demonstraram a viso ampliada da mulher sobre a violncia, sendo de gnero e psicolgica as mais apontadas. O aborto foi indicado como uma das manifestaes de violncia contra a mulher, tanto nos processos espontneos como nos induzidos. Esse fenmeno, assim como o da violncia, permeado por determinantes sociais, ticas, morais e religiosas. Quando espontneo, pode ser visto como um fracasso da mulher diante de sua capacidade vital de ser me gerando culpa e derrota diante de companheiros e familiares, alm da possibilidade de ser vista como pecadora e/ou criminosa, em decorrncia do princpio social, religioso e legal do aborto como crime, acarretando o desgaste psicolgico. As relaes estabelecidas pelas mulheres acerca da violncia na gestao e o processo de abortamento versaram basicamente sobre os dilemas vivenciados nas gestaes indesejadas; sobre o cotidiano feminino nos espaos pblicos e privados, refletidos em conflitos; o excesso da dupla jornada de trabalho; e sobre a violncia institucional perpetuada pelos servios de saúde, principalmente na busca por uma assistncia digna e humanizada nas unidades de emergncia.

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Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa cujo objeto o processo de interao da mulher com as caractersticas do relacionamento estvel, a partir dos significados por ela atribudos no contexto da aids. Os objetivos so: identificar os significados das caractersticas de relacionamento estvel para as mulheres; Descrever o processo de interao social da mulher em relacionamento estvel no contexto da aids, a partir dos significados por ela atribudos; Analisar e interpretar o processo de interao social feminina com base nos princpios do interacionismo Simblico e elaborar um modelo terico explicativo do processo de interao social da mulher em relacionamento estvel no contexto da epidemia da aids. O estudo foi realizado no Municpio do Rio de Janeiro, em lugares de grande circulao de pessoas. A escolha deste cenrio se deu em funo do local ser rico na diversidade de mulheres, de diferentes raas, condies socioeconmicas, idades, religies e comportamentos, que frequentaram e transitaram por estes espaos durante os meses de novembro de 2011 a maro de 2012. Para responder os objetivos foram formados quatro grupos amostrais com mulheres que se auto-declaram em um relacionamento estvel, com idade acima de 18 anos, sem predeterminao de ocupao e raa. Foram atendidas todas as exigncias preconizadas na Resoluo 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde. As entrevistas foram gravadas em aparelho de mp4, seu contedo foi transcrito o mais rpido possvel para anlise concomitante dos dados. O processo de coleta e anlise dos dados foi guiado pela amostragem terica, que consiste em definir quais dados coletar e onde localiz-los. Este um dos elementos essenciais do processo de construo da teoria. O processo de anlise foi baseado nos pressupostos terico-metodolgicos do Interacionismo Simblico e da Grounded Theory. Os dados foram organizados em 3 categorias e mostraram que as mulheres valorizam e idealizam as caractersticas do relacionamento estvel pautadas pelo amor romntico. A aids incluiu novas concepes de insegurana/ desconfiana/ dvida, porm demonstra ser um objeto social de pouca influncia para tomada de deciso para autoproteo contra a aids. Para as mulheres, a lgica de preveno ainda se d na crena nos valores inerentes ao relacionamento estvel e com cuidados de saúde. Assim, a mulher decide no se proteger contra aids devido s construes culturais de gnero e aos aspectos afetivos do relacionamento.

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Esta pesquisa busca compreender a construo do percurso identitrio do Agente Comunitrio de Saúde (ACS) a partir da histria de vida. Os objetivos colocados neste estudo foram analisar as formas como se constituram os princpios e valores que orientam as prticas de cuidado do ACS e de construir uma narrativa que contemplasse como as contingncias e os acasos produziram os sentidos para o seu percurso identitrio. Para isto, utilizou-se a metodologia qualitativa heterognea atravs da abordagem da Histria de Vida e da Anlise de Contedo. A primeira - Histria de Vida, segundo Becker (1994) a expresso de uma forma de vida, de conhecer crenas, valores e desejos de uma populao estudada dentro do contexto da vida destes sujeitos. Para tanto, foram realizadas entrevistas com seis ACS que atuam h pelo menos dois anos no municpio do Rio de Janeiro. As entrevistas foram gravadas e, parcialmente, transcritas aps o aceite e a assinatura do termo de consentimento. Acredito que os agentes podem operar entre si diferentes modos de fazer, uma vez que afetam e sofrem afetamentos, atravessam e ao mesmo tempo so atravessados por diferentes micro redes que geram solidariedade ou individualismo, humanidade ou animosidade nas inter-relaes. Neste contexto, o estudo conclui que ainda que a maioria dos entrevistados no escolhesse a carreira de ACS, houve uma disponibilidade para aprender o ofcio e um compromisso com as atribuies definidas para o exerccio profissional. Aliado a isso, constatou-se tambm, que a insero na profisso foi uma forma de conseguir um emprego formal que garanta uma renda fixa mensal. No h o desejo de permanecer por muito tempo nesta profisso pelo desgaste fsico e emocional que fortemente sentido j no primeiro ano de trabalho. Em relao construo dos sentidos para o percurso identitrio dos ACS, os depoimentos apresentam uma identificao com as aes de ajuda e solidariedade presentes na vida dos sujeitos. E, dentre os valores ou princpios que constituram a formao de um carter ou identidade pessoal, que so determinantes para a atuao no cuidado saúde das pessoas, destacam-se a sensibilidade, a escuta, o afeto, o acolhimento, a tica, a amizade e alteridade. Na discusso sobre a necessidade deste profissional ser morador da rea que vai atuar, observou-se, a partir das narrativas, que esta exigncia pode facilitar a abordagem. Contudo, a qualidade do cuidado no est diretamente relacionada a este critrio que pode gerar distanciamento e desconfiana dos outros moradores. Logo, estudos como este se justificam para que se possa reafirmar a importncia de trabalhadores do SUS, em especial, o ACS. Estes representam hoje mais de 200 mil trabalhadores da saúde pblica e se espera que sejam profissionais responsveis por um cuidado em saúde que respeitem as diferenas entre as pessoas, que no sobreponham a doena ao sujeito e no minimizem o sofrimento em funo do cumprimento de metas e produo de dados a serem planilhados. Lutem, acima de tudo, pela defesa de qualquer vida.