993 resultados para Medieval popular romances
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Resumen: El hispanista francés Georges Cirot fue el primero en emplear el término “maurofilia literaria” (maurophilie littéraire) en 1938 para referirse a la representación del valor y la nobleza de los moros en la literatura española del siglo XVI. Pero como señaló Ramón Menéndez Pidal (1957, 202), ya en los siglos XIV y XV los castellanos se habían sentido atraídos por los musulmanes de Granada, por su exótica civilización, su lujo en el vestir, la espléndida ornamentación de sus edificios y su modo de cabalgar, armarse y combatir. Francisco Márquez Villanueva (1984, 117-118) indicó que aunque la literatura maurófila del siglo XVI fue elaborada bajo el signo avanzado del humanismo cristiano, cuyas características fueron “el inconformismo y la sensibilidad para toda suerte de realidades en divergencia del mundo oficial”, las raíces de la maurofilia literaria se encuentran en el viejo romancero fronterizo y morisco elaborado en el siglo XV. En su opinión, el Romancero fue la patria de la “maurofilia pura” y es donde encontramos un cuadro de referencias temáticas “hecho de toponimia y onomástica, armas, indumentaria, policromía y cabalgadas” tendiente a caracterizar al moro como un ser refinado y superior. Para María Rosa Lida (1960, 355), en cambio, la imagen caballeresca del moro se remonta a don Juan Manuel, pues en sus obras aparecen las cortes musulmanas como “centros de molicie refinada y suntuosa”. En efecto, en el Libro de los estados se afirma el valor del moro como guerrero y en el Conde Lucanor aparecen una serie de reyes moros magnánimos y discretos. Sin embargo, el árabe como personaje sabio o “ejemplar” figura ya en una de las fuentes del Conde Lucanor, la Disciplina clericalis, obra compuesta a principios del siglo XII por el judío converso Pedro Alfonso. Por otra parte, el análisis de la representación de los moros en textos épicos, Avengalvón en el Poema de mio Cid y Almanzor en la Los siete infantes de Lara, nos permite descubrir un importante e insoslayable antecedente de la maurofilia de los últimos siglos de la Edad Media
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Integran este número de la revista ponencias presentadas en Studia Hispanica Medievalia VIII : Actas de las X Jornadas Internacionales de Literatura Española Medieval, 2011, y de Homenaje al Quinto Centenario del Cancionero General de Hernando del Castillo.
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Ao longo do processo histórico nas culturas ocidentais e orientais o papel feminino esteve relegado ao segundo plano. Tanto a religião quanto a tradição oral tiveram papéis primordiais no aprisionamento do feminino no quarto escuro da História. A teoria da mulher como origem e potência do mal remonta à antiguidade. Muitos historiadores acreditam na existência de sociedades matriarcais que foram desarticuladas pelas sociedades patriarcais. O universo feminino foi, e ainda é na atualidade, um grande enigma para os homens.A presente dissertação tem o objetivo de demonstrar a importância da religião, dos mitos, lendas e contos na construção da figura feminina medieval, para isso, abordaremos como a tradição oral em conjunto com as religiões patriarcais reforçou a ideia da mulher como origem e potência do mal. Recorremos a aspectos históricos, religiosos e literários, procuramos por intermédio de a Bíblia Sagrada e de O Corão entender a influência religiosa, além de verificarmos quais os aspectos históricos que tiveram relevância na perpetuação da misoginia e a ainda como a tradição oral teve a sua cota na construção desse universo misógino. Tentamos compreender como se deu a conexão entre tradição oral e religião na formulação da figura feminina e o porquê dessa mulher ter historicamente uma posição desprivilegiada diante de determinadas culturas
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A presente tese está calcada na análise da obra de Ariano Suassuna, o Romance dA Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta, considerado pelo autor como a sua obra maior e, a princípio, o primeiro volume da trilogia A maravilhosa desaventura de Quaderna, o decifrador, e no primeiro volume da segunda parte da trilogia, O rei degolado ao Sol da Onça Caetana. O trabalho consiste, fundamentalmente, em examinar o diálogo estabelecido entre a obra de Suassuna com textos representativos da tradição literária ocidental, mais propriamente com os que remontam ao medievo. Para isso, fez-se um recorte nas relações que o romance trava com a matéria cavaleiresca, principalmente com a Demanda do Santo Graal, na sua estrutura e no desenho psicológico e moral dos personagens, notadamente de Sinésio, que encarna o mito do herói prometido, cujos paradigmas se assentam na figura lendária do Rei Artur, além de Galaaz, e na histórica de D. Sebastião, o rei desaparecido de Portugal. Sabe-se que esses reis e heróis míticos, considerados salvadores, uma vez que retornariam para restituir ao povo a dignidade e a liberdade perdidas, povoaram o imaginário ibérico e chegaram ao Brasil trazidos pelos colonizadores europeus. Dessa forma, a cultura popular do Nordeste brasileiro é povoada de histórias e lendas eternizadas e recriadas no folclore da região e na literatura de Cordel. Mas, ao lado do messianismo, outro aspecto faz-se notório nos personagens de Suassuna: a crueldade. E este tema, bem como o nome do personagem D. Pedro Dinis Quaderna, remete-nos para a história de alguns reis ibéricos da Idade Média: Pedro de Portugal e Pedro de Castela, que serão revisitados à luz da Crônica de D. Pedro de Fernão Lopes, no intuito de observar-se o diálogo com esta estabelecido por Suassuna, direta ou indiretamente
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Margarida Tengarrinha oferece - nos, nesta obra, um leque bastante diversificado do património, adentro das “artes da fala”, correndo nas memórias do povo do concelho de Portimão. O fruto da sua recolecção, os “textos” que recebeu, transcreveu e estudou, é aqui editado com uma valência, cremos,, primeiro que tudo pedagógica. Assim, os textos agrupam - se por “manchas de leitura” com uma coerência interna aglutinadora, aparecendo ordenados sob uma classificação entre formal — segundo os “géneros”, como “contos” , “lendas”, “romances”, “orações”, por exemplo — e temática — por “fundos de sentido” semantizados nas comunicações: “bruxas e bruxedos”, “benzeduras, mezinhas, maldições e superstições”, “poesias maliciosas”, por exemplo.
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La anómala situación de los estudios sobre el Romancero de Galicia, y la indefinición de su propio estatuto como rama del Romancero hispánico, tienen su origen, en última instancia, en las posturas cambiantes que adoptó el primer nacionalismo cultural gallego, por razones ideológicas, ante el género de la poesía oral narrativa. Manuel Murguía es considerado hoy, por la amplitud y el eco de su obra, además de por su longevidad (1833-1923) y su papel como impulsor y heredero de la obra poética en gallego de Rosalía de Castro, como indiscutible padre fundador del galleguismo. Un nacionalismo gallego fundamentado en la tradición histórica y cultural tenía forzosamente que conceder gran importancia a las producciones de la poesía narrativa popular, como sucedió en el resto de la Europa coetánea. Sin embargo, a la altura de los 1860, se conocían solo muy escasas muestras de romances en Galicia, y su lengua era básicamente el castellano. El Romancero era así inservible como seña de identidad nacional o regional, y Murguía decidió dar la vuelta al argumento: la inexistencia de un Romancero gallego era en sí misma la prueba de un rasgo diferencial definitorio frente a Castilla. El conocimiento del Romancero portugués y una incipiente exploración de la tradición oral gallega llevaron, pocos años después, al “patriarca” a afirmar no sólo la existencia sino el esplendor de un Romanero gallego con características singulares. Tal romancero ha resultado ser producto de mixtificaciones de diverso grado realizadas por el propio Murguía y otros folcloristas. Se publica en este artículo la primera parte de un estudio, que irá seguida ulteriormente del inventario completo y análisis crítico de los romances gallegos alegados, y nunca publicados en colección, por Murguía.
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This paper seeks to discover in what sense we can classify vocabulary items as technical terms in the later medieval period. In order to arrive at a principled categorization of technicality, distribution is taken as a diagnostic factor: vocabulary shared across the widest range of text types may be assumed to be both prototypical for the semantic field, but also the most general and therefore least technical terms since lexical items derive at least part of their meaning from context, a wider range of contexts implying a wider range of senses. A further way of addressing the question of technicality is tested through the classification of the lexis into semantic hierarchies: in the terms of componential analysis, having more components of meaning puts a term lower in the semantic hierarchy and flags it as having a greater specificity of sense, and thus as more technical. The various text types are interrogated through comparison of the number of levels in their hierarchies and number of lexical items at each level within the hierarchies. Focusing on the vocabulary of a single semantic field, DRESS AND TEXTILES, this paper investigates how four medieval text types (wills, sumptuary laws, petitions, and romances) employ technical terminology in the establishment of the conventions of their genres.
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Bodies, Saracen Giants, and the Medieval Romance: Transgression, Difference, and Assimilation explore le traitement des corps de trois géants Sarasins dans les romances de Roland and Vernagu (c. 1330), Sir Beues of Hamtoun (c. 1330), et The Taill of Rauf Coilyear (c. 1513-42).Grâce à une étude de la représentation de ces trois géants Sarasin, la signification du corps humain au Moyen Age, et des pratiques de la Chrétienté an accord avec les discours et idéologies envers le Proche-Orient qui existaient dans l’Occident médiéval, ce mémoire de maîtrise juxtapose le géant Sarasin et le héros de la romance pour indiquer une similarité apparente entre leur deux corps et leur religion respective. La romance démontre avec hésitation un désir d’assimiler le géants Sarasin dans le code héroïque ainsi que dans la religion chrétienne, mais souvent rejette avec suspicion le corps du géant par sa mort sur le champ de bataille. Malgré sa mort ou son assimilation dans le code héroïque et la Chrétienté, le corps du géant Sarasin demeure toujours important dans le contexte de la Romance, puisqu’il contribue à la construction de l’identité du héros, de sa foi, et de sa société.
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El objetivo del presente documento ha sido recuperar parte del tesoro antiquísimo de la cultura del pueblo jienense, cuentos y romances, que se encontraba sumamente mermado en las calles y en los lugares donde fue aliciente de tertulias campesinas y motivo de asombro permanente para los adultos y para los niños. También se ha querido homenajear a sus transmisores y anónimos artífices, que recuerdan de una forma tan amena y graciosa los fundamentos de la sociedad y del hombre en su relación con la naturaleza y la realidad. Los romances y los cuentos se han convertido en una forma de arte popular de tradición oral. Esta situación no hace justicia a su importancia pasada ni a su origen, ya que ha de tenerse en cuenta que el cuento y el romance, muchas veces, son el resultado atrofiado o desfigurado por la misma tradición oral, de una gran fase de la historia, y por tanto patrimonio colectivo.
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Este artículo pertenece a un dossier monográfico titulado 'La vida cotidiana en la Edad Media'
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Disponible el video en beta
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El vídeo engloba tres capítulos en cada uno de los cuales se trabaja el drama religioso medieval catalán. En el primero se trabaja 'El canto de la Sibila' que suscita el análisis de la Navidad en la cual se agrupan las representaciones relacionadas con la Navidad de Jesús. En el segundo se trabaja el Corpus Christi como fiesta aglutinadora de todas las manifestaciones dramáticas que existen con 'El misterio de Adán y Eva'. Y finalmente, en 'La danza de la muerte' examina los factores que hicieron posible el sufrimiento del espíritu macabro durante el s. XIV, en contraposición con la concepción Cristiana de la muerte.
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Los ejecitos y las habilidades f??sicas exigidos al caballero medieval fueron semejantes a los que ped??an al militar espartano, ateniense y romano. Deb??an ser ??giles, fuertes r??pidos y diestros en el manejo de las armas a pi?? a caballo. Tan importante como la buena forma f??sica era conocer la Historia cantada por ayos y juglares en los momentos de ocio, h??roes nacionales y los paradigmas que distingu??a a un pueblo de otro. El abanico de h??roes alabados y ensalzados de generaci??n en generaci??n eran otros tantos modelos destinados a troquelar las personalidad colectiva de cada pueblo. San Isidoro de Sevilla, Ram??n Llull, el rey Alfonso X el Sabio y Don Juan Manuel son los principales escritores interesados en ensalzarla figura del caballero y su educaci??n. En los siglos XII, XIII, XIV, y XV, e incluso en pleno renacimiento, se practican juegos f??sicos de exhibici??n, en los que los caballeros buscan la fama y la fortuna: justas, torneos, juegos de tablados, juegos de ca??as y pasos de armas, llamados tambi??n pasos honrosos , se practicaban con gran aceptaci??n popular en la Europa Occidental, en la central, en el Imperio Bizantino y en el mundo Musulm??n.
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Resumen en español
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Se presenta la experiencia de un profesor de lengua y literatura en un instituto de bachillerato que pretende enseñar a sus alumnos qué son los romanes, a través de la puesta en marcha de actividades lúdicas que acerquen a los chicos a la poesía. En concreto, se pretende demostrar que los romances son un modo de comunicación popular, utilizado a lo largo de la historia y, para ello, se plantea realizar la clase fuera de toda rutina llevando a cabo un sistema innovador.