967 resultados para Língua Brasileira de Sinais


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Esta pesquisa teve como intuito realizar um mapeamento lexicográfico de sinais-termo das instituições de ensino superior para registro em sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa). A metodologia adotada se embasou na pesquisa exploratória de caráter quantitativo, as fontes de pesquisa para consulta dos dados foram os vídeos interinstitucionais disponibilizados no YouTube, os sinais escritos em Libras na plataforma virtual do SignPuddle e os dados arquivados no grupo de WhatsApp, Glossário Nacional de Libras (GNL). Os resultados mostraram que com base nos dados coletados nesta pesquisa, das 298 instituições de ensino público (109 federais e 128 estaduais e 61 municipais) registradas pelo Censo da Educação Superior de 2018, foram identificadas 135 (69 federais, 41 estaduais e 47 municipais). Conclui-se que o mapeamento lexicográfico realizado de sinais-termo das IES para registro de um sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa) contribui como fonte de pesquisa para os profissionais bilíngues atuantes no Ensino Superior. Esta pesquisa teve como intuito realizar um mapeamento lexicográfico de sinais-termo das instituições de ensino superior para registro em sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa). A metodologia adotada se embasou na pesquisa exploratória de caráter quantitativo, as fontes de pesquisa para consulta dos dados foram os vídeos interinstitucionais disponibilizados no YouTube, os sinais escritos em Libras na plataforma virtual do SignPuddle e os dados arquivados no grupo de WhatsApp, Glossário Nacional de Libras (GNL). Os resultados mostraram que com base nos dados coletados nesta pesquisa, das 298 instituições de ensino público (109 federais e 128 estaduais e 61 municipais) registradas pelo Censo da Educação Superior de 2018, foram identificadas 135 (69 federais, 41 estaduais e 47 municipais). Conclui-se que o mapeamento lexicográfico realizado de sinais-termo das IES para registro de um sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa) contribui como fonte de pesquisa para os profissionais bilíngues atuantes no Ensino Superior.

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Neste ensaio, baseado sobretudo nos estudos de Baker, Bogaerde e Jansma (2016) e de Pfau, Steinbach e Herrmann (2016), apresentamos as fases por que passam os bebês surdos, desde seu nascimento, para adquirirem uma língua de sinais como L1. Transitamos teoricamente, então, entre os períodos pré-linguístico, de uma palavra, das primeiras combinações, das combinações múltiplas até o estágio mais avançado. Tecemos, ainda, alguns comentários sobre a aquisição de segunda língua por crianças surdas. É importante dizer que aqui não consideramos, embora seja preciso, não só o contexto linguístico para o desenvolvimento das LS, como também o contexto extralinguístico. Por exemplo, crianças surdas filhas de pais surdos tendem a ter um processo de aquisição de uma LS de forma mais satisfatória do que crianças surdas filhas de pais ouvintes que dominam apenas uma LO. Além disso, há discussões importantes sobre surdos que usam implantes cocleares: alguns consideram que podem aprender apenas uma LO; outros que devem ser bilíngues bimodais (ou seja, dominar uma língua oral e uma língua de sinais). Esses assuntos precisam, ainda, ser mais bem desenvolvidos.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Reading the book Introduction to Libras: Language, History and Culture enables enter the world of the deaf, increasing thus the own existential universe by contact with the richness of Brazilian Sign Language (Libras) and the history and culture of deaf people. This work is proposed by the subject of knowledge, raise awareness of the need to build a society in which vigore the principle of social justice for all; promote the revision of prejudice suffered by the deaf that impose discriminatory compactuando with the lack of social equity; and awaken the desire for a full communication with deaf people through Pounds learning, valuing differences.

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O presente artigo analisou o parâmetro Expressões Não-Manuais (ENM) em traduções de literaturas surdas infantis em escrita de sinais pelo sistema SignWriting, destacando a importância de seu uso também na forma escrita. Dentre os cinco parâmetros fonológicos encontrados na Língua Brasileira de Sinais (Libras), um traço diferenciador é a harmonia que o uso da ENM traz tanto para as traduções, como para qualquer texto. Com base na temática investigada, o uso das ENM se faz presente ora mais evidenciado, ora quase imperceptível, dependendo exclusivamente do tema a qual se pretende registrar e das escolhas do tradutor. Trata-se de uma língua escrita de modalidade visuoespacial, portanto, o uso de imagens ilustrativas nas obras analisadas, compõem o entendimento. Por meio de recortes, foi possível evidenciar as escolhas e percepções de tradutores distintos sem o intuito de oferecer outras opções de ENM no corpus da pesquisa, ficando a cargo do leitor essa subjetividade. Ao término da análise das amostras pôde-se perceber, dentre outras questões, que o uso das ENM não é sistematizado.

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O processo de referenciação nas línguas depende de uma série de fatores cognitivos, linguísticos e discursivos, sendo fundamental para a condução da progressão textual, para a constituição dos sentidos e para os propósitos comunicativos dos interlocutores. Em se tratando dos elementos referenciais em uma língua oroauditiva e em uma visuoespacial, podemos inferir que há complexidades e singularidades que denotam diferenças relevantes quanto à operação linguística em questão. Nesse sentindo, buscamos responder, nesse artigo, a seguinte indagação: (i) Como a anáfora que se realiza na Língua Portuguesa ocorre na Língua Brasileira de Sinais (Libras), considerando-se a diferença de modalidade entre as duas línguas? Assim sendo, o objetivo geral desse trabalho é refletir sobre os processos referenciais realizados por sujeitos surdos na Libras diante das ocorrências de anáforas diretas em recortes textuais da Língua Portuguesa, em um viés tradutório. Para a realização da pesquisa, selecionamos recortes textuais escritos em Língua Portuguesa compostos por anáforas diretas, os quais foram submetidos ao sujeito surdo para a tradução em Libras, possibilitando em seguida realizar a análise dos processos referenciais na Libras. Com a análise do Corpus Paralelo Português-Libras foi possível perceber como a anáfora que sai da Língua Portuguesa pode chegar na Libras, considerando as estratégias de construção de cadeias referenciais específicas da modalidade visuoespacial. É indispensável destacar a simultânea relação entre a anáfora e a dêixis presente nas glosas-Libras analisadas, contribuindo para a construção dos sentidos na Libras, e representando dinamicidade e a fluidez entre os processos referenciais.

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Resumo: O presente texto foca a temática da atuação do Tradutor e Intérprete da Língua de Sinais (TILS), pesquisando sobre o uso da Língua Portuguesa (LP) para Língua Brasileira de Sinais (Libras), em processos de tradução cognitiva para uma interpretação simultânea. Nesse contexto, toda prática tradutória e interpretativa envolve várias competências e, entre elas, algumas específicas que podem ser compreendidas e desenvolvidas a partir das contribuições da Linguística Cognitiva. Os processos de categorização humana, com base no processo de “corporificação” (embodiment), têm elucidado fenômenos relativos à influência de modelos cognitivos e culturais sobre o modo como categorias conceptuais se estruturam e atuam no processo de “fazer sentido” das experiências biossocioculturais em situações variadas de interação comunicacional (Lakoff, 1987; Lakoff; Johnson, 1999). A investigação configura-se em um estudo empírico em situação controlada, utilizando recursos de filmagem e sistema de transcrição linguística. De natureza experimental, investigam-se o conceito abstrato AUTONOMIA ao qual se apropria nos processos tradutórios e interpretativos de LP para Libras. O objetivo visa identificar os processos linguísticos e cognitivos nas atividades do TILS. Com isso, os procedimentos metodológicos foram divididos em seis etapas, experimentando o mesmo microtexto, em duas versões: (1º) o TILS não tem o conhecimento prévio do microtexto e realiza diretamente a interpretação simultânea e, (2º) o TILS teve o conhecimento prévio do microtexto para depois realizar a interpretação simultânea. As evdidências identificadas contribuiem para o aperfeiçoamento das competências e habilidades do TILS durante os processos de tradução, compreensão e interpretação simultânea das ocorrências lexemáticas. Os resultados revelam que a performance do TILS, quando “refinada” numa segunda versão, após obter o conhecimento prévio do texto interpretante, permite ao TILS alcançar mais referências sobre as escolhas feitas cognitivamente no ato tradutório, e posteriormente escolhendo lexemas de uma língua para outra num atividade interpretativa. Palavras-chave: Conceitos Abstratos. Tradução/Interpretação. Língua Portuguesa/Língua de Sinais. Linguística Cognitiva.

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A Lei 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como língua e o Decreto 5626/05 garante aos surdos o acesso à educação por meio da língua de sinais. Este último estabelece, ainda, que a LIBRAS seja inserida como disciplina curricular obrigatória em todos os cursos de formação de professores e licenciaturas, assim como que se ofereça o ensino de Português como segunda língua nos cursos de Letras, tendo como prazo limite para a instituição dessas exigências o ano de 2010. Essas mudanças coincidem com outra, recém-instituída, a da Reforma das Licenciaturas (Resoluções nos 1 e 2 CNE/CP 2002). Assim, a dissertação teve por objetivos: (1) verificar como foram instituídas as duas disciplinas, exigidas pelo Decreto em questão, nas novas grades curriculares das universidades públicas; e (2) identificar discursos sobre o surdo e a língua de sinais que circulam nesses espaços de formação docente. O trabalho visou a responder às seguintes perguntas de pesquisa: como se estabelece o diálogo entre as exigências do Decreto, a Reforma das Licenciaturas e as Universidades? Que concepções sobre a LIBRAS e o ensino de línguas circulam nessas Instituições de Ensino Superior (IES) responsáveis pela formação de professores e de futuros pesquisadores? A análise teve como córpus ementas de disciplinas referentes ao ensino de LIBRAS e de Português como segunda língua para surdos das cinco universidades públicas do estado do Rio de Janeiro. A perspectiva teórica seguiu pressupostos da Análise do Discurso francesa de base enunciativa interdiscurso (MAINGUENEAU, 1997, 1998, 2001, 2008), intertextualidade e memória discursiva (ORLANDI, 2007) , assim como noções de enunciado, dialogismo e gênero do discurso (BAKHTIN 1992, 1993). A metodologia teve caráter exploratório. Verificamos, no que se refere à implementação dessas exigências legais, um entendimento diferenciado por parte de cada uma das universidades, que instituem distintos perfis profissionais. Contudo, os resultados da análise apontaram para o predomínio de uma concepção de ensino baseada numa visão estruturalista de língua e na decodificação de vocábulos

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O percurso histórico das representações da surdez, da educação de surdos e do estatuto da língua de sinais aponta para a necessidade de uma reflexão sobre as relações entre língua, cognição e cultura. Um estudo direcionado à identificação das estruturas conceptuais subjacentes à língua falada pelos surdos -a Libras- pode contribuir com algumas considerações pertinentes sobre a questão surdez/cultura, além de contribuir para desmistificar possíveis preconceitos relacionados à língua de sinais. A linguística cognitiva (LC), ciência que engloba os aspectos cognitivos envolvidos na significação, a influência do contexto para a compreensão/produção da linguagem e a forma como o mundo é experienciado individualmente e culturalmente, revela-se como um embasamento teórico adequado ao desenvolvimento de tal reflexão, uma vez que abarca dentre suas áreas de interesse o estudo dos mecanismos cognitivos de conceptualização e expressão da realidade, dentre os quais se inserem os modelos cognitivos e culturais, a metáfora e a metonímia conceptuais. Levando-se em conta que na LC a concepção de metáfora, estabelecida pela Teoria da Metáfora Conceptual (TMC), à luz de Lakoff e Johnson (2002[1980]) e Kövecses (2002, 2003, 2005), considera a metáfora como um mecanismo conceptual em que os seres humanos empregam um domínio experiencial mais concreto, estreitamente ligado à experiência com o próprio corpo e o mundo em que vivem, para compreender/conceptualizar um domínio mais abstrato; buscou-se, neste estudo, verificar a aplicabilidade de tal teoria na língua brasileira de sinais (Libras), hipotetizando-se que as metáforas conceptuais podem ser identificadas em qualquer língua, mesmo uma língua visuo-espacial, e que as manifestações metafóricas encontradas na Libras podem refletir as especificidades da cultura surda, bem como aspectos provenientes da cultura ouvinte devido à influência cultural gerada por sua inserção nesta cultura. A pesquisa realizada desenvolveu-se sob abordagem qualitativa/descritiva, com análise de um corpus heterogêneo da Libras, composto por sinais isolados, vídeos e transcrições de interações terapêuticas. Os resultados apontam não só para a manifestação da metáfora conceptual na Libras, como também para a manifestação de aspectos semânticos e fonológicos subjacentes à iconicidade cognitiva nos termos de (Wilcox, P. 2004) da Libras. Trata-se de um levantamento inicial, mas que fornece elementos para alguns questionamentos sobre o aspecto conceptual e cognitivo da iconicidade e sobre o alcance da TMC e sua relação com língua e cultura

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Palavras ou expressões produzidas em línguas de sinais são conhecidas como sinais. Línguas de sinais são produzidas especificamente em forma visual e o significado dos sinais pode ser compreendido por meio da relação com recursos visuais, do usuário com o mundo e com o corpo. Este estudo, com base na Linguística Cognitiva, propõe-se a analisar essas relações em sinais da Língua Brasileira de Sinais (Libras), produzidos por dez surdos ao narrarem a história em quadrinhos Não chora que eu dou um jeito da Turma da Mônica. Os processos cognitivos foram analisados à luz da gramática cognitiva (LANGACKER, 2008), da corporificação (LAKOFF; JOHNSON, 1980), da metonímia conceptual (LAKOFF; JOHNSON, 2003; EVANS; GREEN, 2006; KÖVECSES, 2010), da categorização (CROFT; CRUSE, 2004; Rosch apud FERRARI, 2011), da iconicidade cognitiva (WILCOX, 2000; QUADROS, 2004; WILCOX, 2004) e da mescla em espaço real (FAUCONNIER; TURNER, 1996, 2003; LIDDELL, 2003; SHAFFER, 2012; DUDIS apud SHAFFER, 2012). Constatou-se que alguns sinais produzidos apresentaram conceptualização de base icônica. A partir dessa fundamentação, postulou-se que esses sinais poderiam receber a seguinte categorização: icônicos (BOLA e CAIXA); icônico metonímicos (INES e CASA); icônico metonímico corporificados (MONICA e CHORAR). Por meio dessa classificação, propôs-se também a categorização de nomes e verbos pessoais. Outro processo cognitivo investigado foi a mescla em espaço real, constatada em seis das dez narrativas, como um recurso cognitivo acionado para expor ao interlocutor a troca de turnos dos participantes da narração. Tendo em vista que esses sinais foram encontrados em narrativas, analisam-se etapas da narrativa (LABOV apud FIGUEIREDO, 2009) e a estrutura das histórias em quadrinhos (SILVA, 2001; SOUZA, 2013). Verificou-se que não houve narrativa com todas as etapas de Labov. Assim, por meio de uma investigação inicial, esta pesquisa fornece questionamentos acerca dos processos cognitivos acionados na produção de sinais da Libras nas narrativas pesquisadas

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O presente estudo investiga os posicionamentos e a agência de participantes de um Sarau Bilíngue. O Sarau é uma proposta didática / pedagógica, desenvolvida no Curso Bilíngue de Pedagogia do Instituto Nacional de Educação de Surdos INES e visa integrar surdos e ouvintes, de forma lúdica, proporcionando práticas de letramento que envolvem dramatizações, traduções e adaptações de textos da língua portuguesa para LIBRAS, contribuindo para o acesso à literatura e à música, o rompimento de barreiras e a quebra de preconceitos mediada pela arte. O estudo tem caráter interdisciplinar e de cunho etnográfico, dialogando com os campos da Sociologia, Ciências Sociais, Fonoaudiologia, Educação, Surdez e localizando-se na área da Linguística Aplicada. É realizado a partir de uma entrevista de grupo, analisada qualitativa e interpretativamente. A análise é desenvolvida à luz dos conceitos de posicionamento (DAVID e HARRÉ,1999), agência (AHEARN, 2001) e construções identitárias (HALL, 2006; CASTELLS, 1999) sinalizados por pistas lexicais. A análise mostra os posicionamentos, agência e construções identitárias emergentes durante a entrevista e como contribuem para a construção do letramento (GEE, 1990; KLEIMAN, 2005) dos participantes a partir de sua participação em um Sarau Bilíngue

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Apesar de a proposta atual de inclusão enxergar a LIBRAS como língua materna do surdo e prever que o ensino de Português deve ser voltado para a modalidade escrita e ensinado como segunda língua para essa comunidade, pouquíssimos materiais pensados para esse público foram desenvolvidos. Entre alguns materiais existentes, temos Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica, volumes 1 e 2 (SALLES; FAULSTICH; CARVALHO; RAMOS. 2004), Ideias para Ensinar Português para Alunos Surdos (QUADROS; SCHMIEDT, 2006), Orientações curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem Língua Portuguesa para Pessoa Surda (SÃO PAULO, 2008), o Projeto Toda Força ao 1 ano contemplando as especificidades dos alunos surdos (SÃO PAULO, 2007), Orientações Curriculares- Proposições de Expectativas de Aprendizagem Língua Brasileira de Sinais (SÃO PAULO, 2008), A Coleção Pitanguá e Português... eu quero ler e escrever (ALBRES, 2010). Além da escassez, percebemos também que, ao analisarmos materiais existentes, muitas particularidades do processo de aprendizagem do aluno surdo não são respeitadas nas propostas de atividades, como a percepção visual, a LIBRAS, os aspectos culturais da comunidade surda, entre outros. Levando em conta essa lacuna na área, o presente trabalho busca elaborar práticas pedagógicas voltadas para o ensino da modalidade escrita do Português como segunda língua para surdos. Para alcançar meu objetivo, procurei planejar meu material baseado nas necessidades que emergissem de um contexto real de aprendizagem de Português para alunos surdos e na revisão de literatura na área. Para gerar dados, realizei duas visitas à escola Integração e entrevistei a coordenadora da instituição, buscando saber mais sobre sua visão acerca do processo de ensino-aprendizagem do surdo. Além disso, fiz também uma pesquisa bibliográfica sobre as áreas de Aquisição de segunda língua, condição Pós-Método, Português como L2 para surdos, Teoria dos Sistemas Complexos e Planejamento de materiais para o ensino de L2. A partir dessa revisão de literatura, reuni pressupostos para a elaboração de práticas pedagógicas. Depois, levantei os materiais existentes para o ensino de Português para a comunidade surda com o objetivo de compreender de que forma está sendo pensado o ensino dessa disciplina para a comunidade surda e quais são os encaminhamentos das práticas pedagógicas. Por fim, elaborei materiais iluminados pelas etapas anteriores

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Este estudo tem o objetivo de analisar processos cognitivos na Língua Brasileira de Sinais (Libras), presentes em duas interpretações da música Aquarela. Os processos cognitivos foram investigados à luz da corporificação, da metáfora conceptual (LAKOFF; JOHNSON, 2002), da metonímia conceptual (LAKOFF; JOHNSON, 2003; EVANS; GREEN, 2006; KÖVECSES, 2010) e da iconicidade cognitiva (WILCOX, 2000; QUADROS, 2004; WILCOX, 2004). Além desses processos de construção de sentidos, analisam-se os esquemas imagéticos (EVANS; GREEN, 2006; GIBBS; COLSTON apud GEERAERTS, 2006) que lhes fundamentam. A partir dessa fundamentação, foram encontrados nas intepretações sinais categorizados icônico-metonímicos, icônico-metonímico-corporificados, de acordo com Nunes (2014), e icônicos-corporificados. Verificaram-se os esquemas imagéticos subjacentes aos sinais e classificadores. Considerando-se que esses sinais e classificadores estão presentes em interpretações de uma música, analisam-se também procedimentos e técnicas utilizados em traduções e interpretações em Libras. A partir da análise, constatou-se, entre os processos cognitivos subjacentes às interpretações da música, que as principais metáforas conceptuais subjacentes à letra de Aquarela em português mantêm-se nas interpretações em Libras. Contudo, na versão em Libras, uma nova metáfora foi postulada. Assim, buscou-se, com esta pesquisa, fornecer questionamentos sobre processos cognitivos em sinais e classificadores em interpretações na Libras

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A pesquisa teve por objetivo apresentar atividades didáticas envolvendo a Língua Brasileira de Sinais com o intuito de estabelecer uma relação de mútuo reforço entre o ensino de Geografia e a utilização da leitura e escrita da língua portuguesa a partir da inclusão de alunos surdos em uma escola de Ensino de Jovens e Adultos. Na primeira parte da dissertação foi analisado o histórico das propostas pedagógicas para educação de surdos e os conflitos gerados pela disputa de saber e poder. A segunda parte, apresenta a abordagem do espaço na perspectiva geográfica e pedagógica em busca de elementos que propiciem partir da potencialidade visual dos surdos e a espacialidade da língua de sinais como instrumentos do processo de ensino-aprendizagem. A terceira parte, resgata a reflexão sobre a educação de surdos e análise das atividades didáticas desenvolvidas.