53 resultados para Kerteszia
Resumo:
Die vorliegende Arbiet koennen wir, entsprechend den obigen Erklaerungen, wie folgt, zusammenfassen: 1. Es bestehen im vertikalen Sinne besondere oekologische Bedingungen bezueglich der Eiablage fuer Anopheles (Kerteszia) homunculus und bellator, waehrend A. (K.) cruzii eine grosse Indifferenz bezueglich des Mikroklimas zeigt. 2. Die Anophelinen zeigen keine besondere Bevorzugung irgendeiner Bromelienart in Bezug auf die Eiablage. Es laesst sich feststellen, dass gewisse Bedingungen eines Biotops erfuelt sein muessen, damit dieses in begrenztem Wohnbezirk zu ienem ausgesprochenen Brutplatz wird. Aus diesem Grunde wurden einige Bromelienarten zu Hauptbrutstaetten der Anopheleslarven des Gebietes. 3. Bezueglich der Wassermenge finden wir in der gesamten Region die Anopheleslarven weitaus am haeufigsten in Bromelien mit grosser Kapazitaet. Die Arten mit geringem Fassungsvermoegen, die wesentlich zahlreicher als die erstgenannten sind, sind nur gute Brutstaetten, ween sie auf dem Boden wachsen oder Talsohle in huegeligem Gelaende, dort wo der Wald ausreichend dicht ist. Hier halten die mikroklimatischen Bedingungen die Verdunstung hintan, wodurch den Anopheleslarven in diesen Bromelien das Leben ermoeglicht wird. 4. Es besteht eine Beziehung zwischen der Periodizitaet der Larven und der gefluegelten Formen der Anophelinen, die in einem Waldstueck gefangen wurden. Die letzteren zeigen im vertikalen Sinne keine ausgesprochenen Variationen bezueglich der prozentualen Haeufigkeit, waehrend die Larven in ieder Hoehe ausgesprochene Haeufigkeitsschwankungen aufweisen, die immer von der von Art bevorzugten Habitat in einer bestimmten Hoehenlage abhaengen. Bezueglich einer moeglichst vollstaendigen Erklaerung des Problems "Bromelien-Malaria" dieser Region, koennen wir folgendes feststellen: 5. Die definitive Loesung des Problems wird wesentlich erleichtert durch den Nachweis, dass nur eine geringe Anzahl von Bromelien (12 Arten) - und gerate die weniger haeufigen...
Resumo:
Os autores apresentam seis tabelas, distribuídas de acôrdo com o relêvo do solo, onde tôdas as áreas estudadas nos Estados de Santa Catarina e Paraná são paresentadas com os índices trabalhados. No texto é realçado o valor quantitativo do índice "MK". A possibilidade de deduzir-se um fator de correção que representam um novo índice qualitativo (α), não pôde ser sustentada. Os autores, também, procurando relacionar a fitossociologia das áreas trabalhadas com o índice qualitativo correspondente (sociologia dos anofelíneos), acharam três tipos bastante diferentes de habitats para o subgênero Kerteszia na região. Concluindo, os mesmos, realçam que a presente nota apenas visa um subsídio a novos métodos ecológicos no estudo dêsses problemas.
Resumo:
Sempre passou despercebido o fato dos Kerteszia serem anofelinos de desenvolvimento lento. Mesmo os pesquisadores que mantiveram criações dêsses mosquitos sempre consideraram que, a demora observada no desenvolvimento das larvas, era devida à imperfeição da técnica adotada. Em uma análise de dados mensais de pesquisas larvárias e de capturas de alados, foi observado que: 1 - A mortalidade, no período que vai da postura atè a 1.ª ecdise, é da ordem de 90%, e durante o 1.º estádio não deve ser inferior a 75%. 2 - Pelo menos durante três meses a porcentagem dos criadouros que albergam larvas de 1.º estádio, mantém-se abaixo de 35%, fato que só pode ser observado entre insetos de desenvolvimento lento. 3 - A proporção de criadouros com larvas de 1.º e 2.ª estádios apresentou seu valor máximo no outono, enquanto que, aquêles habitados por formas jovens da 3.ª e 4.ª idade, predominaram no inverno. 4 - Na única mata onde a periodicidade dos criadouros que continham pupas foi estatìsticamente significativa, a maior porcentagem foi encontrada na primavera. 5 - O fato dos criadouros habitados por larvas do 1.º estádio serem mais abundantes no outono, época em que já é diminuta a atividade dos alados, e os que albergam larvas de 4.º estádio apresentarem seu máximo no inverno, parece mostrar que as posturas do fim do verão não completam o seu desenvolvimento em menos de quatro meses. Para as outras épocas do ano, os dados não permitem que se forme nenhum juízo. 6 - O encontro de pupas durante todos os meses do ano, mostra que a eclosão de adultos é ininterrupta. 7 - Os dois aumentos bruscos da densidade anofélica observados, geralmente, em setembro e em janeiro, parecem mostrar que: a) os kertezias eclodidos no inverno e os sobreviventes da estação anterior, passam o período frio com a sua atividade reduzida e só começam a sugar, àvidamente, com a chegada das primeiras ondas de calor da primavera. b) As posturas feitas de setembro em diante, só vão produzir alados no fim de dezembro, isto é, quse quatro meses depois. 8) Depois de examinar os diversos fatôres que retardam o desenvolvimento dos mosquitos, concluiu que, a lentidão do crescimento das larvas dos kerteszias é uma resultante de sua evolução num ambiente permanentemente estabilizado, como é a água das bromeliáceas e, portanto, onde a deficiência de alimentosé crônica. 9 - O fato de tôdas as espécies do subgênero Kerteszia serem anofelinos de pequeno porte, parece ser um argumento favorável à conclusão anterior. Os dados em que se baseou o presente trabalho foram tirados de notas de campo, gentilmente cedidos pelo Dr. Henrique P. Veloso.
Resumo:
Analisando dados sôbre a distribuição vertical das Bromeliáceas onde se criam Anopheles do subgênero Kerteszia, o autor obteve as seguintes conclusões: 1 - A influência da luminosidade, na distribuição das Bromeliáceas, e a umidade, com respeito áquelas que são criadouros de Kerteszia, se bem que conspícuas, não se apresentam da maneira esquemática como foram observadas em Trinidad F.I.O); 2 - As alturas preferenciais das três espécies de kerteszia variam de acôrdo com as condições de umidade reinantes na mata, porém, na maior parte da área de distribuição dêsses mosquitos, o A. bellator é uma espécies dos níveis mais elevados, o A. homunculus prefere as bromeliáceas mais baixas e o A. cruzii prolifera em qualquer nível, sendo, entretanto, mais encontradiço nas alturas preferenciais das duas outras espécies; 3 - Como foi mostrado, anteriormente por PITTENDRIGH (1950a) em Trinidad, a densidade de cada espécie está na dependência da amplitude da faixa de alturas que ela pode explorar e, portanto, do número de criadouros de que dispõe; assim, apesar da predominância quase total do A. cruzii, o A. bellator é abundante na orla litorânea, onde pode se criar até ao nível do solo, e o A. homunculus chega a ser a espécie mais numerosa em algumas várzeas da área de relêvo movimentado, onde os seus criadouros são encontrados até nos esgalhamentos das árvores; 4 - As distribuições de freqüência das Bromeliáceas em geral e daquelas que são criadouros de Kerteszia, apresentaram diferenças estatísticamente significativas; 5 - O fato do A. cruzii apresentar duas alturas preferenciais e o de sua distribuição vertical ser significativamente diferente daquela observada para as bromeliáceas das mesmas matas, sugere a hipótese de tratar-se de duas entidades biológicas difíceis de serem distinguidas pelos caracteres morfológicos, atualmente, utilizados na classificação dêsses mosquitos.
Resumo:
A biomassa média nos criadouros foi calculada com base na quase-constância das razões de crescimento das formas jovens dos insetos e no número médio de larvas de cada estádio. O exame do ciclo anual da biomassa média de cinco populações de Anopheles do subgênero Kerteszia confirmou a observação anterior de que êsses mosquitos, na natureza, têm desenvolvimento muito lento. Nesse estudo, também, ficou evidente que a densidade larvária, como é clàssicamente calculada, dividindo o total de larvas coletadas pelo número de criadouros positivos, é um índice impróprio para representar as potencialidades dos criadouros dêsses anofelinos. O número médio de larvas de 4º estádio, por criadouro positivo, revelou-se um índice muito melhor. A curva do seu ciclo anual é aproximadamente paralela à da biomassa e, por isso, o autor sugere que, em trabalhos posteriores, se conte apenas as formas jovens da última idade.
O comportamento dos Anofelinos do subgênero Kerteszia, no sul do Brasil e o efeito do inseticida DDT
Resumo:
Informações sobre o comportamento dos Kerteszia obtidas nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, foram comparadas entre si e com dados relativos a outros anofelinos neotrópicos e etiópicos. Das conclusões obtidas destacam-se: 1. Em seguida ao pôr do sol os Kerteszia tornam-se mais ativos nas copas das árvores da mata a ao anoitecer, quando começam a se inverter as diferenças microclimáticas existentes entre a floresta e ao ar livre, passam a predominar nas áreas abertas; 2. nas localidades não dedetizadas não existe grande diferença entre a proporção dos Kerteszia que se alimenta dentro das casas e a que tem sido observada para o A. gambiae, na África. Entretanto, memso antes do aparecimento do DDT, os Kerteszia não eram mosquitos endófilos. Para os anofelinos ditos zoófilos, como o A. strodei, a relação entre o número de mosquitos capturados simultaneamente no peridomicílio e dentro de casa, é pelo menos duas vezes mais elevada; 3. Alguns dados sobre a ação impedidora ('deterrency") do DDT, para os kerteszia, mostram que ela é elevadíssima, outros são da mesma ordem de grandeza dos observados para o A. gambiae. Foi verificado que os Kerteszia evitam entrar mesmo em casas com muito pouco inseticida; 4. Apenas uma pequena proporção dos Kerteszia, que se alimenta dentro das casas, pousa nas paredes; a maioria voa diretamente para as pessoas e depois para fora. O tempo de permanência nas superfícies dedetizadas é o mesmo que tem sido observado para outros anofelinos, geralmente inferior a 10 minutos; 5. Ao contrário da maioria dos transmissores de malária a atividade dos Kerteszia, fora da mata, concentra-se nas primeiras horas da noite, quando há maior probabilidade de existir pessoas fora de casa; 6. o estudo do contato homem-mosquito ("man-bitting rate") mostrou que, mesmo nas casas não dedetizadas, esse contato é quase sempre maior fora dos domicilios. Nas localidades dedetizadas a componente externa, desse contato, pode ser até 10 vezes mais elevada. O que, logicamente, resulta do horário de atividade; 7. Os trabalhos de profilaxia do antigo Serviços Nacional de Malária já haviam mostrado que, mesmo com distribuição de medicamentos, essa diminuição dos contatos homem-mosquito dentro das casas e a ação tóxica do inseticida, são suficientes para impedir a transmissão da malária. Fato que, juntamente com os dados das capturas extradomiciliares, sugere a realização de pesquisas visando encontrar medidas capazes de diminuir a densidade dos kerteszia nas áreas freqüentadas pela população humana.
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By staining females of Anopheles cruzi with fluorescent coloured powders in a forest in the State of Santa Catarina, we showed that they move from canopy to ground and vice-versa to feed. This suggests that in areas where this mosquito is a vector of human and simian malarias sporadic infections of man with monkey plasmodia might be expected.
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The eggs of Anopheles cruzii and An. bellator are described and illustrated using scanning electron micrographs. Hatching was observed, and larval exit documented. No morphological differences were found between the eggs of the two species.
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The daily man-biting activity of Anopheles (Nyssorhynchus) albimanus and An. (Kerteszia) neivai was determined in four ecologically distinct settlements of the Naya River, Department of Valle, Colombia. Differences were found among the settlements with respect to the mosquito species present, intradomiciliary and extradomiciliary biting activity and population densities.
Role of Anopheles (Kerteszia) bellator as malaria vector in Southeastern Brazil (Diptera: Culicidae)
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New research concerning Anopheles bellator in the southeast of the State of São Paulo, Brazil, are reported. Adult females of this mosquito showed remarkable endophily and endophagy which was even greater than An. cruzii. The epidemiological role of this anopheline as a malaria vector is discussed.
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Anopheles bellator is a small silvatic bromelia-breeding mosquito and is a primary human malaria vector species in Southern Brazil. The bromelia-breeding habitat of the species should accompany the Atlantic forest coastal distribution, where bromeliads are abundant. Nonetheless, records on An. bellator collections show a gap in the species geographical distribution. An. bellator has been recorded in Southern Brazil and in the Brazilian states of Bahia and Paraíba. It appers again in the island of Trinidad, in Trinidad and Tobago. The aim of this work was to measure gene flow between different populations of An. bellator collected in the northern and southern extremes of the geographic distribution of this species. Mosquitoes were captured in forest borders in Santa Catarina, São Paulo, and Bahia states in Brazil and in the island of Trinidad in Republic of Trinidad and Tobago. Genetic distances varied between 0.076 and 0.680, based on enzymatic profiles from 11 distinct isoenzymes. Results indicate the existence of low-level gene flow between Brazilian populations of An. bellator, and a gene flow was even lower between the Brazilian and the Trinidad populations. This finding lead us to hypothesize that An. bellator did not spread along the coast, but reached northeastern areas through inland routes.
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Anopheles cruzii is a small sylvatic mosquito and primary human Plasmodium vector in Southern Brazil. The distribution of this bromeliad-breeding mosquito follows the Atlantic forest coastal distribution, where bromeliads are abundant. Morphological, genetic, and molecular polymorphisms among different populations have been reported and it has recently been suggested that An. cruzii is a complex of cryptic species. The aim of this work is to analyze the gene flow between different populations of An. cruzii collected in four localities within the geographic distribution range of the species, and to examine if An. cruzii is a complex of cryptic species. The genetic distances show that populations of the states of Santa Catarina, São Paulo, and Rio de Janeiro are genetically closer (0.032 to 0.083) than populations of Bahia (0.364 to 0.853) based on profiles from 10 distinct isoenzyme loci. The Fst was lower (0.077) when the Bahia population was excluded than when it was included (0.300) in the analyses. The inferred number of migrants per generation was 2.99 individuals among populations from the states of Santa Catarina, São Paulo, and Rio de Janeiro and 0.58 migrants per generation among all populations. Results suggest that An. cruzii is a complex of species and that the specimes of state of Bahia can be considered as belonging to a species that is distinct from other three closely-related populations studied.
Resumo:
On the southwest Pacific Coast of Colombia, a field study was initiated to determine the human-vector association between Anopheles (Kerteszia) neivai and fishermen, including their nearby houses. Mosquitoes were collected over 24-h periods from mangrove swamps, marshlands and fishing vessels in three locations, as well as in and around the houses of fishermen. A total of 6,382 mosquitoes were collected. An. neivai was most abundant in mangroves and fishing canoes (90.8%), while Anopheles albimanus was found indoors (82%) and outdoors (73%). One An. neivai and one An. albimanus collected during fishing activities in canoes were positive for Plasmodium vivax , whereas one female An. neivai collected in a mangrove was positive for P. vivax . In the mangroves and fishing canoes, An. neivai demonstrated biting activity throughout the day, peaking between 06:00 pm-07:00 pm and there were two minor peaks at dusk and dawn. These peaks coincided with fishing activities in the marshlands and mangroves, a situation that places the fishermen at risk of contracting malaria when they are performing their daily activities. It is recommended that protective measures be implemented to reduce the risk that fishermen will contract malaria.
Resumo:
Since 1984, Anopheles (Kerteszia) lepidotus has been considered a mosquito species that is involved in the transmission of malaria in Colombia, after having been incriminated as such with epidemiological evidence from a malaria outbreak in Cunday-Villarrica, Tolima. Subsequent morphological analyses of females captured in the same place and at the time of the outbreak showed that the species responsible for the transmission was not An. lepidotus, but rather Anopheles pholidotus. However, the associated morphological stages and DNA sequences of An. pholidotus from the foci of Cunday-Villarrica had not been analysed. Using samples that were caught recently from the outbreak region, the purpose of this study was to provide updated and additional information by analysing the morphology of female mosquitoes, the genitalia of male mosquitoes and fourth instar larvae of An. pholidotus, which was confirmed with DNA sequences of cytochrome oxidase I and rDNA internal transcribed spacer. A total of 1,596 adult females were collected in addition to 37 larval collections in bromeliads. Furthermore, 141 adult females, which were captured from the same area in the years 1981-1982, were analysed morphologically. Ninety-five DNA sequences were analysed for this study. Morphological and molecular analyses showed that the species present in this region corresponds to An. pholidotus. Given the absence of An. lepidotus, even in recent years, we consider that the species of mosquitoes that was previously incriminated as the malaria vector during the outbreak was indeed An. pholidotus, thus ending the controversy.
Resumo:
Em pesquisa de campo realizada no interior do Estado do Espírito Santo, Brasil, em janeiro de 2006, como parte de projeto sobre a transmissão de Plasmodium, foram coletadas larvas de anofelinos em bromélias. Os imaturos foram mantidos no laboratório até a obtenção dos adultos machos e fêmeas associados com as exúvias das larvas e das pupas, para serem identificados. Conseqüentemente, verificou-se que dois espécimes pertenciam a Anopheles (Kerteszia) homunculus Komp, 1937. Este é o primeiro registro dessa espécie de Kerteszia no Espírito Santo. O encontro evidencia a importância de estudos adicionais de modo a estabelecer a distribuição geográfica do An. homunculus, bem como o status taxonômico e a importância epidemiológica da espécie na dinâmica da transmissão da malária em áreas de Mata Atlântica.