1000 resultados para Impacto sócio-ambiental
Resumo:
Nas últimas décadas, com a significativa redução da cárie dentária em crianças e adolescentes, uma maior atenção tem sido dada a outros problemas bucais como as oclusopatias. Em termos epidemiológicos no Brasil, esta tem ocupado o terceiro lugar dentre os problemas de saúde oral na população e, portanto, a inclusão destas como um problema de saúde pública se deve não apenas à sua alta prevalência, mas também ao impacto social, que interfere diretamente na qualidade de vida das pessoas. Diante do exposto é que este estudo objetiva buscar o impacto da presença e severidade das oclusopatias e suas respectivas necessidades de tratamento na qualidade de vida de adolescentes escolares de um município. Sendo assim, foram examinados 356 escolares na faixa etária de 15 -19 anos e determinadas a prevalência, severidade e necessidade de tratamento de oclusopatias através dos índices DAI, IOTN e ICON. O impacto sócio dentário das oclusopatias na qualidade de vida dos adolescentes foi analisado através do índice CS-OIDP. A fim de se verificar possíveis influências de variáveis estudadas na determinaçao do impacto na qualidade de vida das oclusopatias, estas serão coletadas através do estatus sócio-econômico, gênero, idade e tipo escola. Nos resultados parciais, relacionado a 50% da amostra, se observou uma maior prevalência do escolares de escola pública(68,1%), idade entre 15-16 anos(74,7%), gênero feminino(52,7%) e maior prevalência do SES baixo(77,5%). A análise estatística usando o teste qui-quadrado mostrou uma associação significativa do impacto da oclusopatia na qualidade de vida apenas quando avaliada com o índice ICON e o A-IOTN do examinado, comprovando uma associação da necessidade de tratamento com a presença do impacto na qualidade de vida. Com isso, busca-se comprovar e enfatizar a necessidade de se estabelecer políticas públicas que trabalhem na prevenção e interceptação dessas oclusopatias na população, melhorando, portanto, a qualidade de vida e saúde oral dos adolescentes.
Resumo:
This dissertation investigates how the neighborhood of Cidade Nova, located in the western side of the of Natal, is perceived by its residents in order to understand its socio-environmental image, intending to contribute both to define strategies of urban intervention and environmental education in the area and to consolidate a methodology that addresses this kind of problem. The completion of field research used a multimethod strategy to study the socio-environmental image of urban areas. It consists of: (a) review of local history from literature research, data recorded by the City Hall, news published on the city's newspapers and interviews with former inhabitants, (b) application of questionnaires to inhabitants including emotions, visual perception, memory and local social activities, (c) development of a drawing of the district, (d) conducting focus groups with inhabitants, using as a starting point the results obtained in the previous activities. In steps "b" and "c" attended 32 neighborhood residents, 16 of them being Community Health Workers and other 16 persons appointed by them. In step "d" 10 individuals took part, divided into two groups. The result of the research showed a picture of residents coincident with the image conveyed by the media in relation to the issues: violence, garbage, public policy/social support and appreciation of the beauties of environmental (dunes and Parque da Cidade park). Although Cidade Nova has been regarded as a dirty, noisy and dangerous place, most of the participants say they enjoy living on the neighborhood. Overall, the results corroborate and gain theoretical explanations, as they are interrelated. The socio-environmental image is expressed for instance in the elements dunes, dump, railroad tracks and Central Avenue that gain symbolic connotation influenced by time and socio-economic context. The insecurity and other negative characteristics assigned by the inhabitants and the media are parallel to the place attachment, since the environmental legibility, the time/familiarity and territoriality offer inhabitants the preference for place of residence, setting up their social identity.
Resumo:
Mozambique holds a potential for tourism development, especially for nature tourism, due to the existence of conservation areas around the country. The Maputo Special Reserve (MES) is considered as one of the most important conservation area and has benefited from investment in order to incruse the development of tourism in the region. Currently the number of visitors to MES has grown substantially with the intention to develop recreational activities related to ecotourism. Now the challenge lies in the way of optimizing opportunities for tourism development in order to achieve economic benefitis reduction the lead to poverty, without degrading the environment. Ecotourism face the demands and environmental discussions has been assumed as an alternative to the tourist market focused on protected areas, as it is believed that this segment is able to reconcile tourism development and simultaneously improve the conservation of the natural environment and still ensure the recovery of local communities and promoting their welfare. This study aims to analyze, from the perception of the local community, social and environmental contribution of ecotourism in Maputo Special Reserve, Mozambique. The research sought to investigate the relationship between ecotourism development in the region and generate benefits for the socio-environmental communities for residents. To achieve the objective, was chosen a critical analysis about the generation of socio-environmental benefits versus ecotourism in which we opted for a qualitative and quantitative approach seeking to establish the degree of agreement and disagreement about the benefits generated by ecotourism through interviews with community members
Resumo:
The rapid growth of the Brazilian cities in the latest years has brought a series of problems regarding housing policies and, therefore, the provision of dwellings for the low-income class people. Following the pattern of other capital cities, Natal has repeated the pattern of urbanization practiced in the country, which concentrates the low-income class inhabitants in specific zones of the city known as peripheries or even in a dwelling place for less-favored classes such as Felipe Camarão, which is one of ten boroughs belonging to the western administrative zone, a region which has historically received less attention from the public administrators towards infrastructure investments. Based on those aspects, the general objective of this work is to investigate which main social-environmental alterations have resulted from the processes of urbanization and field occupation in that area. The specific objectives are concerned with verifying 1) the process of urbanization and the process of dividing urban soil from the 1960s; 2) the current configuration of the public spaces in the borough; 3) the process of the deprivation of the original landscape characteristics of Environmental Protection Zones; 4) the dynamics of land occupation which are predominant in dune areas; 5) the dynamics of land occupation which are predominant in mangrove areas; 6) and the destruction of green covering on the land with its consequent alteration of the local floristic pattern. The methodology consisted of in-loco visits; the application of questionnaires as community research; a survey of bibliography published by the organisms and institutions in charge of carrying out the city hall s environmental and housing policies; and descriptive statistics of the collected data. Concerning the pattern of occupation which is predominant in the borough, the treatment of space dispensed by the local dwellers has culminated in the emergence and consolidation of environmental alterations which are clearly different from common occurrence in both the building area represented by housing complexes and in the green areas represented by dunes and mangroves. The data show that there was the predominance of the irregular land occupation process over the official housing policy during the population settlement which contributed with a series of frequent and foreseeable problems in the dynamics of urbanization of poverty such as invasions and appropriations of land parcels, the beginning of irregular arrangement of streets, the formation of villages and slums, which are full of self-constructed housing units, and the occupation and degradation of susceptibly fragile environmental areas such as the dune slopes and the mangroves
Resumo:
Incluye Bibliografía
Resumo:
O estudo atual foi feito no setor sul oriental da Amazônia equatoriana, na floresta protetora da bacia elevada do rio Nangaritza, em três centros indígenas Shuar: Shaime, Yayu e Napints, pertencentes à jurisdição Politico-Administrativa de Zurmi, do canto de Nangaritza, província de Zamora Chinchipe. São organizados e representados na associação Shuar Tayunts, além dos seus “Diretivas” e “Clubes centrais”. Trata-se de um esforço para apresentar a dinâmica sócio-ambiental do povo Shuar no extrativismo das palmas, para o qual se faz uma análise sócio-histórica destes três Centros Shuar; se estuda sua composição florística e a estrutura das palmeiras. Em cada um dos Centros se fez a amostragem em 0,3 ha e foram recenseados todos os indivíduos com CAP ≥ 10 cm, Shaime apresentou 4 espécies, Yayu 5 e Napints 3 espécies. No total foram 7 espécies registradas em 5 gêneros com 164 indivíduos. As palmeiras com maior área basal são Wettinia maynensis, Oenocarpus bataua e Prestoea schultzeana; e as de maior importância ecológica são Wettinia maynensis e Oenocarpus bataua. A regeneração natural é considerada aceitável, especialmente de Oenocarpus bataua, Wettinia maynensis, e Socratea exorrhiza. O índice de diversidade Shannon-Wiener de todas as espécies tem um valor de 1,34; a similaridade de Sorensen apresenta Napints e Shaime como os de maior similaridade com 85,71%, a apresenta também a Prestoea acuminata e a Wettinia maynensis como espécies compartilhadas entre os três Centros Shuar. São 9 as Etnocategorias de uso, as famílias Shuar dão maior valor total às etnocategorias de alimentação humana, construção, alimentação para animais de caça e pesca e de artesanato.
Resumo:
O Estado do Acre, território mais recentemente incorporado ao Brasil, até meados do século XIX apresentava em seu território apenas povos tribais ameríndios, que lá habitavam desde milênios. O histórico de povoamento mais recente do estado (a partir da segunda metade do século XIX) está atrelado com o mercado internacional da borracha, a região foi o destino de milhares de pessoas em busca de fazer a vida explorando as seringueiras. A partir de então uma série de disputas fundiárias ocorreram na região, o que foi um dos fatores que influenciaram na conformação da sociedade acreana. O movimento ambientalista surgiu no estado como resultado dessas disputas fundiárias na segunda metade do século XX. No final da década 90 o governo estadual, assimilando o discurso ambientalista, assume o governo com a Frente Popular do Acre, composta por uma série de partidos, com o autodenominado “Governo da Floresta” e usando o neologismo “florestania” como símbolo do projeto do governo. Apesar de utilizar amplamente em seu discurso temáticas ambientais e dos povos da floresta, acabou ao longo dos anos tendo atitudes com um cunho mais doutrinador do que emancipador. A discrepância entre a prática e o discurso do “Governo da Floresta” é então analisada a partir de conceitos como “Ecologia dos Saberes” e “Biopoder”, conceitos que auxiliam na identificação das atitudes de cunho doutrinador postas em prática pelo governo. Considerando como “ecologia dos saberes” aquela forma de conhecimento que tem a premissa um reconhecimento da pluralidade de conhecimentos heterogêneos que em interações sustentáveis e dinâmicas entre eles não comprometem suas autonomias e “biopoder” como aquela forma de poder que exerce a sua dominação sobre a própria vida da população, estabelecendo como é que esses devem viver
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo o levantamento sócio-ambiental dos moradores do Acampamento Elisabete Teixeira, localizado no município de Limeira (SP), identificando a trajetória de vida, as relações com a terra e com o meio ambiente, as pretensões futuras, entre outros aspectos. Através dos dados obtidos foi possível elaborar oficinas que subsidiaram o incentivo às práticas da agroecologia, valorizando o conhecimento local e a preservação ambiental. Também foram elaboradas cartilhas com a intenção de difundir, entre os acampados, os conhecimentos e os temas abordados nas oficinas. As metodologias utilizadas foram a pesquisa-ação participativa e entrevistas semi-estruturadas. Os resultados deste trabalho mostram que os acampados têm sua origem relacionada ao campo e que antes da vinda para o acampamento residiam em municípios vizinhos à cidade de Limeira. No Elisabete Teixeira as atividades prioritárias estão relacionadas à produção e à criação agrícola, com o intuito da soberania alimentar da família. Com relação aos desejos futuros, o maior deles é a conquista da terra, para a produção e a reprodução familiar. Esta pesquisa também apontou um fato importante durante as oficinas, a participação efetiva das mulheres no acampamento. Nas oficinas também houve um reconhecimento por parte destas mulheres com relação aos seus conhecimentos e práticas na agricultura e no meio ambiente. Esta pesquisa apontou a importância de se investigar os saberes e práticas camponesas, atrelando-os aos conhecimentos científicos advindos dos estudos e pesquisas acadêmicas, e abriu possibilidades para a construção de novas propostas de trabalhos entre acampados e pesquisadores no sentido da consolidação da reforma agrária.
Resumo:
La tesis de referencia versa sobre la manera en que la actual fase del capitalismo en ámbitos periféricos se manifiesta como una neo-colonización del mundo, hecho que supone una reordenación epistémica e intelectual del mismo e impone un nuevo patrón espacial primario-exportador-exógeno. En este contexto, los territorios se recrean en su propia temporalidad, reestructurándose no sólo sus funciones sino también su valor simbólico. Concretamente se analizan los efectos territoriales del neoliberalismo vinculados a la explotación metalífera de gran escala a cielo abierto [Bajo de la Alumbrera] en la provincia de Catamarca, y en Santa María, a partir de la década del noventa [XX], proponiendo un discurso disciplinar anclado en la geografía que concibe lo espacial en su doble dimensión -material e inmaterial-, o como propone Haesbaert, como ámbito de dominación político-económica y de apropiación cultural y simbólica a la vez. Para dar cuenta de la experiencia cambiante del espacio, se pretende desentrañar la multiplicidad de procesos que ocurren y cruzan el espacio, imaginando y construyendo territorios en el área de estudio en torno a la mega-minera, procesos que encuentran respuestas a nivel local. El escrito de la tesis se organiza en tres partes. Una primera parte compuesta por los capítulos uno y dos; una segunda parte compuesta por el capítulo tres que oficia de bisagra entre los capítulos de índole general y los referentes al estudio de caso; y una tercera parte compuesta por los capítulos cuatro, cinco y seis, destinados concretamente al estudio del caso. Ampliando esta presentación, en el capítulo se presenta el marco contextual [proceso de acumulación capitalista en ámbitos periféricos] y teórico-epistemológico [estudios postcoloniales]. En el capítulo dos se presentan los métodos y técnicas empleadas y la descripción medio-ambiental y socio-productiva del estudio de caso [Santa María]. En el capítulo tres se explica la construcción del territorio como un contexto de periferia del capitalismo global y deado nacional, contexto que habilitó la actual dinámica expropiatoria. En el capítulo cuatro se analiza la multiplicidad de discursos en torno a la mega-minería, y cómo éstos recrean el territorio y permiten comprender la dinámica socio-territorial de la provincia. En el capítulo quinto se analizan las prácticas territoriales que se despliegan en el territorio a partir de Bajo de la Alumbrera y la respuesta que a nivel local encuentran las mismas. Estas prácticas recrean el territorio, dotando de nuevas funciones al mismo. En el capítulo seis se analiza la multiplicidad de representaciones espaciales a partir de la mega-minería, su relación con las trayectorias e historias de los sujetos, y cómo éstas construyen territorio, dotando de nuevos sentidos a la realidad. Finalmente, las conclusiones y los principales aportes y posibles líneas de investigación o temáticas emergentes que no pudieron ser abordadas por exceder los objetivos y recursos previstos para esta investigación
Resumo:
La tesis de referencia versa sobre la manera en que la actual fase del capitalismo en ámbitos periféricos se manifiesta como una neo-colonización del mundo, hecho que supone una reordenación epistémica e intelectual del mismo e impone un nuevo patrón espacial primario-exportador-exógeno. En este contexto, los territorios se recrean en su propia temporalidad, reestructurándose no sólo sus funciones sino también su valor simbólico. Concretamente se analizan los efectos territoriales del neoliberalismo vinculados a la explotación metalífera de gran escala a cielo abierto [Bajo de la Alumbrera] en la provincia de Catamarca, y en Santa María, a partir de la década del noventa [XX], proponiendo un discurso disciplinar anclado en la geografía que concibe lo espacial en su doble dimensión -material e inmaterial-, o como propone Haesbaert, como ámbito de dominación político-económica y de apropiación cultural y simbólica a la vez. Para dar cuenta de la experiencia cambiante del espacio, se pretende desentrañar la multiplicidad de procesos que ocurren y cruzan el espacio, imaginando y construyendo territorios en el área de estudio en torno a la mega-minera, procesos que encuentran respuestas a nivel local. El escrito de la tesis se organiza en tres partes. Una primera parte compuesta por los capítulos uno y dos; una segunda parte compuesta por el capítulo tres que oficia de bisagra entre los capítulos de índole general y los referentes al estudio de caso; y una tercera parte compuesta por los capítulos cuatro, cinco y seis, destinados concretamente al estudio del caso. Ampliando esta presentación, en el capítulo se presenta el marco contextual [proceso de acumulación capitalista en ámbitos periféricos] y teórico-epistemológico [estudios postcoloniales]. En el capítulo dos se presentan los métodos y técnicas empleadas y la descripción medio-ambiental y socio-productiva del estudio de caso [Santa María]. En el capítulo tres se explica la construcción del territorio como un contexto de periferia del capitalismo global y deado nacional, contexto que habilitó la actual dinámica expropiatoria. En el capítulo cuatro se analiza la multiplicidad de discursos en torno a la mega-minería, y cómo éstos recrean el territorio y permiten comprender la dinámica socio-territorial de la provincia. En el capítulo quinto se analizan las prácticas territoriales que se despliegan en el territorio a partir de Bajo de la Alumbrera y la respuesta que a nivel local encuentran las mismas. Estas prácticas recrean el territorio, dotando de nuevas funciones al mismo. En el capítulo seis se analiza la multiplicidad de representaciones espaciales a partir de la mega-minería, su relación con las trayectorias e historias de los sujetos, y cómo éstas construyen territorio, dotando de nuevos sentidos a la realidad. Finalmente, las conclusiones y los principales aportes y posibles líneas de investigación o temáticas emergentes que no pudieron ser abordadas por exceder los objetivos y recursos previstos para esta investigación
Resumo:
La tesis de referencia versa sobre la manera en que la actual fase del capitalismo en ámbitos periféricos se manifiesta como una neo-colonización del mundo, hecho que supone una reordenación epistémica e intelectual del mismo e impone un nuevo patrón espacial primario-exportador-exógeno. En este contexto, los territorios se recrean en su propia temporalidad, reestructurándose no sólo sus funciones sino también su valor simbólico. Concretamente se analizan los efectos territoriales del neoliberalismo vinculados a la explotación metalífera de gran escala a cielo abierto [Bajo de la Alumbrera] en la provincia de Catamarca, y en Santa María, a partir de la década del noventa [XX], proponiendo un discurso disciplinar anclado en la geografía que concibe lo espacial en su doble dimensión -material e inmaterial-, o como propone Haesbaert, como ámbito de dominación político-económica y de apropiación cultural y simbólica a la vez. Para dar cuenta de la experiencia cambiante del espacio, se pretende desentrañar la multiplicidad de procesos que ocurren y cruzan el espacio, imaginando y construyendo territorios en el área de estudio en torno a la mega-minera, procesos que encuentran respuestas a nivel local. El escrito de la tesis se organiza en tres partes. Una primera parte compuesta por los capítulos uno y dos; una segunda parte compuesta por el capítulo tres que oficia de bisagra entre los capítulos de índole general y los referentes al estudio de caso; y una tercera parte compuesta por los capítulos cuatro, cinco y seis, destinados concretamente al estudio del caso. Ampliando esta presentación, en el capítulo se presenta el marco contextual [proceso de acumulación capitalista en ámbitos periféricos] y teórico-epistemológico [estudios postcoloniales]. En el capítulo dos se presentan los métodos y técnicas empleadas y la descripción medio-ambiental y socio-productiva del estudio de caso [Santa María]. En el capítulo tres se explica la construcción del territorio como un contexto de periferia del capitalismo global y deado nacional, contexto que habilitó la actual dinámica expropiatoria. En el capítulo cuatro se analiza la multiplicidad de discursos en torno a la mega-minería, y cómo éstos recrean el territorio y permiten comprender la dinámica socio-territorial de la provincia. En el capítulo quinto se analizan las prácticas territoriales que se despliegan en el territorio a partir de Bajo de la Alumbrera y la respuesta que a nivel local encuentran las mismas. Estas prácticas recrean el territorio, dotando de nuevas funciones al mismo. En el capítulo seis se analiza la multiplicidad de representaciones espaciales a partir de la mega-minería, su relación con las trayectorias e historias de los sujetos, y cómo éstas construyen territorio, dotando de nuevos sentidos a la realidad. Finalmente, las conclusiones y los principales aportes y posibles líneas de investigación o temáticas emergentes que no pudieron ser abordadas por exceder los objetivos y recursos previstos para esta investigación