900 resultados para Iluminação artificial


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Revista do IHA, N.3 (2007), pp.268-279

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Os autores analisam, dentro do campo da higiene industrial, as condições sanitárias de um grande estabelecimento de artes gráficas no Rio de Janeiro — a Imprensa Nacional, o regime de trabalho aí instituído; e revistam, um a um, os processos industriais executados, especialmente atenção às causas potenciais de acidentes, que aí existem, e também àquelas cuja responsabilidade já se positivou. Ressaltam, no ponto de vista doutrinário, os diversos fatores que podem interferir na ocorrência dêsses infortúnios de trabalho; e, mostrando como tem sido superestimada a culpabilidade das máquinas, realçam a importância dos fatores individuais — idade e experiência do operário, doenças e defeitos físicos, atitude mental, constituição fisio-psicologica. Salientam como a evidência da predisposição a acidentes, que se reconheça existir, possibilita manter os operários, já em função ou pretendentes a emprego, debaixo de supervisão rigorosa; e oportuniza mesmo colocá-los melhormente, em tarefas que, no máximo, só lhes possam acarretar aciden¬tes de natureza leve. Mostram que, no período em estudo — 1942 a 1945, houve ao todo 1.123 acidentes na I.N., com o coeficiente geral de incidência de 220.3 por 1.000 operários expostos. O coeficiente de acidentes médios ou graves foi de 32 por mil, no mesmo período. Apontando ainda a descenção, no quatriênio, das curvas relativas tanto aos acidentes totais, como aos médios ou graves e aos produzidos por máquinas, dão a ver que a taxa, que retrata essa descida, é, para os primeiros, 3.5 e cêrca de 10 vêzes maior, respectivamente, que a dos acidentes por máquinas e dos médios ou graves. Mostra-se significativa a diferença, entre a tendência observada nas curvas dos acidentes em geral e dos médios ou graves; já isso, porém, não acontece, quanto à diferença entre a primeira e a dos acidentes produzidos por máquinas. De fato, sendo os valores de t respec¬tivamente, dc 2.987 e 2.333, só o primeiro fica, na tabela de Fisher, acima do nível de significância P = 5%, para v = 4 graus de liberdade (2.776). Na base dos coeficientes de incidência por 1.000 operários, em cada uma das seções da Imprensa Nacional, verifica-se terem sido eles mais elevados nas oficinas de mecânica e carpintaria e na turma de eletricidade; já quanto a oficinas pròpriamente gráficas, mostram-se mais altos os coeficientes nas de rotogravura, estereotipia e impressão. Em 8 das 14 seções, depois de baixa pronunciada do primeiro para o segundo ano e deste para o terceiro, alteou-se, no fim do período (1945), a curva de acidentes. Só na oficina mecânica, veio ela sempre em declínio. Levando em conta a severidade dos acidentes, verifica-se que, no período em estudo, os coeficientes relativos aos acidentes médios ou graves, calculados sobre 1.000 operários expostos, foram mais altos nas oficinas auxiliares de mecânica e carpintaria, seguidos, também aqui, dos ocorridos na rotogravura e estereotipia. Analisando os acidentes pelas suas causas imediatas, apontam os auto¬res ter tocado, no período e em qualquer dos quatro anos, às máquinas, a maior responsabilidade; seguiram-se-lhes os instrumentos e objetos traumatizantes, as quédas e choques. Todavia. na base do percentual dos acidentes médios ou graves sobre o total respectivo. regista-se haver contraste nítido, respeito à severidade, entre um primeiro grupo de causas de acidentes, compreendendo o esforço, os corpos estranhos (dada a sua frequente localização ocular) e os agentes causadores de queimaduras e um segundo grupo, englobando as de¬mais causas, salvo as máquinas, que ficam de permeio. A responsabilidade dos corpos estranhos e das queimaduras, como causas de acidentes de severidade, mostra o cuidado que devem merecer os recursos de proteção individual para os operários. Tabulando por meses, e na base de horas de trabalho, os acidentes ocorridos, verifica-se que a maior taxa corresponde ao verão (146.2 por 1.000 horas de trabalho), seguindo-se-lhe o outono (122.0), vindo depois o inverno e a primavera, nesta ordem. Não sendo, no Rio de Janeiro, cidade situada na zona tropical, tão nítida. como em outras de clima temperado, a diferenciação estacional, tomaram os autores para comparação os quadrimestres mais quente (dezembro a marco) e mais frio (junho a setembro), e verificaram que a taxa de acidentes no primeiro, de 136.8 por 1.000 horas de trabalho, contrasta com a relativa ao segundo período — 125.4. Levando apenas em conta os acidentes médios ou graves, não mais se aponta a diferença verificada: tocam, realmente, aos dois quadrimestres, as taxas de 17.2 e 19.7. É muito nítida, porém, a variação no pertinente aos acidentes leves - 119.6 e 105.8, sôbre os quais, segundo Osborne e Vernon, parece clara a influência da temperatura ambiente: de fato, nas verificações desses investigadores, a frequência relativa de acidentes subiu de 102 para 122, quando a temperatura ascendeu de 20°4 C a 25°2 C. No Rio de Janeiro, a temperatura media, no quadrimestre mais quente, foi dc 25°. 2 C e, no mais frio, de 20°.4 C, idênticos os valores aos dos dados de Osborne e Vernon, como pràticamente também o são as taxas de acidentes leves, aqui e ali observadas em função de tais variações. Não se mostrando de todo satisfatórios os dados de 123 das 209 fotometrias realizadas na Imprensa Nacional (59%), apontam os autores tornar-se difícil aquilatar a responsabilidade exata da deficiência de iluminamento, nos acidentes ocorridos. Salientam, todavia, que, mau grado a construção do edifício e as instalações de iluminação artificial terem sido projetadas por técnicos nesses assuntos, a verdade é que os esperados benefícios se viram prejudicados: em parte, pela colocação, nem sempre a mais satisfatória, de máquinas e operários: também, porque muitos dos pontos de luz artificial estão inaproveitados e, ainda, por não ter sido feita de maneira adequada a substituição de unidades defeituosas. Há a consignar, ademais, o descuido, por vezes grande, na limpeza dessas unidades e das superfícies transmissoras de luz natural e a ocorrência de ofuscamento para os operários em diversas situações...

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A Astronomia, como origem e, talvez, como fim de todas as Ciências, sempre esteve voltada à observação dos astros e à busca de novas técnicas e instrumentos que permitissem ampliar os limites e a qualidade destas observações. Dessa busca resultou o desenvolvimento do telescópio óptico, em 1608, por Galileu Galilei. Com o passar dos anos, esse instrumento foi sofrendo incontáveis aperfeiçoamentos, chegando aos nossos dias como um aparelho preciso e de sofisticada tecnologia. Apesar das fronteiras observacionais terem avançado para além do espectro visível, o telescópio óptico ainda é indispensável à Astronomia. O Brasil, embora não apresente condições meteorológicas ideais para observações astronômicas, possui observatórios ópticos de razoável qualidade, como o Laboratório Nacional de Astrofísica, LNA, em Minas Gerais, entre outros. Em seu extremo sul, no entanto, o País carece de bons instrumentos ópticos, destacando-se unicamente o telescópio da UFRGS instalado no Observatório do Morro Santana, em Porto Alegre. O aumento da iluminação artificial na Região Metropolitana de Porto Alegre e, conseqüentemente, da claridade do céu noturno tem praticamente inviabilizado a operação do Observatório. Assim, a escolha de novos locais para a futura instalação de telescópios ópticos no Estado é imprescindível. Acrescenta-se a isto o fato do ciclo climático desta região diferenciarse daquele das demais regiões do País, fato relevante, dado que um dos fatores determinantes na escolha de novos sítios para telescópios ópticos é a taxa de nebulosidade. Levantamentos in situ de nebulosidade são longos e custosos. Como alternativa, neste trabalho foi realizado um estudo estatístico do Estado, a partir da montagem de um banco de 472 imagens noturnas dos satélites GOES e MeteoSat. A combinação das imagens, por processo de superposição e cálculo de valores médios de contagens (brilho), à escala de pixel, forneceu informações em nível de préseleção, ou indicativo, de locais com altas taxas de noites claras. Foram cobertos os períodos de 1994-1995 e 1998-1999, com focalização nas áreas em torno de Bom Jesus, Vacaria e Caçapava do Sul. Como controle, foi também monitorada a área em torno do LNA em Minas Gerais. Ademais da demonstração metodológica, os dados orbitais indicaram que, na média destes anos, estas áreas são adequadas à instalação de observatórios astronômicos, pela conjugação dos fatores de nebulosidade e altitude.

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Este trabalho se ocupa do problema da localização de sítios adequados para a operação de observatórios astronômicos. O constante crescimento das cidades e a urbanização de grandes áreas vizinhas é acompanhada por um aumento proporcional da iluminação artificial, o que resulta em níveis maiores de brilho do céu noturno. Isto tem consequências extremas para a astronomia óptica, a qual exige um céu escuro, e justifica buscas de novos sítios para a instalação de futuros telescópios ópticos. Um dos critérios mais importantes para sítios astronômicos, além de céu escuro, é uma alta proporção de céu claro, sem nuvens. Buscas de sítios astronômicos são estudos conduzidos ao longo de períodos de tempo de anos. É sugerido que imagens de satélites meteorológicos podem ser úteis para a seleção preliminar destes sítios. A metodologia utilizada é fundamentada em correções geométricas de imagens de dados orbitais das naves NOAA12 e NOAA14 e na soma de imagens obtidas em datas diferentes. As imagens foram coletadas pela estação de recepção instalada no Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia da UFRGS. Somando, pixel por pixel, imagens colhidas em datas diferentes, após correções geométricas, obtém-se médias temporais de cobertura de nuvens, o que é o equivalente moderno da construção de médias a partir de uma série temporal de dados meteorológicos de estações terrestres. Nós demonstramos que esta metodologia é factível para este tipo de dado, originário de órbitas de menor altitude e melhor resolução, se comparado com imagens vindas de satélites de órbitas altas, geoestacionários, com menor resolução, imagens estas de manipulação muito mais fácil, pois o ponto de observação tende a ser estável no tempo.

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Understanding the behavioral activities of freshwater shrimp in captivity is of paramount importance for the appropriate management of the species. In Brazil, the shrimp Macrobrachium rosenbergii is currently the most widely used species in the freshwater shrimp culture due to its high potential for cultivation and good market acceptance. Thus, the present study aimed to describe and characterize the behavioral activities of M. rosenbergii in monosex and in mixed (male and female) (manuscript 1, 2 and 3) populations and the growth performance of this species in restrictive feeding conditions and in different feeding management (manuscript 4 and 5, respectively) . Juvenile and adult shrimps were collected from ponds of the Aquaculture Station - Unidade Especializada em Ciências Agrárias - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Macaíba/RN and then transferred to the Laboratório de Estudos do Comportamento do Camarão LECC (Laboratory for Shrimp Behavioral Studies) of the Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). For each treatment , eight aquaria of 250 L (50 cm x 50 cm x 100 cm) were used in a closed recirculating water system with artificial lighting, constant aeration , continuous filtration through a biochemical and biological filter (canister filter), and fine sand as substrate . The water quality was monitored daily. The lab consisted of two rooms with artificial lighting system , controlled by a timer with dark / light cycle of 12:12 h . In manuscript 1, the behavioral categories of the species were presented through an ethogram, which described 31 behaviors, subdivided into general and agonistic behaviors. Manuscript 2 compared the behavioral profile of shrimps in male and in female monosex and mixed populations over 24 hours in laboratory. In three types (mixed, male monosex and female monosex) of populations during the light and dark phases of the 24 hour cycle, the shrimps showed higher occurrence of cleaning behavior. Manuscript 3 examined the influence of the color of the shelter on the frequency of its use and behavioral activities of shrimp in mixed, in male monosex and in female monosex populations over 24 hours. We observed that the shrimp M. rosenbergii burrow more frequently during the light phase in male monosex and mixed populations; they also tend to choose the black shelters. Female monosex populations tend to use red and orange shelters. In manuscript 4, we evaluated in laboratory the behavioral activities and growth performance of juvenile shrimps under food restriction. We observed that a mild food restriction may be used since there is no loss concerning the growth of the animals; feeding management on alternate days , compared to daily management can be financially productive both reducing labor costs and reducing the amount of feed used . Manuscript 5 evaluated the behavior of shrimps in monosex and in mixed populations, as well as the latency of reach the food according to feed offer (tray or food dispersal) . Our results indicate that animals adjust to both types of feed offer food dispersal as much as tray, but they spend more time to reach the feed when it is offered in trays (feeders). Comparing culture types (mixed, male monosex and female monosex), the latency to reach the food was lower for female monosex population. The data obtained in this study demonstrate the importance of identifying different pressures and environmental stimuli on the behavioral responses of this species. This knowledge would support management improvement to optimize the levels of animals‟ welfare, resulting in a better zootecnical performance

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OBJETIVO: Avaliar o ritmo de piscar de portadores de pterígio antes e depois da exérese. MÉTODOS: Foram avaliados os movimentos palpebrais de 41 pacientes antes e 60 dias depois da remoção cirúrgica da lesão. Os movimentos palpebrais foram capturados durante 1 minuto, usando filmadora Sony Digital 8 DCR - TRV110, sob iluminação artificial, com o indivíduo em posição primária do olhar, tendo como ponto de fixação a própria filmadora. As imagens obtidas foram processadas por computador, quantificando-se o total de movimentos de piscar, o número de piscar completo e incompleto, e as respectivas durações. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Antes da cirurgia 36,36% dos pacientes queixavam-se de sensação de corpo estranho e após a cirurgia, 61,02% estavam assintomáticos. A avaliação do ritmo de piscar revelou que a freqüência do piscar incompleto aumentou no pós-operatório. A duração do piscar não se alterou antes e após a cirurgia. CONCLUSÃO: A exérese do pterígio leva à diminuição dos sintomas irritativos. Após a remoção da lesão, houve discreto aumento da freqüência de piscar incompleto. Há a possibilidade da presença do pterígio não estar relacionada com alterações do filme lacrimal, considerando que a alteração do ritmo de piscar foi discreta. No entanto, outros estudos deverão ser realizados para afirmar ou contestar esta hipótese.

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A coruja-buraqueira (Athene cunicularia) nidififica no chão e, com frequência, ocorre em ambientes bastante urbanizados como no campus universitário da UNESP em Botucatu, SP região centro-oeste paulista. Os objetivos do estudo foram descrever as características físicas das escavações, distribuição espacial, formas de utilização e avaliar que elementos presentes nas áreas urbanas são importantes para a seleção dos sítios de nidificação. Foram monitorados 6 grupos familiares desde 2011, cuja população e o número de ninhos foram contabilizados e a localização, georeferenciados. Os dados comportamentais foram registrados em caderno de campo, fotografados e filmados. A densidade populacional no câmpus foi de 0,03 indivíduos por Km² com os sítios de nidificação vizinhos tendo a distância mínima de 140,0 metros e máxima de 378 metros. As tocas apresentaram 50,6± 5,6cm de diâmetro, a maioria construída em terreno com declive. As corujas selecionaram sítios de nidificação em áreas abertas e gramadas contendo no entorno poleiros naturais (árvores, arvoretas, arbustos) e artificiais (placas, postes, peitoral de janelas, etc) e próximos a bueiros e postes com iluminação artificial. Estes dois últimos constituíram atrativos paras as suas presas (artrópodes e roedores) e a análise de ergagrópilas revelou a ocorrência de 5 grupos taxonômicos de artrópodes: 65,4% de Coleóptera, 27,2% de Orthoptera, 4,6% de Blatodea, 1,4% de Aranae, 0,9% de Hymenoptra e 0,4% de Mantodea. Os resultados obtidos mostraram que as corujas-buraqueiras levaram em consideração características como oferta abundante de alimento, principalmente, de artrópodes que se concentravam nas área iluminadas e nos bueiros. A estabilidade temporal dos sítios de nidificação nestes três anos de monitoramento acompanhada de sucesso reprodutivo de 50% revela que a despeito do intenso tráfego de veículos e transeuntes no campus, o ambiente ...

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O auto sombreamento das folhas posicionadas nas porções inferiores do dossel de plantas pode limitar a produtividade em cultivos tutorados. Assim, a produtividade do tomateiro pode ser aumentada por meio da suplementação luminosa posicionada no interior do dossel, técnica conhecida como interlighting. O sistema de condução do tomateiro também interfere na distribuição da radiação solar, além de afetar os tratos culturais, a competição intra e entre plantas e a relação entre as partes vegetativas e reprodutivas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do sistema de condução de minitomate cultivar \'Sweet Grape\' em diferentes números de hastes por planta (duas, três e quatro hastes) e da suplementação luminosa com módulos de LED na produtividade e qualidade dos frutos, na eficiência do uso de água e nutrientes, além da morfologia das plantas e fatores relacionados ao manejo cultural, em ambiente protegido nas condições climáticas do sudeste brasileiro. Ao longo do ciclo de cultivo foram avaliados os seguintes parâmetros: volume irrigado, pH, condutividade elétrica, porcentagem e volume da solução drenada pelos vasos. As colheitas foram realizadas semanalmente, a partir de 90 dias após o transplante. Os frutos colhidos foram classificados, contados e pesados para a obtenção do número e massa de frutos grandes, médios, pequenos, comercial, não comercial e total. Amostras de frutos e tecidos foliares foram coletadas em cinco períodos e avaliadas quanto ao teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável e concentração de ácido ascórbico nos frutos e teor de nutrientes nas folhas. Além disso, ao final do ciclo cultural, foram realizadas as medições dos seguintes parâmetros morfológicos nas plantas: comprimento de hastes, número de cachos normais e bifurcados por hastes e diâmetro apical, mediano e basal das hastes. A suplementação luminosa apresentou aumento no número e na massa de frutos grandes e médios, elevando a produtividade total em 12%. Plantas com duas e três hastes apresentaram maior acúmulo de massa total de frutos, porém plantas com três hastes apresentaram maior massa de frutos não comerciais, com redução na massa de frutos comerciais. A maior eficiência no uso de água e nutrientes foi alcançada em plantas cultivadas com duas hastes. Plantas com quatro hastes demandaram mais solução nutritiva comparada às plantas com duas e três hastes. Esta maior demanda de solução, acarretou em aumento da condutividade elétrica da solução drenada. Plantas com quatro hastes apresentaram maiores teores de sólidos solúveis nos frutos. A suplementação luminosa também resultou em aumento do teor de sólidos solúveis e ligeiro aumento no teor de ácido ascórbico nos frutos. A suplementação luminosa favoreceu o acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio nas folhas do tomateiro. Desta forma, conclui-se que a suplementação luminosa é uma estratégia de manejo tecnicamente viável nas condições climática estudada. O sistema de condução de haste afeta a produtividade e qualidade dos frutos do tomateiro. Plantas com duas hastes além de apresentar maior produtividade de frutos comerciais, mostrou-se a estratégia mais eficiente no uso da água e nutrientes.

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This study addresses the environmental quality in therapeutic spaces for children's rehabilitation. The assumption that space is active and interfere in interpersonal relationships, highlights the importance of natural light to the hospital architecture, to foster the creation of environments that encourage and assist in the recovery of patients in the rehabilitation process. Therefore, interferes with health humanization through positive actions in the physiological and emotional effects of natural light, as facilitators of the health recovery process. In Brazil hospital openings systems projects are built exclusively to follow requirements of the local construction code which do not consider the landscape, but only ventilation and heat stroke; and the luminance levels are treated just as recommendations for artificial lighting. The National Policy for Healthcare Humanization presents the environmental comfort as a priority. However, it does not guidelines for achieving it. In this context this research aims to evaluate the lighting comfort in infant therapeutic areas from the professional satisfaction, in order to identify human preferences on the variables: technical and constructive aspects, relationship with the exterior, internal visual interface and quality elements. With this purpose it was adopted as research strategy the Post-Occupancy Evaluation (Technical Functional) through a multi method approach, which included a case study in the rehabilitation gym of Children Rehabilitation Center, at Natal, Rio Grande do Norte, and a reference study at SARAH Rehabilitation Center, Fortaleza Unit at Ceará, both in Brazil northeast. The results indicate that the definition of openings systems should consider external and internal factors to the building, as the natural landscape, the immediate surroundings and activities to be performed. The POE found out the preference of the professional visual privacy in detriment to other analyzed aspects. Thus, it is expected that this study can contribute to the discussion of luminous quality and generate inputs for future projects or renovations in the Children's Rehabilitation Centers, which should not be projected as hospitals

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Advanced age may become a limiting factor for the maintenance of rhythms in organisms, reducing the capacity of generation and synchronization of biological rhythms. In this study, the influence of aging on the expression of endogenous periodicity and synchronization (photic and social) of the circadian activity rhythm (CAR) was evaluated in a diurnal primate, the marmoset (Callithrix jacchus). This study had two approaches: one with longitudinal design, performed with a male marmoset in two different phases: adult (three years) and older (9 y.o.) (study 1) and the second, a transversal approach, with 6 old (♂: 9.7 ± 2.0 y.o.) and 11 adults animals (♂: 4.2 ± 0.8 y.o.) (study 2). The evaluation of the photic synchronization involved two conditions in LD (natural and artificial illuminations). In study 1, the animal was subjected to the following stages: LD (12:12 ~ 350: ~ 2 lx), LL (~ 350 lx) and LD resynchronization. In the second study, the animals were initially evaluated in natural LD, and then the same sequence stages of study 1. During the LL stage in study 2, the vocalizations of conspecifics kept in natural LD on the outside of the colony were considered temporal cue to the social synchronization. The record of the activity was performed automatically at intervals of five minutes through infrared sensor and actimeters, in studies 1 and 2, respectively. In general, the aged showed a more fragmented activity pattern (> IV < H and > PSD, ANOVA, p < 0.05), lower levels of activity (ANOVA, p < 0.05) and shorter duration of active phase (ANOVA, p < 0.05) in LD conditions, when compared to adults. In natural LD, the aged presented phase delay pronounced for onset and offset of active phase (ANOVA, p < 0.05), while the adults had the active phase more adjusted to light phase. Under artificial LD, there was phase advance and greater adjustment of onset and offset of activity in relation to the LD in the aged (ANOVA, p < 0.05). In LL, there was a positive correlation between age and the endogenous period () in the first 20 days (Spearman correlation, p < 0.05), with prolonged  held in two aged animals. In this condition, most adults showed free-running period of the circadian activity rhythm with  < 24 h for the first 30 days and later on relative coordination mediated by auditory cues. In study 2, the cross-correlation analysis between the activity profiles of the animals in LL with control animals kept under natural LD, found that there was less social synchronization in the aged. With the resubmission to the LD, the resynchronization rate was slower in the aged (t-test; p < 0.05) and in just one aged animal there was a loss of resynchronization capability. According to the data set, it is suggested that the aging in marmosets may be related to: 1) lower amplitude and greater fragmentation of the activity, accompanied to phase delay with extension of period, caused by changes in a photic input, in the generation and behavioral expression of the CAR; 2) lower capacity of the circadian activity rhythm to photic synchronization, that can become more robust in artificial lighting conditions, possibly due to the higher light intensities at the beginning of the active phase due to the abrupt transitions between the light and dark phases; and 3) smaller capacity of non-photic synchronization for auditory cues from conspecifics, possibly due to reducing sensory inputs and responsiveness of the circadian oscillators to auditory cues, what can make the aged marmoset most vulnerable, as these social cues may act as an important supporting factor for the photic synchronization.

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Advanced age may become a limiting factor for the maintenance of rhythms in organisms, reducing the capacity of generation and synchronization of biological rhythms. In this study, the influence of aging on the expression of endogenous periodicity and synchronization (photic and social) of the circadian activity rhythm (CAR) was evaluated in a diurnal primate, the marmoset (Callithrix jacchus). This study had two approaches: one with longitudinal design, performed with a male marmoset in two different phases: adult (three years) and older (9 y.o.) (study 1) and the second, a transversal approach, with 6 old (♂: 9.7 ± 2.0 y.o.) and 11 adults animals (♂: 4.2 ± 0.8 y.o.) (study 2). The evaluation of the photic synchronization involved two conditions in LD (natural and artificial illuminations). In study 1, the animal was subjected to the following stages: LD (12:12 ~ 350: ~ 2 lx), LL (~ 350 lx) and LD resynchronization. In the second study, the animals were initially evaluated in natural LD, and then the same sequence stages of study 1. During the LL stage in study 2, the vocalizations of conspecifics kept in natural LD on the outside of the colony were considered temporal cue to the social synchronization. The record of the activity was performed automatically at intervals of five minutes through infrared sensor and actimeters, in studies 1 and 2, respectively. In general, the aged showed a more fragmented activity pattern (> IV < H and > PSD, ANOVA, p < 0.05), lower levels of activity (ANOVA, p < 0.05) and shorter duration of active phase (ANOVA, p < 0.05) in LD conditions, when compared to adults. In natural LD, the aged presented phase delay pronounced for onset and offset of active phase (ANOVA, p < 0.05), while the adults had the active phase more adjusted to light phase. Under artificial LD, there was phase advance and greater adjustment of onset and offset of activity in relation to the LD in the aged (ANOVA, p < 0.05). In LL, there was a positive correlation between age and the endogenous period () in the first 20 days (Spearman correlation, p < 0.05), with prolonged  held in two aged animals. In this condition, most adults showed free-running period of the circadian activity rhythm with  < 24 h for the first 30 days and later on relative coordination mediated by auditory cues. In study 2, the cross-correlation analysis between the activity profiles of the animals in LL with control animals kept under natural LD, found that there was less social synchronization in the aged. With the resubmission to the LD, the resynchronization rate was slower in the aged (t-test; p < 0.05) and in just one aged animal there was a loss of resynchronization capability. According to the data set, it is suggested that the aging in marmosets may be related to: 1) lower amplitude and greater fragmentation of the activity, accompanied to phase delay with extension of period, caused by changes in a photic input, in the generation and behavioral expression of the CAR; 2) lower capacity of the circadian activity rhythm to photic synchronization, that can become more robust in artificial lighting conditions, possibly due to the higher light intensities at the beginning of the active phase due to the abrupt transitions between the light and dark phases; and 3) smaller capacity of non-photic synchronization for auditory cues from conspecifics, possibly due to reducing sensory inputs and responsiveness of the circadian oscillators to auditory cues, what can make the aged marmoset most vulnerable, as these social cues may act as an important supporting factor for the photic synchronization.

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Tendo por referência a diretiva 2006/95/CE, o trabalho desenvolvido no contexto da disciplina de Dissertação/Projeto/Estágio do Mestrado de Engenharia de Instrumentação e Metrologia, decorreu nas instalações do IEP (Instituto Electrotécnico Português) e teve como objetivo principal o desenvolvimento de um procedimento de avaliação dos efeitos fotobiológicos no olho e pele provocados por fontes de emissão contínua (LED), doravante designado método alternativo ao de referência. Os dois métodos, alternativo e de referência, utilizam respectivamente um foto-radiómetro multicanal e um espetro-radiómetro. O procedimento desenvolvido (método alternativo) de acordo com a norma EN/IEC62471) consiste na aquisição dos valores de irradiância com recurso a um foto-radiómetro e posterior determinação dos valores da radiância, com os quais se faz a avaliação dos efeitos fotobiológicos, para fontes de luz LED (Light Emitting Diode) ou GLS (General Lighting Service). A consulta detalhada da norma EN/IEC62471 e a pesquisa sobre os conceitos, definições, equipamentos e metodologias relacionadas com o tema em causa, constituiu o primeiro passo deste projecto. Com recurso aos dois equipamentos, uma fonte de luz LED (módulo de 12 lâmpadas LED) é avaliada em relação aos perigos (ou riscos) actínico UV e UV-A, ao perigo da luz azul e ainda o perigo térmico na retina e térmico na pele, permitindo fazer uma análise comparativa dos resultados. O método alternativo revelou-se bastante flexível e eficaz, proporcionando bons resultados em termos da irradiância e radiância dos referidos efeitos fotobiológicos. A comparação destes resultados com os valores limites de exposição mencionados na norma EN/IEC6247 permitiu afirmar que a fonte de luz LED avaliada não representa perigo fotobiológico para a saúde humana e classifica-se no grupo de risco “isento”. Uma vez cumpridos os objectivos, entendeu-se que seria uma mais-valia para o trabalho já realizado, estudar outro caso prático. Sendo assim, fez-se a avaliação da radiação de apenas um dos LED´s que constituíam a fonte usada nos ensaios anteriores, com o espetro-radiómetro (método de referência) e com uma distância de 200 mm entre a fonte e o medidor. Neste caso verificaram-se diferenças significativas nas quantidades obtidas quando comparadas com os valores normativos. Concluiu-se que o efeito fotobiológico da luz azul insere-se no grupo de “isento”, sem perigo para a saúde. Contudo, o efeito térmico da retina apresenta um aumento considerável da quantidade de radiância, embora dentro do grupo de risco “isento”. Esta classificação de grupos de risco. Face aos resultados obtidos, pode confirmar-se que as lâmpadas LED apresentam segurança fotobiológica, atendendo aos baixos valores de irradiância e radiância dos efeitos fotobiológicos estudados. Pode ainda afirmar-se que a utilização do foto-radiómetro em alternativa ao espetro-radiómetro se revela mais eficaz do ponto de vista de metodologia prática. Este trabalho demonstra a robustez desses dois equipamentos de avaliação dos efeitos fotobiológicos, e procura estabelecer uma linha de orientação para a prevenção dos efeitos adversos na pele e olhos de todos os seres humanos sujeitos à radiação ótica artificial. Quanto às incertezas de medições, em relação ao processo de medição com foto-radiómetro, a sua estimação não se realizou, devido a não rastreabilidade entre as medições indicadas pelo fabricante, no certificado de calibração e as medidas realizadas por outras entidades. Contudo, é propõe-se a sua realização em trabalhos futuros dentro desse âmbito. As incertezas dos resultados de medições com espetro-radiómetro foram parcialmente estimadas. Atendendo às potencialidades do sistema de medição, propõe-se como trabalho futuro, a aplicação da norma IEC62478, que faz parte da aplicação da norma EN/IEC62471 na avaliação do efeito da luz azul, com base na determinação da temperatura de cor correlacionada (CCT) de lâmpadas ou sistemas de lâmpadas incluindo luminárias. Os valores de irradiância e radiância adquiridos nos processos de avaliação, tanto com foto-radiómetro como espectro-radiómetro foram gravados em ficheiro Excel para um CD e anexados a este trabalho.

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No país, a concepção dos projetos de iluminação de hospitais freqüentemente se limita a satisfação das iluminâncias mínimas estabelecidas pelas normas. Isto se deve ao fato de que os aspectos qualitativos são pouco considerados pelos projetistas, bem como pelas normativas, nas quais apenas recentemente foram incorporados. O papel da iluminação na qualificação dos espaços hospitalares e melhoria do estado psicológico e fisiológico dos indivíduos é geralmente ignorado. Sua influência positiva é especialmente importante para os pacientes que se encontram confinados nos quartos de internação. Este trabalho analisa a importância da iluminação natural e artificial para o bem-estar dos usuários de espaços hospitalares, não apenas pacientes, como também funcionários e visitantes, através do estudo de caso dois hospitais da grande Florianópolis: o Hospital Infantil Joana de Gusmão e o Hospital Regional de São José.Para a realização desta avaliação levaram-se em consideração as recomendações e normativas nacionais e estrangeiras, assim como aspectos do clima e cultura local. Estes dois últimos fatores constituíram importantes referenciais para a compreensão da relação entre o espaço edificado e as pessoas que o vivenciam, bem como para a avaliação das soluções arquitetônico-construtivas adotadas. O estudo verifica as deficiências relativas ao sistema de iluminação que ocorrem com maior freqüência no ambiente hospitalar, assim como confirma o caráter insatisfatório dos critérios de iluminação adotados, que não contribuem para a qualidade ambiental do espaço e o conforto de seus usuários.