807 resultados para Ideação suicida - Suicide ideation
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar os seguintes tópicos: a possibilidade de interpretação literal do artigo 798 do Código Civil brasileiro, a aplicação das súmulas 61 e 105 do STF, o cabimento de indenização à família do suicida, os entendimentos da neurociência sobre possibilidades que podem interferir na ideação suicida, a visão e, finalmente, posicionamentos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal do Brasil e quanto ao pagamento da indenização estabelecido no contrato de seguro de vida em caso de suicídio do contratante antes dos dois anos da assinatura do contrato. Buscou-se, também, comparar a doutrina e jurisprudência do Brasil e de Portugal. Na estrutura, iniciou-se por considerações sobre a interpretação jurídica e, em seguida, foram desenvolvidos os capítulos acerca de negócio jurídico, dos contratos, dos contratos de seguro de vida e da boa fé presente e necessária. Como o foco principal eram os contratos de seguro de vida e baseando-se na doutrina e na jurisprudência, de modo geral, mesmo a legislação dos dois países diferindo em pequenos aspectos, concluiu-se que: (1) o seguro é a cobertura de evento futuro e incerto que poderá gerar o dever de indenizar por parte do segurador; (2) a boa-fé - que é presumida - constitui elemento intrínseco do seguro, e é caracterizada pela lealdade nas informações prestadas pelo segurado ao garantidor do risco pactuado; (3) o legislador procurou evitar fraudes contra as seguradoras na hipótese de contratação de seguro de vida por pessoas que já tinham a idéia de suicídio quando firmaram o instrumento contratual; (4) uma coisa é a contratação causada pela premeditação ao suicídio, que pode excluir a indenização. Outra, diferente, é a premeditação para o próprio ato suicida;(5) é possível a interpretação entre os enunciados das Súmulas 105 do STF e 61 da Corte Superior na vigência do Código Civil de 2002; e (6) as regras relativas aos contratos de seguro devem ser interpretadas sempre com base nos princípios da boa fé e da lealdade contratual. Essa premissa é extremamente importante para a hipótese de indenização securitária decorrente de suicídio, pois dela extraise que a presunção de boa fé deverá também prevalecer sobre a exegese literal do art. 798 do Código Civil 2002. O período de 02 anos contido na norma não deve ser examinado isoladamente, mas em conformidade com as demais circunstâncias que envolveram sua elaboração, pois seu objetivo certamente não foi substituir a prova da premeditação do suicídio pelo mero transcurso de um lapso temporal. Há de se distinguir a premeditação que diz respeito ao ato do suicídio daquela que se refere ao ato de contratar o seguro com afinalidade única de favorecer o beneficiário que receberá o capital segurado. Somente a última hipótese permite a exclusão da cobertura contratada, pois configura a má-fé contratual. Em Portugal, salvo em raras exceções, apenas o critério temporal tem sido considerado. Continuando com o objetivo deste estudo, pretendeu-se refletir sobre as pesquisas neurocientíficas acerca do suicídio e, nelas, constam aspectos efetivamente que merecem ser considerados pela ciência jurídica. Suicídio é tema complexo e digno de reflexões por parte de profissionais de várias áreas de atuação. Suas causas ainda são motivo de curiosidade e de investigação. A idéia de uma associação entre disfunção serotoninérgica e suicídio é antiga e bastante consistente, surgindo ainda nos anos 1970 com as primeiras pesquisas. Defende-se que a boa fé necessária nos contratos de seguro, especialmente nos de seguro de vida, prevalece mesmo nos casos em que o contratante se esquece ou deixa de informar algum detalhe que, mais tarde, possa vir a comprometer o recebimento do prêmio por seus beneficiários. Há fortes evidências de que determinantes neurobiológicos, independentes das doenças psiquiátricas, implicam em comportamento suicida, estudados especialmente nos últimos 20 anos. Assim, noções básicas sobre a neurobiologia do suicídio podem finalmente produzir ferramentas clínicas para tratar comportamento suicida e evitar mortes, além de poder nortear seguradoras na análise de propostas de seguros de vida. Textos legais não têm sido elaborados com fundamento na sedimentação existente nos repositórios da psicopatologia forense, psiquiatria, psicanálise e sociologia sobre o suicídio, disponíveis há décadas e de forma reiteradamente confirmados. Na mesma linha, os textos deixaram de lado incontáveis pesquisas sobre o tema, notadamente a respeito de sua etiologia, causas primárias, efeitos, e correlação com outras ciências, como neurociência, psiquiatria e psicanálise. Não buscaram informações sobre o comportamento singular do suicida, nem reconheceram o estado sui generis de desequilíbrio mental em que o ato final foi praticado. Sabe-se que os transtornos psiquiátricos são fundamentais para o entendimento do comportamento suicida, mas também já está comprovada a realidade de problemas comuns, como distúrbios do sono, e sono insuficiente é um problema da sociedade moderna. Dentre os neurotransmissores, a serotonina é considerada como a maior candidata a um vínculo etiológico entre distúrbios do sono e suicídio, pois suas alterações promovem estados de vigília e de início do sono. Como somente 14% de pessoas que tentaram suicídio tiveram pensamentos suicidaprévios à tentativa de suicídio de forma potencialmente impulsiva ou reativa, a insônia foi o fator importante visualizado antes de tentativas de suicídio graves e letais em relação a planosespecíficos de suicídio. Nas pesquisas neurocientíficas revisadas, constatou-se que: (1) a frequência de pesadelos está diretamente associada a maior risco de suicídios na população em geral; (2) sono de má qualidade está associado a suicídios na maturidade e velhice na população em geral; (3) sono curto (menos de cinco horas) está associado a maiores probabilidades de ideação suicida e tentativa de suicídio; (4) pesadelos frequentes são preditores de tentativas de suicídio; e (5) a presença de qualquer problema de sono está associada com maior risco de suicídio na população em geral. A associação entre redução da resposta de hormônio de crescimento e comportamento suicida nos pacientes com depressão só é encontrada quando há simultaneamente uma alteração serotoninérgica. Geneticamente analisados, determinantes neurobiológicos são independentes de transtorno psiquiátrico com o qual estão associados, pois muitos suicídios ocorrem de maneira inesperada. Além disso, quando se considera a depressão como único fator, percebe-se que muitas pessoas depressivas nunca se tornam suicidas e muitos suicídios são cometidos por pessoas consideradas normais.Quanto à colesterolemia, na maior categoria de concentração de colesterol total no soro, o risco relativo ajustado de suicídio violento é mais do que o dobro em comparação com a categoria mais baixa. Nas avaliações eletroencefalográficas em adolescentes suicidas pode-se dizer existir uma hipótese de ativação reduzida esquerda posterior, que não está relacionada à depressão, mas ao comportamento agressivo ou suicida. Essas abordagens da Neurociência servem, portanto, para indicar que um contratante de seguro de vida, mesmo saudável, pode estar vivenciando problemas da vida contemporânea e, mesmo sem jamais ter tido qualquer pensamento ou ideação suicida, vir a cometer esse ato extremo por alterações independentes de sua vontade. Entende-se que, neste foco, a ciência jurídica deve refletir para fazer inserir de maneira obrigatória nos pré-requisitos da apólice, informações sobre exames molecu-lares e sobre algum eventual distúrbio do sono, já que existem achados evidenciados sobre alguns fenômenos não antes considerados. Como abordado neste estudo, já existe uma seguradora portuguesa que solicitam exames moleculares, mas nenhuma no Brasil. Assim, isto indica já ser um início de mudança.
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To evaluate the socio-demographic as well as the health and psychiatric profiles of adolescents hospitalised for suicide attempt or overwhelming suicide ideation and to assess repetition of suicide attempt over a period of 18 months. Between April 2000 and September 2001, all patients aged 16 to 21 years admitted to the University Hospitals of Geneva and Lausanne for suicide attempt or ideation were included in the study. At this time (T0) semi-structured face to face interviews were conducted to identify socio-demographic data, mental health and antecedents regarding suicidal conducts. Current psychiatric status was assessed with the MINI (Mini International Neuropsychiatric Instrument). At T1 and T2, reassessments included psychiatric status (MINI) as well as lifestyles, socio-professional situation and suicidal behaviours. At T0, 269 subjects met the study criteria, among whom 83 subjects (56 girls and 27 boys) left the hospital too quickly to be involved or refused to participate in the study (final sample at T0: 149 girls; 37 boys). The participation rate at T1 and T2 was respectively 66% and 62% of the original sample. The percentage of adolescents meeting the criteria for psychiatric diagnoses (91%) was high: affective disorder (78%); anxiety disorder (64%); substance use disorder (39%); eating disorder (9%); psychotic disorder (11%); antisocial personality (7%) with most subjects (85%) having more than one disorder. Around 90% of the subjects interviewed at T1, and/or T2, had received follow-up care after their hospitalisation, either by a primary care physician or a psychotherapist or both. Two subjects died of violent death and 18% made a further suicide attempt. Most adolescents hospitalised for suicidal episodes suffer from psychiatric problems which should be addressed by a careful psychiatric assessment, followed up if needed by a structured after care plan.
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En la actualidad tanto el consumo de alcohol y marihuana, como las conductas suicidas (ideación e intención suicida) en adultos jóvenes, constituyen un problema de salud pública cuyo impacto a nivel social y emocional, irrumpe el estilo de vida no sólo de quien es consumidor y lleva a cabo conductas suicidas sino al núcleo familiar y social circundante. Hay una especial preocupación por el temprano consumo de estas sustancias, oscilando entre los 15 años en el caso de los hombres y en las mujeres a los 18 años. El objetivo de esta revisión teórica es revisar la evidencia teórica y empírica sobre la conducta suicida (ideación e intención) y el consumo de alcohol y marihuana en adolescentes y adultos jóvenes. Entre otros, los resultados muestran que el consumo de alcohol y la conducta suicida están relacionados y que no hay evidencia empírica sobre la relación entre el consumo de marihuana y esta conducta.
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El cáncer es una de las enfermedades con mayor impacto en la población mundial, debido a que genera alteraciones en las áreas de ajuste de los individuos, su núcleo familiar y social circundante. El presente estudio tiene como objetivo establecer la prevalencia de ideación suicida en pacientes con cáncer de tejidos blandos (leucemias y linfomas) y cáncer gástrico (colorectal). Fue un estudio exploratorio descriptivo, de la línea de investigación en Psicooncología y Cuidado Paliativo a la cual pertenece el proyecto: “Conducta suicida (ideación suicida, intención suicida y suicidio frustrado) y factores biopsicosociales asociadas a esta en pacientes con cáncer”. La población que participó en este estudio fueron pacientes adultos del Centro de Investigaciones oncológicas de la clínica San Diego CIOSAD. De esta investigación se puede concluir que la prevalencia de ideación suicida en pacientes con estos tipos de cáncer es de 4.9% (N=10). Los factores asociados a la ideación suicida fueron: número de hijos, dolor y ansiedad en la última semana y estrato socioeconómico
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determinar la prevalencia de ideación suicida y factores asociados en una muestra voluntaria de 114 pacientes oncológicos adultos. Método: Se entrevistaron los pacientes y se evaluó la presencia de ideación suicida (Escala de ideación suicida), depresión (Inventario de Depresión de Beck) y desesperanza (Escala de desesperanza de Beck). Resultados: La prevalencia de ideación suicida fue de 23,7%, se observaron altos niveles de depresión y desesperanza; así como asociación estadísticamente significativa entre ideación suicida y depresión. Conclusión: Se identificó la importancia de la intervención psicológica en los pacientes oncológicos.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Introdução: as tentativas de suicídio são uma das causas mais frequentes de atendimento nos serviços de urgência no Brasil. Poucos estudos abordam as características epidemiológicas das tentativas de suicídio, principalmente na região nordeste. Diante da importância de se conhecer as características das tentativas de suicídio e propor estratégias de minimização é que o presente estudo caracterizou o perfil sociodemográfico das pessoas que tentaram suicídio em Arapiraca – AL, no período de 2009 a 2013. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de série histórica, com dados obtidos através da ficha de notificação/ investigação individual de Intoxicação Exógena do SINAN, de pacientes que foram atendidos no serviço de urgência e emergência da Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly em Arapiraca. Foram analisadas as seguintes variáveis das tentativas de suicídios: faixa etária, sexo, raça, idade gestacional, zona de residência, vínculo empregatício, agente tóxico, hospitalização e evolução. Resultados: Do ano de 2009 a 2013 o total de atendidos por tentativas de suicídios na referida unidade foi de 1.184 indivíduos, sendo 71,54% do sexo feminino e 28,46% do sexo masculino. A faixa etária de maior frequência foi à de 20-29 anos, correspondendo a 33 % e a raça parda foi a que apresentou maior número de casos, 21% (n= 239). Em relação à residência 77% (n = 922) dos casos residiam em zona urbana, e o principal agente tóxico utilizado nas tentativas de suicídio, foi a ingestão medicamentosa (n = 822, 72%). Cerca de 73% (n=865) tiveram que ser hospitalizados e 95% tiveram tratamento adequado, evoluindo para cura. Conclusão: A partir dos dados foi possível traçar o perfil sociodemográfico das tentativas de suicídio, alcançando os objetivos propostos. A discussão do tema bem como a implementação da educação em saúde se constituem em elementos primordiais para a identificação dos sujeitos com ideação suicida e a busca da evitabilidade de novos casos. Ações de vigilância são necessárias para minimizar as taxas de suicídio, bem como a formação e articulação de rede de assistência no agreste alagoano. Ainda ressalta-se a necessidade de mais estudos com a população que apresenta comportamento suicida no município. Palavras-chave: Tentativa de Suicídio. Saúde Pública. Saúde Mental.
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Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA- Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica
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O objetivo desta investigação é testar o contributo das necessidades interpessoais - os sentimentos de não pertença e a perceção de ser um fardo – para o risco de suicídio, avaliado através da ideação suicida. Também se pretende investigar a possível interação entre as necessidades interpessoais e respetivos efeitos quadráticos, controlando o impacto de um conjunto de variáveis que apresentam, muitas vezes, uma correlação significativa com a ideação suicida. Neste estudo participaram 80 utentes idosos em recuperação de uma doença aguda. De acordo com os resultados, os sentimentos de não pertença e a perceção de ser um fardo correlacionam-se com a ideação suicida. No entanto, quando numa análise da regressão múltipla se considera simultaneamente o efeito de ambas as variáveis, apenas os sentimentos de não pertença contribuem significativamente na previsão da ideação suicida. Não se verificaram efeitos de interação nem efeitos quadráticos entre as variáveis necessidades interpessoais; Abstract: “Interpersonal needs and suicide risk in a sample of elderly patients” The aim of this study is to test the contribution of interpersonal needs - thwarted belongingness and perceived burdensomeness - to the risk of suicide, assessed by the presence of suicidal ideation. It also intends to investigate the possible interaction between interpersonal needs and the respective quadratic effects, by controlling the impact of a set of variables which have, many times, a significant correlation with suicidal ideation. In this study participated 80 elderly patients recovering from an acute medical condition. According to the results, thwarted belongingness and perceived burdensomeness are correlated with suicidal ideation. However, when in a multiple regression analysis we considerate simultaneously the effect of both variables, only thwarted belongingness contributes significatively to suicide ideation prediction. No interactions effects or quadratic effects were observed between interpersonal needs variables.
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O objetivo deste estudo longitudinal é testar numa amostra da comunidade, a contribuição da dor psicológica para o risco suicidário, avaliando o seu impacto na ideação suicida, importante sinalizador do risco. Os dados foram recolhidos em dois momentos com um intervalo de três meses. Participaram 218 adultos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, que responderam ao Brief Symptom Inventory, à Psychache Scale, ao Questionário de Ideação Suicida e a um Questionário Sociodemográfico e Clínico. De acordo com os resultados, a dor psicológica previu variações na ideação suicida ao longo de três meses, avaliada numa população de baixo risco, explicando uma parte da variação desta, mesmo quando se controlou estatisticamente o efeito do distress. Os resultados reforçam a ideia de que a ideação suicida não é um fenómeno exclusivamente associado à perturbação e mostram a relevância da dor psicológica enquanto importante fator de risco suicidário; ABSTRACT: “Psychache and suicidal risk: a longitudinal study in a community sample” The aim of this longitudinal study is to test a community sample, the contribution of psychological pain for suicidality risk, assessing its impact on suicidal ideation, an important risk factor. Data were collected at two different times with an interval of three months. A final sample of 218 participants, aged between 18 and 65 years, responded to the Brief Symptom Inventory, the Psychache Scale, the Suicidal Ideation Questionnaire and a socio-demographic and clinical questionnaire. According to the results, the psychological pain predicted variations in suicide ideation over three months evaluated in a low-risk sample, explaining a part of this variation, even when distress were statistically controlled. The results reinforce the idea that suicide ideation is not exclusively a phenomenon associated with perturbation and show the relevance of psychological pain as an important risk factor for suicide.
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Objective: The aim of the study was to investigate the prevalence and demographic correlates of suicidal ideation and behaviours among university students in Australia and the utilisation of mental health services by this population. Method: Suicidal ideation and behaviours and demographic variables were assessed in a population of 1,678 undergraduate students by use of a modified Suicide Ideation Scale (SIS) and questionnaire. Results: Sixty two percent of students surveyed showed some suicidal ideation and 6.6% reported one or more suicide attempts. Over half of the group who reported suicide attempts did not use any type of mental health services. Suicidal ideation was found to be highly correlated with previous use of mental health services, In examining the relationship between suicidal ideation (SI) end demographic variables, SI was not significantly different for gender or parental marital status but was related to living arrangements, racial groups, religious affiliation and father's education. Conclusions: The results suggest that a higher proportion of students reported suicidal ideation and behaviours than that documented in related studies undertaken in the USA. While these findings draw attention to a higher level of suicidal ideation in students who utilise mental health assistance, more than half of those who reported suicide attempts did not use any kind of mental health service. The study has particular implications for detecting and assisting young people with a high suicide risk within the university environment.
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Non-suicidal self-injury (NSSI) is the deliberate, self-inflicted destruction of body tissue without suicidal intent and an important clinical phenomenon. Rates of NSSI appear to be disproportionately high in adolescents and young adults, and is a risk factor for suicidal ideation and behavior. The present study reports the psychometric properties of the Impulse, Self-harm and Suicide Ideation Questionnaire for Adolescents (ISSIQ-A), a measure designed to comprehensively assess the impulsivity, NSSI behaviors and suicide ideation. An additional module of this questionnaire assesses the functions of NSSI. Results of Confirmatory Factor Analysis (CFA) of the scale on 1722 youths showed items' suitability and confirmed a model of four different dimensions (Impulse, Self-harm, Risk-behavior and Suicide ideation) with good fit and validity. Further analysis showed that youth׳s engagement in self-harm may exert two different functions: to create or alleviate emotional states, and to influence social relationships. Our findings contribute to research and assessment on non-suicidal self-injury, suggesting that the ISSIQ-A is a valid and reliable measure to assess impulse, self-harm and suicidal thoughts, in adolescence.
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Bullying and victimisation among school age children is recognised as a major public health problem. The Australian Covert Bullying Prevalence Study (ACBPS) reports that just over one quarter (27%) of school students aged 8 to 14 years were bullied and 9% bullied others on a frequent basis (every few weeks or more often) (Cross et al., 2009). Bullying is associated with a host of detrimental effects, including loneliness (Nansel, Overpeck, Pilla, & Ruan, 2001), low self‐esteem (Jankauskiene, Kardelis, Sukys, & Kardeliene, 2008; Salmivalli, Kaukiainen, Kaistaniemi, & Lagerspetz, 1999), anxiety, depression (Kaltiala‐Heino, Rimpela, Rantanen, & Rimpela, 2000), suicide ideation (Kaltiala‐Heino, Rimpela, Marttunen, Rimpela, & Rantanen, 1999), impaired academic achievement (Nansel et al., 2001), and poorer physical health (Wolke, Woods, Bloomfield, & Karstadt, 2001).
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Academic pressure among adolescents is a major risk factor for poor mental health and suicide and other harmful behaviours. While this is a worldwide phenomenon, it appears to be especially pronounced in China and other East Asian countries. Despite a growing body of research into adolescent mental health in recent years, the multiple constructs within the ‘educational stress’ phenomenon have not been clearly articulated in Chinese contexts. Further, the individual, family, school and peer influencing factors for educational stress and its associations with adolescent mental health are not well understood. An in-depth investigation may provide important information for the ongoing educational reform in Mainland China with a special focus on students’ mental health and wellbeing. The primary goal of this study was to examine the relative contribution of educational stress to poor mental health, in comparison to other well-known individual, family, school and peer factors. Another important task was to identify significant risk factors for educational stress. In addition, due to the lack of a culturally suitable instrument for educational stress in this population, a new tool – the Educational Stress Scale for Adolescents (ESSA) was initially developed in this study and tested for reliability and validity. A self-administered questionnaire was used to collect information from convenient samples of secondary school students in Shandong, China. The pilot survey was conducted with 347 students (grades 8 and 11) to test the psychometric properties of the ESSA and other scales or questions in the questionnaire. Based on factor analysis and reliability and validity testing, the 16-item scale (the ESSA) with five factors showed adequate to good internal consistency, 2-week test-retest reliability, and satisfactory concurrent and predictive validity. Its factor structure was further demonstrated in the main survey with a confirmatory factor analysis illustrating a good fit of the proposed model based on a confirmatory factor analysis. The reliabilities of other scales and questions were also adequate to be used in this study. The main survey was subsequently conducted with a sample of 1627 secondary school (grades 7-12) students to examine the influencing factors of educational stress and its associations with mental health outcomes, including depression, happiness and suicidal behaviours. A wide range of individual, family, school and peer factors were found to have a significant association with the total ESSA and subscale scores. Most of the strong factors for academic stress were school or study-related, including rural school location, low school connectedness, perceived poor academic grades and frequent emotional conflicts with teachers and peers. Unexpectedly, family and parental factors, such as parental bonding, family connectedness and conflicts with parents were found to have little or no association with educational stress. Educational stress was the most predictive variable for depression, but was not strongly associated with happiness. It had a strong association with suicide ideation but not with suicide attempts. Among five subscales of the ESSA, ‘Study despondency’ score had the strongest associations with these mental health measures. Surprising, two subscales, ‘Self-expectation’ and ‘Worry about grades’ showed a protective effect on suicidal behaviours. An additional analysis revealed that although academic pressure was the most commonly reported reason for suicidal thinking, the occurrence of problems in peer relationships such as peer teasing and bullying, and romantic problems had a much stronger relationship with actual attempts. This study provides some insights into the nature and health implications of educational stress among Chinese adolescents. Findings in this study suggest that interventions on educational stress should focus on school environment and academic factors. Intervention programs focused on educational stress may have a high impact on the prevalence of common mental disorders such as depression. Efforts to increase perceived happiness however should cover a wider range of individual, family and school factors. The importance of healthy peer relationships should be adequately emphasised in suicide prevention. In addition, the newly developed scale (the ESSA) demonstrates sound psychometric properties and is expected to be used in future research into academic-related stress among secondary school adolescents.
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Objective: Psychosocial crisis and psychiatric disorders are two stressors for suicide action. This study will explore the differences on demographic characteristics, severity of depression, and suicidality of middle-aged and elder crisis line callers under the influences of psychosocial crisis or psychiatric disorders or two simultaneously-mixed stressors, in order to develop effective intervention strategies for crisis line. Methods: Analysis data of 1,092 cases selected from national crisis line callers aged 45 and over who were assessed with “Suicide risk assessment” during the period from December, 2002 to December, 2008. The sample were divided into three groups of psychosocial crisis, mental health problems, and mixed-stressors of three types of general callers (48.2%, 32.3%, 19.5%), callers with current suicide ideation (43.7%, 33.0%, 23.3%) and callers attempted suicide 2 weeks prior to the call (33.6%, 42.3%, 24.1%) respectively according to the operators’ judgments of the callers’ claimed difficult situations and classification system of crisis line database. X2 test and Tukey-type and Multinomial Logistic Regression multiple comparison methods are applied to analysis the differences of the three groups. Results: In agreement with previous studies, more females (71.3%, X2=13.45, P<0.001), especially females influenced by relationship stressors (76.8%, X2=25.12, P<0.001) made the call for crisis. Among general callers, the check-out rates of Major Depression Episode of mixed-stressor callers (78.5%, P<0.001) and problem callers (68.7%, P<0.05) were significantly higher than that of crisis callers (57.1%). The check-out rates of suicide ideation of mixed-stressor callers (71.4%) were significantly higher than that in crisis callers (53.8%, P<0.001) and problem callers (60.9%, P<0.05). The check-out rates of prior suicide attempts of mixed-stressor (16.6%, P<0.05) and problem callers (18.5%, P<0.01) were significantly higher than that of crisis callers (9.8%). More than half of the mixed-stressor callers (51.8%) reported over 50% degree of hopelessness, which was significantly higher than that of crisis callers (35.6%, P<0.01) and problem callers (38.2%, P<0.05). Fewer crisis callers sought medical help than problem and mixed-stressor callers among three types of callers (X2=241.35, 146.56, 50.87; P<0.001). Compare to non-compound crisis callers, the proportion of minor, severe depression and prior depression diagnosis (14.0% vs. 17.4%; 54.9% vs. 65.2%; 0 vs. 2.2%; X2=14.35,P<0.01), suicide ideation (51.1% vs. 64.0%, P<0.05) and prior suicide attempts (8.4% vs. 15.0%, P<0.05) in compound crisis callers were significantly higher. There were more compound crisis callers with over 50% hopelessness (51.9% vs. 31.0%,X2=11.96,P<0.01). Conclusion: As predicted, among middle-aged and elderly participants, mixed-stressor and compound crisis callers were higher in degree of severity of depression and suicidality. Intervention strategies should be developed addressing to specific stressor or stressors. The promotions of crisis callers’ medical help seeking behavior need to be emphasized.