463 resultados para Hormônio liberador de gonadotrofinas


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A estimulação neonatal tem sido utilizada como modelo experimental para examinar os mecanismos pelos quais variações precoces do ambiente do animal afetam o desenvolvimento de sistemas neurais, dando origem a alterações comportamentais e endócrinas estáveis. A estimulação neonatal consiste na manipulação dos animais por alguns minutos diariamente durante os primeiros dias de vida. Esse procedimento provoca, na vida adulta, uma série de alterações comportamentais e endócrinas que se caracterizam pela diminuição do medo a ambientes novos e uma resposta menos acentuada da secreção de glicocorticóides pela supra-renal quando os animais são expostos a estímulos estressantes. A dopamina é um neurotransmissor que atua no sistema nervoso central, onde está envolvida na integração de vários aspectos da função neuroendócrina, como, por exemplo, um regulador na secreção de prolactina e do hormônio liberador de corticotrofina. O objetivo do presente estudo foi investigar o papel da manipulação neonatal sobre o sistema dopaminérgico através da quantificação de neurônios contendo tirosina hidroxilase, a enzima inicial e limitante da síntese de catacolaminas, em núcleos hipotalâmicos. Ratos machos Wistar foram divididos em dois grupos. Um grupo foi submetido à manipulação por um minuto, uma vez por dia, durante os dez primeiros dias de vida (grupo manipulado) e outro grupo não sofreu manipulação (grupo não-manipulado, controle). Aos 75-80 dias, os animais foram anestesiados, perfundidos e os cérebros processados para a detecção imunohistoquímica da tirosina hidroxilase. Foi utilizado um anticorpo monoclonal contra tirosina hidroxilase e o método indireto avidina-biotina-peroxidase. A quantificação da expressão da tirosina hidroxilase consistiu na contagem dos neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo em cada indivíduo. A média ± EPM do número de neurônios positivos para tirosina hidroxilase de todos os indivíduos foi comparada entre os grupos manipulado e não-manipulado através do teste t de Student. Não houve diferença significativa no número de neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo de ratos machos adultos entre os animais do grupo manipulado e controle não-manipulado. O estudo mostrou que a manipulação neonatal não se constituiu num estímulo suficiente para promover alterações no número de neurônios imunorreativos à tirosina hidroxilase nos núcleos arqueado, paraventricular e periventricular do hipotálamo de ratos machos adultos.

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No modelo de hipertensão renovascular, a redução do fluxo sangüíneo para o rim causada pela aplicação de um clipe na artéria renal, modelo 2 Rins/ 1 Clipe (2R/1C), leva à secreção de renina e um aumento secundário na concentração de angiotensina II (Ang II) periférica, que tem papel na elevação da pressão arterial. Além de seu efeito vasopressor a Ang II tem envolvimento na fisiologia reprodutiva. A Ang II está envolvida na regulação da secreção do hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH), ovulação, e comportamento sexual em ratos machos e fêmeas. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar a regularidade do ciclo estral após a implantação do clipe, o comportamento sexual, peso ovariano, ovulação, como também, verificar as concentrações plasmáticas de estradiol, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) durante a tarde do proestro em ratas submetidas ao modelo 2R/1C. Dos animais clipados, em torno de 55% apresentaram pressão arterial sistólica (PAS) maior que 150 mmHg, dessa forma os animais neste estudo foram divididos em três grupos: grupo de ratas FICT (submetidas à cirurgia fictícia), grupo 2R/1C (fêmeas submetidas à laparotomia, com dissecação da artéria renal esquerda, para a implantação de um clipe de prata de 0,15mm de diâmetro, e que apresentavam PAS <125 mmHg), e 2R/1C-H (fêmeas submetidas ao modelo 2R/1C e que apresentavam PAS >150 mmHg). O sangue foi centrifugado, o plasma coletado foi destinado ao radioimunoensaio para estradiol, LH, e FSH. Ao final das coletas as ratas retornaram ao biotério, e na manhã seguinte (fase estro), tiveram os ovários coletados, pesados separadamente, e em seguida foi realizada a contagem do número de óvulos. Os resultados mostraram que ratas 2R/1C-H e 2R/1C apresentam um maior tempo, em dias, para o retorno às mudanças de fases do ciclo estral, após a cirurgia. Ratas 2R/1C-H apresentaram redução na freqüência de lordose e um menor quociente de lordose (Freqüência de lordose/Freqüência de monta). Foi verificada redução no número de óvulos nos animais 2R/1C-H e 2R/1C quando comparado ao grupo FICT. As concentrações plasmáticas de estradiol e FSH na tarde do proestro não foram diferentes entre os grupos, porém a concentração plasmática de LH no grupo hipertenso foi menor às 16:00h em relação ao demais grupos. A redução no número de óvulos em ratas 2R/1C-H e 2R/1C, na fase estro, foi confirmada no experimento II, porém esta não foi acompanhada por alteração no peso do ovário direito e esquerdo. Em conjunto nossos resultados demonstraram que ratas 2R/1C-H apresentam redução na capacidade reprodutiva, que não foi associada a alterações nas concentrações plasmáticas de estradiol e FSH, mas sim a uma modificação do perfil da curva de secreção de LH na tarde do proestro. Sugere-se que a redução na função reprodutiva verificada seja devido ao aumento de Ang II e/ou elevação da pressão arterial.

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Este trabalho teve por objetivo aperfeiçoar a técnica de reprodução induzida existente para rã-touro, com o intuito de aumentar a taxa de fecundidade e viabilizar seu uso pelo produtor. As doses hormonais para a indução da ovulação e espermiação seguiram as propostas de FALCON e CULLEY (1995) e ALONSO (1997); entretanto, a técnica de fertilização artificial foi adaptada da metodologia para reprodução artificial de peixes com ovos não-aderentes (WOYNAROVICH e HORVÁTH, 1983). A técnica proposta apresenta as seguintes etapas: I) sincronização da ovulação e da espermiação, por meio de hormônio liberador de gonadotropina ((Des-Gli10, D-His(Bzl)6, Pro-NHEt9)-LHRH)); II) extração dos óvulos de cada fêmea (1 a 2 minutos); III) fertilização dos óvulos (2 minutos) com líquido espermático diluído em 100 mL de água; IV) hidratação dos ovos em 10 a 20 litros de água; e V) incubação dos ovos em quadros de tela de 1x 0,70 m, com malha de 1 mm. As taxas de fertilização obtidas com as modificações propostas foram superiores a 60%. Ressalta-se ainda que a técnica propiciou a obtenção, a partir de um mesmo animal, de várias desovas, sendo que cada fêmea pode ovular em intervalos de, aproximadamente, 45 dias.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Hypothyroidism is a common endocrine disorder in dogs caused by insufficient production and secretion of thyroid hormones. Most affected dogs have primary hypothyroidism that results from lymphocytic thyroiditis, idiopathic thyroid atrophy, or more rarely, neoplastic destruction. Secondary hypothyroidism resulting from inadequate secretion of thyrotropin (thyroid-stimulating hormone –TSH) from the pituitary gland is less commonly recognized. Tertiary hypothyroidism resulting from a deficiency of hypothalamic thyrotropin-releasing hormone (TRH) has not been documented in dogs. The diagnosis of hypothyroidism in dogs is made on the basis of clinical findings, results of routine laboratory and thyroid gland function tests and response to thyroid hormone replacement. Unfortunately, these tests have high sensitivity, but low specificity, for use in the diagnosis of hypothyroidism. Thyroid hormone supplementation is indicated for the treatment of confirmed hypothyroidism and for the diagnoses of the disease through clinical response to trial therapy

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Objetivo: analisar os níveis dos esteróides sexuais endógenos e gonadotrofinas em mulheres com e sem câncer de endométrio. Métodos: foi realizado estudo clínico-comparativo com 20 mulheres na pós-menopausa com câncer de endométrio e 20 mulheres na pós-menopausa, sem câncer de endométrio. A idade, o tempo de menopausa e o índice de massa corpórea foram utilizados como variáveis de emparelhamento. Os níveis plasmáticos dos esteróides sexuais endógenos foram medidos por métodos de radioimunoensaio e imunoenzimático. Para análise estatística utilizamos o teste "t" de Student. Resultados: os níveis de androstenediona (A), testosterona total (t) e testosterona livre (TL) foram mais elevados nas mulheres com câncer de endométrio e os níveis de hormônio luteinizante (LH) foram significativamente menores nessas mulheres. Também observamos que a razão (E1/A) mostrou valores significativamente menores no grupo de mulheres com câncer, ao passo que a razão (E2/E1) não apresentou diferenças nos dois grupos. Conclusões: destacamos a potencialidade dos esteróides sexuais e gonadotrofinas na gênese do adenocarcinoma de endométrio em mulheres na pós-menopausa.

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As modificações nas concentrações das gonadotrofinas ao longo da vida reprodutiva dependem de amadurecimento funcional harmônico entre conexões neurais, neurônios-GnRH no hipotálamo, gonadotropos hipofisários e células da granulosa e teca da parede folicular. As concentrações de LH e FSH sofrem variações com o período do dia, fase do ciclo menstrual e idades ginecológica e cronológica. A variação circadiana é marcante para o LH e ocorre na fase puberal, quando os pulsos têm maior freqüência e amplitude no período noturno. Na fase puberal tardia, os pulsos das gonadotrofinas ocorrem também durante o dia e perdem a variação noite-dia, permanecendo discretas alterações durante as 24 horas do dia. No ciclo menstrual, durante os anos reprodutivos, o FSH eleva-se no final da fase lútea tardia, declina na fase folicular média, eleva-se bruscamente na fase ovulatória e permanece em níveis basais até a fase lútea tardia. O LH permanece em níveis constantes durante toda a fase folicular, eleva-se no pico ovulatório e declina a níveis basais na fase lútea. Na quarta década, há modificações hipotálamo-neurais na secreção de GnRH, atenuação do retrocontrole positivo exercido pelo estradiol e diminuição na freqüência e prolongamento dos pulsos de GnRH. A hipófise responde com diminuição na densidade de receptores-GnRH, perda da sensibilidade do gonadotropo, secreção de gonadotrofinas mais básicas com maior meia-vida, diminuição na freqüência e maior amplitude dos pulsos de LH e FSH e secreção preferencial de FSH. Estas modificações, associadas à aceleração no consumo folicular, explicam a elevação monotrópica mais rápida de FSH após os 37-38 anos e a manutenção de níveis quase constantes de LH até o final do período reprodutivo. Estudos consistentes mostram que a elevação seletiva dos níveis basais de FSH na fase folicular precoce na verdade é gradual, sendo observada já na terceira década de vida. A discordância entre pulsos e níveis basais de FSH e LH ao longo dos anos reprodutivos permite especular a existência de mecanismos mais complexos, não totalmente compreendidos, na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)