44 resultados para Hesíodo


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Gaze hierarchizes, manages and labels reality. Then, according to Foucault, gaze can be understood as a practice of power. This paper is inspired by his theories, and it applies them to one of the most powerful symbolic spheres of Western culture: Greek Myths. Notions such as visibility, invisibility and panopticism bring new light into the story of Perseus and Medusa, and they enable a re-reading of this Myth focused on the different ways of power that emerge from the gaze.

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De onde brota a inspiração para baladas de amor e canções de guerra, lendas e narrativas, tragédias e comédias? Ao longo de séculos, escritores e leitores interrogaram-se acerca do nascimento da beleza. Neste artigo, abordo essa questão intrigante, em quatro etapas: a) Examino algumas personificações criadas por Hesíodo, Homero, Luís de Camões e Federico García Lorca para descreverem a inspiração; b) Exploro as estratégias utilizadas por Samuel Coleridge, Salvador Dalí e William Burroughs, para penetrar no reino da fantasia, o inconsciente; c) Apresento as explicações científicas propostas por Sigmund Freud, Carl Jung e Robert Sperry para o impulso criativo; d) Para concluir, menciono as razões que levaram Fernando Pessoa, Eugénio de Andrade e Emily Dickinson a desconfiarem da musa inspiradora, preferindo o esforço que corrige a emoção e gera a obra de arte. Seguindo uma perspectiva comparada, o meu objectivo é mostrar diferentes formas de perceber a criatividade literária. Para tanto, recorro ao trabalho dos escritores e cientistas atrás mencionados e, naturalmente, à minha opinião.

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A questão da possibilidade ou não de se ensinar a virtude é um dos problemas mais antigos em ética. Mesmo que não surja de forma sempre explícita, já as epopéias homéricas tratam da questão. Platão, ao ocupar-se do tema, é devedor de uma longa tradição. Nesse sentido, esta pesquisa de cunho teórico, busca, inicialmente, investigar como o conceito grego de aretê e sua possibilidade de ensino, ocorrem na anterioridade platônica em Homero e Hesíodo, passando pelos poetas líricos, trágicos, cômicos, filósofos pré-socráticos, sofistas e Sócrates, indo até Platão no diálogo Mênon que contém a abordagem mais direta do tema da ensinabilidade da virtude. O mestre da Academia, apesar de considerar a aretê o cerne da polis ideal, reluta em afirmar categoricamente que a mesma pode ser ensinada, pois essa posição estava na raiz da controvérsia dos sofistas com seu mestre Sócrates. A partir do século XIX, quando a antiga unidade de um bem a todos não mais se sustenta, o termo “virtude” é substituído por “valor”. É com ensino de valores, portanto, que a escola passa a ocupar-se, e ainda hoje é proposição importante na prática e no debate pedagógico. A pesquisa procura mostrar as conexões possíveis entre o ensino da aretê e o ensino de valores. Sugere que, apesar da enorme distância entre a nossa cultura e a cultura grega, a dimensão própria da aretê permanece na escola, presentificada pela impossibilidade de educar sem apelo aquilo que hoje denominamos valores. A Dissertação não pretende constituir, enfim, uma crítica ao ensino de valores na atualidade, mas mostrar a tensão entre o que é intrínseco à prática escolar e seus limites de consecução.

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O estudo de Memórias póstumas de Brás Cubas, a partir do exame da intertextualidade e considerando o contexto da publicação, no Brasil de 1880, tem como objetivo evidenciar o conteúdo tratado por Machado de Assis na obra. A análise da estruturação do texto demonstra que a quantidade de referências intertextuais foi trabalhada pelo autor em função da apresentação de um tema. A obra é considerada uma sátira de projetos políticos da época, formulados a partir de sistemas de base epistemológica realista e prescrevendo aos indivíduos uma formação intelectual e um comportamento correspondente. Tais projetos, apresentados no âmbito da cultura portuguesa e brasileira da década de 1870, pensavam a estética realista como instrumento dessa implantação. Memórias póstumas de Brás Cubas, para cumprir essa função satírica no contexto brasileiro, estrutura-se sobre o contraste dado por elementos da Divina comédia, de Dante, exemplar, no Ocidente, na adoção da epistemologia realista, e de Os trabalhos e os dias, de Hesíodo. A obra é estudada na relação com outras da literatura ocidental, em que os autores utilizaram os mesmos tipos de recursos textuais para fazer troça desses sistemas que enunciavam representações idealizadas de organização da sociedade e exigiam adesão dos indivíduos aos respectivos programas elaborados para a implementação e sucesso da idéia, isto é, da doutrina. Esses tópicos subsidiam o argumento da Tese, de que Machado de Assis, em Memórias póstumas de Brás Cubas, dá continuidade, numa forma específica, ao questionamento da estética realista, discussão presente na crítica literária elaborada por ele na década de 1870.

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Diese These besteht aus der Analyse der Enteignungsverhältnisse und der Misselung, welche in den Texten der Ursprung des Kunstwerkes und die Hymnen Hölderlins vorkommen. Germanien und der Rhein sind in den 30en-Jahren letzten Jahrhunderts von Martin Heidegger verfasst worden. Ab anwendung der kritischen Methodologia von Harold Bloom und der starken Texgestaltung von Richard Rorty wird es deutlich, dass die Heideggers Lesungen der Hölderlins Poesia als ei Ersatzversuch der von Hegel entwickelte Kulturgeschichte ab deutescher Überlieferung klassicher Studien, die das tragische Erlebnis der alten Griechen als grundlegender Punkt des Westen Daseins vorbringen, verstanden werden können. So verlegt Heidegger die Aufbauachse der Entstehungserzälung des Abendlandes in Richtung Dichtkunst, indem er in seiner Wendung zum Dichterischen gleichzeitig auf der Suche nach einer abweichenden Feststellung der vorherrschaftlichen These ist, in welcher die Tragödie das grosse Antrittsereignis der westlichen Zivilisation darstellt, und darüber hinaus noch der Herstellung einer innigen Verbindung zwischen der Poesie von Hölderlin und Hesiudus, um die Enge der dichterischen Überinstimmung zu zeigen, welche die alten Griechen und die zeitegemässigen Deutschen verbrände. Dieser geistige Aufbau Heideggers hat man somit als ein überholungsversuch Hegels Einfluss und Denkungsart zur Vollendung der von Nietzsche begonnenen Überwindungsaufgabe des Hegelianismus´zu verstehen

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O Pensamento de Platão tem o encanto das estátuas de Dédalo: esvai-se pelos meandros do discurso, tão logo se pretenda travar com ele uma relação de domínio. A sua correta interpretação exige que se assuma a Polis como o lugar natural no qual emerge, como a limitação que ele se propõe superar remontando à Fysis e ao Ser. Fazê-lo importa em captar o movimento que lhe é próprio, partindo da questão sobre o ente e visualizando a resposta como o enunciado de sua essência, isto é, do eidos, e de seu fundamento, isto é, do Bem como nome próprio do Ser. Determinando o ente em sua essência, o eidos é a medida de toda a adequação, da episteme à Polis.

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Fil: Silventi, María Cristina.

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En occidente, el verdadero elogio del trabajo comienza con Hesíodo en Los trabajos y los días. Han transcurrido al menos dos siglos y ya han quedado a un lado los temas clásicos de Homero. El culto del heroísmo, la nobleza del coraje, la gloria en la batalla, la honra de morir en el combate, todavía están vigentes, por supuesto; pero la joven cultura griega ya se ha abierto camino, ha definido algunas de sus fronteras y ahora, Grecia exige de sus habitantes una vida de trabajo. El poema didáctico y campesino de Hesíodo viene a decir, después de Homero, que no sólo de heroísmo vive el hombre o, lo que es aún mejor, que elheroísmo no se encuentra únicamente en los ruidosos combates de los caballeros nobles frente a Troya. También es heroica la lucha tenaz y silenciosa de los trabajadores con la dura tierra. En este sentido, sitúa en lo más alto la estimación del trabajo. Se trata de la areté del trabajador y, su contraparte, la condena de la pereza: Por otra parte, la Odisea de Homero es una hermosa metáfora del retorno de la conciencia occidental sobre sí misma. Las aventuras de Odiseo son, en este sentido, las peligrosas tentaciones que pueden desviar al sujeto de su lógica. Y, como los héroes de todas las novelas que le siguieron, Odiseo se abandona una y otra vez a las aventuras; se deja llevar, se zambulle, se pierde en ellas para reencontrarse. Si se trata de las toxicomanías, la aventura que nos interesa es una de las primeras de la Odisea, el encuentro del héroe con los lotófagos, los comedores de la flor de loto. Aquellos que prueban ese 'florido manjar' están perdidos. Para Hegel, son los animales quienes están fijados a una repetición sin cambio. Puesto que no pueden hacer otra cosa con el objeto que consumirlo directamente, están condenados a lo mismo. La sabiduría humana, en cambio, se encuentra en rechazar la inmediatez; esto es lo que lo hace hombre: el hecho de poder inhibir ese movimiento, poder rechazar el consumo directo del objeto y hacerlo entrar en la dialéctica del intercambio. A diferencia de la joven cultura griega, nuestra época de vieja cultura frita se inclina, cada vez más, por el consumo y, cada vez menos, por la ciudadanía. Cada vez más consumidores y menos ciudadanos, que son tiempos oscuros los nuestros y la felicidad se encuentra en una lata de gaseosa y no en el ágora discutiendo una política pública y mucho menos laborando la tierra. Hoy, más que antes, la cultura exige de nosotros el consumo, y su atontamiento, que hay que comprar un nuevo tacho de basura aunque el viejo tacho, todavía funcione! Es por eso que las toxicomanías se ofrecen como el símbolo privilegiado de nuestra época. En ellas, se lleva hasta las últimas consecuencias un rasgo común de nuestro siglo: el consumo. El toxicómano, desde este punto de vista, es un verdadero fundamentalista del mercado: se ha tomado muy en serio el slogan de que la felicidad se encuentra en los objetos que podemos incorporar. Sean lavarropas automáticos, detergentes biodegradables, pieles de zorros, cocaína o diacepam, solo se trata de ampliar el número de consumidores. Más allá del trabajo, cada vez más alienado de nuestra globalización, pero también más allá de la pereza del consumo directo y tosco de los objetos que la cultura de hoy nos propone, la obra freudiana pareciera disponer de ciertas claves para pensar la felicidad

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El objeto de este trabajo ha sido estudiar el motivo de la apoteosis con el fin de descubrir de qué manera se integra positivamente en la representación de las Metamorfosis. Se intenta trascender interpretaciones denigratorias o irónicas del motivo. El estudio consta de dos partes. En el primer capítulo de la primera parte, "La apoteosis en la estructura de las Metamorfosis", se demuestra con un análisis intratextual la importancia que tiene el relato de la creación del hombre como sanctius animal, considerada paradigmática, en el estudio del motivo de la apoteosis. El segundo capítulo insiste en la dimensión intertextual, recordando la influencia estructural de dos modelos poéticos de las Metamorfosis de Ovidio, Hesíodo y la Égloga 6 de Virgilio, para una representación que comienza en la creación del hombre y termina en la apoteosis del poeta. La introducción a la segunda parte, "Valor semántico de la apoteosis", pone el acento en tres aspectos esenciales para el estudio de la apoteosis. En primer lugar, la idea de "lectura", i.e., la trascendencia latente del motivo de la apoteosis y de la idea de estirpe a lo largo de la obra. Se propone, en segundo lugar, el concepto de "mitologización" como una forma de examinar la apropiación que hace el poeta del mito historizado y del mito con alusión augustea. Esa apropiación tendrá como fin destacar el aspecto literatio de las historias y ejercerá un papel fundamental en la construcción de una gfigura de poeta que, mediante la apoteosis por su obra, se eleva por sobre las figuras de filósofo y de político. Su tratamiento en este trabajo, pues, se debe al hecho de que está ligado, en último término, con el motivo de la apoteosis. Dado que el estudio tiene como punto de partida la relación entre el sanctius animal, paradigma de la creación del hombre, y la apoteosis, se ha elegido examinar detalladamente aquellas apoteosis en que aparece una alusión explícita a la parte mortal o a la parte inmortal, i.e., las de Ino y Melicertes, Hércules, Eneas, Glauco, Rómulo, Hersilia, César, Augusto y Ovidio. Se incluyen, de todas maneras, otras referencias y apoteosis relevantes. La alusión a la imagen de la pars, siguiendo una de las denominaciones con más trascendencia formal en la obra, remite a la creación del hombre divino semine y a partir de semina caeli, aspecto que se estudia en el primer capítulo de la primera parte y se retoma en el análisis de cada apoteosis. La conclusión del trabajo es que el motivo de la apoteosis sólo puede inteligirse a la luz del final, en el que se representa la apoteosis del poeta. Al margen de la mitologización que opera en las historias con valor histórico y augusteo, Ovidio se ha preocupado por mantener, aunque sólo sea en forma referencial, el sentido de las apoteosis con el fin de desplegar toda su significación en la apoteosis final. Inversamente, el valor completo del motivo en el cierre de la obra exige aceptar su significación a lo largo de la obra. En el final, el poeta, un poeta Romanus en la medida en que su obra será leída donde se extienda la Romana potentia, se revela como el auténtico sanctius animal referido en la creación.

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Se estudia el desarrollo de la pólis griega y sus bases sociales de origen aldeano. Se emprende primeramente un cotejo de los conceptos de campesino y farmer para sopesar qué categoría resulta más apropiada para analizar a los pequeños productores antiguos. A partir de esto se revisa el testimonio de Hesíodo en Trabajos y días sobre la existencia de una situación de dependencia del campesinado. Por último, se examinan los cambios provocados por la subordinación de las aldeas a la ciudad, considerando la participación política de los labradores y el rol de la aldea como subdivisión cívica de la pólis

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Un rasgo inusual de la estrategia didáctica de Hesíodo en Trabajos y Días es la inclusión de su hermano Perses, como destinatario. Si existe o no una base histórica para la disputa financiera entre hermanos, tal como aparece representada en el poema, resulta menos interesante que la posición que tal situación (posiblemente ficcional) transmite. Por la figura del consejero, Hesíodo sostiene, naturalmente, una actitud diferente hacia un hermano, que la que quisiera si su aconsejado fuera un hijo, un futuro rey, o un estudiante -roles que son más típicos en las tradiciones didácticas de la literatura universal. Este artículo explora las tensiones, resonancias míticas y ambigüedades inherentes a la elección de la figura del hermano como recipiendario del consejo y concluye que esta particular configuración didáctica provee una más abierta-conclusiva y aceptable entrada a través de la cual cualquier audiencia puede interactuar con la tradición de sabiduría atesorada en el verso hesiódico.

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El objeto de este trabajo ha sido estudiar el motivo de la apoteosis con el fin de descubrir de qué manera se integra positivamente en la representación de las Metamorfosis. Se intenta trascender interpretaciones denigratorias o irónicas del motivo. El estudio consta de dos partes. En el primer capítulo de la primera parte, "La apoteosis en la estructura de las Metamorfosis", se demuestra con un análisis intratextual la importancia que tiene el relato de la creación del hombre como sanctius animal, considerada paradigmática, en el estudio del motivo de la apoteosis. El segundo capítulo insiste en la dimensión intertextual, recordando la influencia estructural de dos modelos poéticos de las Metamorfosis de Ovidio, Hesíodo y la Égloga 6 de Virgilio, para una representación que comienza en la creación del hombre y termina en la apoteosis del poeta. La introducción a la segunda parte, "Valor semántico de la apoteosis", pone el acento en tres aspectos esenciales para el estudio de la apoteosis. En primer lugar, la idea de "lectura", i.e., la trascendencia latente del motivo de la apoteosis y de la idea de estirpe a lo largo de la obra. Se propone, en segundo lugar, el concepto de "mitologización" como una forma de examinar la apropiación que hace el poeta del mito historizado y del mito con alusión augustea. Esa apropiación tendrá como fin destacar el aspecto literatio de las historias y ejercerá un papel fundamental en la construcción de una gfigura de poeta que, mediante la apoteosis por su obra, se eleva por sobre las figuras de filósofo y de político. Su tratamiento en este trabajo, pues, se debe al hecho de que está ligado, en último término, con el motivo de la apoteosis. Dado que el estudio tiene como punto de partida la relación entre el sanctius animal, paradigma de la creación del hombre, y la apoteosis, se ha elegido examinar detalladamente aquellas apoteosis en que aparece una alusión explícita a la parte mortal o a la parte inmortal, i.e., las de Ino y Melicertes, Hércules, Eneas, Glauco, Rómulo, Hersilia, César, Augusto y Ovidio. Se incluyen, de todas maneras, otras referencias y apoteosis relevantes. La alusión a la imagen de la pars, siguiendo una de las denominaciones con más trascendencia formal en la obra, remite a la creación del hombre divino semine y a partir de semina caeli, aspecto que se estudia en el primer capítulo de la primera parte y se retoma en el análisis de cada apoteosis. La conclusión del trabajo es que el motivo de la apoteosis sólo puede inteligirse a la luz del final, en el que se representa la apoteosis del poeta. Al margen de la mitologización que opera en las historias con valor histórico y augusteo, Ovidio se ha preocupado por mantener, aunque sólo sea en forma referencial, el sentido de las apoteosis con el fin de desplegar toda su significación en la apoteosis final. Inversamente, el valor completo del motivo en el cierre de la obra exige aceptar su significación a lo largo de la obra. En el final, el poeta, un poeta Romanus en la medida en que su obra será leída donde se extienda la Romana potentia, se revela como el auténtico sanctius animal referido en la creación.

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Un rasgo inusual de la estrategia didáctica de Hesíodo en Trabajos y Días es la inclusión de su hermano Perses, como destinatario. Si existe o no una base histórica para la disputa financiera entre hermanos, tal como aparece representada en el poema, resulta menos interesante que la posición que tal situación (posiblemente ficcional) transmite. Por la figura del consejero, Hesíodo sostiene, naturalmente, una actitud diferente hacia un hermano, que la que quisiera si su aconsejado fuera un hijo, un futuro rey, o un estudiante -roles que son más típicos en las tradiciones didácticas de la literatura universal. Este artículo explora las tensiones, resonancias míticas y ambigüedades inherentes a la elección de la figura del hermano como recipiendario del consejo y concluye que esta particular configuración didáctica provee una más abierta-conclusiva y aceptable entrada a través de la cual cualquier audiencia puede interactuar con la tradición de sabiduría atesorada en el verso hesiódico.

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