40 resultados para Hepatomegaly
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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As crianças, assim como os adultos, são susceptíveis em adquirir malária, apresentando manifestações clínicas de intensidade variável na dependência do seu grau de imunidade e da espécie de plasmódio causadora da infecção. Com o objetivo de traçar o perfil epidemiológico, clínico e laboratorial da malária por P. vivax foram avaliadas 100 crianças entre 0 - 14 anos de idade, de ambos os sexos, com diagnóstico positivo para P. vivax (gota espessa), no Ambulatório do Programa de Malária do Instituto Evandro Chagas, Belém - Pará, no período de janeiro de 1995 a novembro de 1996. Em relação à faixa etária, os adolescentes foram os mais acometidos pela doença (37,0%). Os casos autóctones representaram 34,0% da casuística, evidenciando a presença do paludismo nos núcleos urbanos da Região Amazônica. A febre, em 88,0% das crianças se constituiu na principal manifestação clínica inicial da doença. No 1º dia de atendimento (D0), a febre, o calafrio e a cefaléia (tríade malárica) ocorreram respectivamente em 97,0%, 91,0% e 85,0%, enquanto que a hepatomegalia em 29,0% e a esplenomegalia em 46,0% das crianças. Entre palidez e anemia, avaliada pela taxa de hemoglobina, houve uma correlação significativa (p < 0,05), verificando-se que entre as crianças pálidas, 89,2% eram anêmicas. A hemólise parece ter sido a causa básica da anemia, tendo também contribuído para sua instalação o retardo no diagnóstico (média de 12,5 dias) e o parasitismo intestinal por ancilostomídeos. Neste estudo, a desnutrição parece não ter exercido qualquer influencia sobre a anemia. Com a terapêutica, observou-se um declínio tanto no percentual de crianças com tríade malárica como no percentual de crianças com parasitemia assexuada, sendo este declínio de maior intensidade na tríade malárica. Outros sinais e sintomas (palidez, astenia, artralgia, cefaléia, colúria) ocorreram por um período de tempo maior do que o da tríade malárica, em geral, persistindo até 14 dias. As complicações presentes durante ou imediatamente após o tratamento, em 5,0% das crianças, foram pneumonia, broncopneumonia, impetigo generalizado, gastroenterite e exantema de etiologia não definida. Em relação à metodologia empregada para avaliação da hepatoesplenomegalia, a ultrassonografia abdominal mostrou-se mais sensível do que a palpação abdominal. Com o tratamento instituído, as taxas de : hemoglobina, os reticulócitos e o volume corpuscular médio (VCM) tiveram um aumento significativo de D0 (primeiro dia de terapêutica) para D7 (oitavo dia de terapêutica). Entretanto, em relação à concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) houve uma diminuição significativa nos valores encontrados em D7 quando comparados aos valores de D0, possilvemente às custas de uma menor oferta de ferro para a medula óssea.
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Com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do eventual envolvimento das infecções pelos vírus das hepatites B e C, na etiopatogenia do carcinoma hapatocelular (CHC) na Amazônia Oriental, estudaram-se 36 pacientes internados em três hospitais públicos em Belém (PA), de janeiro de 1992 a março de 1999. Os critérios de inclusão adotados foram: o clínico, associado à imagenologia compatível, níveis séricos de alfafetoproteína (AFP) acima de 400ng/ml e/ou histopatologia compatível. Foram avaliados os aspectos clínicos, exames bioquímicos e hematológicos, imagenologia, histopatologia, níveis séricos de AFP e exames sorológicos das hepatites B e C. A presença dos ácidos nucléicos virais, o HBV-DNA e o HCV-RNA, foi avaliada a partir da detecção no soro pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se um predomínio do sexo masculino (p<0.01), com reação M/F de 6,2: 1. Média e medianas gerais de idade foram, respectivamente, 50,8 e 53,0 anos, com amplitude de 6-81 anos. A maioria dos pacientes (52,7%) era procedente da zona rural, sendo a profissão de lavrador a mais freqüente (p<0,01). Etilismo foi encontrado em 33,3% dos casos. Dor abdominal e hepatomegalia, presentes em 94,4% dos casos, foram os sintomas e sinais mais freqüentes. Observou-se a presença de cirrose em 83,3% dos casos, sendo 80% enquadrados nas classes B e C (child-pugh). Cinqüenta por cento apresentaram complicações durante o diagnóstico, sendo as mais freqüentes a encefalopatia hepática e a hemorragia digestiva alta, relacionadas à doença hepática crônica de base. Marcadores sorológicos de infecção pelo HBV e pelo HCV foram encontrados em, respectivamente, 88,9% e 8,3% da casuística. Em 11,1% não se encontrou marcador sorológico. O HbsAg foi encontrado em 58, 3%. Anti-HBc foi encontrado em 86%, estando associado ao anti- HBs em 25%. Entre os HbsAg positivos: o anti- Hbe foi encontrado em 85%; o antiHBc IgM em 57,1%; e o anti-HD não foi detectado. O HBV- DNA foi encontrado em 37,7% do total de casos e em 65% dos HbsAG positivos. O HCV-RNA foi encontrado em 8,5% da amostra estudada e em 100% dos casos anti-HCV positivos. Não foi observada positividade para o HBV-DNA e para o HCV-RNA em soros de pacientes HbsAG ou anti- HCV negativos. A AFP esteve acima da normalidade em 88,9% dos casos, estando acima de 400 ng/ml em 75% e em 27,8% a titulações foi superior a 70.000 ng/ml. A ultrassonografia abdominal mostrou tumores com múltiplos nódulos em 63,9% e, nódulo único em 36,1% dos casos. O tipo histológico predominante foi carcinoma bem diferenciado do tipo trabecular (p<0,05). Os casos HbsAg positivos apresentaram menor média de idade e níveis de AFP mais elevados (p<0,01). A maioria dos pacientes se encontravam em fase avançada de doenças com uma taxa de óbito durante o diagnóstico de 38,9%. Conclui-se que, na Amazônia Oriental, a infecção pelo HBV parece exercer importância na etiologia do CHC, ressaltando-se a necessidade de incrementação de medidas preventivas, como vacinação e programa de detecção precoce do tumor em populações de risco. São necessários estudos adicionais controlados ou direcionados, para os possíveis co-fatores de importância na região, o que pode contribuir para um melhor entendimento dos mecanismos envolvidos na hepatocarcinogênese.
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A leishmaniose visceral americana (LVA) é doença infecciosa, não contagiosa de evolução crônica, com altos índices de morbi-mortalidade, sendo o Brasil detentor de 90% dos casos notificados no continente Americano. No entanto, ainda não estão esclarecidos de forma objetiva os sinais e sintomas da forma subclínica da doença, ocasionando retardo ou confusão no diagnóstico da infecção. Neste sentido, o presente trabalho propôs-se a acompanhar clínica e sorologicamente a população previamente definida, a fim de caracterizar a forma oligossistomática da LVA e estudar a prevalência e incidência da infecção. Foram acompanhados 307 indivíduos infectados ou não pela Leishmania chagasi, crianças e adultos, pertencentes a 61 famílias, moradores da localidade Cabresto, Barcarena-Pará, triados através de exame clínico e laboratorial, com base na sorologia para LVA por técnica de imunofluorescência indireta, no período de janeiro/2000 a janeiro/2001. Para o cálculo da incidência da infecção e determinantes clínicos foram excluídos da amostra 06 pacientes que já haviam desenvolvido a forma clássica da doença em período anterior. A análise estatística foi realizada com auxílio do programa EPIINFO 6.04 e BioEstat 2.0 e os testes aplicados foram o Qui-quadrado, Teste Exato de Fisher e Teste G. No momento do primeiro exame (triagem sorológica), 34 (11%) pacientes tiveram sorologia positiva para a infecção, entretanto 06 desses pacientes já haviam desenvolvido as manifestações clássicas da LVA, transcorridos os 12 meses da pesquisa surgiram mais 09 indivíduos com sorologia positiva de títulos maiores ou iguais a 1/320, perfazendo um total de 43 (14%) pacientes infectados pelo parasito. Entre os pacientes infectados: as faixas etárias de maior predominância foi o sexo masculino com 28 (65,1 %); os sinais e sintomas manifestos ou percebidos pelos indivíduos oligossintomáticos (5,5%), foram: palidez cutâneo-mucosa, adenite, sopro cardíaco, perda de peso, hepatomegalia, distensão abdominal e tosse. A taxa de incidência da infecção foi de 2,9%. Nenhum dos pacientes infectados apresentou exacerbação dos sintomas ou manifestou semelhança com a forma aguda da doença, durante os doze meses de estudo, mesmo quando apresentavam títulos mais elevados da sorologia, compatíveis com àqueles de pacientes da forma clássica da LVA.
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Para avaliar a importância da ultra-sonografia como método de diagnóstico por imagem na detecção de alterações ecográficas hepático-portais na hepatite por vírus C realizou-se esta investigação cujos objetivos foram: descrever os achados de marcadores ecográficos de alteração morfológica do fígado e do sistema porta; determinar a freqüência dessas alterações e investigar a presença de associação entre as alterações ultra-sonográficas hepáticas e portais e a infecção pelo vírus da hepatite C (VHC), em indivíduos portadores assintomáticos deste vírus, os quais foram selecionados entre pré-doadores de sangue da Fundação Hemopa, hemocentro de referência oficial no Estado do Pará, Brasil, no período de outubro a dezembro de 2003. O estudo foi realizado comparando-se os achados de um grupo com 30 participantes soropositivos para o VHC (grupo central) e de um grupo controle, composto de 38 participantes soronegativos. Ambos os grupos da pesquisa incluíram indivíduos assintomáticos, de ambos os sexos e com idade adequada para doação de sangue. A triagem para doação foi realizada no hemocentro, utilizando seus procedimentos de rotina. Procedeu-se pareamento dos participantes da pesquisa por sexo e idade. A amostra analisada evidenciou predomínio da faixa etária de 18 a 28 anos, correspondendo a 53% dos participantes do grupo central e 50% dos participantes do grupo controle. Hepatomegalia e hiperecogenicidade do parênquima, achados inespecíficos e encontrados comumente na esteatose hepática, foram mais freqüentes no grupo central, porém sem diferença estatística significante. Heterogenicidade textural, focos hipoecogênicos, alterações de visibilidade dos ramos venosos intra-hepáticos e esplenomegalia foram outros parâmetros mais freqüentes no grupo de infectados, também sem diferença estatística significante. Os participantes do grupo central apresentaram alterações com diferença estatística significante no parâmetro superfície hepática e na classificação por pontuação pelos escores de Lin, considerando-se os parâmetros superfície, parênquima, veias internas e índice esplênico. A totalização de pontos classificou os participantes nos padrões fino -80% no grupo central e 100% no grupo controle - heterogêneo -13,3% no grupo central e 0% no grupo controle - e nodular-6,7% no grupo central e 0% no grupo controle, demonstrando diferença estatística significante. Não foram observados em participantes de ambos os grupos achados de nódulos, massas, ascite, aumento de calibre das veias porta e esplênica e circulação colateral, podendo-se aventar que o predomínio da faixa etária mais jovem na população de pré-doadores pode ter minimizado os achados dos marcadores ecográficos, haja vista a tendência evolutiva lenta e silenciosa da infecção pelo VHC, com expressão tardia das alterações morfológicas de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular.
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A equinococose é uma zoonose cujos agentes etiológicos são helmintos do gênero Echinococcus. Há cinco espécies de Echinococcus, duas delas, o E. oligarthrus (Diesing, 1863) e o E. vogeli (Rausch & Bernstein, 1972) ocorrem apenas em zonas neotropicais. A equinococose pelo E. vogeli provoca cistos hidáticos múltiplos, principalmente no fígado dos hospedeiros intermediários, dos quais um deles é o ser humano. O pouco conhecimento acerca da doença faz com que o diagnóstico seja retardado ou até mesmo equivocado. A falta de sistematização nas indicações de tratamento também dificulta a avaliação dos resultados e prognóstico dos pacientes com lesões hepáticas e peritoneais causadas pelo E. vogeli. Neste trabalho, descrevemos o quadro clínico dos pacientes; propomos protocolo de classificação radiológica, utilizado na classificação da equinococose alveolar (E. multilocularis, Classificação “PNM”, Kern et al., 2006), que foi adequado também para a equinococose policística (E. vogeli); e descrevemos uma opção terapêutica para o tratamento dessa hidatidose que anteriormente só havia sido utilizada para casos de equinococose cística (E. granulosus, PAIR -Puncture, Aspiration, Injection, Reaspiration, Brunnetti et al., 2001). Uma coorte prospectiva foi iniciada no ano de 1999 e até 2009 foram incluídos 60 pacientes. Foram descritos os principais sintomas e sinais: dor no andar superior do abdome (65%) e hepatomegalia (60%) e os pacientes foram classificados conforme a Classificação “PNM” e submetidos a três modalidades terapêuticas: (i) quimioterapia com albendazol na dose de 10mg/Kg/dia, (ii) tratamento cirúrgico com ressecção dos cistos ou (iii) punção percutânea – PAIR. Após exclusão de 2 casos, por preenchimento inadequado do protocolo de pesquisa, os grupos foram assim distribuídos: terapêutica com albendazol: n=28 (48,3%; 28/58), terapêutica cirúrgica: n=25 (52,1%; 25/58) e PAIR: n=5 (8,1%; 5/58). Os resultados foram estratificados conforme o resultado da terapêutica: “Cura”, representada pelo desaparecimento das lesões após tratamento clínico ou cirúrgico; “Melhora clínica”, entendidas como pacientes assintomáticos, sem perda ponderal e com as funções fisiológicas preservadas; “Sem Melhora”, incluiu os pacientes que permaneceram sintomáticos; “Óbito”; e “Sem informação”, o acompanhamento não permitiu a conclusão sobre o desfecho. Nos três grupos terapêuticos a taxa de letalidade de 15,5% (9/58), “sem melhora” 1,7% (1/58), “melhora clínica” em 40,0% (23/58) e “cura” em 32,8% (19/58). Com relação ao desfecho “óbito”, não houve diferença entre as terapêuticas com albendazol ou cirúrgica com 4 (14,2%) e 3 (12%) óbitos respectivamente; porém, no primeiro grupo, albendazol, o desfecho “cura” foi de 4,3% (1/23) e “melhora clínica” 74,0% (17/23), enquanto que no grupo “cirurgia” a “cura” representou 71,0% (17/24) e “melhora clínica” com 16,7(4/24). A terapêutica “PAIR” foi associado a taxa de letalidade de 40% (2/5), cura em 20% (1/5) e melhora clínica em 40% (2/5). A Classificação “PNM” foi útil para indicar tipo terapêutica nos casos de hidatidose policística. Em conclusão, na série estudada a terapêutica cirúrgica apresenta melhor resultado que a terapêutica clínica quanto aos desfechos “cura” e “melhora clínica”. A terapêutica por PAIR necessita de mais estudos.
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The present study evaluated the liver with homogeneous parenchyma in dogs, with diffuse reduced echogenicity (G1), increased echogenicity (G2) and normal echogenicity (G3) by ultrasound examination associating the findings on animal profile, liver size and hematology and biochemistry results. Blood samples obtained by cephalic or jugular venipunture were submitted for hemogram and ALT, ALP, total proteins, albumin, globulin, urea and creatinine analysis. Among the 30 dogs in G1, 30 (100%) presented portal venous and gall bladder wall clarity, 23 (76.67%) presented normal liver size and edges, 15 (50%) were from 1 to 6 years old and 8 (26.67%) belonged to the lhasa apso breed. No predispositions were found according to gender, as well as no significant alterations in biochemical and hematological exams were observed in G1. The most prevalent disease found in this group was gastroenteritis (43.33%). Among the 30 dogs in G2, 27 (90%) presented hepatomegaly and rounded hepatic edges, 18 (60%) were over 9 years old, 16 (53.33%) were female and 9 (30%) belonged to the poodle breed. The laboratorial findings related to this group were increased ALT and ALP serum activity, decreased levels of total protein, albumin, globulin, erythrocytes and hematocrit, as well as leukocytosis with neutrophilia and a left shift, eosinopenia, lymphopenia and monocytosis. The most prevalent diseases found in this group were metabolic disorders (54%), such as diabetes mellitus and hyperadrenocorticism, and chronic hepatopathies (17%) due to prolonged and continuous use of corticoid and anticonvulsive drugs. Among the 30 dogs in the control group (G3), normal liver size and edges were presented in 22 (73.33%). In this group, no alterations were seen in laboratorial exams.
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The aim of this study was to evaluate abdominal ultrasound images of dogs diagnosed with lymphoma. Seventy cases of dogs with lymphoma were analyzed. The animals selected were diagnosed with lymphoma which was confirmed by citology or histopathology. The most common sonographic alterations were abdominal lymphadenopathy (57.1%), hepatomegaly (54.2%) and splenomegaly (51.4%). Of the animals that had a cytology done of superficial lymph nodes, 82,8% showed diffuse sonographic changes in the liver, 54.5% had normal sonographic appearance in the spleen and enlargement of the medial iliac lymph nodes. Considering the results, we conclude that canine lymphoma is a complex disease and that it requires several laboratory tests for a correct diagnosis and prognosis.
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The Canine Visceral Leishmaniasis is a chronic disease of endemic character, caused by Leishmania Chagasi in Americas. The inoculation of the promastigote form in the individual triggers a local and widespread immune reaction with formation of inflammatory infiltrates and deposition of immune complexes in tissues. Initial clinical symptoms of the disease are: weight reduction, hepatomegaly, splenomegaly and, according to the disease chronicity, signs such as alopecia, erythema, onychogryphosis, arthropathies, renal diseases, pyoderma, seborrheic dermatitis, muscle atrophy and Ocular diseases. Ocular diseases are often reported and are result of the direct parasitism or immune-mediated mechanisms caused by the disease. The Leishmania spp have greater affinity for the anterior segment, so that anterior uveitis is one of the most frequently diagnosed injuries. Blepharitis diffuse and Keratoconjunctivitis also appear as important ocular changes. In histological section, inflammatory infiltrates and macrophages with amastigote form are observed in all ocular tissues, with the exception of the retina and optical nerve. In the clinical analysis and disease diagnosis, should be considered the differential diagnosis, such as Ehrlichiosis and systemic hypertension, because these may cause some ocular manifestations similar to those observed in leishmaniasis
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The Hyperadrenocorticism is a disease that occur in dogs between mead to old age, is associated with the higher level of glucocorticoid that result in a corporal reaction. To make a diagnostic of this disease is necessary have a good history and physical examination, the principals complains of the proprietary are polyuria, polydipsia and polyphagia, in some times abdominal enlargement and lethargy. In the physical examination is observed this abdominal enlargement, hepatomegaly, alopecia, in some cases pyoderma and difficult respiratory. From this documents is possible determinate the differential diagnostics and with the tests find the diagnostic of the disease that the animal have. The base methods are hemogram, biochemical, urinalysis, radiographs and ultrasonography it’s possible do tomography and magnetic resonance too. There are confirmation methods too, they are very important, because the others not have documents necessary for the final diagnostic. Those are Urine cortisol to creatinine ratio, dexamethasone suppression test with high dose or low dose and ACTH stimulation test. Despite those tests have high sensibility and specificity, they can result in false positive or false negative, this is one of the causes to do the base methods and together make the veterinary doctor find the solution of the diagnostic and do the adequate treatment
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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OBJECTIVES: Clinical-laboratory and evolutionary analysis of twenty-eight patients with Wilson's disease. METHODS: Twenty-eight children (twelve females and sixteen males) with Wilson's disease were evaluated retrospectively between 1987 and 2009, with a follow-up of 72 months (1 -240 months). The clinical, laboratory, and histologic features at diagnosis were recorded at the end of the study. RESULTS: The median age at diagnosis was 11 years (2 -18 years). Twelve patients were asymptomatic, seven had hepatitis symptoms, five had raised aminotransferase levels, three had hepatomegaly associated with neurological disorders, one had fulminant hepatitis with hemolytic anemia, and six patients presented with a Kayser-Fleischer ring. A histological analysis revealed that six children had chronic hepatitis, seven had cirrhosis, two had steatosis, one had portal fibrosis, and one had massive necrosis. The treatment consisted of D-penicillamine associated with pyridoxine for 26 patients. Adverse effects were observed in the other two patients: one presented with uncontrollable vomiting and the other demonstrated elastosis perforans serpiginosa. At the end of the study, all 26 treated patients were asymptomatic. Twenty-four of the patients were treated with D-penicillamine and pyridoxine, and two were treated with trientine and zinc sulfate. A liver transplant was performed in one patient with fulminant hepatitis, but the final patient died 48 hours after admission to the intensive care unit. CONCLUSIONS: Family screenings associated with early treatment are important in preventing Wilson's disease symptoms and potentially fatal disease progression. The study suggests that Wilson's disease must be ruled out in children older than two years presenting with abnormal levels of hepatic enzymes because of the heterogeneity of symptoms and the encouraging treatment results obtained so far.
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The Kallikrein-Kinin System (KKS) has been implicated in several aspects of metabolism, including the regulation of glucose homeostasis and adiposity. Kinins and des-Arg-kinins are the major effectors of this system and promote their effects by binding to two different receptors, the kinin B2 and B1 receptors, respectively. To understand the influence of the KKS on the pathophysiology of obesity and type 2 diabetes (T2DM), we generated an animal model deficient for both kinin receptor genes and leptin (obB1B2KO). Six-month-old obB1B2KO mice showed increased blood glucose levels. Isolated islets of the transgenic animals were more responsive to glucose stimulation releasing greater amounts of insulin, mainly in 3-month-old mice, which was corroborated by elevated serum C-peptide concentrations. Furthermore, they presented hepatomegaly, pronounced steatosis, and increased levels of circulating transaminases. This mouse also demonstrated exacerbated gluconeogenesis during the pyruvate challenge test. The hepatic abnormalities were accompanied by changes in the gene expression of factors linked to glucose and lipid metabolisms in the liver. Thus, we conclude that kinin receptors are important for modulation of insulin secretion and for the preservation of normal glucose levels and hepatic functions in obese mice, suggesting a protective role of the KKS regarding complications associated with obesity and T2DM.
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Scopo del lavoro della presente tesi è stato quello di valutare la prevalenza di Chlamydiaceae, ed in particolare Chlamydia psittaci, in una popolazione aviare con caratteristiche sinantropiche quale il colombo di città (Columba livia var. domestica) dell’areale veneziano. Per evidenziare il patogeno sono state utilizzate metodiche sierologiche, d’isolamento e biomolecolari tradizionali. Contestualmente, mediante tecnologie molecolari innovative, quali microarray ed MLVA (Multilocus VNTR Assay) sono stati valutati i genotipi di C. psittaci e le eventuali altre specie di Chlamydia presenti in tale popolazione. Inoltre, si è proceduto ad una classificazione delle lesioni anatomo-patologiche ed ad una loro correlazione con la presenza del patogeno. I risultati dimostrano che la prevalenza di C. psittaci nella popolazione oggetto dello studio è del 10%. Durante tale studio è stata dimostrata la presenza di un ceppo di C. psittaci atipico, in quanto non classificabile con le attuali tecniche a disposizione. La genotipizzazione dei ceppi di C. psittaci conferma la presenza nel colombo di città del genotipo B, E ed E/B, che solitamente risultano essere coinvolti con minore frequenza in episodi di infezione umana. Inoltre sono stati dimostrati alcuni ceppi classificati come Chlamydia spp., in quanto le metodologie applicate e le conoscenze attuali non permettono ulteriori distinzioni, prospettando la possibilità di un nuovo ceppo. Infine, attraverso l’analisi dei dati raccolti durante la prima fase di campionamenti e successivamente confermati durante la seconda fase, siamo riusciti a strutturare un sistema di selezione, basato su caratteristiche funzionali ed anatomopatologiche, che permette di selezionare in sede necroscopica i colombi molto probabilmente infetti, permettendo conseguentemente una migliore organizzazione e gestione dei campioni di interesse contenendo nel contempo i costi ma mantenendo elevati gli standards diagnostici.