1000 resultados para Hanseníase Diagnóstico Teses
Resumo:
Paciente em avaliao dermatolgica para diagnóstico clnico de hanseníase
Resumo:
A hanseníase uma doena infectocontagiosa de evoluo lenta, que muitas vezes dificulta o diagnóstico pela demora na evoluo clnica. Este trabalho trata-se de um plano de ao que visa o diagnóstico e tratamento precoce da hanseníase, evitando a disseminao da doena para contatos e sequelas irreversveis, realizado na comunidade do Guarapes em Natal no Rio Grande do Norte. As aes so desenvolvidas para educao em sade da comunidade e dos profissionais de sade sobre a hanseníase. Obtemos como resultados o diagnóstico e tratamento de 04 pessoas, dentre os quais 01 diagnóstico de contato domiciliar. Com esses dados apresentados, refora-se a importncia das atividades de busca ativa e exame minucioso de todos os comunicantes de pacientes diagnosticados.
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O contedo desse vdeo fala do diagnóstico, tratamento da hanseníase e efeitos adversos medicao.
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Estudo transversal que objetiva analisar a ocorrncia de casos de hanseníase em menores de 15 anos de idade residentes no Municpio de Fortaleza e notificados no SINAN. Os indicadores epidemiolgicos nesta populao mostram hiperendemicidade. Operacionalmente observa-se a manuteno da concentrao de atendimento em algumas unidades de referncia, apesar de alguns avanos. Diagnóstico tardio, elevado grau de incapacidade no diagnóstico e baixo grau de avaliao de contatos registrados revelam a fragilidade das aes de controle. Ressalta-se a possibilidade de erro diagnóstico frente s caractersticas da infeco nesta populao. A ocorrncia de casos de hanseníase nesta populao representa um indicador epidemiolgico de grande relevncia e sua anlise amplia a discusso sobre problemas operacionais na rede de servios de sade.
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A hanseníase uma doena infecciosa de evoluo crnica, causada pelo Mycobacterium leprae. Acomete com freqncia a mucosa das cavidades nasais, independentemente da forma clnica, antes mesmo do aparecimento de leses na pele ou em outras partes do corpo, na presena ou no de queixas clnicas. OBJETIVO: Mostrar a eficcia da endoscopia nasal na identificao de leses mucosas endonasais e a importncia do especialista Otorrinolaringologista no diagnóstico e no acompanhamento dos pacientes com hanseníase. FORMA DE ESTUDO: Clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: Realizou-se estudo retrospectivo de 173 pronturios de pacientes, sem tratamento prvio, durante o perodo de 1990 a 2000, no Servio de Otorrinolaringologia do Instituto de Pesquisa Clnica do Hospital Evandro Chagas Fiocruz. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram leses nasais, sendo 121 com e 52 sem queixas clnicas. DISCUSSO: O exame endoscpico das cavidades nasais no s permitiu identificar precocemente alteraes da mucosa em pacientes com hanseníase como tambm permitiu identificar a evoluo das leses. Este tipo de exame tambm auxilia na instituio do tratamento local. CONCLUSO: Justificam-se a avaliao e o acompanhamento de todos os pacientes com hanseníase pelo Otorrinolaringologista junto equipe multidisciplinar, oferecendo ao paciente a precocidade no diagnóstico e o tratamento especfico.
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Uma sntese histrica demonstra que o hospital tem voltado sua assistncia para os aspectos da medicina curativa, para o que muito tm contribudo os progressos de diagnóstico e teraputica. Os lazaretos e sua verso posterior, os hospitais de isolamento, por sua vez, colaboraram para que o hospital geral se mantivesse afastado, at recentemente, da assistncia s doenas infecto-contagiosas e at o presente, ao mal de Hansen, sendo referidas as excees de hospitais escolas de So Paulo. destacada a importncia da educao do corpo clnico, administrao e pacientes dos hospitais, bem como do pblico em geral, como meio de tornar factvel, a curto prazo, a integrao da assistncia dos portadores de hanseníase nos hospitais gerais. Como soluo, proposto o enfoque sistmico, sendo ressaltado o valor da hanseníase ser considerada como componente normal da problemtica geral de sade e no como um aspecto isolado. As vantagens da adoo desse enfoque so apontadas, situando o hanseniano na multido assistida pelos hospitais, de forma a torn-lo um paciente qualquer.
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Caracterizou-se a situao epidemiolgica da hanseníase na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, Brasil, entre 1960 e 1985, pela anlise de 3.923 fichas clnico-epidemiolgicas de pacientes notificados Secretaria de Sade do Estado de Pernambuco, Brasil. Foram calculados os coeficientes de deteco de casos brutos e especficos por sexo, grupo etrio e forma clnica, alm de analisados o modo de deteco dos casos e o intervalo de tempo decorrido entre o aparecimento dos sintomas e o diagnóstico de hanseníase. O estudo da tendncia temporal do coeficiente de deteco de casos revelou um crescimento progressivo de 5,5:100 000 habitantes em 1960 para 36,1:100 000 habitantes, em 1985. O predomnio da forma tuberculide e o elevado percentual de menores de 15 anos acometidos pela doena podem estar refletindo a expanso da endemia na cidade do Recife, PE. A diminuio e estabilizao do intervalo de tempo decorrido desde o aparecimento dos sintomas at o diagnóstico de hanseníase, a partir de 1979, foram consideradas indicadores da deteco mais precoce dos casos e, conseqentemente, da aproximao do coeficiente de deteco de casos do coeficiente de incidncia. Entre 1970 e 1985, o modo de deteco de casos mais freqente foi a consulta dermatolgica, seguida pela notificao; apenas 14,2% dos casos foram descobertos atravs da vigilncia de comunicantes. A anlise dos indicadores epidemiolgicos e operacionais sugere que o aumento expressivo do coeficiente de deteco de casos deve ser resultado tanto da expanso da endemia quanto da implementao de algumas das aes de controle. J o coeficiente de prevalncia calculado para a cidade do Recife, em dezembro de 1985, foi de 2,04/mil habitantes, situando-se a cidade como rea de alta endemicidade para a hanseníase, pelos critrios da Organizao Mundial de Sade.
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OBJETIVO: Analisar a situao epidemiolgica da hanseníase em crianas, em zona urbana. MTODOS: Foram estudados 474 casos de hanseníase, em menores de 15 anos, detectados na zona urbana de Manaus (AM), de 1998 a 2005. A partir dos dados do Sistema de Informaes de Agravos de Notificao foram analisados o perfil da endemia e a qualidade do atendimento nos servios de sade, utilizando os indicadores epidemiolgicos e operacionais Programa Nacional de Eliminao da Hanseníase. RESULTADOS: Os casos de hanseníase em menores de 15 anos corresponderam a 10,4% do total de casos detectados no perodo. O coeficiente de deteco nessa faixa etria manteve-se no nvel hiperendmico entre 1998 e 2003, reduzindo a partir do ano de 2004 mas mantendo endemicidade muito alta. A forma clnica mais freqente foi a tuberculide, seguida da dimorfa. As formas paucibacilares corresponderam a 70,7% dos casos e no momento do diagnóstico, o grau de incapacidades foi avaliado em 94,7% dos pacientes, dos quais 2,9% apresentaram incapacidades fsicas. A maioria dos casos (99,4%) foi tratada com o esquema poliquimioterpico da Organizao Mundial da Sade. CONCLUSES: Apesar de seu decrscimo, o coeficiente de deteco da hanseníase nas crianas em Manaus mantm nvel de endemicidade muito alto.
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OBJETIVO:Analisar os fatores preditivos na evoluo do grau de incapacidade em pacientes com hanseníase. MTODOS:Foram analisados dados de coorte retrospectiva, que acompanhou 595 pacientes com incapacidades, registrados em uma unidade de sade de Belo Horizonte (MG), de 1993 a 2003. Informaes sociodemogrficas e clnicas dos pacientes foram coletadas dos respectivos pronturios. Comparou-se o grau de incapacidade na admisso e no final do tratamento por meio do teste de homogeneidade marginal. Para identificar os fatores associados evoluo do grau de incapacidade foram utilizadas as anlises univariada (teste qui-quadrado de tendncia linear) e multivariada pelo algoritmo Chi-square Automatic Interaction Detector. RESULTADOS:Dos casos com registro de grau de incapacidade na admisso e na alta, observou-se que 43,2% que tinham grau 1 na primeira avaliao evoluram para grau 0. Dos que apresentavam grau 2, 21,3% passaram a ter grau 0 e 20% passaram a grau 1. Na anlise univariada as variveis que se mostraram estatisticamente associadas evoluo no grau de incapacidade foram: neurite, tempo at a ocorrncia de neurite, nmero de nervos acometidos, tipo de tratamento fisioterpico e maior dose de prednisona. Na anlise multivariada, o principal fator que se associou evoluo do grau de incapacidade foi o grau de incapacidade na admisso. CONCLUSES:Os resultados mostraram a importncia do diagnóstico precoce de neuropatia, assim como da eficiente associao das intervenes medicamentosas e no-medicamentosas por meio das tcnicas de preveno de incapacidade e dosagens adequadas de corticoterapia.
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Durante o curso da hanseníase, o edema comumente descrito como um sintoma de estados reacionais, pode ocorrer. Tanto o diagnóstico como a teraputica adequada so, freqentemente, difceis de conseguir e assim podem acarretar permanente dano aos membros inferiores. Em um ano de acompanhamento, pacientes hansenianos - 10 multibacilares e 1 paucibacilar -, que foram submetidos a um protocolo clnico para o diagnóstico e classificao histopatolgica, apresentaram clinicamente edema, localizado ou sistmico. Entre estes pacientes, cinco apresentaram simultaneamente outros sintomas de reao, 4 foram classificados como reao Tipo I e um como reao tipo II. Por outro lado, trs pacientes no apresentaram reao no momento do diagnóstico, mas desenvolveram alguns aspectos de reao posteriormente (2 tiveram neurite e um teve reao tipo I). Os edemas observados precedendo ou associados a quadros reacionais apresentaram tima resposta clnica s drogas de ao anti-inflamatria (corticide, talidomida e pentoxifilina) utilizadas para o tratamento dos estados reacionais, na ausncia de qualquer outro tratamento normalmente usado para edema. Embora necessitem ser confirmados por estudos controlados, estes dados sugerem fortemente que mecanismos imunolgicos estejam envolvidos na fisiopatologia dos edemas na hanseníase.
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A hanseníase doena infecciosa crnica causada pelo Mycobacterium leprae. A predileo pela pele e nervos perifricos confere caractersticas peculiares a esta molstia, tornando o seu diagnóstico simples. O Brasil continua sendo o segundo pas em nmero de casos no mundo, aps a ndia. Aproximadamente 94% dos casos conhecidos nas Amricas e 94% dos novos diagnosticados so notificados pelo Brasil. A doena manifesta-se em dois plos estveis e opostos (virchowiano e tuberculide) e dois grupos instveis (indeterminado e dimorfo). Em outra classificao a doena dividida em forma tuberculide, borderline ou dimorfa que so subdivididos em dimorfa-tuberculide, dimorfa-dimorfa e dimorfa-virchowiana, e virchowiana. A baciloscopia o exame complementar mais til no diagnóstico. O tratamento da hanseníase compreende: quimioterapia especfica, supresso dos surtos reacionais, preveno de incapacidades fsicas, reabilitao fsica e psicossocial. A poliquimioterapia com rifampicina, dapsona e clofazimina revelou-se muito eficaz e a perspectiva de controle da doena no Brasil real no curto prazo.
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Este estudo avaliou o desempenho teste rpido de imunocromatografia utilizando o antgeno rK39 (Kalazar Detected InBios International, Seattle, WA, USA) e um teste de ELISA utilizando antgeno total, para o diagnóstico da leishmaniose visceral (LV) em 128 pacientes com diagnóstico parasitolgico da doena. Como controle foram includos soros de 10 indivduos saudveis e de 50 pacientes portadores de outras infeces como: malria (10), hanseníase (9), doena de Chagas (10), tuberculose (10) e leishmaniose cutnea (11). A sensibilidade do teste rpido com antgeno rK39 e ELISA foram 90% e 89% respectivamente, enquanto a especificidade foi 100% e 98% respectivamente. Nossos dados portanto, confirmam a eficincia do teste rpido com rK39 no diagnóstico da LV.
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Este trabalho teve como objetivo detectar os casos novos de hanseníase do perodo de 1998 a 2005 no municpio de Prudentpolis, PR. Assim como, verificar a faixa etria e a forma clnica predominante entre os casos de hanseníase. Os dados foram obtidos atravs das fichas clnico-epidemiolgicas de casos com diagnóstico definitivo de hanseníase notificado no Sistema de Informao sobre Agravos de Notificao, de 1998 a 2005. Neste perodo, foram relatados 222 casos de hanseníase, dos quais 63% apresentavam a forma multibacilar, com predominncia da forma clnica virchowiana, indicando um processo de intensa transmisso da doena. Dos casos de hanseníase, 35% dos pacientes se encontravam na faixa economicamente ativa, 31 a 45 anos. Esses indicadores apontam para uma elevada circulao do bacilo na comunidade, j que um fator de risco para infeco pelo bacilo Mycobacterium Leprae o contato com pacientes com a forma multibacilar, sem tratamento, embora nas duas ltimas dcadas, tenha havido reduo drstica da prevalncia da hanseníase pela implementao da poliquimioterapia e outras medidas preventivas.
Resumo:
O estudo teve o objetivo de determinar o coeficiente de deteco da hanseníase na populao estudantil do municpio de Buriticupu, Estado do Maranho. Empregou-se o mtodo de busca ativa de casos, abrangendo-se uma populao de 14.653 estudantes, em 53 escolas da rede de ensino municipal. O exame clnico definiu o diagnóstico de hanseníase em 20 estudantes, o que representa um coeficiente de deteco de 13,6/10.000 estudantes. Em todos foi realizada baciloscopia de linfa cutnea, a qual foi positiva em 2 amostras. A forma clnica predominante foi a indeterminada com 12 (60%) casos, seguida da tuberculide com 5 (25%) e da dimorfa com 3 (15%). Procedeu-se a realizao de bipsia da leso em 11 pacientes, tendo o estudo histopatolgico revelado achados comuns de hiperceratose, infiltrado inflamatrio mononuclear, vasos ectsicos e msculo eretor de plos, isolado. O estudo permitiu, ainda, a identificao de outras doenas infecciosas da pele: pitirase versicolor em 793, escabiose em 361 e dermatofitoses em 119 indivduos. Condies diversas e inespecficas como cicatrizes, nevos e escoriaes foram detectadas em 1.020 estudantes.
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A neurite na hanseníase responsvel pelas deformidades e incapacidades. O objetivo desta coorte histrica foi investigar os fatores de risco associados ao tempo at a ocorrncia da neurite. Foram acompanhados 595 pacientes, no perodo de 1993 a 2003. Empregou-se a tcnica de tabela de vida e o mtodo de Kaplan-Meier para a curva de sobrevida. Para testar diferenas entre os grupos quanto ao tempo at a ocorrncia de neurite, foi usado o log-rank e para estimar as razes de risco, o modelo de regresso de Cox. Pouco mais da metade (54%) da amostra teve neurite, sendo o principal intervalo de tempo de zero a 11,9 meses. O grau de incapacidade na admisso e o ndice baciloscpico associaram-se fortemente ocorrncia de neurite, confirmando a necessidade do diagnóstico precoce da hanseníase, bem como do acompanhamento neurolgico regular e intervenes adequadas.