855 resultados para Habitat (Ecologia)


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O presente estudo descreve a estrutura espacial e temporal da comunidade de peixes estuarinos da porção interna do estuário Amazônico. Amostras foram obtidas no canal principal e canais de maré das Baías do Guajará e Marajó e rio Guamá. Foram coletados um total de 41.516 espécimes, correspondendo 136 espécies, 38 famílias e 12 ordens. Na estação seca, a salinidade média no canal principal aumentou ao longo do gradiente limnico–marinho, entre o rio Guamá e a Baía do Marajó. A riqueza de espécies foi mais baixa na foz do rio Guamá e na margem direita da baía do Guajará. A composição das espécies e as guildas ambientais diferiram significativamente entre as áreas: Migrantes e Ocasionais de água doce foram dominantes no rio Guamá e na Baía do Guajará, enquanto Estuarinas, Marinhas Migrantes e Ocasionais dominaram na Baía do Marajó. Contudo, as guildas tróficas foram relativamente bem balanceadas, em termos funcionais. Piscívoros e Zoobentívoros foram os grupos alimentares dominantes em todas as áreas. Neste estudo, a avaliação da comunidade e o uso da abordagem com guildas foram eficientes para descrever a estrutura e o funcionamento das assembleias de peixes estuarinos e também como ferramenta na avaliação das pressões antrópicas na área.

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O presente trabalho investigou a ocupação e a correlação da abundância de camarões em relação às variáveis ambientais nos diferentes habitats (manguezal, marisma e afloramento rochoso) em um estuário amazônico. As coletas foram realizadas em agosto e novembro de 2009, na maré baixa de sizígia na praia do Areuá, situada na RESEX Mãe Grande de Curuçá, Pará, totalizando 20 poças. Em cada ambiente foram registrados os fatores físicoquímicos (pH, salinidade e temperatura) e mensuradas a área (m²) e o volume (m³) de cada poça através da técnica de batimetria. A média do pH, salinidade, temperatura, área e volume das poças-de-maré foram 8,75 (± 0,8 desvio padrão) 35,45 (± 3), 29,49 °C (± 2,32), 27,41 m² (± 41,18) e 5,19 m³ (± 8,01), respectivamente. Foi capturado um total de 4.871 indivíduos, distribuídos em três famílias e quatro espécies: Farfantepenaeus subtilis (marinha) a mais frequente (98,36%), seguida de Alpheus pontederiae (0,76%) (estuarina), Macrobrachium surinamicum (0,45%) e Macrobrachium amazonicum (0,43%) predominantemente dulcícolas. As espécies F. subtilis e A. pontederiae ocorreram nos três habitats, enquanto que M. surinamicum ocorreu no afloramento rochoso e marisma e M. amazonicum somente no marisma. O pH e a temperatura foram os descritores ambientais mais importantes que afetaram significativamente a densidade e a biomassa dos camarões.

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Pós-graduação em Aquicultura - FCAV

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As formações ribeirinhas são caracterizadas como um mosaico vegetacional complexo, definido principalmente pelo histórico de evolução da paisagem regional, que se expressa nas condições topográficas locais. A mata ribeirinha estudada encontra-se dentro dos domínios da Floresta Atlântica de interior, denominada Floresta Estacional Semidecidual, que constitui-se no tipo florestal mais rápida e extensamente devastado em toda a sua área de ocorrência natural. Atualmente a vegetação remanescente nativa encontra-se em fragmentos, sendo a queda da biodiversidade um dos aspectos mais graves da fragmentação florestal. O presente estudo tem como objetivo principal caracterizar florística e fitossociologicamente a comunidade arbustivo-arbórea presente na faixa ciliar de um fragmento de aproximadamente 50 ha, no município de Indaiatuba, SP. O método fitossociológico empregado foi o de parcelas além de coletas aleatórias complementares para a florística. O critério de inclusão para os indivíduos foi de PAP ≥10 cm, servindo tanto para amostrar indivíduos arbóreos quanto arbustivos. Foram levantadas ao todo 126 espécies distribuídas em 39 famílias. No levantamento fitossociológico amostrou-se 717 indivíduos onde constatou-se 101 espécies e 37 famílias. As espécies mais importantes em VI foram Croton piptocalyx, Myrciaria cf. floribunda e Sebastiana commersoniana, as famílias mais importantes tanto em número de espécies quanto de indivíduos foram Euphorbiaceae, Myrtaceae e Rutaceae. O índice de diversidade (H’), de 3,591, ficou dentre o esperado para Florestas Estacionais Semideciduais. Em relação às comparações florísticas, a área mais similar ao presente estudo foi a Mata do Ribeirão Cachoeira em Campinas, SP, seguidas pela Mata São José em Rio Claro, SP, e outras duas áreas ciliares em Ipeúna e Caconde, ambas no Estado de São Paulo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Devido à ação antrópica e consequente fragmentação e degradação do bioma Cerrado, as Unidades de Conservação cada vez mais se inserem como importantes locais de retenção da biodiversidade. A Estação Ecológica de Itirapina apresenta-se como um dos poucos locais do Estado de São Paulo que conservam as diversas fitofisionomias comuns nesse domínio. No intuito de contribuir com informações que auxiliem na conservação e restauração desse bioma, este trabalho traz como questões: as “Ilhas” de Vegetação facilitam o processo de sucessão no Campo Cerrado da Estação Ecológica de Itirapina, SP? Há diferença na regeneração em função da cobertura de copa condicionada pelas espécies formadoras das ilhas estudadas? Para isso, foram selecionadas ilhas com predomínio de Dalbergia miscolobium Benth. (Fabaceae), de Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae) e “Ilhas” Mistas, nas quais levantaram-se todos os indivíduos lenhosos e sublenhosos em parcelas montadas sob sua cobertura de copa e no seu entorno, além de amostrada a cobertura do estrato herbáceo, em função da aplicação do Método do Toque. Comparando-se o entorno e o interior das ilhas analisadas através do uso do Teste t pareado, foram relacionados os componentes diversidade, densidade, riqueza, cobertura do estrato herbáceo, além dos parâmetros de estrutura de habitat: temperatura, luminosidade, umidade do ar e do solo, e biomassa de serrapilheira. Utilizando-se a análise de ANOVA foram usados os mesmos parâmetros para a comparação das ilhas entre si. Alguns resultados nas Mistas, como a diversidade e cobertura do estrato herbáceo (t=5,113; p=0,00373/ t=-3,51; p=0,017, respectivamente), e nas ilhas de Dalbergia miscolobium, como a densidade e a riqueza (t=3,264; p=0,0223/ t=2,850; p=0,0463, respectivamente), associados com análises de estrutura de habitat (para p≤0,06), indicaram... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Grande parte das florestas sofreu o processo de fragmentação em áreas de diversos tamanhos, próximas ou isoladas de outros fragmentos florestais. A diminuição do habitat original, o grau de isolamento, e as influencias das bordas e da matriz trouxeram uma série de conseqüências negativas para os animais. Entretanto, já foi observado que enquanto algumas espécies são extremamente prejudicadas, sendo muitas vezes levadas à ext inção, outras conseguem se beneficiar com a alteração ambiental. O objetivo do presente trabalho foi compilar os dados extraídos de levantamentos e disponíveis na literatura sobre riqueza e abundância de aves em ambientes afetados pela perturbação antrópica em contraste com aqueles realizados em florestas intactas, com a finalidade de responder à seguinte questão: quais são as famílias e guildas tróficas de aves que são prejudicadas ou beneficiadas pela perturbação e alteração do seu habitat? Para tanto foi realizado uma análise por meio de um ranking em ordem decrescente das famílias e guildas mais abundantes para as menos abundantes em cada área de estudo com a posterior aplicação do teste de Mann-Whitney. Foi perceptível que trabalhos com censos quantitativos são relativamente novos e ainda pouco explorados. A escassez de levantamentos quantitativos em praticamente todos os biomas com exceção da Mata Atlântica foi uma realidade com a qual a equipe se deparou. Logo, apenas foi possível realizar análises para os biomas Mata Atlântica e Cerrado. Verificou-se que um grande número de famílias se comporta de maneira diferente em áreas preservadas e perturbadas na Mata Atlântica e Cerrado (p<0,05). Porém, isto não significa que estas famílias estão sendo beneficiadas ou prejudicadas pela fragmentação, uma vez que não representam dados diretos de abundância, apenas pode-se comparar o nível de contribuição... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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O processo de homogeneização da biodiversidade tem chamado a atenção de pesquisadores porque integra três principais processos que estão relacionados com a crise moderna da biodiversidade – a introdução de espécies exóticas, extinção de espécies nativas e modificações do habitat – e por dar maior ênfase à composição de espécies ao invés do número de espécies das comunidades. Neste sentido, o conceito de diversidade beta – variação espacial e temporal na composição das espécies – apresenta-se central para a compreensão do processo de homogeneização da biota; principalmente porque a heterogeneidade do habitat é a maior causa da diversidade beta, e segundo, por que algumas métricas de diversidade beta fornecem um meio de estimar e comparar estatisticamente a homogeneização taxonômica. Neste trabalho, nós investigamos se a modificação do habitat está relacionada com a homogeneização taxonômica de macroinvertebrados em 32 riachos da Mata Atlântica. Nós testamos se esta modificação, associada com diferentes usos do solo (e.g., cana-de-açúcar, eucalipto, pasto, banana e floresta), está relacionada com o declínio na diversidade beta, e se a diversidade beta é afetada pela escala espacial utilizada nas análises. Nós estimamos e comparamos diversidade beta através do procedimento de homogeneidade de dispersões multivariadas. Quando agrupamos os diferentes tipos de uso do solo em uma escala maior, i.e., áreas impactadas vs. áreas florestadas, nós encontramos que os riachos impactados tinham diversidade beta mais alta. Ou seja, riachos mais preservados foram, surpreendentemente, mais homogêneos biologicamente. Porém, na escala espacial mais fina, distinguindo os diferentes tipos de uso do solo, nós observamos maior diversidade beta e maior heterogeneidade ambiental entre riachos florestados. Estes resultados indicam que se agruparmos diferentes tipos de impacto como áreas impactadas, nós...

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Tem havido uma preocupação global com o desaparecimento de polinizadores dos campos de cultivo, podendo causar uma queda na produção de alimentos, e consequentemente, afetar a segurança alimentar em decorrência de déficits de polinização. Dessa forma, ações visando à conservação de espécies polinizadoras e de seus habitats vem assumindo uma importância cada vez maior. A região do município de Guapiara destaca-se no Estado de São Paulo como a principal produtora de tomate. O tomateiro possui flores hermafroditas e autofecundadas, porém uma melhor produtividade pode ser alcançada com a polinização por abelhas. A região apresenta uma diversidade de habitats agrícolas próximos a ambientes naturais preservados (Parque Estadual Intervales e Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), o que favorece o estabelecimento de uma fauna de polinizadores diversificada, mas fortemente impactada pela aplicação intensiva de produtos químicos nos cultivos. A proposição de um plano de manejo objetivando a conservação de espécies de abelhas junto às áreas cultivadas se justifica plenamente para a região, considerando a fauna rica em espécies de abelhas com potencial de polinização para cultivos agrícolas. Planos de divulgação sobre a importância da conservação das espécies ou habitats alvo são parte integrante dos planos de manejo. Entre as ações de divulgação, a elaboração de material impresso é importante pela capacidade de alcance de diferentes setores envolvidos com as espécies e habitats a serem manejados e conservados. Este trabalho é parte integrante de um amplo estudo sobre a importância das abelhas em cultivos de tomate na região de Guapiara. Informações foram coletadas ao longo de dois anos, no qual foi elaborado um diagnóstico do estado de conservação da área, uma descrição da fauna de abelhas associada às flores de tomateiros e uma avaliação do potencial de manejo. O objetivo geral...

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC

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A coruja-buraqueira (Athene cunicularia) nidififica no chão e, com frequência, ocorre em ambientes bastante urbanizados como no campus universitário da UNESP em Botucatu, SP região centro-oeste paulista. Os objetivos do estudo foram descrever as características físicas das escavações, distribuição espacial, formas de utilização e avaliar que elementos presentes nas áreas urbanas são importantes para a seleção dos sítios de nidificação. Foram monitorados 6 grupos familiares desde 2011, cuja população e o número de ninhos foram contabilizados e a localização, georeferenciados. Os dados comportamentais foram registrados em caderno de campo, fotografados e filmados. A densidade populacional no câmpus foi de 0,03 indivíduos por Km² com os sítios de nidificação vizinhos tendo a distância mínima de 140,0 metros e máxima de 378 metros. As tocas apresentaram 50,6± 5,6cm de diâmetro, a maioria construída em terreno com declive. As corujas selecionaram sítios de nidificação em áreas abertas e gramadas contendo no entorno poleiros naturais (árvores, arvoretas, arbustos) e artificiais (placas, postes, peitoral de janelas, etc) e próximos a bueiros e postes com iluminação artificial. Estes dois últimos constituíram atrativos paras as suas presas (artrópodes e roedores) e a análise de ergagrópilas revelou a ocorrência de 5 grupos taxonômicos de artrópodes: 65,4% de Coleóptera, 27,2% de Orthoptera, 4,6% de Blatodea, 1,4% de Aranae, 0,9% de Hymenoptra e 0,4% de Mantodea. Os resultados obtidos mostraram que as corujas-buraqueiras levaram em consideração características como oferta abundante de alimento, principalmente, de artrópodes que se concentravam nas área iluminadas e nos bueiros. A estabilidade temporal dos sítios de nidificação nestes três anos de monitoramento acompanhada de sucesso reprodutivo de 50% revela que a despeito do intenso tráfego de veículos e transeuntes no campus, o ambiente ...

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Cerca de 90% das plantas com flores e 35% das culturas agrícolas são dependentes de animais para polinização, e as abelhas são os principais agentes polinizadores de uma ampla variedade de espécies de plantas de ambientes naturais e agrícolas. Assim, as abelhas não só são imprescindíveis para a manutenção e conservação de comunidades de plantas em sistemas naturais, como também na atuação direta e significativa na produtividade agrícola. Atualmente, as populações de abelhas estão em declínio no mundo todo, em decorrência, principalmente, do crescente desmatamento e consequente perda de habitas adequados, além de outras ações antrópicas que modificam os seus nichos. Tendo em vista que muitos estudos, realizados principalmente em regiões temperadas, têm demonstrado que a paisagem do entorno dos cultivos agrícolas influencia a diversidade e abundância de polinizadores, avaliações sobre o efeito do contexto da paisagem na fauna de abelhas se tornam fundamentais. Este estudo teve como objetivo geral identificar os fatores que influenciam a riqueza e a abundância/diversidade de abelhas nativas em áreas agrícolas inseridas em um gradiente de quantidade de habitat e níveis de heterogeneidade da paisagem. O estudo foi conduzido no município de Guapiara, SP, região predominantemente agrícola, com fragmentos florestais de Mata Atlântica no entorno das propriedades rurais. Para amostrar a distribuição e a diversidade das abelhas foram usadas armadilhas do tipo pan trap (nas cores amarelo, azul e branco). Em cada ponto amostral foram instaladas cinco estações (cada estação composta por um pan traps de cada cor) de 1,5m de altura, cuja distribuição espacial dentro das propriedades de estudo tem formato de X e distantes uma das outras 5m. As amostragens foram de 30h/coleta em cada ponto amostral (n=17, cada um com raio de 1000m), realizadas em uma única época do ano (primavera/verão, quente e chuvoso)...

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)