986 resultados para HUMAN OCCUPATION


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Purpose: Several occupational carcinogens are metabolized by polymorphic enzymes. The distribution of the polymorphic enzymes N-acetyltransferase 2 (NAT2; substrates: aromatic amines), glutathione S-transferase M1 (GSTM1; substrates: e.g., reactive metabolites of polycyclic aromatic hydrocarbons), and glutathione S-transferase T1 (GSTT1; substrates: small molecules with 1-2 carbon atoms) were investigated. Material and Methods: At the urological department in Lutherstadt Wittenberg, 136 patients with a histologically proven transitional cell cancer of the urinary bladder were investigated for all occupations performed for more than 6 months. Several occupational and non-occupational risk factors were asked. The genotypes of NAT2, GSTM1, and GSTT1 were determined from leucocyte DNA by PCR. Results: Compared to the general population in Middle Europe, the percentage of GSTT1 negative persons (22.1 %) was ordinary; the percentage of slow acetylators (59.6%) was in the upper normal range, while the percentage of GSTM1 negative persons (58.8%) was elevated in the entire group. Shifts in the distribution of the genotypes were observed in subgroups who had been exposed to asbestos (6/6 GSTM1 negative, 5/6 slow acetylators), rubber manufacturing (8/10 GSTM1 negative), and chlorinated solvents (9/15 GSTM1 negative). Conclusions: The overrepresentation of GSTM1 negative bladder cancer patients also in this industrialized area and more pronounced in several occupationally exposed subgroups points to an impact of the GSTM1 negative genotype in bladder carcinogenesis. [Article in German]

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Atualmente observa-se uma expressiva perda de biodiversidade global resultante de atividades antrópicas, sendo a introdução de espécies exóticas uma das mais impactantes. A jaqueira Artocarpus heterophyllus é uma espécie exótica introduzida no Brasil durante o período colonial, sendo considerada invasora em diversas localidades. Na Mata Atlântica invade áreas de mata aberta e de borda, habitualmente associadas a ambientes antrópicos. Na Ilha Grande é encontrada em grande abundância em decorrência do histórico de ocupação humana. Para compreender como a mastofauna responde a presença da jaqueira, o Laboratório de Ecologia de Mamíferos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) vem desenvolvendo um estudo ao longo de seis anos nos arredores da Vila Dois Rios, localizada na face oceânica da Ilha Grande. A partir dos resultados prévios iniciou-se uma segunda etapa do estudo no mesmo local que buscou avaliar diferentes métodos de controle das jaqueiras. O presente estudo é uma continuação direta desses dois trabalhos anteriores e teve como objetivo acompanhar as respostas da comunidade de pequenos mamíferos no período imediatamente posterior ao controle. Durante 18 meses foram amostradas bimestralmente 18 grades, 10 aonde foi efetuado o controle das jaqueiras e 8 aonde não foi constatada a presença desta árvore. Em cada grade foram colocadas 11 armadilhas de captura viva sendo banana a isca utilizada. Os mamíferos capturados foram medidos e suas fezes coletadas. A quantidade de jacas em cada área também foi anotada bimensalmente. As fezes foram analisadas em laboratório e as sementes encontradas identificadas. Os resultados obtidos indicam que a influência de A. heterophyllus sobre a estrutura da comunidade de pequenos mamíferos foi menor após o tratamento de controle. A única espécie que parece ainda responder a abundância de jaqueiras é o roedor Trinomys dimidiatus, que apresentou densidades mais elevadas nas áreas em tratamento, porém mais próximas a resultados obtidos para espécies congêneres em áreas pouco antropizadas. Utilizando uma abordagem de redes complexas observamos que, embora T. dimidiatus seja a espécie mais abundante em termos de número de indivíduos, o gambá Didelphis aurita parece ser a espécie de mamífero mais importante para dispersão de sementes nativas, aparecendo como espécie com maior número de conexões com espécies de sementes nas redes contruídas para as áreas sem jaqueiras e com jaqueiras antes e após o tratamento. Finalmente, a partir dos dados obtidos criamos um modelo matemático para a população de T. dimidiatus dos arredores da Vila Dois Rios, baseado em um crescimento logístico. Os resultados do modelo proposto se mostraram correlacionados com os dados de abundância reais, de modo que ele parece ser um simulador adequado da população local.

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Cada vez são mais comuns problemas relacionados a movimentos de massa nas encostas de clima tropical no Estado do Rio de Janeiro, especialmente na Serra do Mar, provocados por acumulados pluviométricos intensos. A ocupação humana desordenada de áreas sensíveis a tais processos geomorfológicos, bem como as condicionantes geológicas, geomorfológicas, pedológicas e de uso e cobertura do solo são apontadas como fatores cruciais na explicação desses processos. O maior conhecimento da dinâmica pluviométrica bem como suas interações com tais aspectos físicos ligados ao relevo parece ser a chave dessa maior compreensão desses fenômenos. Assim foram realizadas pesquisas relacionadas aos volumes e intensidades das chuvas na região do Alto Curso do Rio São João, bem como uma análise dos movimentos de massa identificados através de imagens de satélite e in loco, como forma de fornecer subsídios à melhor gestão do espaço dessas regiões montanhosa estão vulneráveis a movimentos de massa. A correlação entre os acumulados e a intensidade pluviométrica com fenômenos climáticos de escala global, como El Niño e La Niña também foi contemplada nessa pesquisa, mostrando uma relação mais alta com relação à intensidade da chuva mensal para anos de El Niño e para anos de La Niña uma reduzida ocorrência dessas intensidades pluviométricas. Os estudos revelaram que os tipos de solos e sua cobertura e uso têm uma grande influência na deflagração de movimentos de massa. Foram observados um número reduzido de movimentos de massa em áreas naturais e uma maior proporção desses movimentos em áreas utilizadas para a atividade da pecuária na região. Grande parte dos movimentos de massa ocorreram em áreas de Cambissolos (áreas mais elevadas) e Latossolos (áreas de encostas em menores altitudes). Ambos os solos são mais espessos do que os encontrados em áreas mais declivosas, apresentando maior acúmulo de materiais a serem mobilizados durante grandes acumulados pluviométricos, gerando movimentos de massa. A análise mostrou também que áreas mais chuvosas e com maior ocorrência de acumulados pluviométricos extremos, acima de 100 mm/dia e acima de 30mm/mês concentraram um número maior de movimentos de massa, como a região mais próxima da estação de Quartéis (porção leste). Por outro lado áreas bastante elevadas, com altas declividades, porém com predomínio de Mata Atlântica e áreas com solos menos espessos, como os Neossolos Litólicos, se mostraram com um número reduzido desses processos. Enfim esse estudo mostrou a necessidade de se gerir melhor os espaços dessas áreas sensíveis sob o ponto de vista geomorfológico, até por que são áreas na periferia de regiões densamente habitadas e cujas demandas tendem a se tornar cada vez mais marcantes, o que pode gerar problemas locais, atingindo sua população e economia, com sérias conseqüências para o ambiente.

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Através do processamento de imagens digitais, mais especificamente as etapas de segmentação e classificação, foi possível analisar o processo de ocupação humana da bacia hidrográfica do rio Bonfim, localizada no município de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. Este processo possibilitou a geração de mapas de uso da terra e cobertura vegetal e configurou-se numa importante etapa para avaliação ambiental capaz de auxiliar e dar fomento à execução de atividades de gestão e monitoramento do meio ambiente e de análise histórica dos remanescentes florestais ao longo dos últimos anos. Nesta pesquisa foram adotadas classes temáticas com o propósito de permitir a classificação das imagens digitais na escala 1/40.000. As classes adotadas foram: afloramento rochoso e vegetação rupestre; obras e edificações; áreas agrícolas e vegetação. Estudos foram feitos no sentido de indicar o melhor método de classificação. Primeiramente, efetuou-se a classificação no sistema SPRING, testando-se os melhores parâmetros de similaridade e área na detecção de fragmentos, somente da classe vegetação. Houve tentativa de classificar as demais classes de uso diretamente pelo sistema SPRING, mas esta classificação não foi viável por apresentar conflitos em relação às classes, desta forma, neste sistema foi feita somente a classificação e quantificação da classe vegetação. Visando dar continuidade a pesquisa, optou-se por executar uma interpretação visual, através do sistema ArcGis, para todas as classes de uso do solo, possibilitando o mapeamento da dinâmica de evolução humana, diante da floresta de mata atlântica na área de estudos e análise histórica de seus remanescentes entre os anos dos anos 1965, 1975, 1994 e 2006.

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O objetivo desta dissertação foi criar uma nova abordagem para identificar de maneira automática feições do tipo edificação em uma imagem digital. Tal identificação seria de interesse de órgãos públicos que lidam com planejamento urbano para fins de controle da ocupação humana irregular. A abordagem criada utilizou agentes de software especialistas para proceder com o processamento da segmentação e reconhecimento de feições na imagem digital. Os agentes foram programados para tratar uma imagem colorida com o padrão Red, Green e Blue (RGB). A criação desta nova abordagem teve como motivação o fato das atuais técnicas existentes de segmentação e classificação de imagens dependerem sobremaneira dos seus usuários. Em outras palavras, pretendeu-se com a abordagem em questão permitir que usuários menos técnicos pudessem interagir com um sistema classificador, sem a necessidade de profundos conhecimentos de processamento digital de imagem. Uma ferramenta protótipo foi desenvolvida para testar essa abordagem, que emprega de forma inusitada, agentes inteligentes, com testes feitos em recortes de ortofotos digitais do Município de Angra dos Reis (RJ).

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Os ambientes costeiros vem sofrendo impactos devido a ocupação humana, um dos principais efeitos está na alteração da ciclagem de matéria orgânica (MO) na zona costeira. Para investigar as principais fontes de MO e avaliar como a atividade humana tem alterado a composição da MO sedimentar na baía da Ilha Grande (BIG), quatro testemunhos sedimentares (Abraão, Saco do Céu, TEBIG e Marina Piratas) foram datados e analisados para carbono orgânico, nitrogênio total, teor de finos, esteróis e n-álcoois. Os resultados indicam maiores contribuições de matéria orgânica alóctone nos testemunhos da enseada de Abraão e principalmente do Saco do Céu, estes testemunhos são enriquecidos em carbono orgânico e sedimentos finos, em comparação com os sedimentos coletados nas proximidades do TEBIG e da Marina Piratas. A partir dos anos de 1950 algumas alterações, como o incremento da contribuição fitoplanctônica,são observadas nos testemunhos foram indicadas pela Análise de Componentes Principais (PCA), destaca-se nesta época a acentuada mudança que ocorreu nas características granulométricas do testemunho da Marina Piratas. Estas alterações são efeitos indiretos da ação do homem que devido ao elevado crescimento populacional vem poluindo corpos dágua da região e destruindo ecossistemas de elevada importância como manguezais. No entanto através da análises dos marcadores de esgoto foi observado que a influência de MO de origem fecal nos sedimentos é muito pequena e cresceu muito pouco nas últimas décadas. Em conjunto com a elevada cobertura vegetal da região, os elevados índices pluviométricos regionais auxiliam a carrear grandes quantidades de material terrígeno para os sedimentos da baía como indicado pela predomínio de n-álcoois de cadeias longas

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The fluvio-lacustrine sequence in the Nihewan Basin is an important archive of late Pliocene-Pleistocene climate and environment changes in temperate northern China, which provides excellent sources of early human settlements in high latitude East Asia. The recent years have witnessed a considerable progress in the paleomagnetic dating of its stratigraphy, which has notably increased our understanding of a series of important issues such as the early human occupation in the Old World, the infilling history of the Nihewan Basin, and the chronological sequence of the Nihewan faunas. Up to now, the long-term paleoenvironmental changes directly retrieved from this basin, which might influence the evolution and expansion of early humans in the Nihewan Basin, are still poorly constrained, although several paleoclimatic records have been retrieved from this area. In this study, a combined mineral-magnetic and geochemical investigation was carried out on the fluvio-lacustrine sequence from the Dachangliang section at the eastern margin of the basin in order to reveal its rock magnetic and environmental magnetic characteristics and its implications for early human evolution in East Asia. The major findings and conclusions are listed as the following: First, there is an increased cooling coupled with an intensified aridification recorded in the fluvio-lacustrine sequence of the Dachangliang section. The cooling is related to an up-section decrease in propensity to chemical weathering as inferred from an increase in low-field susceptibility after cycling to 700 °C. Close to 700 °C, reacting chlorite is providing the iron source for newly formed very fine-grained ferrimagnetic minerals which enhances the susceptibility signal. The reactivity of chlorite after annealing at temperatures above 600 °C is documented with X-ray diffraction. Second, degrees of chemical weathering in the Nihewan Basin are further estimated by clay mineralogy (i.e. chlorite and illite contents and chlorite/illite ratio) and a series of major element proxies (i.e. Na2O/Al2O3 versus K2O/Al2O3 diagram, Al2O3-(CaO + Na2O)-K2O ternary diagram (A-CN-K), chemical index of alteration (CIA), (CaO + Na2O + MgO)/TiO2, (CaO + Na2O + MgO + K2O)/(TiO2 + Al2O3), CaO/Al2O3 and CaO/TiO2). The up-section decrease in propensity to chemical weathering suggested by the aforementioned rock mangetic measurement is further confirmed by these geochemical analyses. Combining the chemical weathering records from the Nihewan Basin, Chinese Loess Plateau, South China Sea and eastern China, we find that the consecutive decreasing trend in chemical weathering intensity during the late Cenozoic is ubiquitous across China. This pattern may result from a long-term decreasing East Asian summer monsoon and increasing East Asian winter monsoon, and thus a consecutive increasing of aridification and cooling in Asia during the Quaternary. Furthermore, the chemical weathering intensity increased from South China to North China during the Quaternary, in line with the decreasing East Asian summer monsoon and increasing East Asian winter monsoon and thus the gradually intensified aridification and cooling from South China to North China. Third, a combined mineral-magnetic and geochemical investigation provides evidences that the large-amplitude alterations of concentration of magnetic minerals mainly result from preservation/dissolution cycles of detrital magnetic minerals in alternately oxic and anoxic depositional environments. The preservation/dissolution model implies that the high-magnetic and low-magnetic cycles of this sedimentary sequence represent glacial and interglacial climate cycles, respectively. This contribute significnatly to our understanding of the link between climate and magnetic properties. Finally, the paleoclimatic implications of these rock magnetic and geochemical characteristics significantly increase our understanding of the general setting of early humans in high northern latitude in East Asia. We propose that the cold and dry climate may have contributed significantly to the expansion and adaptation of early humans, rather than bringing hardship, as is often thought. The relationship between magnetic properties and climate possibly provides valuable information on the climatic context of the Paleolithic sites in the basin, especially whether the occupation occurred during an interglacial or glacial period.

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The Nihewan Basin is a key area for research into human occupation at high northern latitudes in northeast Asia after the initial expansion of early humans out of Africa. Well-developed late Cenozoic lacustrine deposit sequence in this basin offers a unique opportunity to address this issue. In this thesis, detailed magnetostratigraphic investigation coupled with mineral magnetism was conducted on the Donggutuo and Cenjiawan sections in the eastern basin, where lacustrine deposits sequences containing the Donggutuo, Maliang and Cenjiawan Paleolithic sites are well developed. The sequences are mainly composed of grayish-white clays, grayish-green clayey silts, grayish-yellow silts and fine-grained brown sands, which have recorded reliable polarity variations of geomagnetic field.Characteristics of the anisotropy of magnetic susceptibility show that the sediments have preserved typical original magnetic fabric for sediments, indicating that the strata were developed in a low-energy lake environment and were never perturbed by tectonic stress since deposition. High-temperature magnetic susceptibility measurements (x-T) of representative specimens and demagnetization experiments indicate that the dominant magnetic mineral and remanent carrier at the two sections is magnetite. In addition, hematite and possibly minor maghemite exists in some portions of the sequences. The majority of the samples have relatively simple demagnetization behaviors. After removal of soft magnetic components, the stable characteristic remanent magnetizations (ChRMs) are isolated, which can represent the original remanences.The Donggutuo section mainly records the Brunhes chron, the Matuyama chron and the Jaramillo subchron. The Maliang stone artifact layer occurs just below the Brunhes/Matuyama boundary; and the Donggutuo artifact layer, just below the Jaramillo onset. Accordingly, the Maliang and Donggutuo sites can be dated at about 0.78 Ma and 1.1 Ma, respectively. The Cenjiawan section has recorded a portion of the Matuyama chron. After correlations with the magnetic polarity sequence of the Majuangou section adjacent to this section, the Cenjiawan stone artifact layer is determined below the Jaramillo onset, with an estimated age of 1.1 Ma.To establish the magnetic stratigraphy framework for the lacustrine sediments in the eastern Nihewan Basin, this thesis draws on the magnetic polarity sequences of the Donggutuo and Cenjiawan sections as well as previously obtained results from the Majuangou, Haojiatai, Xiaochangliang and Donggou sections for magnetostratigraphic correlations. The accumulation of the lacustrine sequences at the east margin of the basin commenced from about 2.0 Ma. These sequences record not only the coarse magnetostratigraphy of the Brunhes normal chron and the middle to late Matuyama reverse chron (that is, the Jaramillo and Olduvai subchrons) but also some of the fine structure (that is, the Kamikatsura, Santa Rosa, Punaruu and Cobb Mountain geomagnetic events). The development of the Nihewan paleolake experienced at least twice large expansion periods, split by a large-scale shrinking event in the middle period of the paleolake development. The accumulation of the lacustrine strata was controlled by fault activities.After temporal control for the Donggutuo, Maliang and Cenjiawan Paleolithic sites were established, the three sites along with other well-dated Paleolithic/hominin sites of the Early Pleistocene in North China were combined to construct a chronological sequence of early human occupation in northeastern Asia. Furthermore, after incorporation of paleoclimate changes retrieved from Chinese loess/paleosol sequences and marine sediments, it could be possibly proposed that human groups of the Early Pleistocene in North China might have survived repeated warm/humid interglacials and cold/dry glacials, which were paced by earth orbital variations of the Eastern paleomonsoon.

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In this study, palaeoenvironmental changes recorded in the top metre of a peat profile (Misten bog, East Belgium) were investigated using a multiproxy approach. Proxies include bulk density, Ti and Si content, pollen, macrofossils, d13C on specific Sphagnum stems, and d13C–d18O on Sphagnum leaves. A high-resolution chronology was generated using 210Pb measurements and 22 14C AMS dates on carefully selected Sphagnum macrofossils. d13C only records large change in mire surface wetness. This is partly due to the fact that the core was taken from the edge of a hummock, which may make it difficult to track small isotopic changes. The d13C signal seems to be dependent upon the Sphagnum species composition. For example, a change between Sphagnum section Cuspidata towards Sphagnum imbricatum causes a significant drop in the d13C values. On the whole, the C and O isotopes record two shallow pool phases during the 8th–9th and the 13th centuries. Pollen and atmospheric soil dust (ASD) fluxes records increased human occupation in the area. There may be some climatic signals in the ASD flux, but they are difficult to decipher from the increasing human impact (land clearance, agriculture) during the last millennium. The variations in the proxies are not always synchronous, suggesting different triggering factors (temperature, wetness, windiness) for each proxy. This study also emphasizes that, compared to studies dealing with pollution using geochemical proxies, palaeoclimatic inferences from peat bogs need as many proxies as possible, together with highly accurate and precise age-models, in order to better understand climate variability and their consequences during the Holocene.

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The 1950s excavations by Charles McBurney in the Haua Fteah, a large karstic cave on the coast of northeast Libya, revealed a deep sequence of human occupation. Most subsequent research on North African prehistory refers to his discoveries and interpretations, but the chronology of its archaeological and geological sequences has been based on very early age determinations. This paper reports on the initial results of a comprehensive multi-method dating program undertaken as part of new work at the site, involving radiocarbon dating of charcoal, land snails and marine shell, cryptotephra investigations, optically stimulated luminescence (OSL) dating of sediments, and electron spin resonance (ESR) dating of tooth enamel. The dating samples were collected from the newly exposed and cleaned faces of the upper 7.5m of the ~14.0m-deep McBurney trench, which contain six of the seven major cultural phases that he identified. Despite problems of sediment transport and reworking, using a Bayesian statistical model the new dating program establishes a robust framework for the five major lithostratigraphic units identified in the stratigraphic succession, and for the major cultural units. The age of two anatomically modern human mandibles found by McBurney in Layer XXXIII near the base of his Levalloiso-Mousterian phase can now be estimated to between 73 and 65ka (thousands of years ago) at the 95.4% confidence level, within Marine Isotope Stage (MIS) 4. McBurney's Layer XXV, associated with Upper Palaeolithic Dabban blade industries, has a clear stratigraphic relationship with Campanian Ignimbrite tephra. Microlithic Oranian technologies developed following the climax of the Last Glacial Maximum and the more microlithic Capsian in the Younger Dryas. Neolithic pottery and perhaps domestic livestock were used in the cave from the mid Holocene but there is no certain evidence for plant cultivation until the Graeco-Roman period. © 2013 Elsevier Ltd.

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Dissertação mest., Gestão da Água e da Costa, Universidade do Algarve, 2008

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The human occupation of the Tavira ridge is characterised by a network of small agglomerations of buildings (known as ‘montes’) belonging to the proprietors of lands around them. This way of organising places is, by and large, extensive to an important area of the schist mountains that stretch from Alentejo to Algarve, from the Guadiana river to the Atlantic Ocean. However, within the scope of that larger entity, the Tavira ridge appears as a sub-unit with traits of its own, which may be attributed not only to biophysical conditions, but also to the historical circumstances associated to the settlement of the territory. This particular ridge, which was confined to the perimeter of the Tavira municipality during the days of the Old Regime, has been more densely populated, due to its lack of interior hierarchisation, unlike what happens in neighbouring sub-units, both in terms of agglomeration sizes and of the property system itself. The traditional architecture of these areas was usually reduced to the bare essentials, reflecting the adverse conditions that generally surrounded the local economies. As can easily be gleaned from the plans shown here, the groupings of edifices that define the ridge’s settlement are largely characterised by the aggregation of buildings belonging to various owners, often intent on achieving a prominent position in the landscape.

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Le suivi des populations animales et végétales nous a amené à constater une perte importante de la diversité biologique. Les objectifs de la Convention sur la diversité biologique à atteindre pour 2010 sous-tendent la poursuite détaillée de ce suivi à l’échelle mondiale (CBD 2000). Cependant, il est difficile d’avoir une perception d’ensemble de la biodiversité d’un territoire, car les écosystèmes sont des entités dynamiques et évolutives, dans l’espace et dans le temps. Le choix d’un indicateur relevant de l’ensemble des ces caractéristiques devient donc primordial, bien qu’il s’agisse d’une tâche laborieuse. Ce projet propose d’utiliser la bioacoustique comme indicateur environnemental pour faire le suivi des espèces animales en milieu tropical. Afin de faire un suivi à une échelle régionale de la biodiversité, et ce, dans l’un des biomes les plus menacés de la planète, soit celui de la Mata Atlântica brésilienne, ce projet de recherche a comme objectif général de démontrer qu’il est possible d’associer la biophonie (événements sonores), à des événements biologiques (la richesse spécifique animale) en quantifiant des événements sonores (à l’aide des chants produits par les oiseaux, les insectes chanteurs de même que par les anoures) et en tentant de les associer aux fluctuations de la biodiversité. En plus de répondre à cet objectif général, trois objectifs spécifiques ont été définis : 1) comparer la biophonie et l’anthropophonie de milieux soumis à différents niveaux d’anthropisation ou de conservation afin d’évaluer l’impact anthropique sur le milieu, 2) évaluer la variabilité spatiale de la biodiversité, de même que 3) sa variabilité temporelle. Les résultats ont démontré que la biophonie est représentative de la biodiversité d’un milieu, et ce, même dans des conditions de biodiversité maximale puisqu’il existe une très forte relation entre les deux variables. De plus, les résultats révèlent une différence significative dans le ratio anthropophonie/biophonie de milieux soumis à différents niveaux de protection du territoire. La différenciation d’indices de puissance relative (dB/kHz) nous indique également l’importance de la variabilité spatiale et temporelle de la biodiversité, et par conséquent, l’importance de faire le suivi des espèces dans divers milieux et à diverses périodes afin d’obtenir une vision adéquate de la biodiversité régionale.

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Nous avons cherché des relations empiriques entre l’abondance des macrophytes submergés et le développement résidentiel du bassin versant, les propriétés du lac et la présence de milieux humides dans 34 lacs de la région des Laurentides et de Lanaudière sélectionnés à travers un gradient de développement résidentiel. Les macrophytes submergés ont été échantillonnés par méthode d’échosondage à l’intérieur de la zone littorale. L’abondance moyenne des macrophytes a ensuite été estimée à l’intérieur de quatre zones de croissance optiquement définies (profondeur maximale = 75 %, 100 %, 125 % et 150 % de la profondeur de Secchi) ainsi qu’à l’intérieur de toute la zone littorale. L’occupation humaine a été considérée selon trois échelles spatiales : celle présente 1- dans un rayon de 100 mètres autour du lac, 2- dans la fraction du bassin versant qui draine directement vers le lac et 3- dans le bassin versant en entier. Nous avons aussi testé, lac par lac, l’effet de la pente locale sur l’abondance des macrophytes. Nous avons observé des corrélations positives et significatives entre l’abondance des macrophytes submergés et l’occupation humaine de l’aire de drainage direct (r > 0.51). Toutefois, il n’y a pas de relation entre l’abondance des macrophytes submergés et l’occupation humaine de la bande de 100 mètres entourant le lac et du bassin versant entier. Les analyses de régression multiple suggèrent que l’abondance des macrophytes submergés est faiblement corrélée avec l’aire du lac (+) et avec la présence de milieux humides dans le bassin versant entier (-). Localement, l’abondance des macrophytes est reliée à la pente et à la profondeur qui expliquent 21% de la variance. Les profondeurs de colonisation maximale et optimale des macrophytes submergés sont corrélées positivement au temps de résidence et à la profondeur de Secchi et négativement à l’occupation humaine et à l’importance des milieux humides.