30 resultados para Guaporé
Resumo:
Brasergasilus guaporensissp. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é proposta. Os espécimens foram coletados dos filamentos branquiais de Leporinus fasciatus(BLOCH, 1890) do Rio Guaporé, próximo a Pimenteiras, Rondônia, Brasil. A nova espécie difere das outras conhecidas do gênero no formato da garra da antena e na presença de ornamentações no somito genital duplo e abdômen.
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Pindapixaragen. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidac) é proposto para uma nova espécie, Ρ tarira,coletada dos filamentos branquiais de Hoplias malabaricus(Bloch, 1794) do Rio Guaporé, próximo a Surprêsa, Rondônia, Brasil. A espécie do novo gênero é caracterizada, principalmente, por apresentar um tamanho pequeno (382 a 577 μm), antena com uma grande garra e o terceiro segmento extremamente reduzido.
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Ergasilus triangularis sp. nov. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é proposta. Os espécimens foram coletados dos filamentos branquiais de Laemolyta taeniata dos rios Jamari, Guaporé e Pacaás Novos do estado de Rondônia, Brasil. A nova espécie tem um espinho forte, pectinado e falciforme no artículo terminal do exopodito da primeira perna, indicando uma relação com outras sete espécies amazônicas de Ergasilus. Esta espécie difere das outras no tamanho dos espécimes, forma da antena e na ornamentação das pernas.
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Ergasilus yumaricussp. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é proposta. Os espécimens foram coletados dos filamentos branquiais de Pygocentrus nattereri, Serrasalmus rhombeuse Pristobrycon eigenmannido Rio Guaporé próximo à Pimenteiras, rios Guaporé e Mamoré próximo à Surpresa, rio Jiparaná próximo à Jiparaná e Pacaás Novos próximo à Guajará-Mirim, Estado de Rondônia, Brasil. A nova espécie tem uma seta forte, pectinada e falciforme no primeiro exopodito, indicando uma relação com outras seis espécies amazônicas. Esta espécie difere das outras na forma do corpo, ornamentações das pernas, antenas e urossomitos.
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Objetivando estudar a herança da tolerância à toxidez de alumínio (Al) em arroz (Oryza sativa L.) avaliaram-se três genótipos tolerantes (Guarani, Guaporé e IAC 25) e três sensíveis (CNA 5600, CNA 5615 e IAC 899) à toxidez de Al e seus respectivos cruzamentos F1 em um sistema de cruzamento dialélico, desconsiderando os recíprocos, na concentração de 20 mg/L de Al, em solução nutritiva. Os resultados encontrados evidenciaram que a herança da tolerância à toxidez de Al em arroz é oligogênica, com os alelos dominantes determinando essa tolerância. Os progenitores Guarani, Guaporé e IAC 25 apresentaram maior concentração de alelos dominantes, e CNA 5600, CNA 5615 e IAC 899 maior número de alelos recessivos.
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Esta tese procura mostrar como a Escola Pública consegue recriar-se e permanecer apesar dos antagonismos e problemas que a consomem indefinidamente. Ela resulta de um estudo de caso, desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Médio Bandeirante de Guaporé, (RS-Brasil), nos anos de 2000 a 2004. A partir de uma perspectiva sócio-antropológica, ancorada em aportes teóricos de Georges Balandier, Edgar Morin, Michel Maffesoli e Humberto Maturana, o pesquisador utilizou-se dos meios e técnicas conferidos pelo método etnográfico de pesquisa para investigar os movimentos de ordem, desordem, organização e mudança na Escola, buscando enfocar os vitalismos que a perpassam e lhe dão jovialidade. Pela observação reflexiva, registrada em diário de campo, procurou perceber nas ações de conduta, comportamentos, posturas e atitudes dos sujeitos o fluir das emoções, geradoras das éticas que perpassam as relações, bem como as ambigüidades de sua manifestação. Por meio de entrevistas, com amostras selecionadas de professores, pais, alunos e funcionários, investigou as razões e motivações de suas presenças na Escola, bem como as qualidades, sabores e dissabores por eles produzidos na convivência. Pôde conferir que, como organismo vivo, a Escola pública se configura em teias de relações onde magia, criação e sentidos encontram espaço de manifestação nos prazeres que a convivência produz.É nesta Estética do Estar-Juntos que o autor percebeu a fonte inesgotável das Éticas que se transfiguram nos encontros, reencontros e relações e que possibilitam a Escola auto-organizar-se e recriar-se constantemente, produzindo os liames de sua e sustentação e permanência, apesar do turbilhão que a consome.
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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE
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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Este trabalho foi construído a partir de um questionamento central que procurava entender o porquê de uma região como a do município de Guajará-Mirim que era considerada a cidade mais bonita do estado de Rondônia, durante as décadas de 1970 e 1980, hoje, porém, se vê apática, desfocada de uma visão de progresso, cega de um projeto de desenvolvimento local definido, sem ânimo e sem o brilho que no passado tão recente fazia com que sua população se orgulhasse de seu “apelido” mais famoso, “Pérola do Mamoré”. De outro lado, os municípios ao longo do eixo da BR-364 que apresentavam uma situação bem distinta de Guajará-Mirim, portanto, mais prósperos. Diante deste aspecto, se pretendeu verificar se a teoria institucionalista de Douglass North seria adequada para explicar a desigualdade regional do Estado de Rondônia já que para esta corrente teórica, a questão histórica exercia um poder “path dependence”. Deste modo, procurou-se testar se o contexto histórico atrelado às mudanças institucionais estaria interferindo ou não no desempenho institucional das mesorregiões do Estado de Rondônia. Como primeira grande ação deste processo foi evidenciada, no território rondoniense, a existência de duas mudanças institucionais que impactaram, de forma distinta, as respectivas mesorregiões, as quais foram relacionadas aos dois grandes empreendimentos implantados em Rondônia, ou seja, a EFMM com impacto sobre a porção mesorregional Madeira-Guaporé e a BR-364 com impacto sobre a porção mesorregional Leste Rondoniense, ampliando, com isso, o poder de análise. Como segunda grande ação foi levantado indicadores agrupados nas categorias de “capacidade institucional”, de “gestão ambiental”, de “economia regional” e de “qualidade de vida”, os quais permitiram chegar, com base na análise fatorial e na utilização da ferramenta estatística SPSS, aos índices de desempenho institucional municipal, microrregional e mesorregional do Estado. Com base nos índices de desempenho institucional levantados pela pesquisa ficou, portanto, evidenciado que a história econômica interferiu no desempenho institucional mesorregional de Rondônia, o qual demonstrou uma tendência de crescimento positivo para a mesorregião Leste Rondoniense e negativo para a mesorregião Madeira-Guaporé, comprovando o poder “Path Dependence”. Contudo, objetivando averiguar a capacidade de explicação da desigualdade regional com base no capital social, a partir de um contexto qualitativo, fica evidenciada a coerência deste resultado com o pensamento teórico do institucionalismo de Douglass North já que pelos parâmetros de capital social utilizados pela pesquisa, o poder “Path Dependence” fica, ainda mais, transparente, o que demonstra a adequação destas perspectivas teóricas para a explicação da desigualdade regional do Estado de Rondônia, mesmo se tratando de uma região periférica inserida em um país, também periférico, como o Brasil.
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A revisão taxonômica do gênero Hemiodontichthys Bleeker, 1862, resultou no reconhecimento de cinco espécies válidas, incluindo quatro espécies novas. Uma nova diagnose para o gênero é proposta, Hemiodontichthys acipenserinus é redescrita, uma chave de identificação é apresentada, assim como um mapa com a distribuição para o gênero. Hemiodontichthys sp. “Coari” ocorre na bacia do rio Urucu, Hemiodontichthys sp. “Tocantins” na drenagem do Tocantins, Hemiodontichthys sp. “Peru1” nos rios Madre de Dios, Ucayali e Nanay, no Peru, Hemiodontichthys sp. “Peru2” tendo como localidade, imprecisa, Iquitos, e a espécie tipo H. acipenserinus, ocorrendo no rio Guaporé, Madeira e no médio e baixo Amazonas. Comentários sobre o monofiletismo de Hemiodonthichthys são apresentados.
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A heterogeneidade ambiental expressa diferenças naturais entre áreas e é um fator determinante para a riqueza e abundância local de primatas. Neste estudo nós investigamos a composição e estrutura de assembléias de primatas em quatro tipos de floresta: floresta de terra firme, florestas de igapó sazonalmente inundáveis por rios de águas claras (aberta e densa) e cerradão na Reserva Biológica do Guaporé, sudoeste da Amazônia Brasileira. Além disso, avaliamos a associação entre a ocorrência e abundância dos primatas com diferenças estruturais das florestas. Realizamos 617,8 km de censos pelo método de transecção linear (~154 km por tipo de floresta) e avaliamos a estrutura da vegetação em 108 parcelas de 200 m2 (0,54 ha por tipo de floresta). Dez espécies de primatas foram registradas durante os 11 meses deste estudo. A floresta de terra firme apresentou o maior número de espécies e a maior densidade de primatas, principalmente devido à presença exclusiva de Callicebus moloch e a maior abundância de Sapajus apella. A elevada densidade de Ateles chamek na floresta aberta inundável foi preponderante para a maior biomassa de primatas neste tipo de floresta. Nas florestas inundáveis e na terra firme, Ateles chamek e Sapajus apella responderam juntas por mais de 70% da biomassa de primatas, e no cerradão apenas Sapajus apella foi responsável por 68% da biomassa. Diferenças entre tipos de floresta na composição específica e abundância relativa de primatas foram associadas com o regime de inundação e com algumas variáveis de estrutura de habitat (densidade de árvores no sub-bosque e no dossel, abertura do dossel, altura total do dossel e densidade de palmeiras e lianas). Nossos resultados reforçam a importância de paisagens heterogêneas na Amazônia, pois estas áreas tendem a contribuir para uma maior diversidade de espécies em uma escala de paisagem.
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By the end of the 1960s, the argasid tick Ornithodoros peropteryx was described from larval specimens collected from the bat Peropteryx macrotis in Colombia. Since its original description, no additional record of O. peropteryx has been reported, and its post-larval stages have remained unknown. During July 2010, 18 larvae were collected from 9 bats (Centronycteris maximiliani), resulting in a mean infestation of 2.0 ± 2.2 ticks per bat (range 1–8). These bats were captured in a farm in northeastern Bolivia close to Guaporé River in the border with Brazil. Morphological examinations of the larvae revealed them to represent the species O. peropteryx. One engorged larva that was kept alive in the laboratory moulted to a nymph after 9 days. Fourteen days after the larval moulting, the nymph moulted to an adult female without taking any blood meal during the nymphal period. This adult female was used for a morphological description of the female stage of O. peropteryx. In addition, the larvae were used for a morphological redescription of this stage. One larva and two legs extirpated from the adult female were submitted to DNA extraction and PCR targeting a fragment of the mitochondrial 16S rDNA gene, which yielded DNA sequences at least 11 % divergent from any available argasid sequence in Genbank. We show that O. peropteryx ontogeny is characterized by a single, non-feeding, nymphal stage. This condition has never been reported for ticks.
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We document the first-known Mesoproterozoic ophiolite from the southwestern part of the Amazon craton, corresponding to the Trincheira Complex of Calymmian age, and propose a tectonic model that explains many previously enigmatic features of the Precambrian history of this key craton, and discuss its role in the reconstruction of the Columbia supercontinent. The complex comprises extrusive rocks (fine-grained amphibolites derived from massive and pillowed basalts), mafic-ultramafic intrusive rocks, chert, banded iron formation (BIFs), pelites, psammitic and a smaller proportion of calc-silicate rocks. This sequence was deformed, metasomatized and metamorphosed during the development of the Alto Guaporé Belt, a Mesoproterozoic accretionary orogen. The rocks were deformed by a single tectonic event, which included isoclinal folding and metamorphism of the granulite-amphibolite facies. Layered magmatic structures were preserved in areas of low strain, including amygdaloidal and cumulate structures. Metamorphism was pervasive and reached temperatures of 780-853°C in mafic granulites and 680-720°C in amphibolites under an overall pressure of 6.8 kbar. The geochemical composition of the extrusive and intrusive rocks indicates that all noncumulus mafic-ultramafic rocks are tholeiitic basalts. The mafic-ultramafic rocks display moderately to strongly fractionation of light rare earth elements (LREE), near-flat heavy rare earth elements (HREE) patterns and moderate to strong negative high field strength elements (HFSE) anomalies (especially Nb), a geochemical signature typical of subduction zones. The lowest units of mafic granulites and porphyroblastic amphibolites in the Trincheira ophiolite are similar to the modern mid-ocean ridge basalt (MORB), although they locally display small Ta, Ti and Nb negative anomalies, indicating a small subduction influence. This behavior changes to an island arc tholeiites (IAT) signature in the upper units of fine-grained amphibolites and amphibole rich-amphibolites, characterized by progressive depletion in the incompatible elements and more pronounced negative Ta and Nb anomalies, as well as common Ti and Zr negative anomalies. Tectono-magmatic variation diagrams and chondrite-normalized REE and primitive mantle normalized patterns suggest a back-arc to intra-oceanic island arc tectonic regime for the eruption of these rocks. Therefore, the Trincheira ophiolite appears to have originated in an intraoceanic supra-subduction setting composed of an arc-back-arc system. Accordingly, the Trincheira Complex is a record of oceanic crust relics obducted during the collision of the Amazon craton and the Paraguá block during the Middle Mesoproterozoic. Thus, the recognition of the Trincheira ophiolite and suture significantly changes views on the evolution of the southern margin of the Amazon craton, and how it can influence the global tectonics and the reconstruction of the continents.
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Las décadas de 1970 y 1980 fueron marcadas por la disminución rápida de las superficies ocupadas por las florestas tropicales. Este fenómeno es particularmente espectacular en Brasil donde se estima que 551.000 km2 de la floresta amazónica fueron destruidos para una mise en valeur agrícola (agropecuaria). El caso de Mato Grosso es muy revelador de esa evolución en razón de la extensión de las superficies conquistadas por la agricultura en detrimento de la floresta y también en función de la diversidad de los paisajes preexistentes y de las formas actuales de ocupación de los llamados “espacios vacíos”. La Amazonía Mato-Grossense es la porción del territorio que se extiende al norte del paralelo 16º S y cuyo drenaje es en gran parte dominado por los principales afluentes del río Amazonas: Araguaia, Xingu, Teles Pires/Tapajós, Madeira/Guaporé. En la década de 1970 el gobierno brasileño transformó en proyecto de estrategia militar la ocupación territorial de la Amazonía, aplicando como doctrina los eslóganes: (a) Seguridad y Desarrollo e (b) Integrar para no entregar, ya que temía la influencia del modelo Cubano, materializado en América Latina a partir de la presencia notoria del Che Guevara en Bolivia. Entre 1970 y 1974 el Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria (INCRA) dio prioridad al asentamiento de colonos pobres en los estados de Rondonia y Mato Grosso, conforme la propuesta del proyecto POLONOROESTE, atendiendo tres objetivos básicos: (1) Objetivo Económico: promover la agricultura teniendo como meta el aumento de la producción de alimentos para abastecer el mercado interno y para la exportación; (2) Objetivo Demográfico: frenar el éxodo rural y reorientar, para la Amazonía, el flujo que se dirigía para las grandes metrópolis del Sureste de Brasil; (3) Objetivo Social: disminuir las tensiones sociales provocadas por el latifundio en el Nordeste y por el minifundio en el Sur del país. Como estrategias de ocupación una serie de programas especiales de desarrollo del Gobierno Federal fueron implementados, entre los cuales destacamos: - Pavimentación de la carretera BR-163, uniendo Campo Grande/MS a Cuiabá/MT; - Pavimentación de la carretera BR-364, uniendo Goiás/GO a Cuiabá/MT; - Creación de la Universidad Federal de Mato Grosso; - Extensión de la primera gran línea de transmisión de energía eléctrica desde Cachoeira Dourada/MS até Cuiaba/MT; - Implementación de programas especiales para la ocupación del “cerrado”[1]/POLOCENTRO que financió la ocupación de 1 millón de hectáreas de “cerrados” por la agropecuaria en el Norte de Mato Grosso; - La pequeña producción de subsistencia de Mato Grosso sufrió los primeros impactos de los colonos gauchos y paranaenses. La metodología adoptada para investigar como esas acciones definen/redefinen las dinámicas territoriales y, evidentemente, se plasman en el paisaje motivando una serie de impactos socioambientales, consiste en investigaciones de campo (observaciones empíricas, entrevistas, tomadas de fotos y filmes) y en los análisis de imágenes LANDSAT TM. Partiendo del presupuesto de que esas transformaciones acontecen, raramente de manera completamente espontánea y anárquica, es posible identificar las estructuras espaciales suficientemente recurrentes para que el estudio de toda esa región se preste a una tentativa de definir las configuraciones espaciales típicas, sus lógicas de funcionamiento y sus evoluciones temporales. El objetivo mayor es diagnosticar el estado actual de la ocupación del suelo, así como pronosticar las alteraciones futuras. La colonización agrícola y su corolario de deforestación – promedio anual de 20.000 km2 – está en plena dinámica con el apoyo de los gobiernos – Federal y Estadual -, de los avances tecnológicos y de grandes grupos capitalistas (nacionales e internacionales). [1] Tipo de sabana brasileña.