152 resultados para Granito
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Quatro tipos morfológico-texturais de quartzo, informalmente denominados Qz1, Qz2, Qz3 e Qz4, foram identificados nas diferentes fácies do Granito Antônio Vicente, Província Carajás, por meio de imagens de microscopia eletrônica de varredura-catodoluminescência (MEV-CL). Nas rochas menos evoluídas, contendo anfibólio e biotita, dominam cristais anédricos a subédricos bem desenvolvidos, luminescentes e intensamente fraturados (Qz1). Fluidos hidrotermais que percolaram o granito transformaram o quartzo magmático (Qz1) em Qz2 e Qz3 por meio de processos de alteração, dissolução e recristalização, sendo essas transformações muito mais evidentes nas rochas sienograníticas intensamente alteradas. O Qz4 forma cristais médios a grossos, geralmente luminescentes e comparativamente pouco fraturados. Sua ocorrência é restrita às rochas sienograníticas fortemente hidrotermalizadas e aos corpos de greisens, sugerindo o início do processo de greisenização. Nos greisens, dominam cristais de quartzo euédricos médios a grossos, zonados concentricamente e com feições típicas de origem hidrotermal (Qz5). Finos cristais de cassiterita zonada (≤ 100 µm) são comuns e preenchem cavidades nos tipos Qz4 e Qz5. Zircões dominantemente anédricos, corroídos, com os mais elevados conteúdos de Hf e as mais baixas razões Zr/Hf, pertencem às rochas mais evoluídas e alteradas hidrotermalmente e aos corpos de greisens associados, ambos portadores de mineralizações de Sn. Tal fato sugere que a assinatura geoquímica do zircão, em especial a razão Zr/Hf, pode ser utilizada na avaliação preliminar do potencial metalogenético de granitos estaníferos.
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O Trondhjemito Mogno, uma das mais expressivas associações TTG do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM), tida como representativa da segunda geração de TTGs daquele terreno, apresenta, em sua principal área de ocorrência, diferenças estruturais, petrográficas, geoquímicas e geocronológicas que levaram à sua separação em duas associações distintas. A designação de Trondhjemito Mogno foi mantida para a associação dominante, com padrão estrutural NW-SE a EW, distribuída nos domínios leste e oeste da área. A nova associação identificada na porção centro-oeste da área mapeada, com foliação dominante NE-SW a N-S foi denominada de Tonalito Mariazinha. Reduziu-se, assim, à área de ocorrência do Trondhjemito Mogno e definiu-se nova unidade estratigráfica na região. Dados geocronológicos inéditos revelam que o Trondhjemito Mogno e o Tonalito Mariazinha possuem idades distintas e não fazem parte da segunda geração de TTGs do TGGRM. As duas associações estudadas são constituídas por epidoto-biotita tonalitos e trondhjemitos, os quais pertencem ao grupo de TTG com alto Al2O3 e possuem características geoquímicas compatíveis com as dos típicos granitóides arqueanos da série trondhjemítica. Comparações com TTGs da região de Xinguara mostram que o Trondhjemito Mogno possui características geoquímicas transicionais entre o Complexo Tonalítico Caracol e o Trondhjemito Água Fria, enquanto que o Tonalito Mariazinha se assemelha com o Complexo Tonalítico Caracol. Os estudos sobre o Trondhjemito Mogno e granitóides arqueanos associados demonstram que as associações TTG do TGGRM são mais diversificadas do que era admitido e contribuíram significativamente para sua melhor compreensão, reduzindo expressivamente as ocorrências da segunda geração de TTGs naquele terreno e levando à identificação de nova associação TTG.
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A região Noroeste da Província Borborema apresenta uma diversidade de corpos graníticos de natureza e evolução tectônica diversificadas, do Paleoproterozoico ao Paleozoico, com maior incidência relacionada ao Neoproterozoico e alojamento em diferentes fases da orogenia Brasiliana. Um desses exemplos é o Granito Chaval, que representa um batólito aflorante próximo à costa Atlântica do Ceará e Piauí, intrusivo em ortognaisses do Complexo Granja e supracrustais do Grupo Martinópole. Ele é, em parte, coberto por depósitos cenozoicos costeiros e rochas sedimentares paleozoicas da Bacia do Parnaíba. O Granito Chaval tem como característica marcante a textura porfirítica, destacando-se megacristais de microclina, em sienogranitos e monzogranitos, e outras feições texturais/estruturais de origem magmática, Essas permitiram interpretar sua evolução como de alojamento relativamente raso do plúton, conduzido por processos de cristalização fracionada, mistura de magmas com fluxo magmático e ação gravitacional em função da diferença de densidade do magma, levando à flutuação e ascensão de megacristais de microclina no magma residual, com alojamento de leucogranitos e pegmatitos nos estágios finais da evolução deste plutonismo. Por outro lado, em toda a metade Leste do plúton, encontra-se um rico acervo de estruturas tectógenas de cisalhamento, relacionada à implantação da Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa, que levou a transformações tectonometamórficas superpostas às feições magmáticas, as quais atingiram condições metamórficas máximas na fácies anfibolito baixo. Cartograficamente, foram individualizados três domínios estruturais em que estão presentes uma gama de variações petroestruturais do Granito Chaval, sejam feições texturais/estruturais ígneas e tectônicas. As rochas plutônicas foram deformadas e modificadas progressivamente à medida que se dirige para Leste, no qual as rochas mudam-se para tonalidades mais escuras do cinza e os processos de cominuição e recristalização dinâmica reduzem, progressivamente, a granulação grossa desses granitos bem como o tamanho dos fenocristais para dimensões mais finas, mantendo-se suas características porfiroides. Desse modo, a trama milonítica se torna evidente, acentuando-se ao atingir a porção principal da Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa. Como principais feições estruturais, destacam-se extinção ondulante forte; encurvamento e segmentação de cristais; geminação de deformação; rotação de cristais; microbudinagem; foliação anastomosada, inclusive S-C; lineação de estiramento; formas amendoadas de porfiroclastos, fitas e folhas de quartzo e recristalização. Os produtos desses processos de cisalhamento resultam na formação de protomilonitos, milonitos e ultramilonitos. Essas faixas miloníticas representam os locais de maior concentração da deformação, por isso é possível acompanhar progressivamente suas modificações texturais e mineralógicas, configurando uma sequência clássica de deformação progressiva heterogênea, por cisalhamento simples, em condições frágil-dúctil e dúctil. O alojamento do Granito Chaval aconteceu no final do Criogeniano (aproximadamente 630 Ma) e pode ser interpretado como magmatismo sin a tardi-tectônico em relação ao evento Brasiliano. O processo de cisalhamento que gerou a Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa se formou nos incrementos finais da deformação de uma colisão continental em um sistema de cavalgamento oblíquo, em que se edificou o Cinturão de Cisalhamento Noroeste do Ceará, devido ao extravasamento lateral de massas crustais em fluxo dúctil acontecido no final da orogenia Brasiliana no Noroeste da Província Borborema.
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A rocha ornamental chamada Granito Preto Piracaia constitui o nome comercial dos monzonitos ineqüigranulares de granulação fina, fina/média e média a localmente porfiríticos, de coloração cinza a cinza-escura do Maciço Piracaia. São rochas homogêneas, mas apresentam localmente pequenas variações composicionais. Encontram-se cortadas por veios de composições quartzo-feldspáticas, quartzosas ou sieníticas. As rochas apresentam fraca anisotropia, definida por uma foliação milonítica NE-SW de médio a alto ângulo e famílias de fraturas que apresentam orientações principais NNE-SSW/subvertical, E-W/subvertical, NW-SE/subvertical e suborizontal. Localmente apresentam-se fortemente orientadas, próximas às zonas de falhas. Os parâmetros tecnológicos físicos e físico-mecânicos e petrográficos do Monzonito Piracaia são próximos ou superam os valores médios dos melhores “granitos pretos brasileiros”, permitindo classificá-lo como ideal para revestimento em ambientes internos ou externos. Homogeneidade, coloração escura e fraca alterabilidade dos minerais constituintes valorizam o padrão estético como rocha ornamental.
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Pós-graduação em Engenharia Mecânica - FEG
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Esse trabalho estuda a viabilidade técnica da fabricação de cimento com uma mistura de resíduo proveniente da serragem de blocos de granito e escória de aciaria LD. Para isso, foi preparada uma mistura desses materiais de modo que a relação %CaO / %SiO2 fosse 1,2. Essa mistura foi fundida e resfriada rapidamente em água. A amostra foi caracterizada e o difratograma de raios X mostrou um material amorfo e a presença das fases mineralógicas Akermanita e Gehlenita, as quais são consideradas como as fases mineralógicas ideais para a atividade hidráulica. Essa mistura foi adicionada ao clínquer para a fabricação de cimento. Com o cimento fabricado, foram feitos ensaios cujos resultados são apresentados e comparados com os valores obtidos para o cimento de alto-forno. Esses resultados indicam a viabilidade técnica da utilização da mistura na fabricação de cimento.
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Placas de granitos são amplamente empregadas no revestimento de pisos na forma de ladrilhos assentados com argamassa industrializada. Recentemente, tem crescido o interesse no uso de sistemas não aderentes (sem argamassa) com placas de rocha. Porém, na literatura muito pouco foi publicado a respeito. O presente trabalho avaliou as propriedades físico-mecânicas de três granitos com grande aceitação comercial, e determinou as espessuras necessárias para estas das placas serem usadas como lajes de 200 cm de largura por 300 cm de comprimento, apoiadas pelas quatro extremidades em vigas de concreto. As propriedades testadas para o projeto estrutural das placas de granito foram: resistência à compressão, resistência à flexão por três pontos, módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson. Foram também determinados o coeficiente de atrito e a resistência à abrasão profunda para a avaliação do desempenho do piso, de acordo com o uso e o ambiente de exposição,. Os resultados indicaram que o charnockito Verde Labrador deve ser usado com espessura de 30 mm, restrita a ambientes internos. O sienogranito e o monzogranito podem ser empregados em ambientes internos e externos. As placas do monzogranito Cinza Castelo devem possuir espessura de 20 mm, e as do sienogranito Vermelho Brasília devem possuir 30 mm de espessura.
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Año de edición tomado de: La publicidad en 2000 carteles / Jordi y Arnau Carulla
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Between Art and Tecnology. Concrete and granite in landscape of International Douro
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La tesis titulada “El granito como piedra de construcción en Madrid: durabilidad y puesta en valor” está estructurada en 6 artículos científicos publicados, 1 aceptado y otro en revisión, en diferentes revistas internacionales indexadas y un capítulo de un libro divulgativo. El uso de la piedra de construcción ha estado determinado por la proximidad de los recursos geológicos. Los materiales pétreos que históricamente se han utilizado en la Comunidad de Madrid provienen del Sistema Central Español y de la cuenca terciaria de Madrid. El sílex ha sido utilizado desde el siglo IX hasta el XI, cuando fue paulatinamente sustituido por la dolomía de Redueña y el granito, llamado tradicionalmente “piedra berroqueña” (Fort et al., 2013a, b). Los avances tecnológicos del siglo XVIII favorecieron la cantería subterránea de la caliza de Colmenar de Oreja. Sin embargo, la piedra berroqueña extraída a cielo abierto ha proporcionado la mayoría de la piedra de construcción utilizada en Madrid. La piedra berroqueña ha representado durante siglos la principal actividad económica en muchos pueblos de la Sierra de Guadarrama (Freire-Lista y Fort, 2015a, b). Estas sierras forman parte del Sistema Central Español. Se extienden en dirección suroeste-noreste a través de las provincias de Madrid, Segovia y Ávila. Ocupa un área aproximada de 100 km de largo por 40 km de ancho en donde existen diversas variedades de granito. Esta piedra ha dado origen a un elevado número de construcciones que suponen un importante pilar en el turismo histórico, cultural y rural del que disfruta actualmente la Comunidad de Madrid...
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The use of composite materials for the construction industry has been the subject of numerous scientific papers in Brazil and in the world. One of the factors that motivate this quest is the housing deficit that countries especially the third world face. In Brazil this deficit reaches more than 6.5 million homes, around 12% of all US households . This paper presents a composite that was obtained from waste generated in processes for the production of granite and marble slabs, cement, gypsum, sand, crushed EPS and water. These wastes cause great damage to the environment and are thrown into landfi lls in bulk. The novelty of the work is in the combined study thermal, mechanical and acoustic composite obtained in real situation of rooms that are part of an experimental housing. Many blocks were made from cement compositions, plaster, foam, sand, marb le and / or granite, preliminary tests of mechanical and thermal resistance were made by choosing the most appropriate proportion. Will be given the manufacturing processes and assembly units 500 units 10 x 80 x 28 cm produced for the construction of an ex perimental home. We studied what kind of block and residue, marble or granite, made it more feasible for the intended purpose. The mechanical strength of the produced blocks were above 3.0 MPa. The thermal resistance of the blocks was confirmed by the maxi mum temperature difference between the inner and outer walls of rooms built around 8.0 ° C. The sound absorption for optimal room was around 31%. Demonstrated the feasibility of using the blocks manufactured with composite material proposed for construction.
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The industrial production of ornamental rocks and the burning of coffee husk generate waste that is discarded into the environment. However, with the study of the incorporation of these residues in ceramic products, may be found an alternative to reducing environmental impacts and detrimental effects on human health caused by its indiscriminate disposal of waste in nature. Thus, this work aimed to study the addition of ashes of the coffee husk and granite residue in matrix of red ceramic. The raw materials were dry milled and sieved to mesh 100. To characterize the raw materials were carried out analyzes of X-ray diffraction (XRD), X-ray fluorescence (XRF), particle size analysis (PSA), differential thermal analysis (DTA) and thermogravimetric analysis (TG). Six formulations were prepared where the clay content was kept constant (70%wt) and ashes contents and granite residue varied from 10, 15, 20 and 30%. Dilatometrics analyzes were performed at four selected formulations, containing them: 100% clay (A100); 70% clay and 30% ashes (A70C30); 70% clay and 30% granite residue (A70G30); and 70% clay, 15% granite residue and 15% ashes (A70G15C15). The samples were prepared by uniaxial compaction with pressure of 25 MPa, and fired at temperatures of 800°C, 850ºC, 900ºC, 950ºC, 1000ºC and 1100°C. Assays were performed to determine the linear shrinkage of burning (LSB), water absorption (WA), apparent porosity (AP), density (D) and tensile bending. Also were performed analyzes of X-ray diffraction (XRD) and scanning electron microscopy (SEM) of the samples fired. The formulations incorporating granite residue and/or ashes reached the required limits of water absorption according to NBR 15270-1 and NBR 15310 and tensile bending according to classical literature (SANTOS, 1989) necessary for the production of tiles and ceramic block for masonry sealing
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The Silicate Weathering Rate (SWR) and associated Carbon dioxide Consumption Rate (CCR) in tropical silicate terrain is assessed through a study of the major ion chemistry in a small west flowing river of Peninsular India, the Nethravati River. The specific features of the river basin are high mean annual rainfall and temperature, high runoff and a Precambrian basement composed of granitic-gneiss, charnockite and minor metasediments. The water samples (n = 56) were collected from three locations along the Nethravati River and from two of its tributaries over a period of twelve months. Chemical Weathering Rate (CWR) for the entire watershed is calculated by applying rainwater correction using river chloride as a tracer. Chemical Weathering Rate in the Nethravati watershed is estimated to 44 t.km(-2).y(-1) encompassing a SWR of 42 t.km(-2).y(-1) and a maximum carbonate contribution of 2 t.km(-2).y(-1). This SWR is among the highest reported for granito-gneissic terrains. The assessed CCR is 2.9 . 10(5) mol.km(-2).y(-1). The weathering index (Re). calculated from molecular ratios of dissolved cations and silica in the river, suggests an intense silicate weathering leading to kaolinite-gibbsite precipitation in the weathering covers. The intense SWR and CCR could be due to the combination of high runoff and temperature along with the thickness and nature of the weathering cover. The comparison of silicate weathering fluxes with other watersheds reveals that under similar morpho-climatic settings basalt weathering would be 2.5 times higher than the granite-gneissic rocks. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Hydrogeological and climatic effect on chemical behavior of groundwater along a climatic gradient is studied along a river basin. `Semi-arid' (500-800 mm of mean annual rainfall), `sub-humid' (800-1,200 mm/year) and `humid' (1,200-1,500 mm/year) are the climatic zones chosen along the granito-gneissic plains of Kabini basin in South India for the present analysis. Data on groundwater chemistry is initially checked for its quality using NICB ratio (<+/- 5 %), EC versus TZ+ (similar to 0.85 correlation), EC versus TDS and EC versus TH analysis. Groundwater in the three climatic zones is `hard' to `very hard' in terms of Ca-Mg hardness. Polluted wells are identified (> 40 % of pollution) and eliminated for the characterization. Piper's diagram with mean concentrations indicates the evolution of CaNaHCO3 (semi-arid) from CaHCO3 (humid zone) along the climatic gradient. Carbonates dominate other anions and strong acids exceeded weak acids in the region. Mule Hole SEW, an experimental watershed in sub-humid zone, is characterized initially using hydrogeochemistry and is observed to be a replica of entire sub-humid zone (with 25 wells). Extension of the studies for the entire basin (120 wells) showed a chemical gradient along the climatic gradient with sub-humid zone bridging semi-arid and humid zones. Ca/Na molar ratio varies by more than 100 times from semi-arid to humid zones. Semi-arid zone is more silicaceous than sub-humid while humid zone is more carbonaceous (Ca/Cl similar to 14). Along the climatic gradient, groundwater is undersaturated (humid), saturated (sub-humid) and slightly supersaturated (semi-arid) with calcite and dolomite. Concentration-depth profiles are in support of the geological stratification i.e., not approximate to 18 m of saprolite and similar to 25 m of fracture rock with parent gneiss beneath. All the wells are classified into four groups based on groundwater fluctuations and further into `deep' and `shallow' based on the depth to groundwater. Higher the fluctuations, larger is its impact on groundwater chemistry. Actual seasonal patterns are identified using `recharge-discharge' concept based on rainfall intensity instead of traditional monsoon-non-monsoon concept. Non-pumped wells have low Na/Cl and Ca/Cl ratios in recharge period than in discharge period (Dilution). Few other wells, which are subjected to pumping, still exhibit dilution chemistry though water level fluctuations are high due to annual recharge. Other wells which do not receive sufficient rainfall and are constantly pumped showed high concentrations in recharge period rather than in discharge period (Anti-dilution). In summary, recharge-discharge concept demarcates the pumped wells from natural deep wells thus, characterizing the basin.