29 resultados para Gonorrhea.
Resumo:
Sexually transmitted infections (STIs) are a major public health problem, and controlling their spread is a priority. According to the World Health Organization (WHO), there are 340 million new cases of treatable STIs among 15–49 year olds that occur yearly around the world (1). Infection with STIs can lead to several complications such as pelvic inflammatory disorder (PID), cervical cancer, infertility, ectopic pregnancy, and even death (1). Additionally, STIs and associated complications are among the top disease types for which healthcare is sought in developing nations (1), and according to the UNAIDS report, there is a strong connection between STIs and the sexual spread of HIV infection (2). In fact, it is estimated that the presence of an untreated STI can increase the likelihood of contracting and spreading HIV by a factor up to 10 (2). In addition, developing countries are poorer in resources and lack inexpensive and precise diagnostic laboratory tests for STIs, thereby exacerbating the problem. Thus, the WHO recommends syndromic management of STIs for delivering care where lab testing is scarce or unattainable (1). This approach utilizes the use of an easy to use algorithm to help healthcare workers recognize symptoms/signs so as to provide treatment for the likely cause of the syndrome. Furthermore, according to the WHO, syndromic management offers instant and legitimate treatment compared to clinical diagnosis, and that it is also more cost-effective for some syndromes over the use of laboratory testing (1). In addition, even though it has been shown that the vaginal discharge syndrome has low specificity for gonorrhea and Chlamydia and can lead to over treatment (1), this is the recommended way to manage STIs in developing nations. Thus, the purpose of this paper is to specifically address the following questions: is syndromic management working to lower the STI burden in developing nations? How effective is it, and should it still be recommended? To answer these questions, a systematic literature review was conducted to evaluate the current effectiveness of syndromic management in developing nations. This review examined published articles over the past 5 years that compared syndromic management to laboratory testing and had published sensitivity, specificity, and positive predicative value data. Focusing mainly on vaginal discharge, urethral discharge, and genital ulcer algorithms, it was seen that though syndromic management is more effective in diagnosing and treating urethral and genial ulcer syndromes in men, there still remains an urgent need to revise the WHO recommendations for managing STIs in developing nations. Current studies have continued to show decreased specificity, sensitivity and positive predicative values for the vaginal discharge syndrome, and high rates of asymptomatic infections and healthcare workers neglecting to follow guidelines limit the usefulness of syndromic management. Furthermore, though advocate d as cost-effective by the WHO, there is a cost incurred from treating uninfected people. Instead of improving this system, it is recommended that better and less expensive point of care and the development of rapid test diagnosis kits be the focus and method of diagnosis and treatment in developing nations for STI management. ^
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The aim of this study was to determine the relationship between condom use and emotional intimacy. The study was a gonorrhea case-comparison ('Cases and Places') study with the samples being drawn from the public health clinics (cases) and select bars/nightclubs (places) of Houston, TX (N=215). Data were collected by questionnaires administered on a laptop computer. The majority of respondents were African-American (97.7%), female (69.3%) and either had high school or GED education (72.6%). Condom use with last sexual partner was analyzed along with intimacy with that partner assessed on a 3-point scale. Analysis showed that higher intimacy was related to greater condom use which was significant in males (χ2=7.85, p=.00) but not females (χ2=1.46, p=.15). These data were opposite to previous studies which showed an inverse relationship between condom use and emotional intimacy. We hypothesize that in a high-risk environment, people make more effort to protect those they feel closer to. These data suggest a need to further explore the complex relationship between emotional intimacy and condom use.^
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A Psicologia da Saúde vem se desdobrando para atender a demanda da saúde pública, principalmente sobre prevenção de doenças e promoção da saúde. No que se refere a epidemia da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, o adolescente tem sido o público mais vulnerável. A adolescência é considerada uma fase perturbada e perturbadora. Nesse período da vida o adolescente está mais sujeito à contaminação das DST/AIDS em razão da instabilidade emocional e sua postura frente a valores e padrões de conduta. Este estudo tem por objetivo descrever conhecimentos e comportamentos de proteção e risco de práticas sexuais de adolescentes; descrever dados sócio-econômicos e demográficos desses adolescentes, descrever o conhecimento dos adolescentes em relação as DST/AIDS e descrever os comportamentos de proteção e riscos a respeito das DST/AIDS. A população deste estudo foi constituída por 95 adolescentes de ambos os gêneros, com um predomínio do gênero masculino, faixa etária entre 14 e 21 anos e com renda familiar média de 4 (quatro) salários mínimos. Trata-se de pesquisa descritiva, para o qual utilizou-se um questionário de autopreenchimento composto por questões norteadas ao tema. A coleta de dados ocorreu em sala de aula no período noturno, de uma escola estadual do município de Guarulhos. Após o término do preenchimento do questionário, os adolescentes assistiram uma palestra de prevenção e orientação sobre DST/AIDS, onde elucidaram dúvidas. Os resultados demonstram 67,4% dos adolescentes, tanto o gênero feminino quanto o gênero masculino, tem dificuldades de definir o conceito de sexualidade e 84,2% sabem corretamente a definição de doenças sexualmente transmissíveis. A maioria dos adolescentes (67,4%) respondeu conhecer algum tipo de doença sexualmente transmissível, destacando-se aqui a AIDS e a gonorréia. O gênero masculino teve início da vida sexual aos 10 anos e o gênero feminino aos 13 anos, representando 53,7% com vida sexual ativa. Neste estudo 58,9% informam saber quais são os comportamentos de proteção, porém entre estes, apenas 55,8% utilizam o preservativo masculino (camisinha). Não há diferenças significativas quanto à modalidade de relacionamento e o uso constante do preservativo masculino. Verificou-se que 63,1% dos adolescentes obtém informações e conhecimentos sobre as DST/AIDS através dos profissionais da educação e da saúde. Portanto, a sala de aula passa a ser um fator de proteção. Esse estudo confirma que parte dos adolescentes tem conhecimento e informações sobre conceitos relativos as DST/AIDS, porém quanto às práticas para um comportamento de proteção frente às mesmas apresentam conhecimentos frágeis, gerando assim comportamentos de risco. Estas situações comprometem a tomada de comportamentos de proteção. Portanto, um programa contínuo da área da saúde e da educação dentro da escola que desenvolva atividades interativas a fim de transformar o comportamento do adolescente sobre informações e conhecimentos em consciência de comportamentos de proteção efetivas poderá melhorar essa relação entre ter o conhecimento e utilizá-lo na prática.(AU)
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A Psicologia da Saúde vem se desdobrando para atender a demanda da saúde pública, principalmente sobre prevenção de doenças e promoção da saúde. No que se refere a epidemia da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, o adolescente tem sido o público mais vulnerável. A adolescência é considerada uma fase perturbada e perturbadora. Nesse período da vida o adolescente está mais sujeito à contaminação das DST/AIDS em razão da instabilidade emocional e sua postura frente a valores e padrões de conduta. Este estudo tem por objetivo descrever conhecimentos e comportamentos de proteção e risco de práticas sexuais de adolescentes; descrever dados sócio-econômicos e demográficos desses adolescentes, descrever o conhecimento dos adolescentes em relação as DST/AIDS e descrever os comportamentos de proteção e riscos a respeito das DST/AIDS. A população deste estudo foi constituída por 95 adolescentes de ambos os gêneros, com um predomínio do gênero masculino, faixa etária entre 14 e 21 anos e com renda familiar média de 4 (quatro) salários mínimos. Trata-se de pesquisa descritiva, para o qual utilizou-se um questionário de autopreenchimento composto por questões norteadas ao tema. A coleta de dados ocorreu em sala de aula no período noturno, de uma escola estadual do município de Guarulhos. Após o término do preenchimento do questionário, os adolescentes assistiram uma palestra de prevenção e orientação sobre DST/AIDS, onde elucidaram dúvidas. Os resultados demonstram 67,4% dos adolescentes, tanto o gênero feminino quanto o gênero masculino, tem dificuldades de definir o conceito de sexualidade e 84,2% sabem corretamente a definição de doenças sexualmente transmissíveis. A maioria dos adolescentes (67,4%) respondeu conhecer algum tipo de doença sexualmente transmissível, destacando-se aqui a AIDS e a gonorréia. O gênero masculino teve início da vida sexual aos 10 anos e o gênero feminino aos 13 anos, representando 53,7% com vida sexual ativa. Neste estudo 58,9% informam saber quais são os comportamentos de proteção, porém entre estes, apenas 55,8% utilizam o preservativo masculino (camisinha). Não há diferenças significativas quanto à modalidade de relacionamento e o uso constante do preservativo masculino. Verificou-se que 63,1% dos adolescentes obtém informações e conhecimentos sobre as DST/AIDS através dos profissionais da educação e da saúde. Portanto, a sala de aula passa a ser um fator de proteção. Esse estudo confirma que parte dos adolescentes tem conhecimento e informações sobre conceitos relativos as DST/AIDS, porém quanto às práticas para um comportamento de proteção frente às mesmas apresentam conhecimentos frágeis, gerando assim comportamentos de risco. Estas situações comprometem a tomada de comportamentos de proteção. Portanto, um programa contínuo da área da saúde e da educação dentro da escola que desenvolva atividades interativas a fim de transformar o comportamento do adolescente sobre informações e conhecimentos em consciência de comportamentos de proteção efetivas poderá melhorar essa relação entre ter o conhecimento e utilizá-lo na prática.(AU)
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Type IV pili of Neisseria gonorrhoeae, the Gram-negative etiologic agent of gonorrhea, facilitate colonization of the human host. Gonococcal PilT, a protein belonging to a large family of molecules sharing a highly conserved nucleotide binding domain motif, has been shown to be dispensable for organelle biogenesis but essential for twitching motility and competence for genetic transformation. Here, we show that the defect in pilus biogenesis resulting from mutations in the pilC gene, encoding a putative pilus-associated adhesin for human tissue, can be suppressed by the absence of functional PilT. These data conclusively demonstrate that PilT influences the Type IV pilus biogenesis pathway and strongly suggest that organelle expression is a dynamic process. In addition, these findings imply that PilT antagonizes the process of organelle biogenesis and provide the basis for a model for how the counteractive roles of PilT and PilC might relate mechanistically to the phenomenon of twitching motility.
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Account books listing patients, medicines administered, and fees charged by Dr. Thomas Cradock (1752-1821), primarily in Maryland, from 1786 to 1818. In addition to recording names, Cradock occasionally noted demographic information, the patient's location, or their occupation: from 1813 to 1816, he treated Richard Gent, a free African-American man; in 1813, he attended to John Bell, who lived in the Foggy Bottom neighborhood of Washington, D.C. Cradock further noted if the patient was a slave and the name of his or her owner. He would also administer care on behalf of corporate entities, such as Powhatan Factory, which apparently refused him payment. He also sometimes included a diagnosis: in the cases of a Mr. Rowles and Mrs. Violet West, he administered unspecified medicines for gonorrhea at a cost of ten dollars. Commonly prescribed drugs included emetics, cathartics, and anodynes. Cradock also provided smallpox vaccination for his patients. He accepted both cash and payment-in-kind. Tipped into the first volume is an envelope containing a letter from the Medical and Chirurgical Faculty of Maryland to Mrs. Thomas Craddock in 1899 requesting a loan of portrait of Dr. Thomas Craddock [sic]. The three volumes also each contain an index to patient names.
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Resistance to antibiotics used against Neisseria gonorrhoeae infections is a major public health concern. Antimicrobial resistance (AMR) testing relies on time-consuming culture-based methods. Development of rapid molecular tests for detecting AMR determinants could provide valuable tools for surveillance, epidemiological studies and to inform individual case management. We developed a fast (<1.5 hrs) SYBR-green based real-time PCR method with high resolution melting (HRM) analysis. One triplex and three duplex reactions included two sequences for N. gonorrhoeae identification and seven determinants of resistance to extended-spectrum cephalosporins (ESCs), azithromycin, ciprofloxacin, and spectinomycin. The method was validated by testing 39 previously fully-characterized N. gonorrhoeae strains, 19 commensal Neisseria spp., and an additional panel of 193 gonococcal isolates. Results were compared with culture-based AMR determination. The assay correctly identified N. gonorrhoeae and the presence or absence of the seven AMR determinants. There was some cross-reactivity with non-gonococcal Neisseria species and the detection limit was 10(3)-10(4) gDNA copies/reaction. Overall, the platform accurately detected resistance to ciprofloxacin (sensitivity and specificity, 100%), ceftriaxone (sensitivity 100%, specificity 90%), cefixime (sensitivity 92%, specificity 94%), azithromycin and spectinomycin (both sensitivity and specificity, 100%). In conclusion, our methodology accurately detects mutations generating resistance to antibiotics used to treat gonorrhea. Low assay sensitivity prevents direct diagnostic testing of clinical specimens but this method can be used to screen collections of gonococcal isolates for AMR more quickly than with current culture-based AMR testing.
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Microfilmed for preservation
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Provides statistics and trends of reported sexually transmitted diseases (STDs) in Illinois for 1993-2003 and consists of five sections: Illinois 2003 epidemiologic summary; Illinois statewide statistics tables; and chlamydia, gonorrhea and syphilis cases, rates and county demographics statistics tables. Laboratory data on viral STDs (herpes and hepatits C) testing at STD clinic and outreach sites are also included in the summary section.
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Mode of access: Internet.
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Includes index.
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A Psicologia da Saúde vem se desdobrando para atender a demanda da saúde pública, principalmente sobre prevenção de doenças e promoção da saúde. No que se refere a epidemia da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, o adolescente tem sido o público mais vulnerável. A adolescência é considerada uma fase perturbada e perturbadora. Nesse período da vida o adolescente está mais sujeito à contaminação das DST/AIDS em razão da instabilidade emocional e sua postura frente a valores e padrões de conduta. Este estudo tem por objetivo descrever conhecimentos e comportamentos de proteção e risco de práticas sexuais de adolescentes; descrever dados sócio-econômicos e demográficos desses adolescentes, descrever o conhecimento dos adolescentes em relação as DST/AIDS e descrever os comportamentos de proteção e riscos a respeito das DST/AIDS. A população deste estudo foi constituída por 95 adolescentes de ambos os gêneros, com um predomínio do gênero masculino, faixa etária entre 14 e 21 anos e com renda familiar média de 4 (quatro) salários mínimos. Trata-se de pesquisa descritiva, para o qual utilizou-se um questionário de autopreenchimento composto por questões norteadas ao tema. A coleta de dados ocorreu em sala de aula no período noturno, de uma escola estadual do município de Guarulhos. Após o término do preenchimento do questionário, os adolescentes assistiram uma palestra de prevenção e orientação sobre DST/AIDS, onde elucidaram dúvidas. Os resultados demonstram 67,4% dos adolescentes, tanto o gênero feminino quanto o gênero masculino, tem dificuldades de definir o conceito de sexualidade e 84,2% sabem corretamente a definição de doenças sexualmente transmissíveis. A maioria dos adolescentes (67,4%) respondeu conhecer algum tipo de doença sexualmente transmissível, destacando-se aqui a AIDS e a gonorréia. O gênero masculino teve início da vida sexual aos 10 anos e o gênero feminino aos 13 anos, representando 53,7% com vida sexual ativa. Neste estudo 58,9% informam saber quais são os comportamentos de proteção, porém entre estes, apenas 55,8% utilizam o preservativo masculino (camisinha). Não há diferenças significativas quanto à modalidade de relacionamento e o uso constante do preservativo masculino. Verificou-se que 63,1% dos adolescentes obtém informações e conhecimentos sobre as DST/AIDS através dos profissionais da educação e da saúde. Portanto, a sala de aula passa a ser um fator de proteção. Esse estudo confirma que parte dos adolescentes tem conhecimento e informações sobre conceitos relativos as DST/AIDS, porém quanto às práticas para um comportamento de proteção frente às mesmas apresentam conhecimentos frágeis, gerando assim comportamentos de risco. Estas situações comprometem a tomada de comportamentos de proteção. Portanto, um programa contínuo da área da saúde e da educação dentro da escola que desenvolva atividades interativas a fim de transformar o comportamento do adolescente sobre informações e conhecimentos em consciência de comportamentos de proteção efetivas poderá melhorar essa relação entre ter o conhecimento e utilizá-lo na prática.(AU)
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Helicobacter pylori colonizes the human stomach, where it causes gastritis that may develop into peptic ulcer disease or cancer when left untreated. Neisseria gonorrhoeae colonizes the urogenital tract and causes the sexually transmitted disease gonorrhea. In contrast, Lactobacillus species are part of the human microbiota, which is the resident microbial community, and are considered to be beneficial for health. The first host cell types that bacteria encounter when they enter the body are epithelial cells, which form the border between the inside and the outside, and macrophages, which are immune cells that engulf unwanted material. The focus of this thesis has been the interaction between the host and bacteria, aiming to increase our knowledge of the molecular mechanisms that underlie the host responses and their effects on bacterial pathogenicity. Understanding the interactions between bacteria and the host will hopefully enable the development of new strategies for the treatment of infectious disease. In paper I, we investigated the effect of N. gonorrhoeae on the growth factor amphiregulin in cervical epithelial cells and found that the processing and release of amphiregulin changes upon infection. In paper II, we examined the expression of the transcription factor early growth response-1 (EGR1) in epithelial cells during bacterial colonization. We demonstrated that EGR1 is rapidly upregulated by many different bacteria. This upregulation is independent of the pathogenicity, Gram-staining type and level of adherence of the bacteria, but generally requires viable bacteria and contact with the host cell. The induction of EGR1 is mediated primarily by signaling through EGFR, ERK1/2 and β1-integrins. In paper III, we described the interactions of the uncharacterized protein JHP0290, which is secreted by H. pylori, with host cells. JHP0290 is able to bind to several cell types and induces apoptosis and TNF release in macrophages. For both of these responses, signaling through Src family kinases and ERK is essential. Apoptosis is partially mediated by TNF release. Finally, in paper IV, we showed that certain Lactobacillus strains can reduce the colonization of H. pylori on gastric epithelial cells. Lactobacilli decrease the gene expression of SabA and thereby inhibit the binding mediated by this adhesin.
Resumo:
As infeções sexualmente transmissíveis (IST) constituem um problema persistente de saúde pública, sendo os adolescentes e adultos jovens os que apresentam as taxas de prevalência mais elevadas para algumas IST. As IST não víricas nos países desenvolvidos incluem a Chlamydia Trachomatis, a Neisseria gonorrhoeae, o Treponema pallidume a Trichomonas vaginalis. A deteção precoce das IST não víricas tem impacto positivo a nível individual e na saúde pública: permite instituição atem- pada de tratamento adequado, a redução de transmissão entre parceiros, bem como reduzir as complicações a longo prazo, nomeadamente doença inflamatória pélvica, dor pélvica crónica, gravidez ectópica e infertilidade. Várias sociedades médicas internacionais publicaram recomendações para o rastreio de algumas IST não víricas em de- terminados grupos. Em Portugal, a Direção Geral de Saúde (DGS) atualizou em 2014 a norma sobre a notificação obrigatória de doenças transmissíveis, que inclui a gonorreia, a sífilis e a infeção por Chlamydia Trachomatis. Não obstante, os estudos sobre a epidemiologia de IST são parcos em Portugal e apenas recentemente foi contemplado o rastreio oportunístico de infeção genital por Chlamydia Trachomatis no Plano Nacional de Saúde 2011-2016. O médico de família através da sua abordagem holística centrada na pessoa, no seu contexto familiar e social (focando antecedentes pessoais / comportamentos de risco) tem necessariamente um papel determinante na prevenção primária e no rastreio das IST.