1000 resultados para Funciones [teatro]


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Teatro organizacional significa, antes de mais nada, peças customizadas encenadas para uma determinada organização ou subgrupo em uma organização. A peça normalmente dramatiza uma situação-problema crítica da organização em questão. Situações probleticas típicas, dramatizadas em peças do teatro organizacional, podem ser conflitos entre duas culturas corporativas após uma fusão ou barreiras de comunicação entre a média e a baixa gerência. É grande a variação dos estilos utilizados no teatro organizacional: realista, naturalista, melodratico, absurdo, burlesco, etc. Independentemente do estilo, o teatro organizacional expõe a platéia a situações de sua rotina de trabalho e a confronta com conflitos ocultos, padrões inconscientes de comportamento ou rotinas críticas. A tese deste trabalho é de que o teatro organizacional pode ser um meio poderoso em processos de mudaa organizacional. Ele pode liberar conflitos paralisados ou abrir para discussão o queo se discute. O teatro organizacional pode fazer as coisas se moverem. No entanto, eleo é um substituto ao gerenciamento de mudaas. Se a organizaçãoo faz idéia de como lidar com a irritação teatral ou de como transformar a energia evocada em mudaa organizacional, a performance teatral pode tornar-se uma intervenção isolada, sem nenhum efeito duradouro. Por esse motivo, atividades adequadas de acompanhamentoo postuladas como imperativas.

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Este ensaio aborda o tema da coerção e do controle, amplamente tratado no campo dos estudos críticos em Administração, privilegiando o espaço físico. Porém o faz numa perspectiva alternativa: toma a evolução histórica da espacialidade teatral e estabelece analogias com a espacialidade nas organizações. Para tanto, são analisados o anfiteatro grego, o teatro de Roma, os palcos medievais, o palco italiano e, adicionalmente, a sala de cinema. O objetivo é argumentar que no espaço físico controla-se, pedagogicamente, o olhar do indivíduo para que propósitos poticos, econômicos e culturais sejam realizados. Tal acontece tanto pelo emprego de modos coercitivos e diretos de controle quanto de modos normativos, mais sutis.

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O objetivo deste artigo foi discutir quais tipos de racionalidade orientam a prática artística contemporânea. Tal objetivo surgiu a partir de uma pesquisa realizada no Grupo Galpão, um grupo de teatro belo-horizontino que existe há 28 anos. Conforme se adentrou no lócus de pesquisa, por meio de análise documental, observações deo participantes e entrevistas, a questão da racionalidade emergiu como um tema proeminente para se discutir a produção da arte na contemporaneidade. Por meio de elementos da análise do discurso, evidenciaram-se, nas práticas discursivas dos artistas, sentidos do fazer artístico algumas vezes ligados à racionalidade instrumental e à sobrevivência no mercado de bens culturais, e outras vezes ligados à racionalidade substantiva e à prática orientada por ideais éticos ou estéticos. Ao final, entende-se que, apesar das pressões econômicas advindas do contexto da indústria cultural, a arte autêntica é intrinsecamente uma prática transcendente e resguarda momentos de liberdade e de afirmação de valores extracotidianos

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Este ensaio pretende focar a obra de Dave Duggan e da sua compania teatral Sole Purpose Productions, analisando em detalhe a produção da sua nova peça AH6905. As Produções Sole Purpose foram criadas em 1997 pelos directores co-artísticos Dave Duggan e Patricia Byrne com o objectivo de elucidar o público relativamente a questões sociais e públicos através do discurso do imaginário teatral. David Duggan e as Produções Sole Purpose trabalham, de modo consciente, com o intuito deaplicar a imaginação teatral ao processo potico de paz”, seguindo a tradição doespaço utópico” criada pelos dramaturgos Stewart Parker e Anne Devlin. No entanto, enquanto estes últimos limitam as opções dramatúrgicas empregues nas suas peças à superação do realismo e à tentativa de contornartodos didácticos, as peças de Duggan rejeitam o realismo a favor de um teatro expressionista brechtiano mais didáctico. A peça AH6905 foca a questão da recuperação da verdade no Processo de Paz da Irlanda do Norte, recorrendo à estrutura dramatúrgica do monólogo. Uma metara teatral é utilizada por Dave Duggan para exprimir a sua esperaa de queo povo da Irlanda do Norte se coloque no centro do palco desta questão e no modo de recuperação da verdade nos próximos anos” (Dave Duggan, Foreword to AH6905, p. 5).

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Ao longo do desenvolvimento histórico do campo da administração, gestão e criaçãoo, tradicional e implicitamente, consideradas processos antagônicos. A gestão é frequentemente definida como processo de organização e controle, ao passo que a criação é entendida corriqueiramente como processo de diferea, divergência ou desordem para se alcaar algo novo. Esta pesquisa busca fornecer subsídios para se reconsiderar essa situação antagônica. Assim, examinamos a relação entre criação e gestão no contexto de práticas de trabalho no cotidiano de uma organização voltada para o teatro e para a daa. Ao se analisar sistematicamente tais práticas com auxílio dotodo autoetnográfico, evidencia-se que gestão e criaçãoo processos indissociáveis. As implicações acarretadas por essa indissociabilidadeo apresentadas e discutidas à luz da teoria organizacional. A indissociabilidade do processo de gestão-criação e a necessidade de se enfocar a dimensão dinâmica da criatividade conduzem a uma preocupação de alinhamento epistemológico no que se refere à abordagem adotada sobre a gestão. Sugere-se que perspectivas "processuais-relacionais" da gestãoo as que melhor potencializam o estudo da dinâmica criativa. Implicações em termos do ensino da administração também são discutidas.

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Este trabalho proe-se relatar o processo realizado com o Grupo de Teatro Ponto de Rebuçado na criação do espectáculo O Sol Quando Nasce… É um ensaio de mestrado, que integrou uma componente prática integralmente centrada na dinamização do grupo de teatro e comunidade já citado e consequente criação do espectáculo referido. É ainda uma refleo sobre o percurso deste grupo de teatro e comunidade ao longo dos seus cinco anos de existência, espectáculos criados, metodologias de trabalho e dramaturgia seleccionada.

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A constituição da Associação Cultural Marionetas de Lisboa em 1985 tornou-se um momento marcante na história do Teatro de Marionetas em Portugal. É feita uma resenha histórica breve introduzindo alguns dados recentemente vindos a público sobre a presea das marionetas em Portugal desde tempos remotos, nomeadamente a chamada de atenção para um documento do primeiro quartel do século XVI que sugere a possibilidade de ter existido nessa época uma espécie de Teatro de Sombras. Dedica-se algum espaço ao panorama do teatro de marionetas em Portugal no século XX, que teve ilustres representantes entre algumas elites como exemplo da marioneta urbana renascida no século XX depois do longo interregno e perseguições que se seguiram á morte do Judeu. Contudo, foi na sua matriz rural - como o exemplificam os Bonecos de Santo Aleixo e de Orada, o Pavilhão Mexicano do Manuel Rosado e o Teatro D. Roberto do António Dias entre outros, que o teatro de fantoches, como então se designava, ficou gravado no imaginário colectivo. As bruscas alterações sociais, demográficas e económicas na 2ª metade do século provocaram inexoravelmente a decadência do teatro de bonecos nas comunidades rurais desertificadas, reduzindo-o à condição de curiosidade etnográfica embora, num ou noutro caso, reconstituído mais tarde em meio urbano. É neste contexto que o aparecimento das Marionetas de Lisboa acontece. A repercussão do aparecimento desta estrutura constituiu um estímulo para florescimento de outras estruturas, por vezes seguindo o mesmo modelo organizativo, que enriqueceram o panorama nacional da Arte da Marioneta. Em conclusão, far-se-á um balao da acção das Marionetas de Lisboa, nomeadamente no plano da divulgação e formação de públicos, não esquecendo a vertente da formação tecnológica e artística, com reflexos directos e indirectos na comunidade contribuindo para um novo olhar e novas atitudes.

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Esta dissertação pretende ser uma refleo acerca da contribuição do Teatro na comunidade e apresentar o Teatro, enquanto arte contentora de muitas outras, e como potencialmente propiciadora do desenvolvimento pessoal da criaa e de inserção na sociedade. De salientar que as considerações apresentadas referem-se, primordialmente, à situação em Portugal. É, hoje consensual, que o Teatro tem um importante papel no fortalecimento da identidade cultural da comunidade. Pretendo abordar como a prática teatral pode contribuir para revelar as noções de diferea, identidade escolar e conflitos, que num conceito tão vasto como “cultura” podem interferir na prática escolar diária e evidenciar como as experiências de Teatro em comunidade apresentam um potencial, tanto interdisciplinar quanto intercultural. Interdisciplinar, uma vez que traz a necessidade de investigaro somente questões relativas ao fazer teatral, como também as relativas ao conteúdo, sendo abordadas dramaticamente, em especial questões de História, Educação e Ética, que remetem e suscitam as relações interculturais. Através de recolha derias linhas de investigação e pesquisa pretendo constatar que todas as artes que estão contidas na arte teatral como a expressão plástica, musical, dratica, a literatura e poesia se constituem por si só individualmente, mas que ao serem leccionadas de uma forma globalizante fornecem os métodos e ferramentas para fortalecer a Educação das criaas e promover uma ponte com o Teatro fora da escola. Esta linha condutora devidamente desenvolvida e apoiada deverá ser um instrumento eficaz para a reinserção comunitária e para o fortalecimento das comunidades na sociedade.

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Esta investigação debra-se sobre dois universos: o do Teatro e Comunidade e o da Saúde a fim de refletir sobre uma interação entre essas duas áreas de conhecimento. O trabalho dedica-se à refleo do conceito de comunidade a partir da análise de três “S” propostos pelo filósofo Agostinho da Silva: Sustento, Saber e Saúde. Para tanto, o estudo faz um contraponto entre o Saber e a Ciência sob a ótica do conhecimento cartesiano e o Saber adquirido a partir da experiência, das narrativas. Defende o Saber libertador enquanto possibilidade de autonomia dos sujeitos. O indivíduo, então protagonista de sua própria vida, passa a ter um melhor conhecimento sobre saúde, na visão integral da mesma, promovendo-a, consequentemente. Para fundamentar tal argumento, esse trabalho analisa os conceitos da promoção da saúde e da saúde integral, abordando aspectos históricos da medicina preventiva, sanitarista e analisando práticas da educação em saúde. Como possibilidade para se chegar a esse Saber e à Saúde Integral, o estudo proe a linguagem teatral como uma alternativa. O binômio saúde e arte, portanto, encontra na conceituação de Teatro e Comunidade o campo de conhecimento que mais fundamenta essa interação. O estudo se proe a contextualizar o surgimento e as práticas desse teatro e a analisar quatro grupos que têm esse binômio como premissa comum. Por fim, o trabalho levanta as características fundamentais de uma prática teatral nessa linha, a fim de promover o teatro como uma alternativa para se pensar a arte como saúde.

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Tendo o estudo do coro grego como ponto de partida, este trabalho pretende investigar sobre as formas de articulação e as possibilidades de cruzamento entre as dinâmicas contemporâneas de teatro comunitário e o teatro grego antigo. Como elemento primordial que está na génese da origem teatral, o coro, ao articular pressupostos éticos, estéticos, ideológicos, filosóficos, cívicos, pode representar uma mais-valia para criação comunitária. De forma a potenciar um dialogo dinâmico entre as nossas tradições ancestrais e o tempo presente, a investigação está estruturada sob uma perspectiva interdisciplinar que pretende munir e desenvolver práticas metodológicas e bases conceptuais para o trabalho comunitário teatral.