980 resultados para Função Densidade Probabilidade


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Hipertensos têm rarefação capilar e disfunção endotelial microcirculatória, tornando-se mais vulneráveis a lesões em órgãos-alvo. O estudo buscou avaliar o efeito de seis meses de tratamento farmacológico sobre densidade capilar e reatividade microvascular a estímulos fisiológicos e farmacológicos em hipertensos de baixo risco cardiovascular. Secundariamente testou-se a existência de diversidade nas respostas a diferentes estratégias anti-hipertensivas. Foram recrutados 44 pacientes, com 46,71,3 anos e 20 normotensos com 48,01,6 anos. Avaliaram-se dados antropométricos e laboratoriais e dosaram-se no soro o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), receptor Flt-1 para VEGF e óxido nítrico (NO). A contagem capilar foi por microscopia intravital, captando-se imagens da microcirculação no dorso da falange do dedo médio e contando os capilares com programa específico. Repetia-se o procedimento após hiperemia reativa pós-oclusiva (HRPO) para avaliar o recrutamento capilar. A reatividade vascular foi testada por fluxometria Laser Doppler, iontoforese de acetilcolina (Ach), HRPO e hiperemia térmica local (HTL). Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente para dois grupos de tratamento: succinato de metoprolol titulado a 100 mg diários ou olmesartana medoxomila titulada a 40 mg diários, empregando-se, se necessário, a hidroclorotiazida. Os controles seguiram o mesmo protocolo inicial e após seis meses todos os testes foram repetidos nos hipertensos. As variáveis clínicas e laboratoriais basais eram semelhantes em comparação aos controles e entre os dois grupos de tratamento. Após seis meses, havia pequenas diferenças entre os grupos na relação cintura-quadril e HDL. A densidade capilar antes do tratamento era significativamente menor que no grupo controle (71,31,5 vs 80,61,8 cap/mm2 p<0,001 e HRPO 71,71,5 vs 79,52,6 cap/mm2 p<0,05) e, com o tratamento, aumentou para 75,41,1 cap/mm2 (p<0,01) no estado basal e para 76,81,1 cap/mm2 à HRPO (p<0,05). À reatividade vascular, a condutância vascular cutânea (CVC) em unidades de perfusão (UP)/mmHg era similar à HTL nos controles e hipertensos e aumentou com o tratamento nos dois subgrupos (metoprolol:1,730,2 a 1,900,2 p<0,001 e olmesartana:1,490,1 a 1,870,1 p<0,001). A CVC máxima à HRPO era menor nos hipertensos: 0,30(0,22-0,39) que nos controles: 0,39(0,31-0,49) com p<0,001. Após tratamento, aumentou para 0,41(0,29-0,51) com p<0,001. O aumento foi significativo apenas no grupo olmesartana (0,290,02 a 0,420,04 p<0,001). A diferença entre o tempo para atingir o fluxo máximo à HRPO aumentou no grupo metoprolol após tratamento 3,0 (-0,3 a 8,8) segundos versus olmesartana 0,4 (-2,1 a 2,4) segundos p<0,001. À iontoforese, a área sob a curva de fluxo (AUC) era similar nos grupos e aumentou com o tratamento, de 6087(3857-9137) para 7296(5577-10921) UP/s p=0,04. O VEGF e receptor não diferiam dos controles nem sofreram variações. A concentração de NO era maior nos hipertensos que nos controles: 64,9 (46,8-117,6) vs 50,7 (42-57,5) M/dl p=0,02 e não variou com tratamento. Em conclusão, hipertensos de baixo risco têm menor densidade e menor recrutamento capilar e ambos aumentam com tratamento. Apresentam também disfunção endotelial microcirculatória que melhora com a terapia.

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Os feijões estão entre os alimentos mais antigos, fazendo parte da alimentação diária da população brasileira. Objetivou-se com este trabalho determinar o período de convivência anterior à interferência das plantas daninhas (PAI) na cultura do feijoeiro em diferentes espaçamentos e densidades de plantas. Os tratamentos foram constituídos de períodos de convivência entre a cultura e as plantas daninhas, sendo zero a dez, zero a 20, zero a 30, zero a 40, zero a 50, zero a 60, zero a 70 e zero a 80 dias e mais uma testemunha sem convívio com as plantas daninhas. Além dos períodos de convivência, realizaram-se ainda estudos com espaçamentos entre linhas de 0,45 e 0,60 m e mais duas densidades de semeadura: dez e 15 plantas m-1. Adotou-se delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Quando o feijoeiro esteve presente com as plantas daninhas durante o ciclo, a produtividade dos grãos foi reduzida a 63, 50, 42 e 57% para os tratamentos com espaçamento de 0,45 m, densidades de semeadura de dez e 15 plantas m-1, espaçamento de 0,60 m e densidades de semeadura de dez e 15 plantas m-1, respectivamente. Os períodos anteriores à interferência (PAIs) da cultura foram de 23, 27, 13 e 19 dias após emergência, respectivamente.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a quantidade de calda de pulverização depositada nas folhas de Brachiaria plantaginea, em aplicações de pós-emergência precoce, em que se variou o volume de calda de pulverização, a densidade de plantas m-2 e o ângulo de posicionamento da ponta de pulverização na barra de aplicação. Para isso, foram conduzidos três experimentos em condições de laboratório. Nestes estudos, o volume de calda de pulverização foi obtido por meio da variação da velocidade de deslocamento de um veículo composto por plataforma e quatro rolamentos tracionados por um motor elétrico. Foi utilizada a ponta de pulverização XR Teejet 8001 EVS, na pressão de 241,4 kPa. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. No primeiro experimento, os volumes utilizados foram de 1147,57; 860,68; 573,78; 459,02; 344,27; 229,51; 114,75; e 57,37 L ha-1 de calda de pulverização, com densidade de 600 plantas m-2. No segundo experimento foram estudadas as densidades de 300, 600, 900 e 1.200 plantas m-2; neste caso, utilizou-se o volume de 229,51 L ha-1 de calda de pulverização. No terceiro experimento avaliou-se o posicionamento do ângulo da ponta de pulverização na barra de aplicação e utilizou-se a densidade de 600 plantas m-2. Estudaram-se os ângulos de -30º, -15º, 90º, +15º e +30º e os volumes de calda de pulverização de 198,76; 221,69; 229,51; 221,69; e 198,76 L ha-1, respectivamente. Foram adotados sinais negativos para o sentido de deslocamento do veículo e sinais positivos para o sentido contrário ao deslocamento. As avaliações do depósito de calda de pulverização, na planta e no solo, foram feitas utilizando-se condutividade elétrica. A porcentagem de depósito de calda de pulverização nas plantas de B. plantaginea foi incrementada com a redução do volume de calda pulverizada por hectare. O depósito de calda por planta foi maior nas densidades maiores de plantas. O ângulo de posicionamento da ponta de pulverização na barra de aplicação incrementou o depósito de calda nas plantas de B. plantaginea, quando comparado com o ângulo de 90º.

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Entre as práticas culturais a serem consideradas na implantação da cultura do arroz destaca-se a densidade de semeadura, que deve estabelecer, em grande parte, a participação do colmo principal e dos afilhos nos componentes da produção, possibilitando a obtenção da máxima produtividade. O trabalho teve como objetivo avaliar a participação do colmo principal e dos afilhos na produtividade de grãos de arroz, cv. IAC 102, no sistema irrigado por inundação, em função da densidade de semeadura. O experimento foi desenvolvido sob túnel plástico, em Botucatu (SP), em caixas d'água de cimento amianto de 500 L, contendo Neossolo Flúvico Ta Eutrófico, com profundidade de 30 cm. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As densidades de semeadura foram: 100, 200, 300, 400, 500 e 600 sementes viáveis por m², em 4 linhas de 1 m por caixa, espaçadas com 20 cm. A elevação da densidade de semeadura diminui o afilhamento e proporciona a maior participação dos colmos principais, porém, não resultando em incremento de produtividade, devido à plasticidade das plantas de arroz, que proporciona o ajustamento dos componentes da produção.

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O presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito do espaçamento entre fileiras (30, 40 e 50 cm) e da densidade de semeadura (100, 150 e 200 sementes viáveis/m2) quanto a qualidade industrial de grãos do arroz de sequeiro cv. IAC 201. Dessa forma, foi instalado um experimento em condições de campo, em um Latossolo Vermelho escuro, epi-eutrófico, textura argilosa, em Selvíria, MS. Para tanto, foram avaliados os rendimentos de grãos, no benefício, grãos inteiros e quebrados. A variação do espaçamento e da densidade de semeadura não afetou o rendimento de benefício. O aumento da densidade de semeadura aumentou a porcentagem de grãos quebrados. Os rendimentos de grãos inteiros e quebrados não foram influenciados pela variação do espaçamento entre fileiras.

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Com o objetivo de estudar o efeito de três espaçamentos entre fileiras (30, 40 e 50 cm) e três densidades de semeadura (100, 150 e 200 sementes viáveis/m²) sobre o desenvolvimento da planta, os componentes da produção e a produtividade do arroz irrigado por aspersão até a tensão de reposição de água de -0,070 MPa, foi instalado um experimento em condições de campo, em um Latossolo Vermelho-Escuro, epieutrófico, textura argilosa, em Selvíria, MS. A cultivar avaliada foi a IAC 201. Esta cultivar apresenta suscetibilidade ao acamamento, no sistema de irrigação por aspersão, até uma tensão de reposição de água, no solo, de -0,070 Mpa. O número de colmos e de panículas é incrementado com a redução do espaçamento. A densidade de 100 sementes/m² é a mais indicada para a cultivar IAC 201 irrigada por aspersão, por proporcionar menor gasto de sementes. O espaçamento de 30 cm entre fileiras de plantas proporciona maior produtividade de grãos da cultivar IAC 201 no sistema de irrigação por aspersão.

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Foi instalado um experimento em condições de campo, em um Latossolo Vermelho escuro, epi-eutrófico, textura argilosa, em Selvíria-MS, com arroz de sequeiro cv. IAC 201, estudando-se três espaçamentos entre fileiras (30, 40 e 50 cm) e três densidades de semeadura (100, 150 e 200 sementes viáveis/m2). Foram avaliadas a produção de matéria seca da parte aérea no momento do florescimento e determinados os teores e quantidades de N, P, K, Ca, Mg e S absorvidos, assim como a eficiência de utilização de nutrientes. A redução do espaçamento entre fileiras aumentou a produção de matéria seca da parte aérea e a quantidade de nutrientes absorvidos. A variação da densidade de semeadura não afetou os parâmetros estudados. A redução do espaçamento entre fileiras proporcionou maior eficiência de utilização do Ca e diminuiu a do N e Mg. Os teores de nutrientes na matéria seca da parte aérea não foram afetados pela variação do espaçamento entre fileiras.

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O presente trabalho teve por objetivo estudar três espaçamentos entre fileiras (30, 40 e 50 cm) e três densidades de semeadura (100, 150 e 200 sementes viáveis/m2) quanto a fenologia da planta, os componentes da produção e a produtividade de grãos do arroz de sequeiro cv. IAC 201. Desta forma, foi instalado um experimento em condições de campo, em um Latossolo Vermelho escuro, epi-eutrófico, textura argilosa, em Selvíria, MS. A redução do espaçamento entre fileiras aumentou o número de colmos e de panículas. O aumento da densidade de semeadura reduziu o perfilhamento por planta. A densidade de 100 sementes/m2 é mais adequada para o cultivar IAC 201. em cultivo de sequeiro sob alta precipitação e boa distribuição pluvial, o espaçamento de 30 cm entre fileiras de plantas, proporcionou maior produtividade de grãos do cultivar IAC 201 de arroz.

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A cúrcuma é uma espécie, originária da Índia, com grande potencial de utilização nos mercados de corantes, medicinal e alimentício. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a resposta da planta aos fatores época e densidade de plantio, por meio da caracterização dos estádios fenológicos. Verificou-se que o período de crescimento vegetativo caracterizou-se pelas etapas de pré-perfilhamento e perfilhamento. A primeira etapa, de crescimento lento, mostrou-se influenciada significativamente pela época de plantio, havendo maior precocidade no aparecimento de perfilhos com atraso no plantio. A etapa seguinte, de perfilhamento, mostrou acentuado acúmulo de fitomassa, sendo grande a contribuição dos perfilhos. O período de crescimento dos rizomas teve seu início influenciado significativamente pelo fator época de plantio, sendo tanto mais precoce quanto mais tardio foi o plantio. A extensão do período de crescimento foi de 147, 124, 102 e 79 dias para os plantios efetuados em 20 de outubro, 20 de novembro, 20 de dezembro e 20 de janeiro, correspondente a ciclo cultural, respectivamente, de 270, 240, 210 e 180 dias. Somente foi observado efeito significativo do fator densidade de plantio sobre o período de crescimento vegetativo, sendo o comprimento deste inversamente proporcional à densidade utilizada.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações nas propriedades físicas de substratos em função de sua reutilização para o cultivo do tomateiro do grupo cereja, cultivar Sindy. O delineamento experimental adotado foi em parcelas subdivididas com os sete substratos (nas parcelas) e três épocas de caracterização física dos substratos (nas subparcelas). As parcelas foram agrupadas em blocos casualizados, com quatro repetições. Os sete substratos resultaram da combinação de diferentes proporções volumétricas de três componentes: areia, bagaço de cana-de-açúcar e casca de amendoim. As propriedades físicas dos substratos avaliadas foram submetidas à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A reutilização do substrato composto por partes iguais dos três componentes promoveu aumento da densidade seca e do volume de água facilmente disponível, e redução da porosidade total, do espaço de aeração e do volume de água remanescente.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Agronomia (Ciência do Solo) - FCAV

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)