955 resultados para Fumo e juventude Vício - Teses


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As desigualdades sociais e educacionais contribuem para a reproduo das classes no Brasil. A juventude se encontra no cerne dessa questo como um dos grupos mais atingidos por essa distribuio desigual. Partindo do princpio de que existem diferentes formas de se experimentar a juventude na contemporaneidade e que as classes sociais seriam um importante fator para se pensar as diferentes formas de transio para a vida adulta, este trabalho objetiva discutir a questo da juventude e dos jovens no contexto da desigualdade. Para tanto, foi realizada uma pesquisa quantitativa com jovens alunos da Educao de Jovens e Adultos (EJA), no municpio de Mesquita (RJ), acerca de suas caractersticas e modos de vida; buscando, entretanto, uma possibilidade de generalizao desse caso particular do possvel. Foram abordados os conceitos de condio e posio juvenil, a fim de se construir um mapa da desigualdade e posicionar esse jovem aluno. Os resultados indicam que h diferenas entre os coortes geracionais que compe a juventude com relao a suas trajetrias escolares (jovem-adolescente de 15 a 17 anos, jovem-jovem de 18 a 24 anos e jovem-adulto, de 25 a 29 anos de idade). A hiptese de que essa juventude apresenta indicadores distintos pelas imbricaes que implicam as polticas educacionais em vigor, em suas determinadas pocas de entrada e permanncia na escola regular. Dessa forma, pensar a juventude nesse contexto pode contribuir para entender melhor quem o novo pblico que ocupa os bancos escolares da EJA nos ltimos anos e, ainda, tentar interpretar o impacto das polticas de correo de fluxo no plano concreto: na vida desses jovens.

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O estudo analisa as polticas de insero dos jovens no mundo do trabalho no Brasil durante os anos de 2003-2010. A principal questo deste trabalho o desvendamento dos fundamentos que sustentam estas polticas, sublinhando a historicidade que as envolve. A pesquisa deu, ento, especial relevncia apreenso das categorias explicativas de uma forma histrica, e dentro das complexas relaes, contraditrias e mediadas entre os processos de produo da vida material pelo trabalho e os processos formativos educacionais. Essa foi perspectiva que orientou a metodologia e a reviso bibliogrfica e documental, a fim de construir um instrumento de anlise capaz de dar conta das especificidades dos programas. A exposio do estudo est dividida em trs partes. Na primeira, apresentaremos o processo de construo do mercado de trabalho assalariado livre no Brasil, a partir de 1850, assim como o modelo terico de anlise plasmado nas categorias que se trabalham em toda a pesquisa. Isso nos ajuda a compreender o processo de transformao que aconteceu ao longo dos anos. Em uma segunda parte focalizamos os fundamentos das polticas de insero no mundo do trabalho para os jovens, de que maneira esto organizadas, como foram produzidas, divulgadas e executadas. Na terceira parte refletimos a partir do concreto revelado em peculiaridades nos programas do PNPE e Pro Jovem na modalidade Pro Jovem Trabalhador. Nas consideraes finais reconstrudo o caminho inverso que vai desde o particular s relaes mais gerais, de modo a sustentar a ideia de que apesar dos esforos de reduzir os impactos do desemprego para os jovens, os argumentos de apoio das polticas dirigidas a tal fim no so sustentveis desde o planejamento na medida em que esto sustentadas como polticas de assistncia, focalistas e emergenciais.

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Esta pesquisa se construiu a partir do encontro com a ONG Centro Cultural Cartola da comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro. Ns refletimos sobre algumas questes relativas aos processos subjetivos com os quais se relacionam as crianas e jovens que participam de atividades culturais do centro, a partir justamente das experincias vividas neste espao. Nosso foco se concentra nas crianas e jovens que integram a orquestra de violinos, grupo que denominamos grupo orquestra. Concretizamos nosso intento atravs de pesquisa participativa, focalizando, sobretudo, as perspectivas de futuro desses sujeitos em relao insero na sociedade e no mundo do trabalho. Ns buscamos nos aproximar da realidade do campo para conhecer como se dava a participao desses jovens nas atividades culturais e artsticas, e entender como elas contribuam para o processo de produo de subjetividade e formao de uma concepo sobre a vida profissional deles. Realizamos encontros de grupos operativos que procuraram investigar como cada jovem enxerga sua situao atual e seu projeto de futuro. Nesta dissertao, fruto de tal interveno, tecemos uma discusso sobre os aspectos das experincias subjetivas emergentes no centro cultural, bem como sobre os processos de produo de subjetividade e a temtica da identidade cultural. Abordamos tambm o conceito de grupo e sua relao com a formao e transformao do sujeito. Alm disso, refletimos sobre a funo do trabalho para a configurao e reconfigurao do mundo social

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Esta dissertao tem como objetivo principal estudar a entidade pblica denominada Juventude Brasileira, existente durante o Estado Novo. Nela se inclui entender o papel emprestado aos jovens pelo governo ditatorial de Vargas, especialmente o de uma enorme massa de "jovens espritos" que se podia "mobilizar" em benefcio da Nao e do regime poltico vigente, em tempo de grave crise provocada pela II Guerra Mundial. patente a influncia de outras organizaes juvenis controladas pelo Estado ento existentes em diferentes pases, mormente aqueles criados pelos regimes fascistas alemo, italiano e portugus. , quanto a isso, um produto brasileiro adaptado ao esprito do tempo. Entretanto a verso brasileira no admitiu a feio germnica, em 1938, quando o Ministro da Justia, Francisco Campos, apresentou o projeto original de sua criao, que era calcado na instruo militar. Do demorado debate havido entre as mais elevadas autoridades surgiu, em 1940, a forma definitiva, apresentada pelo Ministro da Educao Gustavo Capanema. A Juventude Brasileira perdeu assim o carter militar original, sem exigir qualquer aparato burocrtico especial, valendo-se da estrutura j existente, tornando-se uma organizao educacional auxiliar que inclua todos os escolares entre os sete e os dezoito anos de idade. Tornou-se um instrumento importante nas mos das autoridades como um elemento de mobilizao social, com seus desfiles, de que muito se valeu a propaganda oficial. De um modo geral, a sociedade aceitou bem a Juventude Brasileira, que serviu tambm, de certo modo, como ponto de contato e dilogo com um governo autoritrio.

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O estudo ora apresentado tem como objetivo analisar o ProJovem enquanto materializao da Poltica Nacional de Juventude, nos marcos do Governo Lula. O pressuposto central para esta anlise est na idia de que a Poltica Nacional de Juventude, na forma como foi concebida, materializada quase exclusivamente pelo ProJovem, encontra seus limites no marco das transformaes societrias recentes e acaba por reiterar a lgica de constituio histrica das polticas sociais brasileiras, agravada pelos condicionantes polticos e econmicos do ps-1970, comprometendo assim a configurao do seu objetivo, uma vez que nessa conjuntura, a referida poltica toma por eixo o trip educao, qualificao profissional e a cidadania, subordinados aos princpios da acumulao capitalista. Para esta anlise, optou-se por realizar uma reviso bibliogrfica a fim de compreender as principais formulaes a respeito da juventude, bem como as suas particularidades na realidade brasileira, tomando como eixo principal para a sua apreenso a perspectiva das expresses da "questo social" sobre condio juvenil. A partir deste debate, a anlise da construo da Poltica Nacional de Juventude toma como pressuposto que esta surge como resposta s manifestaes da "questo social", mediada pelas caractersticas histricas do processo de constituio das polticas sociais brasileiras e pelas inflexes das novas exigncias do modo de produo capitalista, a partir da ofensiva neoliberal e do processo de reestruturao produtiva, no contexto scio-histrico engendrado no ps-1970. O binmio "incluso/excluso social" e o "protagonismo juvenil" so apresentados como os principais eixos que orientam a poltica, sendo relevante a compreenso do seu significado no contexto das aes voltadas para a juventude. Por fim, buscou-se analisar como os princpios de tal poltica se materializam no ProJovem, e os limites postos para a efetivao do programa. Para a anlise da Poltica Nacional de Juventude e do ProJovem optou-se por uma pesquisa documental, com base nos instrumentos legais, relatrios e publicaes dos profissionais que atuam no programa na realidade do Rio de Janeiro.

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Esse trabalho uma imerso em campo, uma pesquisa qualitativa que esteve em contato direto com seu objeto, um grupo de jovens que se autodenominam de ratos. Esses jovens so moradores do Morro da Mangueira, mais precisamente da favela da Candelria, localizada na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. As questes levantadas esto ligadas s relaes sociais do cotidiano, como esses jovens so capazes de utilizar o corpo, em sua plenitude, e as tecnologias de informao e comunicao para construrem suas narrativas. So histrias contadas atravs das experincias do cotidiano, que os ajudam a demarcar suas territorialidades e os lugares, ambincias compartilhadas pelos afetos e, tambm, desafetos. Em campo, na Candelria, a pesquisa busca problematizar as relaes corporais, o corpo como meio de comunicao em busca de sociabilidade, de reconhecimento social e cultural. A partir de uma questo levantada pelos prprios ratos, durante a pesquisa de campo, se percebeu a necessidade de imergir em um novo suporte de explorao comunicacional, as redes sociais da Internet, uma explorao netnografica. As relaes entre os dois campos de explorao e anlise foram fundamentais para uma melhor problematizao dos processos de comunicao adotados por esses jovens. Foi importante perceber como as relaes sociais de amizade, em meio ao grupo de amigos, e a configurao das noes de grupo, tribo e comunidade se configuram a partir da comunicao cotidiana. As anlises de campo se basearam pelas apropriaes e ressignificaes da linguagem comunicativa, do corpo comunicativo e dos usos dos suportes de comunicao tecnolgicos

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O objetivo central deste estudo examinar as novas formas de subjetivao e de mal-estar engendradas pelas exigncias da sociedade do trabalho no contexto do capitalismo contemporneo. A emergncia de uma nova e perversa forma de sociabilidade e de uma subjetividade ligada a ela est intrinsecamente associada s transformaes estruturais da sociedade capitalista e suas atuais condies da acumulao de capital. Considerando o carter social e histrico da sociedade capitalista, do sujeito e da subjetividade, o foco deste trabalho deve ser o sujeito interpelado pela ideologia, clivado pelo inconsciente e individualizado pelo mercado. Busco, portanto, articular pontos tericos entre os conceitos de ideologia, fetiche e inconsciente referenciados no materialismo histrico e na psicanlise. Ao apresentar o Capital como droga e o Trabalho como vicio, pretende-se de forma alegrica desvelar os impasses e sintomas de um sistema em crise que, apesar das sucessivas tentativas de recuperao, colapsa historicamente, levando sua dinmica perversa aos limites do insuportvel. Ao subordinar a reproduo da vida ao trabalho assalariado, ao mesmo tempo em que para se reproduzir tem sistematicamente de aboli-lo, o capitalismo engendra, na sua crise estrutural, uma das mais sofisticadas formas de dominao, sujeio e explorao: a utilizao dos componentes do psiquismo e da subjetivao em nome dos interesses da ordem mercantil. No mundo globalizado pelo mercado, vem aumentando o uso de drogas lcitas, fruto ou no de prescrio mdica, como um recurso para inibir todo tipo de mal-estar e impasse psquico ou reaes indesejveis que possam comprometer a adequao dos indivduos aos padres da produtividade, a permanncia no ambiente de trabalho, bem como o enfrentamento de conflitos e frustraes inerentes condio humana. Essa manipulao qumica da subjetividade potencializa-se na atualidade, expandindo globalmente a drogadico, no sentido amplo do termo, privando o sujeito da capacidade de pensar. Ela aponta tambm para as impossibilidades de o sujeito desenvolver suas faculdades ativas e criativas, assim como o dilogo com o outro, o que nos conduz cada vez mais a atitudes de intolerncia e violncia ou estados compulsivos e depressivos. Ao contrrio do que o capitalismo podia propiciar em seu perodo de ascenso, os modos de incluso imaginria engendrados pelo capitalismo ps-moderno esto baseados no consumo conspcuo e no gozo imediato, implicando novos contornos para o sofrimento psquico, agora marcado por transtornos narcsico-identitrios e sadas no-representacionais. A partir dessa reflexo, busco a crtica do conceito de sujeito configurado pelo trabalho e pelo psicologismo, que tem contribudo para prticas legitimadoras de excluso no interior da prpria psicologia. Esta crtica representa um compromisso tico-poltico pela desalienao do sujeito e pela superao do capitalismo, aqui entendido como um sistema que produz mercadorias e viciados em drogas.

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Tese de mestrado, Arte, Patrimnio e Restauro, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2010

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Mapeamento das dissertaes e teses referentes subrea da comunicao popular, alternativa e comunitria (CPAC) desenvolvidas nos Programas de Ps-Graduao em Comunicao stricto sensu no Brasil, de 1972 a 2012. Dentre os objetivos esto localizar as pesquisas; os autores; sua distribuio no tempo e espao; identificar as instituies e orientadores que impulsionam a subrea; definir as abordagens terico-metodolgicas; e apontar autores/conceitos referncia. Por meio de pesquisa exploratria e aplicao de quatro filtros, chegou-se a uma amostra final de 102 pesquisas, 87 dissertaes e 15 teses, submetidas anlise quantitativa, por meio de Anlise de Contedo a partir de partes pr-definidas (Resumo, Palavras chave, Introduo, Sumrio, Consideraes Finais e captulo metodolgico, quando presente), e a uma anlise qualitativa do contedo completo das 15 teses. O mtodo que orienta esta pesquisa o histrico dialtico, na perspectiva da busca de uma anlise de conjunto e atenta s contradies e mudanas que o objeto est implicado; e a pesquisa bibliogrfica que a fundamenta se ancora em autores como Jorge Gonzlez, Cicilia Peruzzo, Regina Festa, Pedro Gilberto Gomes, Gilberto Gimnez e Augusto Trivios e foi realizada com o apoio do software NVivo. Resultados quantitativos indicam: a) predominncia de pesquisas sobre comunicao comunitria (68%) b) predominncia de estudos empricos (79%); c) a variedade de denominaes atribudas s experincias pelos pesquisadores; d) a constante luta das classes populares por democratizao da comunicao e por direitos sociais ao longo dos anos; e) a influncia e importncia dos intelectuais orgnicos nas experincias estudadas, f) problemas metodolgicos; g) UMESP, USP e UFRJ como instituies protagonistas, e, h) Cicilia Peruzzo e Raquel Paiva como as que mais orientam teses e dissertaes sobre a temtica. Quanto anlise qualitativa verificaram-se alguns critrios que permeiam a CPAC: 1) a definio de classes subalternas; 2) a importncia da participao ativa das comunidades nos processos de comunicao; e 3) formas, contedos e objetivos que se complementam e do identidade s experincias

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Apresenta a Lei 12.852 que institui o Estatuto da Juventude e dispe sobre os direitos dos jovens, os princpios e diretrizes das polticas pblicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude (Sinajuve).

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Consultoria Legislativa - rea IX - Poltica e Planejamento Econmicos, Desenvolvimento Econmico, Economia Internacional.

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Consultoria Legislativa - rea XIX - Cincia Poltica, Sociologia Poltica, Histria, Relaes Internacionais.

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Consultoria Legislativa - rea III - Tributao, Direito Tributrio.

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Trata do Programa de Implementao do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Pr-Sinase) e a realidade no Distrito Federal, assunto relevante para o contexto atual, objetivando analisar a realidade das Unidades Executoras das medidas socioeducativas de internao, internao provisria, e semiliberdade. Pretende verificar, luz do Estatuto da Criana e do Adolescente, da Resoluo n 46 do Conselho Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente (Conanda) e das diretrizes do Pr-Sinase, qual o provvel distanciamento das condies das Unidades de Atendimento Socioeducativo em relao ao que determinam os instrumentos legais, nos seguintes aspectos: gesto dos programas, parmetros de gesto pedaggica no atendimento socioeducativo e os parmetros arquitetnicos para Unidades de Atendimento Socioeducativo.