869 resultados para Enfermagem em saude publica


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Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa cujo objetivo geral foi descrever e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes com Insuficiência Cardíaca atendidos pela Clinica de IC de um Hospital Universitário. Os objetivos específicos orientam-se para:(a)Caracterizar os casos de Insuficiência Cardíaca segundo variáveis demográficas, variáveis clínicas, de diagnóstico e co morbidades;(b)Comparar as características clínicas e demográficas dos pacientes conforme grupos etiológicos identificados e fração de ejeção;(c)Determinar a taxa de mortalidade e hospitalização dos pacientes acompanhados pela clínica. Os dados analisados neste estudo são oriundos de um banco de dados onde são alocadas informações dos pacientes em atendimento ambulatorial da referida clinica.Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, freqüências e porcentagens assim como tabelas e gráficos para a demonstração dos dados levantados.Os mesmos foram analisados através do software SPSS v.18.0, no qual se utilizou a estatística multivariada e curvas de sobrevida de Kaplan-Meyer.Os resultados apontam para uma predominância masculina de 60,1%, com idade de 63,5 anos. Na caracterização quanto à classe funcional observa-se que a predominante é a classe funcional I e II com 73,6% do total. Os pacientes assistidos apresentam uma média de 42% da fração de ejeção do ventrículo esquerdo e 61,7% possuem etiologia não isquêmica. Em nosso estudo, descrevemos 71,8% de portadores de disfunção sistólica. Os pacientes com etiologia isquêmica tinham predomínio do sexo masculino(70,7%), e a etiologia não isquêmica com uma prevalência maior do sexo feminino(45,5%vs 29,3%;p<0,001). Além disso, os pacientes isquêmicos eram mais idosos (p<0,001), com historia familiar de DAC(p<0,041), presença de diabetes (p<0,001). A disfunção sistólica(FE<50%) era predominante no grupo de pacientes isquêmicos(77%vs 69%; p=0,048).As classes funcionais mais avançadas(III e IV) foram menos predominantes nos indivíduos isquêmicos(32,5%) em relação aos não isquêmicos(41,3%;p=0,041).O paciente de etiologia isquêmica recebeu tratamento farmacológico semelhante ao não isquêmico com exceção do uso de AAS(p<0,001).Esses indivíduos cursaram com maior numero de internações por outras causas exceto IC(p<0,001) e maior numero de óbitos(p=0,007).Em relação à fração de ejeção, observou-se que indivíduos com FE>50% tinham predomínio do sexo feminino(p=0,006),mais idosos(p<0,001),de etiologia não isquêmica(p=0,048) e classes funcionais I e II(p=0,025).Indivíduos com FE<50% eram mais graves, apresentando maior número de internações por IC(37,8%vs20%;p<0,001), e internações por outras causas(27,2%vs17,5%;p=0,018) e maior número de óbitos (18%vs8,4%;p=0,005) do que os com fração de ejeção preservada. O resultado desse estudo teve como finalidade o conhecimento do perfil de uma população própria, com o objetivo de aprimorar a assistência prestada a ela. Os enfermeiros de Clínicas de IC, juntos com os profissionais da equipe multidisciplinar, desempenham papel fundamental no acompanhamento, orientação e educação desses pacientes.

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Este estudo tem por objeto a compreensão do reconhecimento profissional e social do Agente Comunitário de Saúde (ACS) destacando-se as influências das relações sociais impostas, mas que ao mesmo tempo trazem para o cenário o fruto destas relações, a desigualdade social, que remete ao conceito de classes sociais nas relações entre Estratégia de Saúde da Família (ESF) e favela. O objetivo geral é estudar e analisar a percepção dos ACS na Estratégia de Saúde da Família das áreas programáticas (AP) 2.1, 3.1 e 5.2 do município do Rio de Janeiro acerca do seu reconhecimento social e profissional a partir das categorias de reconhecimento e classe social. O estudo é desenvolvido por meio de uma abordagem qualitativa, com base nas narrativas do trabalho, reconhecimento, classe social e gênero, com organização e análise segundo a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo. Os campos de pesquisas utilizados foram às áreas programáticas (A.P.) 2.2, 3.1 e 5.2. Os resultados geraram dois eixos temáticos: Percepção do que levou este trabalhador a ser ACS; Falta de reconhecimento e valorização. O fato de estar desempregado ou inserido em formas de subemprego surgiu como a maior motivação para ser tornar ACS; A divulgação do processo seletivo público leva o ACS a acreditar que será contratado por um estatuto, gerando a expectativa em ser funcionário público e ter garantias trabalhistas sólidas, afastando a possibilidade de voltar a estar desempregado. Na segunda categoria, as questões destacadas incluem: A ACS é morador de uma favela e pertence à classe trabalhadora. A grande maioria destes trabalhadores são mulheres, que precisam estar perto de casa para exercer seu papel também como educadora dos filhos, mas também para aumentar sua renda ou até mesmo exercer seu papel como provedora de uma família inteira, o que também possui determinação de classe social. O ACS se percebe desvalorizado como mediador no trabalho educativo. Esta desvalorização denota a compreensão do trabalho do ACS como de baixa complexidade. A questão salarial também é um fato ao qual o ACS atribui sua desvalorização como trabalhador, e retrata um pertencimento econômico a uma determinada classe social, a classe explorada pelo capital. Conclui-se que o que a inserção de trabalhadores comunitários, via seleção e contratação de ACS na atenção básica aproveita as redes sociais de integração pré-formadas nas comunidades para inserir e dar eficácia às ações de saúde. O atual contexto de trabalho do ACS representa um modo de produção da saúde que aliena este trabalhador, destituindo-o do seu processo de trabalho e reforçando a estrutura de classes presente na sociedade, interferindo no reconhecimento social e profissional do ACS.

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Esta pesquisa provém da dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ) e apresenta como objeto de estudo as práticas dos enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família (ESF) sob a ótica do Agente Comunitário de Saúde (ACS). Este estudo está vinculado às pesquisas Práticas de cuidado no SUS: o papel do enfermeiro na Atenção Básica e Abordagem interdisciplinar das novas relações e processos de trabalho em saúde: o caso dos agentes comunitários de saúde. O interesse em estudar tais práticas decorreu da vivência como enfermeira de família, atuando com a assistência aos usuários e como chefe de equipe, surgindo reflexões e inquietações em torno das práticas de saúde realizadas pelo enfermeiro e como estas são vistas pelo agente de saúde. Sendo assim, surge o questionamento: Qual a visão dos agentes comunitários de saúde em relação às praticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família? A fim de responder esta questão, definiu-se como objetivo geral: analisar as práticas dos enfermeiros da Estratégia Saúde-Família do município do Rio de Janeiro, sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde e objetivos específicos: identificar as práticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros na perspectiva do Agente Comunitário de saúde e conhecer os fatores determinantes destas práticas e sua correlação com o trabalho na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo sido realizado no município do Rio de Janeiro, de 2008 a 2010. A fonte dados foi um conjunto de narrativas de ACS do estudo Abordagem Interdisciplinar dos Novos Processos e Condições de Trabalho em Saúde: o Caso dos Agentes Comunitários de Saúde do Rio de Janeiro. A seleção dos sujeitos foi realizada a partir de uma varredura do banco de narrativas, selecionando aquelas nas quais os ACS discorrem sobre as práticas dos enfermeiros. De um total de 60 ACS, foram selecionados 7 agentes. As narrativas analisadas formaram tres categorias: cuidados do enfermeiro na ESF; práticas do enfermeiro na ESF; fatores que influenciam a prática do enfermeiro na ESF. Com a análise foi possível identificar que o ACS enxerga o enfermeiro como cuidador, através do acolhimento, resolução de problemas e consultas de enfermagem. A prática do enfermeiro é vista pelo agente de saúde através da supervisão, como educador em saúde e através das visitas domiciliares. Entretanto, tais práticas são determinadas por fatores que as facilitam ou a dificultam. As facilidades de atuação do enfermeiro estão em gostar da profissão, a criação do vínculo entre o profissional e o usuário e a presença de uma equipe completa na ESF. Já as dificuldades são encontradas quando o enfermeiro não tem a equipe completa, falta de infraestrutura e recursos materiais no serviço. Ao olhar as práticas de saúde dos enfermeiros na ESF foi possível identificar como elas são desenvolvidas na visão de outros membros da equipe, neste caso os ACS, contribuindo na compreensão de como obter uma melhoria do cuidado à família, de forma qualitativa e humanizada.

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Este estudo teve como objetivo analisar o perfil de trabalho e descrever a formação profissional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no Município de Duque de Caxias. Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem quantitativa e qualitativa, com base em uma perspectiva de triangulação de métodos. A pesquisa foi dividida em dois momentos distintos durante a coleta de dados. No primeiro, reuniram-se informações que configurassem todo o histórico de implementação do trabalho dos ACS, desde o surgimento das primeiras equipes. No segundo momento, aplicou-se um questionário aos 51 ACS que compõem o quadro funcional, sendo 23 de unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF) e 28 da Equipe de Agentes Comunitários de Saúde (EACS). Foram também realizadas entrevistas individuais com oito participantes. Na análise dos dados, foi possível: a) construir a trajetória histórica dos ACS no Município, incluindo seu perfil sociodemográfico; b) mapear e descrever o perfil e condições de trabalho, a formação dos ACS, o interesse e as motivações quanto à profissão, as atividades de educação em saúde realizadas e o vínculo do ACS com o enfermeiro. O campo de pesquisa foi o município de Duque de Caxias, situado na Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro. Os resultados mostram que a maioria dos participantes é do sexo feminino (94,1%), se encontrava na faixa etária entre 40-49 anos (43%), possui o segundo grau completo (72,5%); por outro lado, apenas 29,4% participam de alguma associação ou sindicato que represente a categoria, 84,3%, atuam em média há mais de sete anos, 84,3 % consideram o seu serviço gerador de estresse, 62,7% não tiveram acesso a algum curso/capacitação antes de serem inseridos na prática. Entre os motivos para atuar como um ACS, citam-se: ajudar a comunidade, estar perto dos filhos e trabalhar perto de casa; já entre as desvantagens do trabalho estão condições precárias de trabalho e baixo salário/vinculo trabalhista precário. Entre as atividades educativas mais realiza, as orientações individuais sobre doenças predominou com 94,1%. Entre os ACS que atuam na ESF, o enfermeiro se destacam, por serem os profissionais que mais o acompanham na prática da educação em saúde (33,3%), seguido pelo dentista (29,2%). Conclui-se que os agentes apresentam fragilidades em reconhecer as suas atribuições no desempenho de suas atividades. A formação recebida se apresenta fora da proposta de mudança de modelo. Uma formação ampliada que permita uma maior compreensão de sua inserção profissional dentro da sociedade e especificamente no campo da saúde poderia mediar o reconhecimento e identidade profissional dos ACS que participaram deste estudo. Esta pesquisa está vinculada ao Grupo de Pesquisa Configurações do Trabalho, Saúde dos Trabalhadores e Enfermagem e à Pesquisa O trabalho dos Agentes Comunitários de saúde do Estado do Rio de Janeiro: análise comparativa entre municípios e regiões.

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O estudo em questão teve como objetivo analisar a atuação do enfermeiro nas práticas educativas na Estratégia de Saúde da Família considerando os princípios da Educação Popular e Saúde. É um estudo descritivo com abordagem qualitativa e análise temático-categorial proposta por Bardin. O cenário foi o município do Rio de janeiro, em duas clínicas da família situadas na AP 3.1. Os sujeitos foram 17 enfermeiros. A coleta de dados foi realizada no mês de Agosto de 2012. As entrevistas foram gravadas e realizadas com ICD formulado previamente. Este foi dividido em: caracterização dos sujeitos com 5 questões fechadas e 3 abertas e um roteiro de entrevistas que foi composto por três tópicos e um total de 8 questões abertas. O projeto foi encaminhado ao Comitê de ética e pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, respeitando os preceitos éticos de pesquisas com seres humanos. Após a análise dos dados foi possível a construção de quatro categorias. A primeira trata das ações desenvolvidas pelos enfermeiros na ESF; foi possível verificar nesta categoria que o grande quantitativo de funções desempenhado pelo enfermeiro faz com que as práticas educativas sejam colocadas, em alguns casos, em segundo plano. A segunda aborda a dinâmica de realização da prática educativa; esta compreende duas subcategorias: o planejamento da prática educativa e as características destas práticas pelo enfermeiro. Com a mesma percebeu-se que as práticas são planejadas mensalmente em uma reunião de equipe com a presença de todos os profissionais onde eles opinam e decidem qual grupo será realizado e que temática será abordada. Na segunda subcategoria, verificou-se que diante das características extraídas das falas, as práticas educativas realizadas são focadas nos modelos tradicionais de transmissão de informações. A terceira categoria analisou alguns princípios da EPS, que emergiram das falas dos enfermeiros como escuta ativa e valorização do saber popular. Por fim, a quarta categoria, é subdividida em duas subcategorias que compreendem as facilidades e dificuldades atribuídas pelo enfermeiro para o desenvolvimento de práticas educativas. Nela, surgiram aspectos como o desinteresse da população na atividade e a grande quantidade de falta nos grupos educativos. Dentre as facilidades, está a satisfação do usuário, a divulgação que os indivíduos fazem na comunidade e a participação do ACS durante o desenvolvimento da prática. Portanto, percebe-se que há uma priorização das atividades educativas focada no processo saúde-doença, no qual o foco principal é a patologia e mudança de hábito. Desta forma, faz-se necessário que os profissionais se coloquem disponíveis para ouvir a população na construção de uma relação que considere o ser humano como um todo, a fim de respeitar sua cultura e sua crença, e saibam fazer deste espaço um campo para o desenvolvimento de práticas educativas que se aproximem do que é apresentado na EPS.

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Objetivou-se nesse estudo identificar os fatores de risco psicossocial que o enfermeiro residente encontra-se exposto em unidades especializadas; descrever as repercussões dos fatores de risco psicossocial para a saúde do enfermeiro residente em unidades especializadas e analisar as formas de enfrentamento adotadas pelo enfermeiro residente diante dos riscos psicossociais em unidades especializadas. Pesquisa qualitativa do tipo exploratória descritiva, cujo campo foi um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro. A partir dos critérios de seleção adotados participaram do estudo 20 enfermeiros residentes do 1 e 2 anos, lotados em unidades especializadas (CTI adulto, UTI neonatal, CTI cardíaco, UI clínica, Unidade Coronariana e Unidade de Doenças Infecto Parasitárias). O estudo obedeceu aos aspectos éticos em conformidade com a Resolução 466/12 sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (067/2012). Utilizou-se a técnica de entrevista semiestruturada mediante um instrumento contendo em sua primeira parte as características dos sujeitos e na segunda um roteiro com questões abertas que possibilitaram ao residente falar sobre os riscos no ambiente laboral, o modo como era afetado e os mecanismos de enfrentamento adotados. Ao término das entrevistas, realizadas no segundo semestre de 2012 e registradas em meio digital, aplicou-se a técnica de análise de conteúdo, sendo os resultados discutidos a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Os resultados evidenciaram que o enfermeiro residente de unidades especializadas encontra-se exposto a inúmeros fatores de risco psicossocial e entre eles: a sobrecarga física e psíquica do trabalho, a ambiguidade de papéis, o relacionamento interpessoal conflituoso, a pouca autonomia, o baixo controle em relação ao processo de trabalho e a precariedade das condições de trabalho. Tais fatores, além de afetarem o processo de formação do residente, acarretam prejuízos a sua saúde física e mental; identificados a partir de queixas como: cansaço, estresse, desgaste, padrão de sono ruim, problemas gastrintestinais, dermatológicos e osteomusculares. Diante do sofrimento no trabalho, o enfermeiro residente elabora estratégias de manejo centradas na emoção (autocontrole, aceitação das responsabilidades, fuga, confronto e resignação) e no problema (negociação, tentativa de solução, suporte social, reavaliação positiva). Concluiu-se que o enfermeiro residente encontra-se exposto a inúmeros fatores de risco psicossocial em unidades especializadas que afetam a sua saúde física e mental. No intuito de concluir a residência e preservar a saúde, o residente elabora estratégias de manejo, que apesar de essenciais não eliminam o sofrimento no trabalho e os problemas vivenciados no dia a dia. Cabe ao órgão formador identificar, monitorar e combater os riscos referidos pelo residente no intuito de promover a capacitação, a satisfação e o bem estar no trabalho, ao se considerar a responsabilidade social pela formação, saúde e inserção do futuro profissional no mercado de trabalho.

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The present study had the objective to identify to the Social Representations of the professionals of medicine and nursing superior level of the Program Health of the Family concerning the assistance for the gestation. The research was qualitative under the optics of the Theory of the Social Representations of Serge Moscovici, of the Central Nucleus of Jean-Claude Abric and of the Analysis of Content of Laurence Bardin. We worked with the following instruments for the collection of data: Questionnaires, with social-demographic data; Free association of Words, with the inductive terms Pregnancy, Assistance for Gestation and Care; Production of mental image and half-structuralized Interview, with the following question: What does the assistance for the gestation represent for you? . We interviewed all the professionals of nursing and medicine of the Program Health of the Family in the city of Santa Cruz /RN (ten for each profession) in the period of February and March of 2007. From the analysis of the social-demographics data, we respectively identified the following percentages for nursing and medicine: the feminine sex for nursing predominated (90%); the age between 24 and 33 (70 and 60%); the religion catholic (80 and 50%) and 50% of the two groups has up to two years of formation and work in the score of the research. The analysis of the others instruments resulted in two categories: Institutionalized vision and Vision of the Common-sense. In the free association of words, the category institutionalized vision is configured as Central Nucleus and of the common sense one as nucleus Peripheral, demonstrating that the Social Representations of the assistance for the gestation attendance are in the universes consensual. In the mental images, we identified to this same construction. In the content of the interviews, the institutionalized vision is permeated by the responsibility of making and the availability of having - assistance for the gestation is recommended by the Health department and necessary genders - while the vision of the common-sense can be represented by the category sort, whose role of professionals of the assistance for the gestation is to strengthen the responsibility for the woman of a maternity socially constructed. In short, the analyzed speeches reflect that, to the knowledge acquired in the academy, are incorporated in the knowledge of the daily professional, and conducted by popular myths. Medicine and nursing recognize the importance of the attendance in such a way for the chance to educate the women for the maternity as for the possibility to prevent complications, but in its speeches they had excluded from this process the masculine figure. We conclude that the meaning of the inductive term take care, part of the common-sense and is incorporated the institutionalized speech to humanize the assistance. However, the pregnancy ceases from being seen in its natural biological direction and starts to be analyzed as a moment of fragility and predisposition the illnesses. Finally, the social nursing and the central nucleus representations for the assistance in gestation for medicine is anchored in the speeches institutionalized and of the common-sense, reflecting the concern in establishing a humanized assistance with quality

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This study is an analysis of opportunities and challenges of health assistance migration from hospitals to home care from the approach of the Domiciliary Internment Program (PID) in Natal / RN. The research aims to identify the ways that the multidisciplinary team act and know the stories of these professionals about the situation experienced in the transition between the instituting and instituted on home care modalities. PID has as a prior focus the elderly person in stable medical conditions, not to replace the hospital care, but to offer a therapeutic support turned to the exercise of their autonomy and coexistence with the situation of diseases. The home in their internal coexistence rules preserves own customs. As the hospital care migrates to the home care, it happens in the confrontation and rationality negotiation and becomes something new, that is going to be directed by an instituting dimension. In the view of New History, that suggests an interdisciplinary approach and interprets the problems on its time and from the technique of thematic oral history, it can be seen that working in interdisciplinary team is able to incorporate new values in the way of healthcare assistance, it longs for maintaining the maximum functional capacity of patients, it presents results as the prevention of diseases, costs reduction in connection with the Hospital Service, empowers and expands the possibilities for the patient recovery by aligning with the daily life and the opportunity of the patient being assisted by a multiprofessional team, interacting on the concrete reality. Therefore, PID is in line with the contemporary demands and as an instrument to be considered in the review of a wider concept of the health-disease process

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Descriptive and quantitative study, with the objective of review the positive and negative aspects experienced by professionals working in the Family Health Strategy (ESF) of Ceará-Mirim town, at Rio Grande do Norte state. The population included 190 healthcare professionals that integrate the family healthcare staff and the data-collection occurred in a meeting at their workplace, with the implementation of a questionnaire. Results were organized in Microsoft Excel spreadsheet software, with descriptive statistical analysis in tables, graphs and tables through frequencies, averages values and standard deviations. There is a predominance of females (n = 137) and higher rates in almost all professions, and higher average age (38.9%, SD = 7.8) and income wage (average = 10) in the medical category. Regarding the more developed activities, for physicians and nurses are the healthcare actions in the Unit, the oral hygiene for dentists, the immunization for auxiliary nurses (Aux-N), educational meeting for the dental office assistants (ACD), and home visitations to community-based health workers (ACS). About the easiness of work, 93.2% said to be presence of professionals with a personal profile in public healthcare; about the difficulties, 86.8% of professionals cited the unavailability of material, followed by salary range reported by nurses (80.9% ), dentists (80.0%), physicians (73.3%), ACS (83.1%), and Aux-N (90.5%). In relation to working conditions, the unavailability of materials was the most mentioned, with the exception of dentists who reported improvement in wages. We still identify among these difficulties: the drugs availability regarded as first grade obstacle by ACS and physicians, the type of contracts in second grade cited by the ACD and dentists and, in third grade, the salary range cited by dentists and auxiliary nurses. It is concluded that the difficulties and easiness faced by ESF professionals are divergent among themselves. For physicians and nurses, whose healthcare actions become directed to specific groups, the individual and the family, their difficulties relate to the unavailability of materials. For dentists, whose actions more quoted were topical application of fluoride and supervised toothbrush, their greatest difficulty is the salary range. As to the Aux-N, ACD and ACS, for all of them the unavailability of materials has hindered the implementation of their activities in ESF

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Leprosy is a chronic infectious-contagious disease, caused by Mycobacterium leprae, manifested by dermatological and neurological signs and symptoms and has great disabling power. It was marked by a strong stigma throughout its history, since its bearers represented a threat, target of fear and social contempt. Currently, leprosy has treatment and cure, and the need to separate the diseased from family and social environment is no more necessary. However, patients still suffer prejudice and discrimination. This study aimed to understand the social representations of leprosy that interfere modifying mental health of the patient with leprosy in relation to stigma and prejudice. This is a descriptive and exploratory study, with qualitative approach, which involved 22 users of the Special Care Clinic in Infectious Diseases at the Hospital Giselda Trigueiro, located in Natal / RN. They were in use of multidrug therapy in the period of data collection, were of both sexes, aged between 16 and 80 years of age and classified as paucibacillary or multibacillary. The study was approved by the UFRN Ethics in Research Committee. Data collection was performed by filling the questionnaire identification and then for conducting the semi-structured interview, which was recorded. After the end of data collection, there was the construction of tables and graphs, using the Microsoft Excel Start 2010 for proper characterization of the research subjects; and for the treatment of the data obtained from the interviews, was used the Content Analysis and based on the Theory of Social Representations. The subjects studied were mostly male (64%), married or in a stable relationship (68%), concentrated in the age group 50-60 years (36%) and 28-38 years (23%), had at most elementary education (65%) and were low-income (59%). Of the total respondents, 64% were classified as multibacillary, with predominantly dimorfous form, and 50% had disability grade I or II, with different periods of diagnosis. The reports originate two categories: 1. The negative meanings of illness and leprosy; and 2. The positive meanings of illness in leprosy, which were subsequently subdivided into subcategories. Thus, it was found that in the group studied, the social representation of leprosy experiences a moment of transition, as regards the understanding of the disease and its way of experiencing the disease process. Such representation is anchored in the quality of information on the disease of its bearers and aimed at an attempt to face the illness of leprosy as a "normal process". It was found in this study that the transition is due to the work of combating stigma and consequences of leprosy, which is able to gradually transform reality, both regarding the team work of reference, and in relation to a broader character, of actions of health education, which favors overcoming of psychosocial disabilities

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Vários estudos comparativos entre os sexos masculino e feminino comprovaram o fato de que o primeiro é mais vulnerável às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas e que morre mais precocemente. A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica. O presente estudo buscou compreender como os homens freqüentadores de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) se comportam em relação aos cuidados com a sua saúde. Foi realizado em um Centro de Saúde Escola (CSE), Unidade Auxiliar de uma Universidade de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, inserido na rede Municipal de Saúde do município. Trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa e quantitativa. A organização dos dados qualitativos foi baseada na Análise de Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), sendo que a obtenção dos discursos ocorreu através de uma entrevista semi-estruturada. Na parte qualitativa, a constituição da amostra foi por conveniência e foram selecionados 15 sujeitos do gênero masculino, maiores de 18 anos, que compareceram na UBS para um atendimento eventual ou para um atendimento pré-agendado. Na parte quantitativa, a constituição da amostra foi ao acaso, sendo sorteados 459 prontuários de usuários do sexo masculino, com 18 anos ou mais, que foram atendidos no período de Janeiro a Dezembro de 2009 para serem analisados através da estatística descritiva. Além disso, foram utilizadas as planilhas referentes às campanhas de vacinação contra a Gripe Pandêmica (H1N1) e Gripe Sazonal (Influenza) para a obtenção do número dos usuários do sexo masculino, de 20 anos ou mais, que participaram dessas campanhas no período de Janeiro a Julho de 2010. Em relação aos dados de caracterização dos indivíduos da amostra selecionada observamos que a faixa etária foi de 50 a 59 ano... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)