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Resumo:
Phytochemical investigation from the stems of Spathelia excelsa (Rutaceae) collected in Amazonas yielded deacetylspathelin (1), 7,8-dimethoxyflindersine (2), new glabretal-type triterpenoid 3β-angeloyl-21,24-epoxy-7α, 21α, 23α, 25-tetrahydroxy-4α, 4β, 8β, 10β-tetramethyl-25-dimethyl-14, 18-cyclo-5α, 13α, 14α, 17α-cholestane (3), in addition to the known steroids β-sitosterol and stigmasterol. Their structures were established on the basis of spectral data. The compounds 1 and 3 were assayed on Aedes aegypti (larvicidal and adulticidal activities and compound 3 exhibited larvicidal properties with LC50 of 4,8 µg/mL.
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From leaves of Senna spectabilis var. excelsa were isolated caffeine, the triterpenes lupeol, α-amyrin, β-amyrin, cycloeucalenol, friedelin and ursolic, oleanolic and betulinic acids, besides the steroids sitosterol and stigmasterol and their respective glucosides. The structures of these compounds were established by spectroscopic analysis including two-dimensional NMR methods and comparison with published spectral data. This paper deals with the first report of these compounds in S. spectabilis var. excelsa.
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The chemical composition of Spathelia excelsa (Krause) R. S. Cowan & Brizicky was investigated and the limonoids harrisonin (1) and deacetylspathelin (2), alkaloids folinin and casimiroin mixture (3a, b), plus a further casimiroin (3b) were identified in methanol extract from root. The CH2Cl2 extract from the rachis yielded protolimonoid 3β-angeloyl-21,24-epoxy-7α,21α,23α,25-tetrahydroxy-4α,4β,8β,10β-tetramethyl-25-dimethyl-14,18-cyclo-5α,13α,14α,17α-cholestane (4), and methanol extract, the limonoids limonin diosphenol (5) and perforatin (6), as well as the chromone biflorin (7). Harrisonin and biflorin were isolated for the first time in this genus. On the antifungal assay against witches' broom (Moniliophthoraperniciosa) compound 3b was found to be active.
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Objetivou-se desenvolver metodologias para avaliação da qualidade de sementes de quixabeira que se encontra ameaçada de extinção, pelo fato de as cascas da árvore serem usadas na medicina popular. Foram realizados testes de secagem em laboratório e casa-de-vegetação por 0, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168 e 196 h de superação de dormência (escarificação com lixa; imersão em ácido sulfúrico por um, três, cinco e sete min; escarificação com lixa, seguida de embebição em água destilada por 12, 24, 36 e 48 h; embebição em água destilada por 12, 24, 36 e 48 h e testemunha) e com substratos (sobre e entre-areia, vermiculita, papel, bioplant®, plantmax e rolo de papel germitest) em diferentes temperaturas (20-30, 30 e 35 °C). A secagem em casa de vegetação prejudicou a qualidade das sementes. A escarificação com lixa é o tratamento mais eficiente para superação da dormência. As temperaturas de 30 °C com o substrato entre papel e 35 ºC com o substrato entre vermiculita são adequadas para testes de germinação com sementes de quixabeira.
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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar as variações anuais na produção de frutos e sementes entre populações e indivíduos em castanhais nativos de Roraima. Os dados foram obtidos em cinco parcelas permanentes de 300 m x 300 m instaladas nos Municípios de Caracaraí e São João da Baliza. Nas parcelas permanentes, todas as castanheiras com diâmetro à altura do peito (DAP) superior ou igual a 10 cm foram identificadas, medidas e numeradas através de placas de alumínio presas aos fustes por pregos. Durante o período de queda dos frutos (março a julho), as árvores foram visitadas em duas ocasiões no meio e no final desse período, e os frutos contados, abertos e pesados com balança de gancho digital com precisão de 50 g. A produção de frutos e sementes varia entre populações e indivíduos e a maioria não produz frutos todos os anos. No ano de maior produção, um castanhal chega a produzir 52 vezes mais do que em anos de baixa. Nos locais estudados, a produção total concentra-se em um pequeno número de indivíduos com um ano de pico de produção (mast-year).
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Defatted Brazil nut kernel flour, a rich source of high quality proteins, is presently being utilized in the formulation of animal feeds. One of the possible ways to improve its utilization for human consumption is through improvement in its functional properties. In the present study, changes in some of the functional properties of Brazil nut kernel globulin were evaluated after acetylation at 58.6, 66.2 and 75.3% levels. The solubility of acetylated globulin was improved above pH 6.0 but was reduced in the pH range of 3.0-4.0. Water and oil absorption capacity, as well as the viscosity increased with increase in the level of acetylation. Level of modification also influenced the emulsifying capacity: decreased at pH 3.0, but increased at pH 7.0 and 9.0. Highest emulsion activity (approximately 62.2%) was observed at pH 3.0 followed by pH 9.0 and pH 7.0 and least (about 11.8%) at pH 5.0. Emulsion stability also followed similar behavior as that of emulsion activity.
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Brazil nut has a high nutritional content and is a very important trade commodity to some Latin American countries. In order to evaluate its safety, 120 samples from different stages of the productive chain were analyzed in terms of: moisture content (mc), aflatoxigenic fungi and aflatoxin (LOQ = 1.95 μg.kg-1 total aflatoxin) using TLC. Among all samples, 4 (6.7%) from the receiving area, and 5 (16.7%), from retail presented aflatoxins above the LOQ, but the amount of aflatoxins was below the LOQ after the samples were dried in the plant. The positive samples were above the limit of total aflatoxin permitted by the European Union (4.0 μg.kg-1) and Brazil (30 μg.kg-1). The mc mean was 22.43% in the receiving area, which is higher than that in the other stages samples. All the A. flavus strains were aflatoxigenic, and there was statistic association between the presence of aflatoxin and flavus strains. The aflatoxigenic fungi strains associated to the aflatoxins levels in the samples show that an effective control is necessary for the food safety in the Brazil nut production chain.
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A água e a temperatura estão entre os fatores essenciais para desencadear a germinação. Assim, o substrato deve estar suficientemente úmido, a fim de suprir as sementes da quantidade de água necessária para sua germinação e desenvolvimento. Por outro lado, a temperatura deve ser adequada para desencadear todas as atividades metabólicas envolvidas no processo. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência de diferentes volumes de água no substrato e temperaturas na germinação das sementes de angelim-pedra (Dinizia excelsa Ducke). Antes da instalação dos testes de germinação, as sementes foram imersas em ácido sulfúrico por 20 minutos, para superação da dormência. As sementes foram colocadas para germinar em rolos de papel germitest, umedecidos com volumes (mL) de água equivalentes a 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 vezes o peso do substrato sem adição posterior de água, com três folhas por rolo. Os rolos foram acondicionados em sacos de plástico e colocados em câmaras nas temperaturas constantes de 25, 30 e 35ºC. Além da porcentagem de germinação, foram avaliados o índice de velocidade de germinação e os comprimentos da raiz primária e do hipocótilo. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 3, sendo empregadas 150 sementes (três repetições de 50 sementes) para cada tratamento. As combinações de volume de água no substrato e temperatura de exposição que proporcionam maiores comprimentos da raiz primária são de 1,5 e 2,0 vezes o peso do papel a 25ºC; 1,5 vezes a 30ºC e 3,0 vezes a 35ºC. Quanto ao comprimento do hipocótilo, as temperaturas mais altas (30 e 35ºC) e os volumes de água acima de 2,0 vezes o peso do papel apresentam melhores resultados. Estes dados indicam que o volume de água influencia de maneira diferente, tanto o desenvolvimento da raiz primária como do hipocótilo e a temperatura influencia o desenvolvimento do hipocótilo para os maiores volumes de água no substrato.
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As duas espécies selecionadas para o presente trabalho são nativas da floresta de terra firme da Amazônia, apresentam interesse econômico e grande carência de informações referentes aos aspectos morfológicos da germinação. Este estudo aborda as características morfológicas de frutos, sementes e plântulas de Cedrelinga catenaeformis Ducke e Dinizia excelsa Ducke, além do tipo de germinação, evidenciando a morfologia dos vários estádios de desenvolvimento da planta, iniciando-se com a protrusão da raiz até a formação de plântula normal, com a emissão dos primeiros protófilos. Os estudos para ambas as espécies foram conduzidos no laboratório de semente do INPA/CPST. Os testes de germinação foram realizados na temperatura de 25ºC, em bandejas plásticas de 30x20x5cm, com 50 sementes para cada espécie, utilizando-se como substrato vermiculita. Os frutos de C. catenaeformis e D. excelsa são legumes samaróides e longos. As sementes são suborbiculares, com bordo irregular em C. catenaeformis e oblongas e achatadas em D. excelsa .Ambas as espécies apresentaram germinação do tipo epígea e fanerocotiledonar. As plântulas de C. catenaeformis caracterizam-se pelos eófilos bifoliolados, opostos, enquanto D. excelsa apresenta eófilos pinados.
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The impermeability of seed coat to water is common mechanism in Fabaceae seeds. Treatments to overcome hardseededness include scarification with sulphuric acid, scarification on abrasive surface and soaking in water among others. The objective of this study was to identify an effective method to overcome dormancy in Dinizia excelsa seeds. A pre-test (untreated seed) and three experiments were carried out: immersion of seeds in acid sulphuric for 10, 20, 30, 40, 50 and 60min (experiment 1); scarification on abrasive surface at the positions distal end, near of the mycrophyle and on the lateral tissue and tegument clipping at 1mm of the distal end, near of the mycrophyle and on the lateral tissue (experiment 2); scarification on abrasive surface and immersion in water for 0, 12, 24 and 48h (experiment 3). The experimental design was completely with four replications of 50 seeds for each treatment. The statistical analysis was carried out by ANOVA and regression analysis. Seedlings emergence on untreated seeds started on the 8th day after sowing and reached 52.5% on the 1,709th day. In general, the treatments to overcome dormancy increase emergence. Emergence was higher for seeds treated with sulphuric acid for 20 and 30min with emergence of 93.6% and 86.6%, respectively. For seeds scarified on abrasive surface higher emergences were recorded for scarification on distal end, near of the mycrophyle and on the lateral, 82.7%, 74.3% and 75.7%, respectively. Seeds scarified manually showed higher emergence when not immersed in water (75%), or when immersed for 12 and 24h (75%, 73.6% and 65.6%, respectively). Immersion seeds in sulphuric acid for 20 and 30min and scarification on abrasive surface of distal end are effective to overcome dormancy in D. excelsa.
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The new ingenane diterpene, 5-deoxy-13-hydroxyingenol, was isolated from the alcohol preserved fresh latex of the stems of Mabea excelsa and characterized from its semi-synthetic triacetate. This is the first instance of an ingenane diterpene obtained from species other than those of Euphorbia and Elaeophorbia. This diterpene occurred in the latex in the form of an inseparable mixture of six aliphatic mono-esters of the tertiary C-13 hydroxy group.
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Ailanthus excelsa (Roxb), an Egyptian medicinal species highly important for treating numerous diseases, was investigated against experimentally induced gastric ulcer in rodents. We evaluated the gastroprotective effect of four extracts (petroleum ether, diethyl ether, chloroform, and methanol) of A. excelsa bark by using the ethanol-induced gastric lesion model. The pretreatment of animals with methanolic, petroleum ether, and chloroformic extracts (100 mg/kg, oral (p.o.)) from A. excelsa significantly reduced gastric lesion induced by ulcerogenic agent (56, 47, and 70%, respectively) when compared with animals pretreated with vehicle. However, the diethyl ether pretreatment led to the least gastric lesion damage (83%), similar to the standard antiulcer drug, cimetidine, at the same dose (100 mg/kg, p.o.). The lower effective dose of diethyl ether extract, as well as cimetidine, given by intraduodenal route, significantly increased the pH values and reduced the acid output of gastric juice. Sterols, triterpenes, and quassinoids are present in the diethyl ether extract of A. excelsa stem bark, which presented the best gastroprotective action among the studied extracts. Our study confirmed the traditional indications of A. excelsa for the treatment of gastric ulcer.
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Rhapis excelsa, originária do sul da China, é uma das palmeiras ornamentais mais cultivadas no mundo, principalmente em vaso. Objetivou-se com esta pesquisa investigar a influência da altura do vaso no desenvolvimento da espécie. Para tanto, mudas de dois anos de idade, apresentando 10 cm de altura e sistema radicular com 10 cm de comprimento, foram transplantadas para recipientes de PVC com 10 cm de diâmetro e 20, 25, 30, 35 e 40 cm de altura, que se constituíram em tratamentos. O substrato utilizado foi uma mistura de casca de pinho, vermiculita e solo argiloso (2:1:1), adubado com 45 g de Osmocote (15:10:10). Os parâmetros avaliados foram: altura da planta, diâmetro do colo, número de folhas, número de perfilhos emitidos, avaliados aos 6, 12 e 18 meses após a instalação do experimento. Aos 18 meses foram tomados também o peso da matéria seca da parte aérea e o peso da matéria seca das raízes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições com duas plantas. Houve diferença significativa para a variável altura de plantas, aos 6 meses, sendo que o recipiente de 40 cm de altura apresentou o pior resultado. Não houve diferença significativa entre as variáveis analisadas aos 12 meses de investigação. Já aos 18 meses, houve diferenças significativas entre os tratamentos para as variáveis altura da planta e diâmetro do colo, sendo o recipiente de 40 cm inferior aos demais em relação à altura da planta e o de 25 cm superior quanto ao diâmetro do colo. A utilização do recipiente com 25 cm de altura revelou-se interessante pela qualidade das plantas formadas e em relação a aspectos econômicos da produção.
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A malária é um grave problema de saúde pública, especialmente para a região Amazônica. Entretanto, fatores como a resistência, dificuldade de acesso e toxicidade dos fármacos tradicionais reduzem a efetividade das drogas distribuídas pelo governo para controle da infecção. Assim, a população amazônica ainda usa os recursos naturais, como a Bertholletia excelsa (Castanha-do-Pará), para melhorar os aspectos clínicos causados pela doença. Entretanto, não existe comprovação científica do efeito desse fruto na malária. Assim, este trabalho avaliou o efeito do pré tratamento com Castanha-do-Pará em camundongos BALB/c infectados com Plasmodium berghei, por meio dos parâmetros a seguir: sobrevida até a morte de todos os indivíduos, parasitemia e peso dos animais (no 3º, 7º, 10º, 16º e 18º dia pós-inoculação do parasita), e, no 10º de infecção, hemograma completo, peso do fígado e do baço e análise das enzimas hepáticas aspartatoaminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e ɣ-glutamilaminotransferase (GGT). O teste de Kolmogorov-Smirnov foi usado para avaliar a normalidade, seguido de Análise de Variância (ANOVA) de uma via ou teste t de Student, seguido do teste post hoc de Tukey. O acompanhamento dos animais parasitados mostrou uma sobrevivência em média de 13,9 dias, com perda de peso, aumento do tamanho dos órgãos, e alterações tanto do hemograma (diminuição do hematócrito, hemoglobina, hemácias totais e plaquetas e aumento dos leucócitos totais) como das enzimas hepáticas (aumento da AST e ALT e diminuição da GGT). Interessantemente, o pré tratamento de 11 dias com o fruto exerceu uma proteção significativa em relação a alguns dos parâmetros medidos como o aumento da sobrevida dos animais para 14,8 dias, diminuição dos níveis de parasitemia e leucócitos totais, manutenção do peso dos animais por mais tempo e do peso do baço, bem como influenciou positivamente nas enzimas hepáticas ALT e GGT. Assim, estes dados já demonstram que a B. excelsa pode ser utilizada como um reforço nutritivo diante a infecção causada pelo Plasmodium.