886 resultados para Drogas Toxicologia - Teses


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A ideia de que drogas e esportes caminhem em sentidos opostos parece ser senso comum na sociedade brasileira: o esporte se associa sade, cidadania e liberdade; a droga degradao, violncia e ao vcio. A relao entre o esporte e a droga se resume, nesse sentido, em uma postura maniquesta que parece advir da observao em separado destes dois fenmenos e no da prpria relao entre os mesmos. Apesar da existncia de uma extensa bibliografia referente s temticas da droga e do esporte, foi observada, conforme o levantamento da literatura pertinente, uma carncia de pesquisas que abordem o uso do esporte como meio de preveno e diminuio do consumo de drogas. O objetivo deste estudo foi analisar os fundamentos do discurso em prol do esporte enquanto instrumento capaz de combater e prevenir o uso de drogas. Para tanto, foram analisados os seguintes documentos: Poltica Nacional do Esporte; Poltica Nacional Sobre Drogas; Carta Brasileira de Preveno Integrada da rea da Sade na Perspectiva da Educao Fsica. A metodologia utilizada foi a da Anlise do Discurso preconizada por Orlandi (2001). A interpretao dos dados se realizou segundo os fundamentos do campo interdisciplinar do Imaginrio Social. Os resultados da pesquisa mostraram que a relao entre o esporte e a droga materializa um conflito de foras entre as atitudes prometeica e dionisaca. De modo que o esporte, representando um instrumento de afirmao dos valores prometeicos, se ope droga, associada dissociao destes valores por meio da manifestao dionisaca.

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O estudo tem por temtica a rede para a ateno s pessoas adoecidas pelo uso problemtico de lcool e outras drogas, em particular as percepes de profissionais que participam do processo de construo da rede sobre o cuidado a lcool e outras drogas no municpio de Volta Redonda por meio dos objetivos especficos: Descrever o processo da construo da rede de Sade Mental em Volta Redonda; Compreender como ocorrem as decises na prtica do cuidado aos usurios de lcool e drogas; Descrever as dificuldades das equipes/gerentes de unidades de Sade Mental, no processo de cuidado integrado aos usurios de lcool e drogas e ao final, propor outras formas de organizao para a rede de sade mental no municpio de Volta Redonda. Em suma pensar a rede de Sade Mental e fazer um retrato com objetivo de apontar as fragilidades e fortalezas no atendimento s pessoas com o uso problemtico de lcool e outras drogas para ofertar proposta de construo de outra realidade. Demarcamos como percurso terico desta pesquisa, as questes voltadas ateno em sade mental e os servios de sade e, s questes relativas ao uso problemtico de lcool e outras drogas. Escolhemos a metodologia qualitativa como trajetria. Utilizamos como forma de obteno dos dados a entrevista semi estruturada. Nossos depoentes foram pessoas que participaram do processo de construo da rede de ateno em sade mental. Os relatos dos entrevistados revelam que a poltica municipal de sade mental uma realidade, porm existem interferncias tanto na rea gerencial quanto das prticas em sade, contribuindo para o distanciamento dessa mesma poltica. Assim foi possvel concluir que a rede de servio complexa, porm no existe de fato como rede. Isto implica diretamente na perda da dimenso cuidadora que o princpio bsico da integralidade.

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No Brasil, o s casos de AIDS entre homens que fazem sexo com homens (HSH) predominaram durante um longo perodo. A partir da dcada de 90, observa-se um declnio nesta categoria com o aumento de casos entre heterossexuais. Na regio Nordeste, entretanto, os casos de AIDS entre HSH representam, ainda, cerca de 50% do total dos casos registrados em anos recentes. Nosso objetivo foi estudar o comportamento sexual e o padro de consumo de drogas e lcool entre HSH no Cear, enfatizando as tendncias recentes e suas relaes com prticas sexuais de risco para DTS/AIDS. Foram realizados quatro estudos seccionais em 1995, 1998, 2002 e 2005 no Cear, nordeste do Brasil. A populao do estudo foi composta por homens que fazem sexo com homens (HSH), com 14 anos ou mais , que referiram prtica sexual anal ou oral com homens nos ltimos 12 meses. A seleo dos participantes utilizou tcnicas do tipo Snow Ball (1995, 1998, 2002); Time Space Sampling (2002) e Respondent Driven Sampling (2005). O primeiro artigo enfoca as tendncias do comportamento sexual em Fortaleza ao longo destes quatro perodos e o segundo os preditores do consumo de lcool e drogas nos municpios de Fortaleza (n=401), Sobral (n=100) e a regio do Cariri (n=100) em 2002. Anlise se basearam nas comparaes entre propores, utilizando o teste do de Pearson e intervalos de 95% de confiana (IC95%) e anlise de regresso logstica multivariada para avaliao dos fatores associados ao consumo de lcool e drogas, utilizando-se como medida de associao a razo de chances (odds ratio OR) e seus respectivos intervalos de 95% de confiana. Resultados Prticas sexuais: Elevado percentual da populao estudada referiu prticas sexuais de risco em 1995 (49,9%), decrescendo significativamente em 1998 (32,6%), tornando a crescer em 2002 (54,6%) e apresentando os menores percentuais em 2005 (31,4%). Este padro no apresentou grandes variaes por idade, mas em relao escolaridade observou-se que os indivduos com escolaridade mais elevada aumentaram as prticas de risco entre 1998 (28,6%) e 2002 (46,5%) decrescendo no ltimo perodo (21,0%) enquanto aqueles com baixa ou mdia escolaridade s mostraram uma queda significativa no comportamento de risco entre 2002 (82,1% - baixa; 67,7% - mdia) e 2005 (29,1% - baixa; 34,3 mdia). A prtica sexual anal com preservativo cresceu no decorrer dos anos variando de 43,3% a 53,7% entre a primeira e a ltima onda ( de tendncia p<0.001). A relao anal sem preservativo foi uma prtica com alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de 57,7% para 26,3%) das relaes fixas monogmicas. Consumo de lcool e drogas: No estudo, 63% dos HSH participantes foram classificados como bebedores que se embriagam. Observou-se que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso concomitante de outras drogas, sejam lcitas ou ilcitas. Foram variveis preditoras de beber se embriagando: ter de 21 a 30 anos (OR: 1,5; IC 95%: 1,1-2,9); ter mais que 30 anos (OR: 1,6: IC95%: 1,2-2,3); ser solteiro/separado/divorciado (OR:3,0%; IC95%: 1,7-5,3); ser da raa negra (OR: 2,0 IC95%: 1,7-2,01); ser da raa parda (OR: 1,8 IC95%: 1,3-2,6); receber dinheiro por sexo (OR:2,0 IC95%: 1,8-2,9). As prticas sexuais dos SHS em Fortaleza apresentaram variaes significativas ao longo doa anos estudados, semelhantemente a outros estudos internacionais. Vrios fatores poderiam ser responsveis por explicar o comportamento da curva observada em Fortaleza, seja no mbito local, nacional ou internacional. Entre os fatores que podem explicar alteraes observadas estariam: 1) reduo nos recursos destinados preveno da AIDS no pas devido a retirada de alguns organismos de cooperao internacional que se voltaram para outros pases, como na frica Leste Europeu, levando o Brasil a priorizar segmentos populacionais com maior vulnerabilidade; 2) grande impacto na preveno das DST /AIDS na comunidade de homo/bissexuais masculinos, especialmente nos anos de 1998 a 2002; 3) o avano no tratamento, surgimento de novas drogas, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida, contribuindo para a construo da falsa ideia de segurana na populao. Neste estudo a escolaridade mostrou-se um fator importante associado ao envolvimento em prticas sexuais no seguras. Os indivduos com mais baixa escolaridade, no perodo de 1995 a 2002, se envolveram em maior risco, aparentando no terem sido atingidos pelas campanhas que possam ter ocorrido, principalmente no perodo de 1995 a 1998. A maior escolaridade apresenta-se como fator de proteo em todo o perodo estudado, provavelmente pelo maior acesso informao. Finalmente, pode-se observar no ano de 2002 um elevado percentual de homens que consomem cinco ou mais doses em um dia tpico e associam outras drogas ao consumo do lcool. Tal comportamento, dentro da populao HSH, embora no seja caracterizado como dependncia qumica, alterado de maneira significativa pelo efeito etlico, levando outras prticas de risco. Tambm se observou em nosso estudo que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso de outras drogas, atuando para a adoo de comportamentos de risco. Existem evidncias que suportam relao entre uso de outras drogas e a prtica sexual de risco. Os indivduos que referiram receber dinheiro em troca de sexo foram mais frequentemente classificados como bebedores que se embriagam. Os achados deste estudo mostram a importncia da realizao de uma vigilncia comportamental contnua em relao ao HIV favorecendo o entendimento da dinmica da epidemia junto das DST/AIDS nesta populao vulnervel, assim como a importncia que o lcool assume como problema de sade pblica neta populao especfica e a necessidade de se direcionar medidas voltadas para a sua preveno.

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O objetivo deste trabalho estudar de maneira comparada o impacto da poltica internacional de drogas no Brasil e na Colmbia, analisando a maneira como estes pases tm adotado as diretrizes internacionais estabelecidas, adaptando-as de maneira distorcida a sua prpria realidade. De igual maneira se analisa como dita poltica internacional, contrariando seus objetivos, tem estimulado o desenvolvimento de um mercado ilegal de drogas ilcitas na regio, com o qual tem aumentado a violncia e os problemas causados pela dependncia a estas substncias. Para alcanar os objetivos propostos, antes, faze-se, de maneira especfica, uma breve anlise da evoluo da poltica internacional sobre drogas e, em termos gerais, da poltica criminal, para o qual se distingue os discursos que a compem e o contexto social em que estes se reproduzem; em outras palavras, distinguindo a ideologia da realidade que aquela modifica. Portanto, resulta imprescindvel comear qualquer estudo de poltica criminal sem passar por sua fonte que o Estado. Nesse sentido, a tese central deste estudo que de maneira similar como acontece com o Estado, a poltica criminal de drogas se constitui numa ideologia que cria a realidade que a sustenta, ocultando as relaes de poder que h por detrs da poltica internacional de drogas; em outras palavras, a poltica internacional de drogas adotada pelo Brasil e pela Colmbia produz os males que ela pretende combater. Por ltimo, este trabalho pretende mostrar que o debate sobre as drogas ilcitas v alm duma simples questo da cincia criminal ou o direito penal. Um debate, que parta da realidade da poltica criminal de drogas e de sua ideologia, leva a romper com o pensamento tradicional sustentado no saber-poder que a sustenta, e que h permitido sua acolhida no contexto tanto brasileiro como colombiano, apesar de tratar-se de realidades diferentes em quanto ao trfico e o consumo das drogas ilcitas.

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Introduo: o uso de drogas vasoativas para restaurar a presso arterial em pacientes com choque sptico frequentemente utilizada em medicina intensiva. No entanto, os agentes vasopressores podem acentuar a hipoperfuso esplncnica durante o choque sptico facilitando a translocao bacteriana e endotoxemia. Neste estudo foram comparados os efeitos de diferentes drogas vasoativas na microcirculao intestinal e nos parmetros de oxigenao tecidual independentemente de reposio volmica, num modelo experimental de choque sptico. Mtodos: Ratos Wistar Kyoto anestesiados com pentobarbital foram submetidos a choque endotoxmico atravs da administrao de 2mg/Kg IV de lipopolissacardeo da Escherichia Coli. A presso arterial mdia foi restaurada atravs da administrao de diversas drogas vasoativa, incluindo adrenalina, noradrenalina, fenilefrina, dopamina, dobutamina e uma combinao de noradrenalina com dobutamina. A densidade capilar funcional (DCF) da camada muscular do intestino delgado foi avaliada atravs de microscopia intravital. Gasometria e concentrao de lactato da veia mesentrica superior tambm foram analisadas. Resultados: A DCF diminui aproximadamente 25% a 60% aps a administrao intravenosa de adrenalina, noradrenalina e fenilefrina. A administrao de dopamina, dobutamina e da associao de noradrenalina com dobutamina no reduziu significativamente a DCF intestinal. A concentrao de lactato da veia mesentrica aumentou aps a administrao de fenilefrina e mostrou uma tendncia de aumentar aps o uso de adrenalina e noradrenalina enquanto no se observou aumento de lactato aps o uso de dopamina, dobutamina e da associao entre noradrenalina e dobutamina. Concluses: O estudo confirma a presena de uma dissociao entre alteraes hemodinmicas sistmicas e alteraes microcirculatrias num modelo experimental de choque sptico. Os resultados indicam que o uso de dopamina, dobutamina e da associao entre noradrenalina e dobutamina apresentam um efeito de proteo na microcirculao da camada muscular intestinal de ratos submetidos a choque endotoxmico.

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Este trabalho problematiza um tipo especfico de racionalidade que emergiu nos fins do sculo XIX e avanou no sculo XX, implicando na constituio de uma poltica mundial destinada regulamentao de determinadas substncias psicoativas. Tais prticas foram possveis em virtude de uma produo discursiva cujos enunciados mdico-sanitrios reivindicavam a interveno dos Estados Nacionais em assegurar a sade coletiva. No caso do uso de psicoativos, tais discursos fizeram emergir uma srie de tratados internacionais, leis nacionais, normas e regulaes que modificaram o comrcio e os hbitos de consumo de tais substncias, criminalizando qualquer uso que no estivesse de acordo com a legislao vigente. O recorte que esta dissertao procura fazer tem por foco analisar como esse processo se deu no Brasil, mais especificamente a partir da criao da Comisso Nacional de Fiscalizao de Entorpecentes CNFE, organizao esta de carter governamental, que aps sua criao passou a centralizar as polticas sociais sobre drogas no pas. A CNFE foi constituda por meio do Decreto-Lei n 780em 28 de abril de 1936, vinculada ao Ministrio das Relaes Exteriores em conjunto com o Departamento Nacional de Sade, atravs do Servio de Fiscalizao do Exerccio Profissional. Neste caso, utilizando a documentao encontrada no Arquivo Histrico do Itamaraty, na Biblioteca de Sade Pblica da Fundao Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisa e Documentao da Fundao Getlio Vargas, dentre outras. Procurei delimitar esta pesquisa nos primeiros dez anos de atuao da Comisso, isto , entre 1936 e 1946, para tanto, utilizo como instrumento de anlise terico-metodolgico duas noes que serviram s reflexes do pensador francs Michel Foucault; biopoltica e governamentalidade. Desta forma, procuro acionar tais noes para localizar as estratgias de poder que culminaram na governamentalizao do Estado voltadas para a gesto da vida das populaes, tendo como pano de fundo os interditos das polticas sociais sobre drogas.

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Este trabalho pretende abordar a questo do uso de drogas por psictico como um impasse a ser enfrentado em trs dimenses: a poltica, a terica e a clnica. Para tal fim, faz-se uma discusso a respeito da poltica de internao compulsria como resposta ao problema, em oposio orientao psicanaltica baseada pela escuta do sujeito. Trabalhou-se, por um lado os discursos moralistas que atravessam nossa sociedade e por outro a formulao lacaniana quanto ao desejo do psicanalista. Faz parte dessa dimenso o dilogo entre a psicanlise e uma vertente da psiquiatria que acaba por fomentar aquelas prticas de excluso. Para tanto, foi necessrio uma breve retomada histrica a respeito de como a psiquiatria no Brasil foi, aos poucos, deixando de lado o rigor clnico de seus precursores para orientar-se pela psiquiatria classificatria dos transtornos. Trabalhou-se tambm o conceito de estrutura em psicanlise apontado para a diferena clnica e terica desse discurso em relao quele. Teoricamente, a questo do uso de droga relacionado psicose aponta para a necessidade de se pensar a relao sujeito-objeto, quando o que est em jogo uma condio estrutural que foraclui o Nome do Pai como significante mpar na constituio subjetiva. Foi preciso trabalhar o conceito de objeto desde o seu aparecimento em Freud at a formulao lacaniana de objeto a. Clinicamente, a histria do jovem Ruan exemplifica algumas das dificuldades, angstias e desafios que o psicanalista vai se deparar quando aventurar-se na escuta de um sujeito psictico para quem a droga elemento do delrio pelo qual busca organizar-se subjetivamente

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Esta dissertao discute o entendimento dos assistentes sociais que atuam nos centros de referncia especializados de assistncia social de trs coordenadorias de desenvolvimento social do municpio do Rio de Janeiro sobre o tema das drogas, com o objetivo de analisar se as aes profissionais so dirigidas a uma perspectiva crtica, desconsiderando valores conservadores na sua interveno, e se, durante seu trabalho profissional, buscam contribuir criticamente para a garantia dos direitos dos usurios. Para tal, realizamos entrevista com os assistentes sociais inseridos nesses centros, e atravs das respostas apresentadas, analisamos como o tema das drogas abordado pelos profissionais de servio social. A contribuio para a garantia de direitos requer do profissional de Servio Social a possibilidade de realizar mediaes entre as polticas e a contextualidade do usurio, considerando, tambm, as possibilidades e limites no percurso histrico que atravessa o uso das drogas. Cabe inclusive situar a compreenso das drogas e sua relao com o desenvolvimento do capital, em que a estratgia proibicionista responde aos interesses de um determinado bloco do poder. Dessa forma esse estudo resgata a construo histrica da profisso de Servio Social no Brasil, destacando os processos que marcaram uma possibilidade de ruptura com o conservantismo profissional e, por conseguinte, suscitavam uma perspectiva profissional mais crtica e densa teoricamente. Apresenta uma anlise do desenvolvimento capitalista, destacando as tendncias e estratgias atuais para o enfrentamento da questo social, sob o contexto neoliberal. E por fim, acrescido da pesquisa emprica realizadanos CREAS o estudo buscou identificar se os profissionais de servio social conseguem fortalecer o projeto tico-poltico da profisso, ou se as marcas deixadas pela herana conservadora, que gestaram a profisso so resgatadas e utilizadas no trabalho profissional.

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A doena de Chagas uma doena tropical infecciosa e negligenciada responsvel por um grande nmero de pessoas infectadas e em risco de infeco, principalmente nas regies pobres da Amrica Latina. No momento, apenas duas drogas, Benzonidazol e Nifurtimox, esto disponveis para o tratamento da doena de Chagas, mas so ineficazes por apresentarem baixa taxa de cura. O Megazol um importante representante da classe dos nitroimidazis e uma alternativa promissora devido ao seu potencial tripanocida com um perfil superior de ao quando comparado ao tratamento disponvel. No entanto, o Megazol no utilizado clinicamente uma vez que possui atividade mutagnica e carcinognica relatada. O Instituto de Tecnologia em Frmacos (Farmanguinhos) desenvolveu trs anlogos do Megazol: PTAL 05-02 (3-amino-5-(1-metil-5-nitro-1H-imidazol-2-il)-1H-1,2,4-triazol), PAMT 09 (2-amino-N-(1-metil-4-nitro-1H-imidazol-5-il)-5-(trifluorometil)-1H-1,2,4-triazol) e PTAL 04-09 (1-(1-metil-4-nitro-1H-imidazol-5-il)-1H-pirazol). O objetivo deste trabalho apresentar novas molculas anlogas do Megazol com atividade tripanocida, desenvolvidas a partir de estratgias racionais de desenvolvimento de substncias bioativas ao manter o perfil farmacodinmico do Megazol enquanto tenta diminuir ou remover o efeito genotxico. Testes genotxicos na avaliao segura de novas substncias bioativas foram utilizados, de acordo com as diretrizes da OECD. O teste da Salmonella/microssoma foi utilizado na avaliao mutagnica e citotxica, utilizando linhagens de Salmonella enterica sorovar Typhimurium, deficientes e supercompetentes na sntese de enzimas nitroredutase e acetiltransferase. O anlogo PAMT 09 no foi mutagnico em nenhuma concentrao e linhagem utilizada. Os anlogos PTAL 05-02 e PTAL 04-09 foram mutagnicos, na ausncia de S9 mix, para a linhagem TA98/1,8-DNP6. Na avaliao de citotoxicidade, os trs anlogos foram citotxicos, independente de metabolizao exgena S9 mix. O teste do microncleo, utilizando clulas de macrfago de rato, foi realizado para a avaliao genotxica dos anlogos do Megazol. Os trs anlogos foram capazes de induzir a formao de microncleos e apresentaram efeito citotxico.

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No final do sculo XX, observamos a restruturao produtiva do capital sob a concepo neoliberal. As transformaes econmicas impactariam a estrutura do Estado, o modo de controle social, bem como a funo do crcere na sociedade. A hipertrofia do Estado penal ganha novos agravantes com a poltica de guerra s drogas, declarada pelos EUA na dcada de 1970. A combinao destes ingredientes impactaram a forma de vigiar e punir a classe trabalhadora no Brasil, com o aumento da represso e criminalizao da pobreza. As heranas histricas de desigualdade social e racial agravam o controle sobre as classes perigosas. A violncia urbana torna-se uma verdadeira questo social com a crescente militarizao da poltica de segurana pblica do Rio de Janeiro, em particular. Todas estas questes nos levam a pesquisar a histria da consolidao do atual modelo de controle social e criminalizao da pobreza no Brasil recente no contexto de guerra s drogas.

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Ps-graduao em Educao - FFC

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Ps-graduao em Educao para a Cincia - FC

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Este trabalho descreve a sntese, caracterizao e aplicao de sistemas polimricos baseados em polmeros condutores em sistemas de liberao controlada de drogas. Esta tese pode ser dividida em duas partes: na primeira se apresentam os resultados da aplicao de filmes de polianilina e polipirrol na liberao de drogasmodelo como a dopamina protonada e o cido saliclico. Na liberao de salicilato utilizou-se um filme polianilina eletrosintetizado e dopado com ons cloreto. J para a liberao de dopamina protonada (um ction) a liberao foi conduzida a partir de um sistema bicamadas, com um filme de polianilina recoberta com uma camada de Nfion. mostrada a liberao controlada nos dois casos, porm tambm se discutem limitaoes deste tipo de sistema que levaram ao estudo de uma forma alternativa de controle eletroqumico utilizando polmeros condutores. A segunda parte do trabalho mostra ento esta nova metodologia que se baseia em compsitos de poianilina eletropolimerizada no interior de hidrogis de poliacrilamida. mostrado que este novo material eletroativo e mantm as caractersticas de intumescimento dos hidrogis, tanto necessrias ao desenvolvimento destes sistemas de liberao controlada. Mecanismos para o crescimento e distribuio da polianilina na matriz isolante e para a atuao do compsito no controle eletroqumico da liberao so propostos com base nos dados de microscopia de fora atmica, Raman e eletrnica de varredura, alm de testes de liberao controlada com molculas de diferentes cargas.

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O consumo de plantas medicinais no pas tem aumentado de maneira significativa nas ltimas dcadas. Dados da Organizao mundial de Sade estimam que 80% da populao mundial usam plantas medicinais como alternativa teraputica. No entanto, pouca informao se encontra disponvel sobre os constituintes dos mesmos, bem como sobre o potencial de riscos sade humana. Assim, questes relacionadas qualidade dessas drogas apresentam fundamental importncia. Em funo de sua origem, a carga microbiana detectada em drogas vegetais pode ser considerada normalmente elevada, oferecendo riscos potenciais ao usurio. Desta forma, a avaliao de sua qualidade sanitria bem como a utilizao de processos descontaminantes constituem-se em etapas importantes no que se refere ao aspecto de segurana ao consumidor. Portanto o objetivo deste trabalho foi a determinao dos nveis de contaminao, a pesquisa de indicadores patognicos; alm da eficcia da exposio de 30 e 60 minutos ao gs xido de etileno, a determinao de residuais txicos e a verificao de possveis alteraes nos nveis de marcadores em amostras de Matricaria recutita L., Cynara scolimus L., Paulinia cupana H.B.K. e Ginkgo biloba L. proveniente de trs fornecedores diferentes. Todas as drogas vegetais analisadas continham elevados nveis de bactrias e fungos, na ordem de 105 ufc/g, alm de terem sido detectados microrganismos patognicos nas amostras estudadas. Entretanto aps a exposio destas por 30 e 60 minutos ao gs xido de etileno, observou-se a eliminao de cerca de 90% e 99,8% respectivamente. No que se refere aos patgenos especficos a exposio de 30 minutos foi capaz de elimin-los completamente. Os nveis residuais de xido de etileno nas drogas vegetais analisadas, foram reduzidos a ndices aceitveis aps 14 dias de aerao ambiental, j os nveis de etilenoglicol e etilenocloridrina mantiveram-se dentro do limite da sensibilidade do mtodo adotado. Com relao anlise de principios ativos naturais, no houve alterao nas concentraes dos marcadores das drogas vegetais camomila, ginkgo biloba e guaran analisadas mesmo aps ciclo de exposio de 60 minutos ao gs xido de etileno. Sendo assim verifica-se a necessidade da adoo de mtodos de descontaminao microbiana com o intuito de fornecer um produto mais seguro para o consumo humano visto que estes so por vezes consumidos por enfermos, idosos e crianas com a sade comprometida. Pode-se concluir tambm que o processo de descontaminao de drogas vegetais por xido de etileno um processo eficaz e seguro, desde que sejam adotados os requisitos de segurana necessrios que infelizmente, nem sempre so adotadas no mercado nacional