986 resultados para Doenças infecciosas
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Pediatria - FMB
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O final do século XIX mostrou duas características importantes na área da saúde. A primeira indicava a continuidade da ocorrência de doenças ocasionadas por agentes infecciosos que incluíam a febre amarela, malária, cólera e varíola. Por outro lado, a situação econômica do Estado do Pará com o início da perda da exclusividade na produção extrativista do maior gerador de riquezas para o Estado, a borracha, levou a uma situação em que se tornava cada vez mais difícil e cara a formação de novos médicos paraenses no exterior ou em outros Estados brasileiros. O início do século XX trouxe a abertura de faculdades na cidade de Belém, incluindo duas na área da saúde (Farmácia e Odontologia), além de uma regulamentação nacional para a criação e abertura de cursos de medicina. O Estado do Pará, sob a influência do esforço de Oswaldo Cruz com o seu trabalho de eliminação da febre amarela na cidade de Belém, em uma aplicação prática dos novos conhecimentos gerados pela descrição de agentes infecciosos nas formas de transmissão por meio de vetores e a aplicação de novas maneiras de prevenção e controle de doenças (saneamento e vacinas), após se organizar, a princípio por meio de uma sociedade científica de forma inovadora, cria a oitava escola de medicina do país, em 9 de janeiro de 1919 com o nome de Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará.
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The scope of this article is to analyze the prevalence and factors associated with the development of infectious diseases that affect children in daycare centers, namely respiratory infections, diarrheal disease and parasitic infections. Bibliographic research was conducted in the MEDLINE, LILACS and SciELO databases, and observational studies were included. 129 studies were identified, of which 21 were considered relevant to this study, namely two longitudinal and 19 cross-sectional studies. The systematization of the reviewed studies highlighted: i) the presence of intestinal parasites was the main outcome analyzed, followed by respiratory infections; ii) only one study investigated the occurrence of diarrheal disease; iii) the Giardia lamblia was the most prevalent parasitosis; iv) the variables that were most often associated with the development of intestinal parasitosis were child age, family income and maternal education; v) the attendance at daycare centers was a risk factor for intestinal parasites and respiratory infections. Respiratory and parasitic infections are major problems in institutionalized children in daycare centers. The reduction of such diseases involves a complex web of socio-economic, sanitation and daycare center infrastructure aspects.
Resumo:
O fisioterapeuta, enquanto profissional de saúde, contacta com uma elevada heterogeneidade de utentes e ambientes e caso sejam negligenciadas as corretas medidas de prevenção e controlo da transmissão e disseminação de doenças infecciosas, o próprio fisioterapeuta além de colocar a sua própria segurança em risco, poderá tornar-se um veículo para a transmissão e disseminação das mesmas entre pacientes, entre pacientes e fisioterapeuta, outros profissionais de saúde e, concomitantemente, levar à contaminação do ambiente e comunidade em geral. Deste modo, é pertinente e urgente que o fisioterapeuta, enquanto profissional de saúde, seja portador de conhecimento sobre os princípios que compreendem as doenças infecciosas e a sua disseminação e as medidas adequadas para o seu controlo e prevenção, de forma a poder contribuir para a prevenção e controlo da infecção como elemento essencial na sua prática profissional.
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seguinte trabalho teve como objetivo a pesquisa da vigilância epidemiológica das doenças infecciosas de origem bacteriana na província do Cuanza-Norte em Angola. Todos os resultados foram obtidos a partir da base de dados da Direção Provincial de Saúde do Cuanza-Norte em Ndalatando, onde foram recolhidos os dados relativos aos doentes com Febre Tifóide e Tuberculose de 2010-2014, sendo estas, as doenças bacterianas predominantes na província. Os dados recolhidos demonstram valores elevados relativos à pesquisa de Tuberculose e Febre Tifóide, tendo sido estudados casos de prevalência das doenças relacionadas com a idade, sexo e origem do município. Destaca-se a faixa etária de indivíduos com menos de 20 anos para o caso da Febre Tifóide e idades superiores aos 20 anos para a Tuberculose. Os municípios mais afectados para o caso da Febre Tifóide são Lukala, Bolongongo, Banga, Quikulungo, e Ngonguembo. Para o caso da Tuberculose são mais afectados os municípios de Gongembo, Banga, Quiculungo e Bolongongo, uma vez que são municípios em situação instável com uma escassa vigilância sanitária. No tempo húmido (chuvoso), os meses de Março e Abril se distinguiram com maiores taxas de prevalência de febre tifóide e no tempo seco (frio), os meses de Junho, Julho e Agosto se distinguiram com maiores taxas de prevalência de tuberculose durante este estudo. A análise dos resultados permite afirmar que se registou, durante os cinco (5) anos deste estudo, uma tendência crescente para a tuberculose e uma tendência decrescente para a Febre Tifóide. A prevalência é, ainda, muito elevada em ambos os casos, sendo, por isso, necessário agir rapidamente - aplicando as respetivas medidas de vigilância sanitária que haja um maior controlo efetivo e sustentável de doenças bacterianas negligenciadas e melhor acompanhamento dos doentes.
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O objeto começa abordando o cadastramento e o acompanhamento de pacientes com doenças infecciosas, como a tuberculose e a hanseníase. Explica que em relação à tuberculose, em que o tratamento é de média duração, é preciso se preocupar com o tratamento preconizado e que não basta realizar a consulta, fazer o diagnóstico e fornecer a medicação, pois o sucesso do tratamento dependerá de como o doente segue o que lhe foi recomendado e também do apoio familiar. Sobre a hanseníase, menciona que é uma doença que, se não for tratada e controlada, pode provocar mutilações prejudiciais à capacidade física e à autoestima do paciente, além de causar sua estigmatização dentro da sociedade. Aborda questões importantes sobre abandono do tratamento pelo paciente e como prevenir tal situação, inclusive através de um processo de educação em saúde. Finaliza detalhando as consequências da dependência do tabaco e lembrando que o tabagismo é reconhecido hoje, em todo o mundo, como um grave caso de saúde pública, explicando políticas de saúde dirigidas ao tema e repassando orientações de ações contra o tabagismo. Unidade 1 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Este módulo é dividido em nove lições e aborda epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento, medidas de controle e vigilância epidemiológica das seguintes doenças: Influenza, Febre Amarela, Leishmaniose, Malária, Doença de Chagas, Parasitoses, Esquistossomose, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hantavirose.
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As doenças parasitárias e infecciosas apresentam maior prevalência em populações pobres, com más condições socioeconómicas. O acesso destas populações a materiais de informação, educação e comunicação é passo primordial para tentar mudar essa situação tão desfavorável. Objetivamos propor um plano de intervenção para diminuir a prevalência de doenças parasitárias nas comunidades rurais de baixa renda e dependentes do rio, da área endémica de Esquistossomose da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Matriz de Camaragibe em Alagoas. A construção do plano baseou-se no Planejamento Estratégico em Saúde Situacional e na sistematização da análise situacional, com a identificação dos principais problemas da comunidade com eleição do mais prioritário: a elevada prevalência de agravos por helmintos e o Esquistossoma mansoni. O percurso metodológico constitui em etapas que vão desde o cenário estabelecido, os atores envolvidos como gestores, trabalhadores de saúde, usuários, as estratégias/metodologias a serem adotadas, a criação de instrumentos para validação, monitoramento e avaliação de impacto da proposta. As metas a serem alcançadas constituem a participação de 90% da população envolvida na proposta e a redução em 80% das doenças infecciosas e parasitárias.
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As infecções respiratórias continuam sendo um importante problema de saúde pública. As estimativas disponíveis no Brasil indicam que a maior incidência foi reportada em crianças menores de cinco anos e em idosos maiores de 65 anos de idade. O objetivo deste trabalho é elaborar uma proposta de intervenção para reduzir a incidência de doenças infecciosas respiratórias na população assistida de todas as idades pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) Aidil Zamilute de Amorim no município de Divisópolis, MG. Trata-se de um estudo transversal de intervenção para o desenvolvimento de ações de educação, promoção e prevenção, com enfoque nos fatores de risco, a fim de reduzir a incidência na população. Além das consultas, serão desenvolvidas outras ações de promoção por meio de dinâmicas de grupos, exposição de vídeos e rodas de conversa sobre hábitos e estilos de vida saudáveis. Espera-se com esse plano de intervenção reduzir a incidência de infecções respiratórias, por meio do aumento do nível de conhecimento da população, a mudança de hábitos e costumes, o que proporcionará um aumento na qualidade de vida das pessoas
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A rápida urbanização que vêm sofrendo as cidades latino-americanas tem apresentado alguns problemas de saúde para as suas populações. As doenças crônicas e degenerativas e os acidentes, principalmente os de trânsito e os de trabalho, têm tido nessas áreas uma evolução ascendente quanto à incidência, medida principalmente pela mortalidade. Dentre as doenças crônicas, as cardiovasculares e os tumores, malignos apresentam coeficientes de mortalidade por vezes superiores aos observados em cidades de países desenvolvidos. São discutidas também as incidências dos acidentes de trânsito e os de trabalho, as quais são bastante superiores às verificadas nos países desenvolvidos. Esses aspectos vêm cada vez mais constituindo problemas quanto à demanda de serviços, porém é discutido o fato de que ainda não devem ser considerados prioritários, tendo-se em vista que, ao lado destes agravos a saúde, existem também, em altos níveis, as doenças infecciosas, a maioria das quais já foram completamente dominadas em países desenvolvidos. Assim, por exemplo, em São Paulo, ainda que seja grande a demanda de serviços para as doenças crônicas e os acidentes, parte considerável dos gastos ainda estão voltados para as doenças infecciosas.
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A Classificação Internacional de Doenças (CID) provê códigos para todas as doenças e permite que se façam comparações internacionais da morbidade e da mortalidade. Por ser ampla e de uso em locais com características bastante diversas, nem sempre é adequada. Existem revisões periódicas da CID para que esta seja atualizada e as novas doenças descritas sejam incluídas. Foi o que aconteceu com a AIDS, incorporada no capítulo de doenças infecciosas e parasitárias da décima revisão da CID. Por esse motivo, foi avaliado o uso dos códigos da CID-10 na codificação da AIDS. Foram utilizadas as fichas de vigilância epidemiológica de todos os casos diagnosticados em um hospital especializado em doenças infecciosas, em 1994. Verificou-se que nem sempre era possível codificar as fichas apenas com a utilização de um único código, proposto pela CID-10, para a AIDS e suas manifestações e complicações.
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Foram pesquisados os arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os diagnósticos de doenças de ovinos realizados entre 1990 e 2007. No período estudado foram realizados 19.476 exames de animais domésticos. Desses, 6.816 (34,9%) correspondiam a necropsias e 12.660 (65,1%) a exames histopatológicos realizados em materiais enviados por veterinários de campo. Materiais provenientes de experimentos em ovinos foram excluídos deste estudo, sendo obtidas 354 (5,1%) necropsias e 163 (1,2%) exames histopatológicos de ovinos. O diagnóstico foi conclusivo em 265 (74,8%) casos de necropsias e em 96 (59%) casos dos exames histopatológicos, somando 361 casos conclusivos. Esses casos foram divididos em grupos conforme a etiologia: 150 casos (41,6%) de intoxicações e toxiinfecções; 142 casos (39,3%) de doenças infecciosas e parasitárias; 31 casos (8,6%) de doenças metabólicas e nutricionais; 13 casos (3,6%) de neoplasmas e lesões tumoriformes; sete casos (1,9%) de distúrbios causados por agentes físicos; seis casos (1,7%) de distúrbios iatrogênicos; e quatro casos (1,1%) de distúrbios do desenvolvimento. Oito casos (2,2%) foram classificados em outros distúrbios por não se enquadrarem em nenhum dos outros grupos. Hemoncose e intoxicação por Nierembergia veitchii foram as doenças mais importantes para ovinos nesses 18 anos.
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Nas últimas décadas a pecuária ovina cresceu significativamente no Brasil. Concomitantemente, grupos de pesquisas e laboratórios de diagnósticos realizam estudos retrospectivos com a finalidade de fornecer subsídios técnico-científicos para os médicos veterinários. Desta forma, realizou-se um estudo de prevalência nos arquivos do Laboratório de Anatomia Patológica Animal (LAP) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no período de Janeiro de 1996 a Dezembro de 2010. O Laboratório de Bacteriologia da UFMS e o Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul forneceram apoio diagnóstico nos casos de mannheimiose pulmonar e scrapie, respectivamente. Os laudos da espécie ovina foram revisados e agrupados em conclusivos e inconclusivos, dos quais foram excluídos os casos experimentais e de outros estados e países. Os casos conclusivos foram classificados de acordo com a etiologia da doença. Os exames da espécie ovina somaram 331 laudos (3,97 %) de um total de 8.333 casos diagnosticados no período. Destes, foram excluídos sessenta e quatro (19,3%) casos experimentais e materiais oriundos de outros estados ou países. Dos 267 casos remanescentes, 87 (32,6%) foram inconclusivos e 180 (67,4%) considerados conclusivos, sendo 60 (33,3%) doenças infecciosas e parasitárias; 45 (25%) intoxicações e toxi-infecções; 41 (22,8%) "lesões sem causa definida"; 22 (12,2%) doenças metabólicas e nutricionais; 10 (5,6%) foram classificadas como "outros distúrbios" e 2 (1,1%) neoplasmas. A hemoncose, intoxicação por Brachiaria spp., pleuropneumonias, broncopneumonias, pneumonias fibrinonecrosante ou fibrinossupurativa sem causa definida e a intoxicação por cobre foram as doenças mais prevalentes no período estudado. Dois casos de scrapie foram diagnosticados no período.