985 resultados para Divorce (Jewish law)


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Há no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu conteúdo reflete uma prática igualitária de Jesus em relação às mulheres. Nesta tese tal prática pode ser verificada através da investigação de duas perícopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divórcio e o adultério: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta à criação original não mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discussão ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divórcio a lei concede ao homem o benefício de encontrar um motivo para acusação. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusação contra a mulher se transforma em motivo e acusação contra o próprio homem diante de Deus. O silêncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus são irrefutáveis, mas o protesto dos seus discípulos revela que não lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metáfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraçarem a causa do Reino dos Céus. Os temas divórcio e adultério permitem estender a discussão para o matrimônio que é a relação social e legal que fundamenta tais práticas, e buscar na Antigüidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relação ao mundo bíblico: o mundo greco-romano e o oriente próximo no período entre os séculos IV a.C. e IV d.C. para que, através da pesquisa sobre matrimônio, divórcio, adultério, dote, repúdio e outras sanções relativas à vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educação capazes de levar as mulheres à cumplicidade ou à resistência aos seus papéis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciação da história da renúncia sexual nos contextos judaico e cristão para projetar o ambiente e o horizonte sócio-religioso que foram palcos da recepção e transmissão de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misóginos que se tornaram inerentes à interpretação desses textos são o resultado de uma mentalidade sexista que não corresponde à crítica literária do evangelho.(AU)

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Há no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu conteúdo reflete uma prática igualitária de Jesus em relação às mulheres. Nesta tese tal prática pode ser verificada através da investigação de duas perícopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divórcio e o adultério: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta à criação original não mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discussão ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divórcio a lei concede ao homem o benefício de encontrar um motivo para acusação. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusação contra a mulher se transforma em motivo e acusação contra o próprio homem diante de Deus. O silêncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus são irrefutáveis, mas o protesto dos seus discípulos revela que não lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metáfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraçarem a causa do Reino dos Céus. Os temas divórcio e adultério permitem estender a discussão para o matrimônio que é a relação social e legal que fundamenta tais práticas, e buscar na Antigüidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relação ao mundo bíblico: o mundo greco-romano e o oriente próximo no período entre os séculos IV a.C. e IV d.C. para que, através da pesquisa sobre matrimônio, divórcio, adultério, dote, repúdio e outras sanções relativas à vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educação capazes de levar as mulheres à cumplicidade ou à resistência aos seus papéis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciação da história da renúncia sexual nos contextos judaico e cristão para projetar o ambiente e o horizonte sócio-religioso que foram palcos da recepção e transmissão de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misóginos que se tornaram inerentes à interpretação desses textos são o resultado de uma mentalidade sexista que não corresponde à crítica literária do evangelho.(AU)

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The purpose of this study was to determine whether or not new and significant developments for the Hindu and Jewish faiths, and the relationship that exists between them, can be demonstrated from the results of the Hindu-Jewish Leadership Summits of 2007 and 2008 in Delhi and Jerusalem. I argue that new and significant developments can be observed with this Hindu-Jewish encounter with regards to official rulings of Halacha (Jewish law), proper understandings of sacred symbols of Hinduism, and even improved Islamic-Jewish relations. After analyzing the approaches, themes, and unique framework found within this encounter, it is clear that the Hindu-Jewish leadership summits mark new and significant developments in inter-religious dialogue between the two traditions, culminating in the redefinition of Hinduism as a monotheistic religion.

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People of the Jewish faith base their belief on the written word of the Torah. Presented in this paper are fine artists that produce work within these laws. The Torah sets guidelines for life and morality. The belief system within this domain is that visual images have an impact on the viewers, and artists are accountable for what they produce. This is in opposition with art education, where freedom of expression takes precedence over morality. The results of this study will form the basis for a curriculum for the community college. The researcher's area of inquiry is directed to painting and sculpture made by artists of the Jewish faith who follow the Torah, meaning those who are observant of their faith and practices. Their skills and perceptions will be presented to educate the viewer about their visions. The research questions were posed to rabbinical authorities and artists in order to establish a clear and defined statement of what the Jewish law is regarding the fine arts. The evidence presented was obtained by questionnaires, personal interviews, articles, and opinions from Jewish scholars. Four rabbis were selected based on their erudition on Torah law, and their strong leadership positions in Jewish educational institutions. The ten artists were selected based on recommendations from art historians, and art and gallery directors. The artists and the rabbis were mailed questionnaires, which was followed by an interview. The conclusion from this study is that fine artists are encouraged to use their talents, this is supported by the Torah text, and rabbinic explanation. The restriction for the Jewish artist is in making a replication of a realistic full-scale figure, making a visual rendition of G-d, a nude, or violent image. Art is made by the observant Jew with the intention of enhancing the world with visions inspired by their belief in the Torah. A crucial belief in Judaism is that there is but one G-d, and all man-made images should reflect the majesty of G-d's creations.

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Excerpt: Jewish Theological Seminary of America, Students' annual. v. 1, 1914.

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Resumen: La milenaria Ley judía en su devenir y completitud a través del análisis y respuesta a los coyunturales problemas del acontecer histórico en sus diversas circunstancias, aborda también y en profundidad desde sus comienzos lo denominado actualmente como bioética. Este trabajo expone y examina en particular las modernas técnicas de reproducción asistida, y los fundamentos de la Ley por la cual las más importantes autoridades legislativas del judaísmo determinan según el caso el deber, permisión o prohibición de su implementación más la problemática y los desafíos en esta área de competencia. Esto último aplicable también a la sociedad en general transmitiendo el mensaje de la no reducción de la reproducción humana a una mera cuestión de posibilidad técnica o en función de los deseos o sentimientos del ser humano, sino concibiéndola como una cuestión de suma responsabilidad y compromiso no sólo en relación a los agentes partícipes sino también respecto de su descendencia.