897 resultados para Discurso Político


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Este trabalho visa contribuir para uma melhor compreensão da problemática das bibliotecas públicas durante o período da I República (1910-1926). Pretende-se, assim, apreender à luz do ideário educativo republicano, qual foi a visão doutrinária e as propostas para a criação e/ou reorganização das bibliotecas públicas apresentadas por parte do poder político e de distintos eruditos que pensaram e escreveram sobre esta temática. Neste sentido, a análise documental privilegiou como fontes principais, os diplomas legais considerados mais significativos e estruturantes para o sector bibliotecário, promulgados pelos governos republicanos, bem como os textos doutrinários versados em artigos e ensaios escritos por Raul Proença, António de Bettencourt Ataíde e António Ferrão, os quais deram um importante contributo para a dinamização desta área. O trabalho está organizado em três capítulos: no primeiro, procedemos a uma breve abordagem do contexto político e histórico que favoreceu o desenvolvimento das bibliotecas públicas; no segundo, centramo-nos na análise de legislação referente às bibliotecas Eruditas, Populares e Móveis e, no terceiro, procuramos sinalizar as principais temáticas que mobilizaram os autores acima referidos em torno das Bibliotecas. As bibliotecas públicas, nas suas diferentes tipologias, deveriam constituir-se como espaços complementares à escola, ao serviço da instrução e da cultura, facilitando o acesso ao livro, ao saber, à informação e ao conhecimento e, deste modo, contribuírem para elevar o nível de Educação de todos os cidadãos.

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Trata acerca del análisis de los periódicos El Iris de La Paz, La Época y El Comercio, los tres de la ciudad de La Paz, Bolivia, en el siglo XIX entre 1829 y 1899. El propósito fue conocer cómo se representó a la Nación boliviana en la prensa de La Paz. Los tres periódicos analizados tuvieron similares objetivos propagandísticos en favor de los respectivos gobiernos de turno. Las diferencias fueron cualitativas en lo referido a la argumentación de esa propaganda. El Iris de La Paz (1829-1839) se ubicó ideológicamente en el liberalismo británico de Jeremías Bentham. Fue el periódico mejor argumentado de los tres. Mediante el discurso del Iris se intentaba establecer puentes que alcanzaban diversos aspectos: entre Iglesia y Estado liberal; entre el liberalismo y la religión; entre Bolivia y el Perú; entre el nuevo régimen y el antiguo. Pese a la aceptable argumentación ideológica, su representación de Nación quedó ambigua debido sobre todo a que el caudillo resultó más importante que la Nación. El periódico La Época (1845-1857 y 1866-1867), en sus cinco etapas se ligó al liberalismo francés y al romanticismo, pero a partir de diversos enfoques que fueron desde un liberalismo conservador (p. ej. en las épocas de los Presidentes Ballivián y Melgarejo) a otro más arrimado a la izquierda e incluso con influencia del socialismo utópico (p. ej. en la época del Presidente Belzu). Junto a ese liberalismo, se divulgó también una mentalidad del Antiguo Régimen, fundamentalmente de índole religiosa. Haciendo una revisión global de sus cinco etapas, se concluyó que en el periódico hubo una mezcolanza de ideas denominada como “colecticismo”. El periódico El Comercio (1878-1899) en sus tres escenarios fue el más banal de los tres. Su discurso estaba enfocado únicamente a la propaganda política, con una pobre argumentación ideológica. Los términos del liberalismo moderado se mezclaron con los del catolicismo con el fin de hacer propaganda para los gobiernos del partido político Conservador. El uso de los términos quedó desprovisto de su significado, y sólo sirvieron para otorgarle sentido al accionar de uno u otro gobierno; así, los mismos términos se usaron ya sea para justificar una actitud o para rechazarla, en un entorno político muy reñido. Al final del proceso, en vísperas de la Guerra Federal, el periódico que apoyaba al Partido Conservador pasó a apoyar al Partido Liberal; los liberales ganaron la Guerra Federal. En lo referido al regionalismo, en el Iris no hubo explícita mención al regionalismo entre La Paz y Chuquisaca, sí hubo algunos indicios. Tal regionalismo se fue haciendo más notorio en La Época, con diferentes matices. La confrontación regional fue más radical en El Comercio a finales del siglo XIX, con la misma tipificación étnica que ya se había vislumbrado en La Época: los indios y cholos en el Norte versus la gente civilizada en el Sur. El caso indígena fue también tratado con diversos matices. En el Iris no se expusieron textos peyorativos acerca del indígena. En La Época se defendió al indígena desde una perspectiva humanista proveniente del romanticismo, pero el discurso adquirió contrasentido, pues el indio fue tipificado a la vez como un pobre “paria” sin civilización. En el Comercio se divulgaron dos visiones acerca del indígena: el del feroz indomable y del “paria” sumiso. Paradójicamente, los tres periódicos defendieron al indígena por lo menos desde un punto de vista humanista, pero a su vez los tres propugnaban que, para mejorar su suerte de opresión, el indio debería asumir los modos de relación social del liberalismo o civilizarse. La representación de una Nación ambigua se dio ya sea porque el caudillo adquirió mayor importancia que la Nación misma, por el uso “interesado” de la ley y la Constitución para legitimar gobiernos de facto, para justificar actitudes gubernamentales arbitrarias, por las riñas regionales con connotaciones étnicas entre el Norte y el Sur, o por porque los indígenas implícitamente no formaban parte de la Nación moderna por ser incivilizados.

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Esta tese examina o conjunto dos pronunciamentos da bancada do estado do Rio Grande do Sul no Congresso Nacional brasileiro no período compreendido entre 1995 e 1999. Analisa como essa bancada constitui o Rio Grande do Sul e qual é a presença e o funcionamento de um discurso político gaúcho sobre o Rio Grande do Sul nestes pronunciamentos e na atuação desta bancada, na sua relação com a esfera federal. Há, no Rio Grande do Sul, um modo historicamente singular de fazer política, um modo a partir do qual constitui-se um discurso do Rio Grande do Sul sobre o Rio Grande do Sul, mais especificamente, um discurso político gaúcho que ressignifica e reatualiza permanentemente as tradições e a história política do estado, construindo e reconstruindo, dessa forma, uma posição particular do Rio Grande do sul em relação ao restante do país no seu modo de fazer política. Este estudo pretende ser uma contribuição para a compreensão das práticas políticas gaúchas, através da perspectiva e do instrumental metodológico da Análise do discurso.

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O objetivo deste trabalho é investigar como as representações discursivas do locutor e dos alocutários são construídas no discurso de renúncia ao mandato de senador, proferido por Antonio Carlos Magalhães (ACM), na 62ª sessão deliberativa ordinária, em 30/5/2001. A perspectiva teórica que adotamos situa-se no campo da Linguística do Texto, com foco na abordagem da Análise Textual dos Discursos ATD (Adam, 2011). A noção de representação discursiva apresentada pela ATD constitui um dos aspectos da dimensão semântica do texto e baseia-se parcialmente nos trabalhos de Grize sobre a esquematização (1990, 1996). Complementamos as categorias de análise com contribuições que nos permitem detalhar a expressão linguística, textual, e discursiva das representações discursivas (Neves, 2006; Castilho 2010; Rodrigues, Passeggi, Silva Neto, 2010; Rodrigues et al. 2012; Passeggi, 2012). O enfoque metodológico é qualitativo, descritivo e interpretativista (Minayo, 1994; Trivinõs; 1987; Gil, 2002). Os procedimentos de análise utilizam as categorias semânticas de referenciação, predicação, modificação (de referentes e predicações), localização espacial e temporal, conexão e comparação. A representação discursiva do locutor (ACM) é constituída pelo conjunto de representações mais específicas, expressas nas referenciações e nas suas modificações: vítima; político; sigla; baiano, nordestino; presidente do senado; senador confiante; condenado. ACM, como protagonista, assume sempre a sua voz no discurso, manifesta seus pontos de vista e posiciona-se como sujeito ativo, consciente da importância do seu papel político e social, que o torna alvo e vítima das ações dos adversários. Complementando essa referenciação, as predicações e suas modificações se expressam através de verbos de ação, em especial, verbos na 1ª pessoa do singular que marcam o tempo presente, real e conclusivo de ações que constroem um cenário positivo para si mesmo. A localização temporal e espacial, indica as ações realizadas pelos participantes nas diversas etapas temporais selecionadas pelo texto, articuladas a três espaços principais: o Senado Federal, o Brasil e, naturalmente, a Bahia. Por sua vez, conectores adversativos (sobretudo, mas ), explicativos e condicionais acompanham e estruturam o ritmo argumentativo do discurso de renúncia de ACM

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Este trabalho de pesquisa, com enfoque interdisciplinar, transita nos campos político e midiático no intuito de mostrar o teor dos discursos nas proposições, ações e entrevistas dos membros da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR), da Câmara dos Deputados do Brasil. Ao indicar se os eixos temáticos ‘Desenvolvimento’ e ‘Sustentabilidade’ estão inseridos ou não nas políticas públicas construídas no âmbito deste fórum, o principal objetivo desta tese é responder que tipo de desenvolvimento se defende nesta comissão e como a Amazônia é retratada por seus membros. Através de um minucioso levantamento de projetos, requerimentos, documentos discursos e ações dos parlamentares que compuseram a comissão durante a 52ª Legislatura (2003-2006), como também da produção midiática associada a determinadas ações e proposições apresentadas na CAINDR durante esse período, partiu-se para a Análise de Discurso. Mais do que uma ferramenta metodológica, a Análise de Discurso constitui-se uma abordagem teórico-metodológica essencialmente interdisciplinar que possibilita a compreensão das estratégias discursivas em um determinado campo social. Analisar os sentidos das falas, as marcas ou pistas deixadas na produção de sentidos, como também elucidar o lugar social desta produção (relações) e as vozes convocadas pelos discursos dos atores desse fórum permitem identificar o que estes priorizam para a região e como a retratam - resultado que fica ainda mais interessante ao se cruzar com o noticiário em questão, situando a relação entre os campos político e midiático. Nesse sentido, adotou-se a Teoria dos Campos Sociais como referencial teórico para esta pesquisa, não somente por buscar compreender as relações e representações do mundo social, mas também por ajudar a localizar, na disputa do poder simbólico, o eixo organizador dos interesses e estratégias dos atores do campo social em foco. O resultado deste trabalho foi compensador e permitiu confirmar a sua hipótese central: a de que o modelo de desenvolvimento defendido na CAINDR prioriza o avanço de fronteiras e de mercado em detrimento ao caráter ambiental – dando continuidade ao modelo espoliativo e concentrador que há muito vigora na Amazônia brasileira.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

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Procura-se aqui difundir uma proposta de análise do discurso político elaborada pelo germanista Hans Dieter Zimmermann. Partindo do pressuposto de que é necessário observar o objetivo do discurso político, o autor oferece um esquema que permite dividir tais discursos segundo as perspectivas da superestimação, da subestimação ou da conciliação, construídas por meio de um conjunto de figuras retóricas que cataloga.

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Fil: Licata, Rosa.

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El siguiente trabajo presenta los inicios de una tesis de maestría de la Universidad de Buenos Aires en Análisis del Discurso bajo el título El futuro de los políticos. Un estudio de la variación morfosintáctica en el empleo de los tiempos de futuro en el discurso político. El marco teórico describe qué se entiende por lenguaje y por discurso desde la concepción de la Escuela de Columbia (Diver, W. 1995; Contini-Morava 1995) que sostiene que la sintaxis no es autónoma. Se basa también en la definición de discurso político de corte institucional-funcionalista de Mangone & Warley (1994). El corpus abarca 160 casos/ejemplos de expresiones futuras tomadas de discursos reales. El propósito es develar el significado del tiempo verbal futuro elegido por los políticos argentinos en sus discursos, concentrándonos en el futuro imperfecto (lograré) y el futuro perifrástico (voy a lograr), que están en la variación del español de Argentina. Nuestro interés es hacer un estudio etnopragmático (García, E. 1990, 1995; Martínez, A. 1995, 1999, 2000, 2009; Mauder 2000) que combine los análisis cuantitativo y cualitativo del uso de cada una de estas formas partiendo del foco problemático ¿Por qué los políticos argentinos emplean el futuro imperfecto en sus discursos cuando en el discurso cotidiano se impone el uso del futuro perifrástico para expresar lo que se tiene intención de concretar? Observamos en las primeras conclusiones parciales que si bien las formas de futuro estudiadas conservan el mismo significado respecto del uso general del español, se manifiesta una extensión paradigmática del empleo del futuro morfológico ligado a la posibilidad de control sobre la acción proclamada y al mensaje apodíctico

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El presente trabajo propone un estudio del decir femenino en la cumbia villera bonaerense de principio de milenio, y focaliza en el disco de La Piba titulado ¿Y nosotras qué? (2002) desde un enfoque sociosemiótico: Se retomarán las nociones de estereotipo (Amossy y Herscheberg Pierrot: 1998) y de signo ideológico (Bajtín/Voloshinov: 1929) para abordar las producciones discursivas -las letras de las canciones- y su relación con la doxa. La propuesta es observar qué particularidades y posibilidades despliega este disco, si lo entendemos como un discurso político que tiene como ejes de sus reclamos a la clase y al género