908 resultados para Descolonização africana. Territóriosultramarinos de Portugal. Relações luso-brasileiras. ONU.
Resumo:
O objecto de estudo deste trabalho centra-se em torno de duas grandes revistas literárias que marcaram o século XX, em França e em Portugal: La Nouvelle Revue Française (NRF) e a presença. O primeiro verdadeiro número da NRF surgiu em 1909 e, progressivamente, esta revista cosmopolita, anti doutrinária e defensora da independência intelectual do artista impôs-se nas letras francesas como um movimento, um espírito e uma geração de referência. Posteriormente, em pleno período dos “années folles”, surgiu em Portugal a revista presença, que, mais do que uma publicação literária de longa duração (1927-1940), se destacou, na cultura literária portuguesa do século XX, como a afirmação de uma geração revolucionária que propugnou a arte pura e a liberdade do artista. Após uma reflexão sobre as grandes coordenadas que conduziram à construção de um espírito NRF e à instituição do mito em torno dessa revista, ocupámo-nos da presença-revista, mas também, e sobretudo, da presença-geração em busca de um espaço próprio para a edificação do seu projecto estético-literário. Tentámos, numa terceira etapa deste trabalho, destacar distintas vertentes da francofilia na geração da presença, demonstrando, por um lado, a inspiração tutelar do espírito NRF e da literatura francesa sobre os presencistas e, por outro lado, o posicionamento destes últimos face à cultura e literatura francesas.
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O trabalho de investigação que envolveu este livro foi financiado por fundos nacionais através da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projecto UID/HIS/04209/2013.
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Tese de doutoramento, História (História Contemporânea), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2016
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O cinema português não tem junto do público nacional o mesmo apelo de outros tempos. Hoje a oferta é maior e o cinema norte-americano parece ter invadido as salas de cinema portuguesas. Hoje o cinema português está mais dependente do financiamento público, a ida às salas de cinema para ver produções nacionais é parca quando comparada com afluência para ver filmes de outros países e a produção nacional nem sempre passa nas salas nacionais. Sob este cenário, o trabalho aqui apresentado pretende responder ao que parece ser uma necessidade de desenvolvimento e de crescimento do sector usando como ferramenta as relações públicas. Este trabalho consiste, assim, numa aplicação prática das técnicas de relações públicas para construir uma estratégia de comunicação que, por um lado, promova o cinema português e que, por outro, fortaleça o sector.
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À medida que o mundo Ocidental se apresenta cada vez mais subjugado ao primado da tecnologia (Forman, 2007:1), a possibilidade de ignorar o crescente impacte da Ludologia vai-se gradualmente inviabilizando. Através da adopção de uma perspectiva anglo-portuguesa, a presente dissertação focar-se-á no amplamente popular jogo de vídeo Sid Meier’s Civilization V: Brave New World (2013). Ao (re)interpretar as relações luso-britânicas no espaço de tempo compreendido entre 1890 (Ultimatum britânico) e 1910 (implantação da Primeira República Portuguesa), a presente dissertação tem em vista não só estudar a imprensa periódica portuguesa e inglesa, mas também demonstrar o modo como o jogo de vídeo em questão permite ao jogador desconstruir o “prepotente” domínio britânico sobre o “little Portugal. Neste contexto, atribuir-se-á um lugar de destaque ao evolucionismo de Herbert Spencer. Profundamente respeitado por toda a Europa, durante a segunda metade do século XIX e princípios do século XX, o pensamento spenceriano revelou-se fundamental para compreender, por um lado, e em toda a sua extensão, o discurso jornalístico de finais do século XIX e inícios do XX, e, por outro, a narrativa e a estética do jogo Sid Meier’s Civilization V: Brave New World. De um modo geral, a presente análise visa, acima de tudo, questionar o cariz pós-colonial do jogo de vídeo sob observação e, simultaneamente, a sua capacidade de desafiar, de forma subversiva, o que pode ser tido como uma arrogante soberania britânica sobre um Portugal militar, económica e politicamente indefeso.
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O presente estudo, subordinado à temática «Encontro entre Culturas» e «A Madeira e os Alemães», propõe-se à investigação da representatividade da intervenção alemã sobre o contexto regional, através da análise da visão madeirense sobre o povo e cultura germânicos. Desde recuados tempos o fenómeno «ilheidade» sempre esteve subjacente à sensação do «ser e estar madeirenses», o indagar pelo desconhecido do além-mar, a ânsia de transpor o horizonte fora do que a vista alcança, foram, com o passar dos tempos, sensações despertas pelo contacto com outras culturas. Com o romper do liberalismo arranca o jornalismo insular e, com ele, a manifestação do discurso público, numa dimensão até então desconhecida. Pela primeira vez na história madeirense, os madeirenses falam de si próprios, dando azo à auto e hetero-observação. A percepção do «outro» remeterá para uma reflexão sobre a visão endógena da identidade cultural madeirense e, simultaneamente, para a visão exógena da «diferença» do «outro», neste caso do «alemão». Neste estudo estarão constantemente perceptíveis os fenómenos da alteridade e da interculturalidade luso-germânica, assim como a rivalidade anglogermânica. Pela mesma altura começam a desenhar-se na ilha vínculos com a nação emergente, a Alemanha, quer no âmbito terapêutico-científico, demonstrado na questão da «Madeirasache» e da concessão dos sanatórios na ilha, quer no concernente ao interesse germânico pela ilha, segundo conveniências estratégico-militares ou político-turísticas. A conjuntura político-económica e social vigente durante o período 1917-1939 agudizará as relações luso-germânicas, o germanófilo Sidónio de Pais ascende ao poder, cessa a Grande Guerra, floresce o fascismo europeu. O dirigível alemão passa pela ilha, o turismo nazi elege a Madeira como regular destino turístico, a Juventude Hitleriana acampa na ilha, enquanto uma segunda guerra mundial está prestes a eclodir. A opinião pública fervilhará ao ritmo dos acontecimentos, manifestando-se na imprensa local posições pró e antigermânicas.
Resumo:
A partir da hipótese de que as relações públicas brasileiras não assumiram práticas e definições próprias, a dissertação estuda as peculiaridades locais das relações públicas, sua história e as contribuições da nossa cultura para a tentativa de criação de uma identidade própria da atividade no país. Em busca dessas peculiaridades e para compreender a conjuntura de nascimento, formação e trajetória da profissão no Brasil analisa-se quantitativamente as contribuições deixadas pelo primeiro periódico especializado aos profissionais das relações públicas, já que o conteúdo da revista demonstrou-se rico para entender os conceitos da atividade em uma época conturbada para a área, de definições, busca de identidade e posição social e profissional, fase que marcou definitivamente a história das relações públicas brasileiras.(AU)
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A partir da hipótese de que as relações públicas brasileiras não assumiram práticas e definições próprias, a dissertação estuda as peculiaridades locais das relações públicas, sua história e as contribuições da nossa cultura para a tentativa de criação de uma identidade própria da atividade no país. Em busca dessas peculiaridades e para compreender a conjuntura de nascimento, formação e trajetória da profissão no Brasil analisa-se quantitativamente as contribuições deixadas pelo primeiro periódico especializado aos profissionais das relações públicas, já que o conteúdo da revista demonstrou-se rico para entender os conceitos da atividade em uma época conturbada para a área, de definições, busca de identidade e posição social e profissional, fase que marcou definitivamente a história das relações públicas brasileiras.(AU)
Resumo:
Tese de doutoramento, História (História Contemporânea), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2016
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A partir da hipótese de que as relações públicas brasileiras não assumiram práticas e definições próprias, a dissertação estuda as peculiaridades locais das relações públicas, sua história e as contribuições da nossa cultura para a tentativa de criação de uma identidade própria da atividade no país. Em busca dessas peculiaridades e para compreender a conjuntura de nascimento, formação e trajetória da profissão no Brasil analisa-se quantitativamente as contribuições deixadas pelo primeiro periódico especializado aos profissionais das relações públicas, já que o conteúdo da revista demonstrou-se rico para entender os conceitos da atividade em uma época conturbada para a área, de definições, busca de identidade e posição social e profissional, fase que marcou definitivamente a história das relações públicas brasileiras.(AU)
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Este ensaio descreve e analisa novos desafios e oportunidades no âmbito dos negócios internacionais no contexto Luso-Brasileiro. Inicialmente, o ensaio desafia a hegemonia do conhecimento acadêmico em negócios internacionais alcançado por conexões Anglo-Americanas para sustentar que a valorização das conexões Luso-Brasileiras em um mundo globalizado pode promover conexões mais sólidas com outros países e regiões. A seguir, o ensaio descreve e analisa dados referentes aos fluxos de entrada e saída de investimentos direto externo no contexto Luso-Brasileiro com propósito de destacar, dentre os desafios e oportunidades contemporâneos, a crescente internacionalização das empresas portuguesas e brasileiras nas últimas duas décadas. Como considerações finais, o ensaio sustenta que a intensificação das conexões Luso-Brasileiras em termos de fluxos de investimentos requer estudos interdisciplinares entre os âmbitos de economia política internacional, negócios internacionais e gestão internacional.
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A presente investigação, que tem os professores como figura central, constitui um trabalho de problematização sobre o impacto que as políticas educativas dos últimos dez anos têm tido na (re)definição da profissão e do trabalho docente. Num tempo marcado por rápidas e profundas mudanças económicas, políticas, sociais e culturais, os professores defrontam-se com novas situações, novos saberes e novas conceções pedagógicas. Por este motivo, impôs-se a preocupação académica de compreender o modo como os professores encaram a existência de novas exigências e dos desafios constantes com que são confrontados, lidam com eles, definem estratégias e finalidades de ação, enunciando os seus compromissos profissionais, os seus saberes e os modos de ser e de estar na profissão. Assim, a reflexão em torno das políticas educativas e do trabalho docente adquire uma importância inquestionável como uma problemática essencial para se compreender os sentidos da escola, das suas finalidades educativas e da ação dos professores. A investigação permitiu concluir que o Estado, agora avaliador, tende a abandonar o ideal de igualdades de oportunidades para o objetivo de igualdade dos resultados, onde sobressai o desenvolvimento de uma política educativa assente na lógica da eficácia e da competição. Concluiu-se, ainda, que a intensificação e a complexificação das tarefas que incumbem aos professores e o aumento exponencial de dispositivos burocráticos no exercício da profissão configuram a emergência de novas formas de governo e de controlo da profissão, contribuindo também para a sua desqualificação. Neste contexto, as relações profissionais que os docentes estabelecem entre si, o recentrar da escola na aprendizagem dos alunos e o conhecimento profissional dos professores são encarados pela autora como cruciais para a configuração de uma nova profissionalidade docente e para o desenvolvimento de perspetivas educacionais progressistas e emancipatórias. Foi intencional a opção por uma metodologia qualitativa, apoiada num paradigma que valoriza as vozes dos indivíduos que falam, quer o sujeito que, na sua qualidade de investigador, ouve ou lê a fala do narrador e a interpreta num encontro de subjetividades. Elegeu-se como estratégias de recolha de informação as entrevistas semiestruturadas e a aplicação de inquérito por questionário, na tentativa de recolher toda a riqueza subjetiva de quem neles se diz e de ultrapassar a velha aporia entre métodos quantitativos e qualitativos.
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A identidade é a forma como a organização se reconhece e também como é reconhecida pelos seus públicos, é o elemento central de diferenciação em relação às demais instituições a actuar no mesmo ramo. A partir da correlação estabelecida entre a identidade e sua influência na formação da imagem corporativa, poder-se-á proceder a uma reflexão acerca da importância desses conceitos no desenvolvimento das estratégias de comunicação nas organizações, assim como, salientar o papel das Relações Públicas na manutenção da reputação corporativa e sua contribuição na consolidação da identidade organizacional. Este estudo terá por base as Organizações não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD), instituições sem fins lucrativos que actuam em três áreas: I) - Cooperação para o Desenvolvimento, II) - Ajuda Humanitária e de Emergência e III) – Educação para o Desenvolvimento. Em Portugal, a actividade destas organizações está regulamentada pela Lei 66/98, de 14 de Outubro, que define o seu estatuto. Pretende-se, então, verificar quais os métodos de divulgação utilizados, conhecer a política de comunicação das organizações seleccionadas, se existe, se é considerada aquando de um novo projecto e analisar o reconhecimento das acções conduzidas pelo Terceiro Sector na área do Desenvolvimento.
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This essay discusses the race issue, emphasizing the racial concept in Casa-Grande & Senzala. We discussed the Brazilian intellectual scene of the 1920s and 1930s, also the decadence of the analysis based on the variables of race, geographical environment and climate, emphasizing the ascent of new approaches, structured cultural diversity in the capitalist economy and exclusionary. We use the concept of racialism, understanding it as any narrative that classifies the types of people in a racial criterion
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)