818 resultados para Dermatitis ocupacional
Resumo:
194 p.
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O objeto de estudo foi o estresse no trabalho e os níveis de cortisol salivar. O objetivo geral foi avaliar a associação entre estresse no trabalho e variações de cortisol salivar de trabalhadores de Enfermagem inseridos na assistência hospitalar no Rio de Janeiro. A hipótese do estudo foi que existe associação entre trabalhadores expostos à alta exigência no trabalho e as variações de cortisol salivar. Trata-se de estudo epidemiológico observacional analítico seccional, realizado em hospital estadual localizado no Rio de Janeiro com amostra de 103 trabalhadores. Para avaliação dos aspectos psicossociais do trabalho, utilizou-se o questionário Job Content Questionnaire. O cortisol salivar foi medido através da coleta de 04 amostras de cada participante em um dia do plantão: ao acordar, 30 minutos depois, às 12h e 18 h. A coleta de dados foi realizada entre março e abril de 2012. Utilizou-se o programa SPSS 18.0 para análise dos dados. As dimensões demanda psicológica e controle e a subtração foram utilizadas sob a forma contínua nas análises de correlação com as covariáveis e desfecho. Os níveis de cortisol foram quantificados por meio de cinco índices: o cálculo da área sob a curva em relação ao zero ou base (AUCg), área sob a curva em relação ao aumento (AUCi), o aumento médio (MnInc), a excreção do cortisol no período pós acordar (AUCtrab) e a área sob a curva em relação ao zero ou base do ciclo diurno (AUCCD). Para avaliar a associação entre as covariáveis e exposição e desfecho utilizou-se os testes de Mann Whitney e Kruskall-Wallis. As covariáveis associadas à exposição ou ao desfecho com nível de significância de 20% (p≤0,20) foram testadas no modelo de regressão linear. Realizada análise de correlação utilizando-se o coeficiente de correlação de Spearmans. Como resultado encontrou-se que os trabalhadores de Enfermagem obtiveram médias para demanda psicológica e controle que tendem para o limite superior, bem como para a subtração, caracterizando alta demanda e alto controle, ou seja, trabalho ativo. O valor médio de cortisol observado ao acordar, 30 minutos após, 12h e 18h foi de 5,82 nmol/L) (4,86), 16,60 nmol/L ( 8,31), 7,49 nmol/L ( 6,97) e 3,93 nmol/L ( 3,15), respectivamente. O aumento do cortisol entre o acordar e 30 minutos após foi em média de 64%. Já para os índices de cortisol adotados observa-se o valor médio da MnInc, AUCg, AUCi, AUCtrab e AUCCD foi de 10,78 nmol/L (6,99), 5,61 nmol/L ( 2,92) 2,69 nmol/L ( 1,75), 32,51 nmol/L ( 21,99) e 107,99 nmol/L ( 61,63), respectivamente. Este estudo demonstrou que os níveis de cortisol salivar livre não estão associados à alta exigência no trabalho, mesmo quando ajustadas pelas possíveis variáveis de confusão ou modificadoras de efeito. A hipótese do estudo não foi confirmada. Os dados obtidos neste estudo revelaram aspectos importantes dos riscos psicossociais a que estão expostos os trabalhadores de Enfermagem durante o processo de trabalho, oferecendo subsídios para que sejam implementados programas de orientação e promoção à saúde do trabalhador e fornecem um contributo para entender os caminhos biológicos pelos quais o estresse no trabalho influencia a saúde.
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O trabalho em um submarino submete os profissionais a diversas situações geradoras de estresse. É necessário, portanto, que o militar seja capaz de lidar com os estressores presentes de forma a não comprometer seu desempenho profissional, sua saúde e bem-estar. Diversas pesquisas sugerem que as deficiências em habilidades sociais também podem contribuir para o desenvolvimento do estresse. Este estudo buscou identificar as possíveis relações entre habilidades sociais e estresse em submarinistas na Marinha do Brasil. A amostra constituiu-se de 106 militares do sexo masculino, trabalhando em submarinos. Os seguintes instrumentos foram utilizados: (1) Ficha para obtenção de dados demográficos; (2) Inventário de Habilidades Sociais (IHS); (3) Inventário de Empatia (I.E.); e (4) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram analisados utilizando o Teste-t de Student, o Qui-quadrado e a Correlação de Pearson. Os resultados indicam que os submarinistas apresentaram repertório elaborado de habilidades sociais (assertividade e empatia), além de incidência de estresse compatível com a população em geral. Verificou-se também que não foram identificadas diferenças importantes em habilidades sociais (assertivas e empáticas) nos indivíduos com e sem estresse. Por outro lado, o fato de apresentar deficiências em habilidades sociais (assertivas e empáticas) parece não estar relacionado a maiores níveis de estresse, assim como um bom repertório de habilidades sociais parece não estar relacionado a menores níveis de estresse. Conclui-se, portanto, que as habilidades sociais (assertividade e empatia) parecem não apresentar um papel relevante para o desencadeamento do estresse nos submarinistas. Os resultados aqui obtidos, embora contrariem a literatura, são de grande utilidade na medida em que instigam a realização de novas pesquisas, visando obter melhor compreensão acerca das relações entre estresse e habilidades sociais, especialmente em contextos de trabalho extremos, como o de um submarino.
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Trata-se de um estudo cujo objeto foi a caracterização sociodemográfica e ocupacional dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Objetivos: a) Caracterizar os egressos do curso de graduação em enfermagem da ENF/UERJ com relação às situações sociodemográfica e ocupacional e b) analisar os resultados acerca das caracterizações sociodemográfica e ocupacional dos egressos de enfermagem da ENF/UERJ. Método: Pesquisa quantitativa, transversal e observacional, cujo projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o número 360.021. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2013 a maio de 2014 e foi realizada com egressos das turmas graduadas entre o primeiro semestre de 2000 e o segundo semestre de 2010. Para coleta de dados foram utilizadas as estratégias presencial e on-line, através de um questionário autoaplicável. Após aplicação do questionário, no formato impresso ou por meio do envio aos e-mails dos egressos, obtiveram-se 147 questionários respondidos. Para análise dos dados, aplicou-se o teste exato de Fisher, considerando valor de p significativo ≤ 0,05. A população foi dividida em dois grupos (G1 e G2), tomando-se por base a divisão equilibrada das 22 turmas pesquisadas (11 turmas no G1 e 11 no G2). Resultados: População com o predomínio do sexo feminino (88,4%), média de idade de 32 anos ( 1), maioria residindo no Estado do Rio de Janeiro (96,6%), com renda familiar ≥ 3 salários mínimos (96,6%) e até três dependentes da renda (81%). A maioria possuía mais de um emprego (53,7%) e cumpria carga horária de trabalho semanal superior a 30 horas (80,3%). Não houve diferença quantitativa entre os grupos em relação às escalas de trabalho diurna e noturna. Sobre as diferenças entre os grupos G1 e G2, verificou-se aumento significativo dos egressos com vínculos laborais não celetista e não estatutário (p = 0,0244) no G2; redução do salário dos enfermeiros que constituíram o G2 (p = 0,0015); e aumento da atuação na área hospitalar dos egressos inseridos no G2 (p = 0,0018) quando comparados à saúde pública, à pesquisa e ao ensino. Conclusão: A área hospitalar ainda é o grande empregador de enfermeiros, apesar de haver uma política governamental para aquecer a área de enfermagem em Atenção Básica. Os efeitos do neoliberalismo e a consequente precarização das condições de trabalho impactaram negativamente nos participantes do estudo. Isso porque houve aumento de vínculos não convencionais entre os grupos, no decorrer do tempo, e, apesar da multiplicidade de vínculos, a renda como enfermeiro, entre os grupos de egressos, foi reduzida. Verificou-se ainda um absentismo significativa nos grupos (24%), em especial por motivo de doença, fato que preocupa, considerando que os egressos investigados eram jovens, em plena fase produtiva e com expectativa de pouca ou nenhuma morbidade.
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2005
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Através dos censos populacionais pode-se conhecer melhor a situação de vida, social e econômica da população em geral. Para conhecer e compreender melhor os problemas de cinco comunidades do município de São José de Ubá, localizada na Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, a equipe do Projeto Gestão Participativa da Sub-Bacia do Rio São Domingos - GEPARMBH, referente ao Edital CTHidro 02/2002 - FINEP realizou um censo populacional e ocupacional, em janeiro de 2004. Foi aplicado um questionário previamente elaborado e validado por alguns moradores destas comunidades. Os dados obtidos estão apresentados pelos temas: distribuição populacional e número de casas, distribuição da população por idade e sexo, população infanto-juvenil, distribuição ocupacional e conclusões. Dos resultados obtidos tem-se que em todas as cinco comunidades pesquisadas a população masculina é maior do que a feminina, que todos os jovens em idade escolar estavam frequentando escola, as comunidades mais populosas têm menos jovens que trabalham proporcionalmente às comunidades menos populosas.
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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau Licenciada em Medicina Dentária
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Genetic or vitamin D3-induced overexpression of thymic stromal lymphopoietin (TSLP) by keratinocytes results in an atopic dermatitis (AD)-like inflammatory phenotype in mice echoing the discovery of high TSLP expression in epidermis from AD patients. Although skin dendritic cells (DC) are suspected to be involved in AD, direct evidence of a pathogenetic role for skin DC in TSLP-induced skin inflammation has not yet been demonstrated. In a mouse model of AD, i.e. mice treated with the low-calcemic vitamin D3 analogue, MC903, we show that epidermal Langerhans cells (LC)-depleted mice treated with MC903 do neither develop AD-like inflammation nor increased serum IgE as compared to vitamin D3 analogue-treated control mice. Accordingly, we show that, in mice treated with MC903 or in K14-TSLP transgenic mice, expression of maturation markers by LC is increased whereas maturation of dermal DC is not altered. Moreover, only LC are responsible for the polarization of naive CD4+ T cells to a Th2 phenotype, i.e. decrease in interferon-gamma and increase in interleukin (IL)-13 production by CD4+ T cells. This effect of LC on T-lymphocytes does not require OX40-L/CD134 and is mediated by a concomitant down-regulation of IL-12 and CD70. Although it was previously stated that TSLP up-regulates the production of thymus and activation-regulated chemokine (TARC)/chemokine (C-C motif) ligand 17 (CCL17) and macrophage-derived chemokine (MDC)/CCL22 by human LC in vitro, our work shows that production of these Th2- cell attracting chemokines is increased only in keratinocytes in response to TSLP overexpression. These results demonstrate that LC are required for the development of AD in mouse models of AD involving epidermal TSLP overexpression.
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Three experiments were conducted to test the effectiveness of different footbath solutions and regimens in the treatment of digital dermatitis (DD) in dairy cows. During the study, groups of cows walked through allocated footbath solutions after milking on 4 consecutive occasions. All cows were scored weekly for DD lesion stage on the hind feet during milking. A “transition grade” was assigned on the basis of whether the DD lesions improved (1) or deteriorated or did not improve (0) from week to week. This grade per cow was averaged for all cows in the group. In experiment 1, 118 cows were allocated to 1 of 3 footbath treatments for 5 wk: (1) 5% CuSO4 each week, (2) 2% ClO- each week, or (3) no footbath (control). The mean transition grade, and proportion of cows without DD lesions at the end of the trial were significantly higher for treatment 1 above (0.36, 0.13, and 0.11, respectively; standard error of the difference, SED=0.057). In experiment 2, 117 cows were allocated to 1 of 4 footbath treatment regimens for 8 wk: (1) 5% CuSO4 each week, (2) 2% CuSO4 each week, (3) 5% CuSO4 each fortnight, or (4) 2% CuSO4 each fortnight. For welfare reasons, cows allocated to the weekly and fortnightly footbath regimens had an average prevalence of >60% and =25% active DD at the start of the trial, respectively. Significantly more cows had no DD lesions (0.53 vs. 0.36, respectively; SED=0.049), and the mean transition grade of DD lesions was higher in the 5% compared with the 2% weekly CuSO4 treatment (0.52 vs. 0.38, respectively; SED=0.066). Similarly, significantly more cows had no DD lesions in the 5% compared with the 2% fortnightly CuSO4 treatments (0.64 vs. 0.47, respectively; SED=0.049). In experiment 3, 95 cows were allocated to 1 of 3 footbath treatments: (1) each week alternating 5% CuSO4 with 10% salt water, (2) each week alternating 5% CuSO4 with water, or (3) 5% CuSO4 each fortnight (control). After 10 wk, more cows had no DD in the salt water treatment than in the control treatment (0.35 vs. 0.26, respectively; SED=0.038), but levels of active lesions were higher for this treatment than in the other 2 treatments (0.17, 0.00, and 0.13, respectively; SED=0.029). Treatment did not affect mean transition grade of DD lesions. In conclusion, CuSO4 was the only footbath solution that was consistently effective for treatment of DD. In cases when DD prevalence was high, a footbath each week using 5% CuSO4 was the most effective treatment.
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Objective-To determine whether porcine dermatitis and nephropathy syndrome (PDNS) could be experimentally induced in gnotobiotic swine.
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Allergic contact dermatitis is the most frequent occupational disease in industrialized countries. It is caused by CD8(+) T cell-mediated contact hypersensitivity (CHS) reactions triggered at the site of contact by a variety of chemicals, also known as weak haptens, present in fragrances, dyes, metals, preservatives, and drugs. Despite the myriad of potentially allergenic substances that can penetrate the skin, sensitization is relatively rare and immune tolerance to the substance is often induced by as yet poorly understood mechanisms. Here we show, using the innocuous chemical 2,4-dinitrothiocyanobenzene (DNTB), that cutaneous immune tolerance in mice critically depends on epidermal Langerhans cells (LCs), which capture DNTB and migrate to lymph nodes for direct presentation to CD8(+) T cells. Depletion and adoptive transfer experiments revealed that LCs conferred protection from development of CHS by a mechanism involving both anergy and deletion of allergen-specific CD8(+) T cells and activation of a population of T cells identified as ICOS(+)CD4(+)Foxp3(+) Tregs. Our findings highlight the critical role of LCs in tolerance induction in mice to the prototype innocuous hapten DNTB and suggest that strategies targeting LCs might be valuable for prevention of cutaneous allergy.