999 resultados para Controle de Risco


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A unidade apresenta o conceito de vigilância em saúde de forma ampliada, contextualizando as ações de controle de risco do adoecimento nas populações nas vertentes sanitária e ambiental bem como a perspectiva epidemiológica do controle de endemias, pandemias e imunização das comunidades. Este tripé configura-se como uma estratégia essencial do SUS no que diz respeito à segurança e risco de trabalhadores da saúde e demais sujeitos que estão envolvidos no processo saúde-doença das populações. A unidade aborda as ações que devem ser tomadas desde o nível central da gestão do sistema de saúde até as equipes que atuam diretamente com a população no que tange à imunização, controle de vetores e sistema de informação de notificação de doenças compulsórias.

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As doenças circulatórias são responsáveis por impacto expressivo na mortalidade da população brasileira, correspondendo a 32% dos óbitos em 2002. No Brasil, nos últimos anos, as patologias cardiovasculares vêm sendo a principal causa de mortalidade, tendo a hipertensão arterial e a diabetes mellitus como os principais fatores de risco que afeta, hoje, quase 20% da população acima dos 20 anos. Em nossa população o incremento desses fatores de risco na maioria dos casos deve-se à diminuição de conhecimentos sob o tema. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de intervenção para Incrementar o nível de conhecimento sobre fatores de riscos cardiovasculares na população do PSF São Judas, Contagem. Para tal, fez-se pesquisa nas bases de dados da LILACS, MEDLINE e IBECS, com os descritores planejamento em saúde, risco e Doenças Cardiovasculares. O Plano de intervenção baseou-se no método de Planejamento Estratégico Situacional. Na intervenção, pretende-se realizar educação em saúde pelos integrantes da equipe, assim como reforçar o sistema de cuidado para risco cardiovascular e capacitação, primeiramente, dos profissionais participantes. Este tipo de intervenção é importante na atenção básica, já que permite que a população obtenha as ferramentas para minimizar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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As doenças cardiovasculares, como infartos e acidentes vasculares cerebrais, continuam sendo a primeira causa de morte no mundo. No Brasil, uma em cada três mortes é causada por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral. Identificou-se na área de abrangência da equipe Bela Vista localizada no município de Tiros, Minas Gerais, um grande número de pacientes com risco cardiovascular aumentado decorrente de estilo de vida não saudável e pela presença de doenças que constituem condições de ameaça cardiovascular, como diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemias. O risco cardiovascular aumentado na área da equipe foi escolhido como problema fundamental devido à importância de um bom manejo das condições crônicas e de outros fatores de risco cardiovascular modificáveis. Assim, este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção para diminuir e controlar os fatores de risco cardiovascular na população da área de abrangência da ESF Bela Vista. Para tal, fez-se uma pesquisa bibliográfica na BVS, LILACS, MEDLINE e IBECS com os descritores Planejamento em saúde, Fatores de Risco e Doenças Cardiovasculares. Na intervenção pretende-se realizar educação em saúde e reforçar o cuidado para o risco cardiovascular, com vistas a modificar hábitos e estilos de vida. Esta intervenção se constitui como uma ferramenta gerencial dos profissionais que atuam na Atenção Primária em Saúde para diminuir o risco cardiovascular na população

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Este trabalho é uma proposta de intervenção para enfrentamento do risco nutricional de crianças de zero a dois anos assistidas por uma equipe da Estratégia Saúde da Família, do município de São João do Pacuí, MG. A proposta surgiu após ter identificado declínio persistente na qualidade da saúde nutricional das crianças assistidas, notadamente quanto às curvas de peso e estatura. Correlacionou-se essa evidência com problemas como desemprego dos responsáveis legais, violência familiar, incoerência dos hábitos e estilos de vida, nível precário de informação, estrutura insuficiente dos serviços de saúde e má organização dos processos de trabalho das equipes de saúde. Após revisão bibliográfica, e usando como base a teoria de Grupos Operativos de Pichon-Rivière, foi elaborada a proposta de utilização dessa ferramenta para melhoria do controle do risco nutricional infantil. O Grupo Operativo é multidisciplinar e contempla tanto ações em saúde como educação em saúde para a população. O cenário da atividade será composto por quatro estações: estação (1) ACS, estação (2) equipe de enfermagem, estação (3) médico de família, estação (4) nutricionista. Cada profissional ficará responsável pela organização da sua estação para que iniciem as atividades. A equipe de saúde da família envolvida no processo admite a importância da implantação do Grupo Operativo e reconhece que só há efetiva Atenção Integral à Saúde da Criança quando todos os membros da equipe de saúde se encontram engajados e buscando melhorias constantes da qualidade do cuidado às crianças, considerando sempre o contexto social no qual estão inseridas.

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O objetivo foi investigar a interação entre fatores dietéticos e polimorfismos de enzimas de metabolização de xenobióticos (GSTM1 e GSTT1) associadas ao câncer de cabeça e pescoço em um estudo caso controle de base hospitalar, no Município de São Paulo, Brasil. Participaram 103 casos incidentes, histologicamente confirmados, e 101 controles. O consumo alimentar foi obtido por um questionário de frequência alimentar validado. Os polimorfismos GSTM1 e GSTT1 foram avaliados pelo método PCR. Observou-se aumento de risco no mais alto tercil de consumo de carne bovina na presença do alelo nulo da GSTM1 (OR = 10,79; IC95%: 2,17-53,64) e GSTT1 (OR = 3,41; IC95%: 0,43-27,21). Considerando-se a razão entre alimentos de origem animal e vegetal, verificou-se para o tercil intermediário a OR = 2,02 (IC95%: 0,24-16,0) e no tercil superior OR = 3,23 (IC95%: 0,40-25,92). Os resultados apontam para uma possível interação entre o consumo de carne e variantes polimórficas dos genes GSTM1 e GSTT1 na modulação do risco para o câncer de cabeça e pescoço, influenciados pelo consumo de alimentos de origem vegetal.

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Foram estudadas 257 mulheres com diagnóstico de doença benigna de mama (DBM), atestado por anatomopatológico ou citologia, e um controle para cada uma delas. Foram apresentados resultados das possíveis relações entre variáveis reprodutivas e o risco para DBM. Os casos e controles foram comparados levando em conta a idade na menarca e na menopausa, o número de gravidezes, de meses em que amamentaram e de ciclos menstruais ovulatórios, e os antecedentes familiares de câncer de mama. Mostraram influência significativa, em relação às DBM, a nuliparidade, aumentando o risco enquanto a idade de 30 ou mais anos no primeiro parto o reduziu; o número de ciclos ovulatórios, que foi significativamente maior para os casos, e a média de meses de uso de pílula, menor entre as mulheres com DBM. O uso de contraceptivos orais apresentou um efeito protetor apenas quando a duração total do uso foi maior que dois anos. Os resultados não se revelaram novos ou diferentes se comparados com outros estudos, mas confirmam a relativa concordância entre os fatores de risco para DBM e para câncer de mama, ainda que as relações entre esses fatores e as DBM não sejam tão claras como o são para o câncer, e existam também algumas discrepâncias.

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Através de um estudo tipo caso-controle, foi comparada uma amostra de óbitos pós-neonatais por pneumonia ocorridos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil (1986-1987) e controles sadios, moradores na vizinhança. Os fatores de risco investigados foram variáveis relacionadas à história gestacional da mãe e ao nascimento da criança, às condições sociais da família e à utilização de serviços de saúde. Na primeira etapa de análise, através de um modelo de regressão logística univariada, foram estimados os coeficientes de cada variável independente, o risco relativo e seus limites de confiança. O peso ao nascer e a idade do desmame mostraram-se das mais fortemente associadas com a variável dependente. Na segunda etapa, foi feito o ajuste pelo modelo de regressão logística múltipla e somente 4 variáveis permaneceram estatisticamente associadas com a mortalidade: idade do desmame, peso ao nascer, número de moradores da casa e aplicação da vacina BCG. Conclui-se que a mortalidade por pneumonia em menores de um ano está fortemente associada às condições sociais da família, em particular da mãe.

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A associação do câncer de esôfago com os hábitos de fumar e beber, escolaridade e fatores nutricionais foi verificada em um estudo epidemiológico tipo caso-controle, conduzido no Município de São Paulo (Brasil). Oitenta e cinco casos foram comparados com 292 controles hospitalares, com diferentes diagnósticos, inclusive outros tipos de câncer. Estimativas brutas, por ponto e por intervalo, dos odds ratios, foram obtidas para as variáveis de estudo. Com base nos resultados da análise bruta, foram selecionadas oito variáveis para a utilização de análise logística multivariada. O modelo final sugere que tanto o hábito de beber [odds ratio = 3,68; intervalo com 95% de confiança (1,74 - 7,78)], como o de fumar [odds ratio = 4,86; intervalo com.95% de confiança (1,95 - 12,13)] e o consumo freqüente de pimenta [odds ratio = 2,48; intervalo com 95% de confiança (1,46 - 4,23)] são fatores de risco importantes para a doença. Obteve-se odds ratio 3,43 (1,31 - 8,97) para o hábito de fumar cigarro comum e odds ratio 4,18 (1,38 - 12,66) para cigarro de palha.

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OBJETIVO: Avaliar o papel dos transtornos mentais e da dependência ao álcool como possíveis fatores de risco para o abuso/dependência de cocaína. MÉTODOS: Utilizou-se o desenho caso-controle e a técnica de bola-de-neve (snowball technique) para selecionar uma amostra de usuários de cocaína não tratados na comunidade (casos) e parear casos e controles por sexo, idade e amizade. A coleta de dados foi feita através da utilização do questionário CIDI (Composite International Diagnostic Interview) que gera diagnósticos de acordo com os critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-III-R. A análise dos dados foi feita através de regressão logística condicional. RESULTADOS: O estudo incluiu 208 indivíduos. Os principais resultados mostraram que história passada de dependência ao álcool era o principal fator associado a um aumento no risco de desenvolvimento de abuso de cocaína (OR=15,1; IC 95% 3,8-60,2); nenhum outro transtorno mental isolado manteve-se significativamente associado ao aumento deste risco após a análise multivariada. Aumento no risco de abuso de cocaína também foi encontrado entre os indivíduos que relataram pensamentos suicidas (OR=3,1; IC 95% 0,91-10,8), sugerindo associação entre quadros mais graves de depressão e abuso de cocaína. CONCLUSÕES: Esses achados sugerem que os programas voltados para a prevenção e tratamento do abuso de cocaína devem estar preparados para o manejo de questões relacionadas à co-morbidade do abuso de drogas com o álcool e outros distúrbios psiquiátricos.

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RESUMO Objetivo Considerando o envenenamento como o método mais utilizado para a tentativa de suicídio e a escassez de evidências nacionais sobre o tema, investigamos alguns possíveis indicadores de risco nesse tipo de tentativa. Métodos Estudo do tipo caso-controle em uma emergência geral de um hospital público, na cidade do Recife com 220 indivíduos, distribuídos em dois grupos de 110 pacientes cada, que estavam em tratamento, sendo o grupo casos os sobreviventes de tentativa de suicídio por envenenamento e os controles, sem história de intoxicação/envenenamento nem tentativa de suicídio, pareados por gênero e idade. Resultados O gênero feminino predominou na amostra (70,9%), com idade média de 29 anos; 73% declararam etnia branca ou morena; menos da metade vivia em convívio marital; a maioria tinha religião; ambos tinham poucos anos de estudo. Houve diferença significativa (p = 0,003) para dependência financeira entre os grupos, com chance 2,25 vezes maior para tentar suicídio entre os casos. Ter sofrido fatos traumáticos e abuso sexual na infância revelou diferença significativa. Conclusões Foram considerados indicadores de risco no grupo caso: estar em dependência financeira de terceiros, ter sofrido abuso sexual na infância, ideação suicida, histórico de transtorno mental na família, possuir algum transtorno mental e, principalmente, comorbidade(s) psiquiátrica(s). No modelo de regressão, foi possível estimar uma chance de tentativa de suicídio por envenenamento de até 94,0% na presença conjunta de quatro fatores. A pesquisa representa uma das primeiras iniciativas para ampliação das discussões sobre os fatores de risco para tentativa de suicídio em âmbito nacional.

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FUNDAMENTO: Os fatores de risco cardiovascular (FR) são responsáveis pela ocorrência de eventos cardiovasculares. OBJETIVO: Estimar o porcentual de pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica (RM) que conseguem controle adequado de fatores de risco (FR) modificáveis, pelo menos seis meses após o procedimento. MÉTODOS: O estudo incluiu 88 pacientes, no qual se realizaram análise de prontuários e entrevista clínica, entre seis e 12 meses após a realização de cirurgia de RM em hospital de referência para doenças cardiovasculares, no período de janeiro a dezembro de 2004. RESULTADOS: A média de idade foi 63,1±9,9 anos: 51 (58%) eram do sexo masculino, 86 (97,7%), hipertensos, 38 (43,2%), diabéticos, 85 (96,6%), dislipidêmicos e 10 (11,4%), tabagistas. O controle da hipertensão (PA < 140x90 mmHg) foi atingido em 24,4% dos pacientes. Para o colesterol (colesterol LDL < 100 mg/dl) e para o diabete melito (glicemia < 110), os níveis de controle foram, respectivamente, 30,6% e 31,6%. O uso de anti-hipertensivos, agentes hipoglicemiantes (orais ou insulina) e estatinas, quando indicado, foi, respectivamente, 96,5%, 92,1%, 78,8%. Entretanto, analisando-se a tríade hipertensão, diabete e hipercolesterolemia, apenas 14,8% do total de pacientes apresentavam níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol LDL dentro dos limites aceitáveis. CONCLUSÃO: Apesar do uso freqüente de medicações para controle da hipertensão, diabete e hipercolesterolemia, o controle de fatores de risco ainda é realizado de forma insuficiente nos pacientes revascularizados, o que sugere grande potencial para a melhoria da prática clínica.

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OBJETIVO: identificar os fatores associados à gestação na adolescência em um Estado do nordeste do Brasil. MÉTODOS: realizou-se um estudo de caso-controle na proporção de uma adolescente entre 10 e 19 anos (caso) para duas mulheres entre 20 e 35 anos (controles), totalizando 168 casos e 337 controles. As variáveis reprodutivas analisadas foram: escolaridade, situação marital, procedência, renda familiar per capita em reais, trabalho remunerado, escolaridade da mãe, presença do pai da adolescente em casa. Foram também incluídas na análise variáveis reprodutivas: idade do primeiro coito, história materna de gravidez na adolescência, consulta ginecológica antes da gravidez, conhecimento, uso e acesso a métodos contraceptivos. RESULTADOS: verificou-se associação de gestação na adolescência com as seguintes variáveis: escolaridade menor que oito anos, ausência do companheiro e história materna de gestação na adolescência. Observou-se que a idade na primeira relação foi significativamente mais baixa entre as adolescentes, que tiveram menor frequência de consultas ginecológicas. Conhecimento dos métodos hormonais e acesso aos métodos anticoncepcionais foram menos frequentes entre as adolescentes. Os fatores de risco para a gravidez na adolescência, após análise de regressão logística múltipla, foram: baixa escolaridade (OR=2,3; IC95%=1,3-3,8), idade do primeiro coito menor que 15 anos (OR=3,6; IC95%=2,2-5,7), história materna de gravidez na adolescência (OR=2,6; IC95%=1,7-3,4). A história de consultas ginecológicas prévias (OR=0,3; IC95%=0,2-0,4) e uso de métodos hormonais (OR=0,6; IC95%=0,4-0,9) foram variáveis protetoras. CONCLUSÕES: os principais fatores associados à gravidez na adolescência observados foram: baixa escolaridade da adolescente, história materna de gestação na adolescência, ausência de consultas ginecológicas prévias e falta de acesso aos métodos anticoncepcionais.

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Foram investigadas áreas de risco de leishmaniose visceral canina no município de Camaçari, Bahia. Um total de 278 cães distribuídos em 141 residências, pertencentes a 20 áreas de risco investigadas, foi examinado sorologicamente (ELISA). A soroprevalência geral foi 21,7% (56/258) depois da exclusão dos 20 cães usados no início do estudo para delimitar a área. Os resultados respectivos das análises univariada e multivariada dos fatores relacionados à infecção do cão por Leishmania chagasi, a captura e distribuição do vetor na área e a metodologia usada para localizar os focos caninos são discutidos.