Manuel Bandeira em prosa e verso: marcas de oralidade e características do português do Brasil

O combate ao excessivo rebuscamento da linguagem e a defesa de uma sintaxe mais reveladora dos fatos gramaticais da fala brasileira começaram a ganhar vulto a partir do Romantismo. No entanto, o movimento modernista revigorou essa tendência, estreitando a aproximação entre fala e escrita. Mesmo antes do advento do Modernismo, Manuel Bandeira já privilegiava uma escrita mais leve e simples, próxima da língua realmente em uso pelos falantes brasileiros. Embora tivesse recebido uma formação acadêmica clássica, Manuel Bandeira mostrou-se fiel defensor de uma escrita literária efetivamente simples, com características próprias da oralidade e que registrasse as variações da língua em função das diferentes situações comunicativas. Além disso, sempre repudiou certas exigências da tradição gramatical que não correspondiam à realidade linguística do Brasil. Este trabalho pretende levantar algumas questões relacionadas à variação linguística e à história da língua portuguesa, especialmente na variedade brasileira. Também objetiva tratar de certos aspectos referentes à norma linguística, apresentando breves comentários sobre o papel da literatura na afirmação da identidade brasileira. Esta pesquisa apresenta alguns comentários do poeta sobre questões relacionadas ao emprego do registro coloquial, da norma padrão e da valorização de uma linguagem mais simples e popular. Além disso, faz um levantamento de certos exemplos que corroboram a proposta defendida neste trabalho sobre a intenção de Manuel Bandeira de demonstrar fatos correspondentes aos verdadeiros usos linguísticos dos falantes brasileiros, no que se refere à presença marcante da oralidade na escrita, a determinadas escolhas lexicais e a estruturas sintáticas características da língua portuguesa do Brasil

La synchronie à lumière de la diachronie : quelques exemples

This article aims to give various examples that illustrate the use of a bipolar and joint perspective – diachronic and synchronic – for the semantic study of certain items of the language. We are initially interested in the adverb carrément, which currently seems to bear little relation to any meaning as an adverb of manner. Nevertheless, the diachronic study shows how the latter stages of its development with respect to its root carré pave the way for its becoming a polyphonic adverb. It is a similar case with apparemment: it has four clear stages of semantic development, each of which is related to the various values of this adverb in synchrony. However what is perhaps even more revealing is the diachronic approach in the case of the delocutive adverbs (diablement, bigrement, fichtrement...), whereby it might be seen that these elements can have no nominal or adjectival base, which is one of the criteria that helps to illustrate their origin.

Littérature et guerres mondiales en Belgique francophone: champ, contre-chant et hors-champ

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Devoir de mémoire contre droit à l'imagination?:La querelle des historiens et des romanciers et la Seconde Guerre mondiale

conference paper given in Maynooth (History conference 18th 20th October 2013)

Compte rendu: Romain Colonna (dir.) (2014), Les locuteurs et les langues : pouvoirs, non-pouvoirs et contre-pouvoirs, Limoges, Lambert-Lucas, coll. « Linguistique », 370 p. [ISBN : 978-2-35935-106-4]

Résumé non disponible

Le vaccin contre le Zona : que faut-il en penser ? [Herpes zoster vaccine: What do we have to think about?]

Depuis 2007, le vaccin vivant atténué contre le zona dispose d'une autorisation de mise sur le marché au niveau européen. Fin 2015-début 2016, il devrait enfin être disponible en France. Cet article répond à vos interrogations concernant son intérêt, son efficacité, sa tolérance et ses bénéfices pour la société, dans la prévention du zona et d'une de ses complications les plus fréquentes et la plus invalidante : les douleurs post-zostériennes.

La Vigne française : revue bi-mensuelle des intérêts viticoles français et de la défence contre le phylloxera

1884/01/15 (A5,N1).

La Vigne française : revue bi-mensuelle des intérêts viticoles français et de la défence contre le phylloxera

1887/09/15 (A8,N17).

La Vigne française : revue bi-mensuelle des intérêts viticoles français et de la défence contre le phylloxera

1895/02/15 (A16,N3).