969 resultados para Comunidades animais - Estrutura
Resumo:
Artificial lakes must differ from natural lakes in important structural and functional aspects that need to be understood so that these ecosystems can be properly managed. The aim of this work was to test the hypothesis that the artificial lakes (impoundments) in the semi-arid region of the Rio Grande do Norte State are more eutrophic and turbid and have different trophic structure when compared to the natural coastal lakes that occur in the humid eastern coast of the State. To test this hypothesis, 10 natural lakes and 8 artificial lakes with about 100 ha were sampled between September and November 2005 for the determination of some limnological variables and the abundance of the main fish species, which were grouped in three trophic guilds: facultative piscivores, facultative planktivores and omnivores. The results show that the artificial lakes had significantly higher concentrations of total nitrogen, total phosphorus, chlorophyll a , total and volatile suspended solids than the natural lakes. Results also show that the values of pH, total alkalinity, electric conductivity, turbidity as well as the coefficient of vertical attenuation of light were significantly higher in the artificial lakes than in the natural lakes. In the artificial lakes, the abundance of facultative planktivores was significantly higher, while the abundance of facultative piscivores significantly lower than in the natural lakes. There was no significant difference in the abundance of omnivorous fish between the two types of lakes. These results suggest that the increase in turbidity together with the other changes in the water quality of the artificial lakes, modifies the trophic structure of the fish communities reducing the importance of piscivores and the length of the food chains
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The inherent complexity of natural communities is a challenge to our understanding about how the habitat influences the abundance, local distribution and species diversity. The habitat can influence community structure in multiple ways and elucidate these relationships has provoked a lot of debate in ecology. The habitat heterogeneity hypothesis states that an increase in habitat heterogeneity (number of habitats) leads to an increase in species diversity in the landscape due to an expansion in niche dimensions. This study aims to identify whether this hypothesis is valid for the spiders that inhabit a locality in the Caatinga of northeastern Brazil. Cursorial and arboreal spiders were sampled in 30 plots within an area of Caatinga together with measures of environmental complexity, habitat heterogeneity and environmental parameters related to multiple aspects of vegetation architecture and species composition of woody plants. Stepwise multiple regressions were used to define which local environmental parameters best explain the variation in arboreal and cursorial spiders richness. Then a NMDS (Nonmetric multidimensional scaling) was used to reduce the number of predictive variables to those who are the most important and best represent the variation in spiders richness associated with the environment they were sampled. The results show a clear segregation between the guilds of arboreal and cursorial spiders, both related to what kind of environmental variables best explain its variation as well as in relation to what part of the vegetation they occupy
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este trabalho teve como principal objetivo estudar a riqueza e a composição da ictiofauna de igarapés de cabeceiras da região do interflúvio Madeira-Purus, e investigar se as variações encontradas podem ser relacionadas às características ambientais e/ou as bacias de drenagem. Foram empreendidas duas campanhas de coletas com duração de aproximadamente 20 dias cada, entre os meses de abril a julho de 2007, totalizando 22 igarapés amostrados, pertencentes a cinco bacias diferentes. Os peixes foram capturados com puçás e pequena rede de arrasto. Nos mesmos locais e períodos de amostragem foram obtidos dados sobre as características estruturais dos igarapés e físico-químicas da água. Foram capturados 5509 exemplares de peixes, pertencentes a 86 espécies, 22 famílias e seis ordens. Characiformes foi o grupo taxonômico mais diversificado seguido de Gymnotiformes e Siluriformes. A composição de espécies foi influenciada principalmente pela largura e profundidade do canal, vazão e tipo de substratos. A presença de ambientes distintos no entorno dos igarapés amostrados também contribuiu para as diferenças ictiofaunísticas encontradas. As bacias de drenagem tiveram forte efeito sobre as comunidades de peixes. Entretanto, os resultados obtidos não permitem afirmar, com segurança, se as diferenças na composição de espécies de peixes entre as bacias estão refletindo as condições históricas ou as diferenças nas condições ambientais.
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As espécies da ictiofauna podem se distribuir no espaço e no tempo de maneira organizada, seguindo um padrão que pode ser percebido pela associação ou agrupamento das espécies e pela sua relação com determinados habitats. O número reduzido de estudos e o pequeno conhecimento da fauna aquática na Amazônia resultam em sub-estimativas dos impactos na ictiofauna de igarapés. A Região Bragantina, no nordeste paraense, é tida como um exemplo de fronteira agrícola antiga na Amazônia. A agricultura familiar é expressiva na área, sendo as principais culturas milho, caupi e mandioca, e cultivos semi-perenes, como maracujá e pimenta-do-reino. Estas áreas de produção familiar constituem hoje importantes elementos da paisagem, podendo ocasionar à degradação dos solos e do ecossistema aquático. Nesse contexto, um estudo foi realizado nos anos de 2006 e 2007 em três igarapés situados nessa região: Cumaru, São João e Pachibá. Foram coletados 2.117 peixes, distribuídos em sete ordens, 13 famílias, 27 gêneros e 43 espécies. A espécie mais abundante em todas as amostras coletadas foi Hypessobrycon heterorhabudus, com 337 indivíduos, seguido por Bryconops caudomaculatus, com 326 indivíduos. A riqueza de espécies foi maior num trecho do Pachibá (IGPA-B), com 21 espécies. O Índice de Dominância de Simpson mostrou o valor mais alto no trecho B do igarapé Cumaru, enquanto o Índice de Diversidade de Shannon revelou que o IGP A-B possuiu a maior diversidade. Iguanodectes spirulus foi a espécie amostrada com mais constância, e ocorreu em 50% das amostras. A similaridade entre os ambientes revelou que a distribuição das espécies seguiu a um padrão longitudinal ao invés de um padrão geográfico. O uso da terra, em especial a agricultura familiar não influenciou na estrutura das comunidades de peixes, uma vez que a baixa intensificação dessa atividade ainda permite certa integralidade do ecossistema aquático. Porém, com uma maior intensificação e ampliação futura desses sistemas de produção não se sabe qual será a resposta desse ecossistema.
Resumo:
A composição, abundância e freqüência de ocorrência das espécies de peixes demersais do estuário amazônico foram estudadas em três áreas delimitadas pelos estratos de profundidade de 5 — 10 m, 10 — 20 m e 20 — 50m. Os objetivos principais deste estudo foram de comparar a diversidade, abundância e distribuição das espécies de peixes demersais, nestas três áreas, durante um ciclo hidrológico, e avaliar a influência dos fatores ambientais sobre a estrutura da comunidade. As amostragens foram feitas a bordo de dois navios da frota industrial piramutabeira, com uma rede de arrasto sem porta, em seis cruzeiros com duração de quinze dias cada, divididos entre os períodos seco (entre março e abri1/97) e chuvoso (entre agosto e setembro/97). Foram capturadas 91 espécies em 237 amostragens, sendo que as famílias Sciaenidae e Ariidae foram as mais diversificadas, representando juntas 25% do número de espécies. Todas as espécies de arlideos com ocorrência na região foram muito abundantes. As espécies mais abundantes numericamente no inverno foram Macrodon ancylodon (Sciaenidae) (56,2%) e Brachyplatystoma vaillantii (Pimelodidae) (13,6%), e no verão Macrodon ancylodon (31%) e Stellifèr rastrifer (15,8) (Sciaenidae). Na área delimitada pelas isóbatas de 5 a 10 m (área 1), Brachyplatystoma vaillantii (Pimelodidae) e Macrodon ancylodon (Sciaenidae) foram as mais abundantes em ambos os períodos. O mesmo aconteceu para Macrodon ancylodon e Stellifer rastrifer (Sciaenidae) na área definida pelas isóbatas de 10 a 20 m (área 2), e para iviacrodon ancylodon (Sciaenidae) e Bagre bagre (Ariidae) na área delimitada pelas isóbatas de 20 a 50 m (área 3). As espécies mais freqüentes nas amostragens foram Macrodon ancylodon (Sciaenidae) (40,9%) e Anchoa spinifer (Engraulididae) (35%) no inverno, e Ivlacrodon ancylodon (Sciaenidae) (45,6%) e Anus grandicassis (Ariidae) (38,4%) no verão. Na área 1 Brachyplatystoma vaillantii e Brachypialystorna flavicans (Pimelodidae) tiveram maior freqüência de ocorrência nas amostragens, para os dois períodos; o mesmo acontecendo para Macrodon ancylodon (Sciaenidae) e Bagre bagre (Ariidae), na área 2; e para Macrodon ancylodon (Sciaenidae) e Anchoa spinifer (Engraulididae), na área 3. As espécies dominantes foram: Macrodon ancylodon (Sciaenidae), no inverno (56% dos exemplares coletados); e Macrodon ancylodon, Stellifér rastrifer (Sciaenidae) e Anus quadriscutis (Afiidae) no verão, que representaram 61% das capturas. Na área 1 dominaram Brachyplatystoma vaillantii (Pimelodidae) e Macrodon ancylodon (Sciaenidae) (73%), no inverno e, no verão, as duas espécies já citadas mais Anus grandicassis (Ariidae) (53%). Na área 2 foram dominantes apenas Macrodon ancylodon (Sciaenidae) (64%) no inverno, e Macrodon ancylodon e Stellifèr rastrifer (Sciaenidae) (53%) no verão e, na área 3, apenas il/lacrodon ancylodon (Sciaenidae) (70% no inverno e 49% no verão). Os padrões de distribuição foram principalmente influenciados pela salinidade. A área 1 apresentou a maior diversidade e eqüitabilidade em relação ás outras. Na área 2 a riqueza de espécies foi maior e, na área 3, houve uma maior dominância. Três assembléias de peixes foram identificadas na região: uma composta de espécies de águas continentais que exploram as áreas rasas entre 5 a 20 m; outra é composta de espécies resistentes ao gradiente salino, com ampla distribuição no estuário, principalmente na faixa dos 10 a 20 m; e a terceira é composta de espécies marinhas que se distribuem pelas áreas mais profundas do estuário, desde os 10 até a faixa dos 50 m.
Estrutura e dinâmica das comunidades de crustáceos decápodos no litoral norte do Estado de São Paulo
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC
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The drainage basin of Cascavel River is almost entirely within the urban perimeter of Guarapuava, Paraná State, Brazil. Seven stream segments were sampled in two seasons (summer and winter). We found 12 taxa of macroalgae with a dominance of Chlorophyta (seven taxa) followed by Cyanophyta (three taxa), Heterokontophyta and Rhodophyta (one taxon each). Richness, diversity, and evenness were higher during the winter while the abundance and dominance were higher in the summer. Among the microenvironmental characteristics, the current velocity was the only one that differed significantly between the periods. The regression analysis revealed that the richness of the substrate was responsible for the variation in richness, diversity, evenness, and dominance during the summer period. During the winter the current velocity was responsible for the variation of species diversity. A cluster analysis of macroalgal communities did not group points in the same temporal period. The Canonical Correspondence Analysis (CCA) showed that the segments were close to each other because of the occurrence of one or a few species in common. The patterns of spatial and temporal distribution of stream macroalgae seem to be strongly influenced by microhabitat characteristics at different scales.However, they aresupported by regional variables.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)