1000 resultados para Componente eletrônico, reciclagem, Brasil


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O artigo descreve a percepção de profissionais de saúde a respeito do prontuário eletrônico do paciente na gestão de hospitais e o impacto dessa tecnologia no trabalho. A coleta de dados ocorreu em 2009 e 2010 com 336 usuários deste prontuário, em dois hospitais universitários, sendo um no Brasil e outro na Espanha. Os participantes da pesquisa preencheram um questionário contendo respostas padronizadas em escala de concordância do tipo Likert. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais e os resultados mostram que: a) esta tecnologia é percebida como um mecanismo que contribui com a gestão e a assistência hospitalar mediante mecanismos de controle; b) os respondentes com maior domínio de informática concordam mais do que aqueles com menor domínio a respeito do impacto desse prontuário no respectivo desempenho; c) há diferenças estatisticamente significativas nas médias de percepção do papel desse prontuário no desempenho quando considerado o tempo de serviço e o hospital (ou o país) onde o participante da pesquisa trabalha. Estudos adicionais são sugeridos no final.

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Este estudo teve como objetivo avaliar a efetividade do sítio da Receita Federal na prestação de informações e serviços aos cidadãos. Adotou-se uma pesquisa multimétodo, com caráter exploratório e descritivo, coletando e analisando simultaneamente dados quantitativos e qualitativos para a elaboração e validação dos questionários online e presencial. Realizaram-se, até a aplicação final dos instrumentos, análise documental, entrevistas em profundidade com técnicos do órgão, validações com especialistas e validações estatísticas com base em 950 observações. A aplicação final dos instrumentos com profissionais da área da contabilidade de todas as unidades federativas do Brasil possibilitou uma amostra final de 2.474 respondentes, dos quais 1.113 responderam ao questionário online e 1.361 ao questionário presencial. O estudo traz contribuições para o conhecimento da utilização do e-Gov como instrumento de interação com os cidadãos, sendo a primeira pesquisa com essa característica e amplitude no âmbito da Receita Federal.

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Realizou-se o estudo das variações estruturais do componente arbustivo- arbóreo em dois estádios sucessionais - inicial e madura - de Floresta Estacional Semidecidual, na Reserva Florestal Mata do Paraíso, em Viçosa, MG, Brasil. A Reserva Florestal está situada nas coordenadas 20º45'S e 42º55'W e a uma altitude média de 689 m. O clima da região é classificado como Cwb pelo sistema de Köppen. As espécies arbustivo-arbóreas foram amostradas dentro de 20 parcelas de 10 x 30 m, sendo 10 parcelas em cada estádio sucessional, sendo considerados apenas os indivíduos com diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) > 4,8 cm. Na floresta inicial foram amostrados 399 indivíduos, distribuídos em 27 famílias e 55 espécies. As espécies com maior valor de importância (VI) foram Piptadenia gonoacantha, Vernonanthura diffusa, Miconia cinnamomifolia, Piptocarpha macropoda e Luehea grandiflora. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,31 nat.ind.-1 e a equabilidade de Pielou (J'), igual a 0,83. No estádio floresta madura foram amostrados 623 indivíduos, distribuídos em 31 famílias e 78 espécies. As espécies com maior valor de importância (VI) foram Euterpe edulis, Piptadenia gonoacantha, Nectandra lanceolata, Myrcia sphaerocarpa e Guapira opposita. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,46 nat.ind.-1 e a equabilidade de Pielou (J'), igual a 0,79. As distribuições diamétricas das quatro espécies mais abundantes em cada estádio sucessional apresentaram padrões distintos, aparentemente relacionados ao estádio sucessional.

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Visando contribuir para o melhor entendimento da heterogeneidade da Floresta Estacional Semidecidual Aluvial (FESD), especialmente no ambiente pantaneiro, apresenta-se o resultado de avaliação floristicoestrutural realizada em área representativa de FESD Aluvial, denominada "Mata Densa", localizada na RPPN SESC Pantanal (Município de Barão de Melgaço, MT, Brasil, 16º45' S; 56º15' W). Foram amostrados 648 indivíduos ha-1, representativos de 42 espécies, 41 gêneros e 28 famílias, índice de diversidade H' = 2,67 (var. 0,0067), sendo as Famílias com maior diversidade: Fabaceae (5 spp), Moraceae (4 spp), Meliaceae e Annonaceae (3 spp cada). Entre as espécies amostradas, 38% eram perenifólias; 31% decíduas e 26% semidecíduas. Do total de indivíduos, 12% foram identificados como semidecíduos, 21% decíduos e 61% perenifólios. Do total de indivíduos amostrados, 63% eram representantes de espécies categorizadas como pioneiras. Attalea phalerata foi a espécie com maior valor de importância estrutural (VI = 78,75), devido à sua alta densidade (20% do total de indivíduos amostrados), frequência (90%) e elevada área basal (21,15 m² ha-1). Em segundo nível de importância, registraram-se Pseudobombax longiflorum e Guarea guidonia (VI = 36,93 e 36,14, respectivamente). Os resultados corroboram o fato de que a presença marcante de representantes de Leguminosae, assim como de palmeiras, é comum entre muitas áreas representativas de FESD. Ainda, Myrtaceae representa um elemento de caracterização das porções mais orientais, enquanto A. phalerata é o elemento mais diferenciativo e marcante das regiões extremas mais interiorizadas da FESD, ambos representados pela área estudada.

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Este estudo teve como objetivo relacionar as variações na riqueza e estrutura da comunidade arbórea com variáveis edáficas em um gradiente de floresta ciliar, no Parque Estadual da Mata Seca, Norte de Minas Gerais. Os estudos das variáveis edáficas e da diversidade e estrutura da vegetação arbórea (DAP ≥ 5 cm) foram conduzidos em 39 parcelas de 400 m², divididas equitativamente em três trechos previamente selecionados, sendo eles: São Francisco (menor teor de umidade), Meio (alagamento durante a maior parte do ano) e Lagoa da Prata (alagamento durante a estação chuvosa). A análise de solo superficial (0 a 20 cm) evidenciou diferenças significativas entre os diferentes trechos florestais. Nos três ambientes foram amostrados 2.482 indivíduos, pertencentes a 36 espécies, 31 gêneros e 16 famílias botânicas. Houve diferença significativa nos diferentes trechos no índice de diversidade de Shannon, número de indivíduos, área basal e dominância absoluta. A distribuição diamétrica da comunidade apresentou grande número de indivíduos nas menores classes, decrescendo gradualmente. Vale salientar que a área basal e a densidade de indivíduos obtiveram correlações significativas com a maior parte das variáveis edáficas analisadas. Assim, a estrutura dos três trechos estudados está correlacionada com os fatores texturais, químicos e umidade do solo, ocasionando variações fitossociológicas nas comunidades estudadas.

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Para ampliar o conhecimento sobre a Floresta Ombrófila Densa Montana no Estado de Santa Catarina, foi realizado estudo florístico e fitossociológico do componente arbóreo. Neste estudo, foi usado o método do ponto quadrante (250 pontos), incluindo todos os indivíduos com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) mínimo de 5 cm. A composição florística resultou em riqueza total de 102 espécies. A densidade total arbórea foi de 2.034 indivíduos.ha-1. As famílias com maior número de espécies foram Myrtaceae, Lauraceae, Fabaceae e Annonaceae, e entre as espécies com maior valor de importância estão Euterpe edulis Mart. e Ficus adathodifolia Schott ex Spreng. A classificação das espécies arbóreas em grupos ecológicos indicou ligeira predominância de espécies dos estádios finais (56%) sobre as espécies dos estádios iniciais da sucessão, indicando que a vegetação se encontra em estádio avançado da sucessão ecológica. A síndrome de dispersão predominante entre as espécies arbóreas foi a zoocoria, identificada em 77% delas, seguida pela anemocoria, que representou 15% dos casos. Os resultados apresentados contribuirão para posteriores estudos de dinâmica em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa Montana e para programas de manejo, preservação e recuperação ambiental.

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O estudo das epífitas vasculares foi realizado em uma área de 3.000 m² de floresta na planície litorânea na Ilha do Mel (25°30’ S 48°23’ W); o levantamento qualitativo foi realizado em toda a área; para o estudo quantitativo, foram sorteados 100 forófitos, divididos em intervalos de 2 m a partir do solo. Em cada intervalo, registraram-se todas as espécies epifíticas ocorrentes, sendo estimado o valor de importância epifítico a partir das freqüências nos estratos, nos forófitos e nas espécies forofíticas. No levantamento total, foram encontradas 77 espécies (16 de Pteridophyta, 53 de Liliopsida e 8 de Magnoliopsida), das quais 70 foram amostradas nos forófitos analisados. As famílias mais ricas foram Orchidaceae, Bromeliaceae e Polypodiaceae e os gêneros foram Vriesea, Encyclia e Maxillaria. A área com maior similaridade florística com este estudo localiza-se no Município de Torres (RS). As espécies mais importantes quantitativamente foram Microgramma vaccinifolia, Codonanthe gracilis, Epidendrum latilabre e E. rigidum. As espécies amostradas foram agrupadas em três categorias quanto à preferência por intervalos de altura: exclusivas, preferenciais e indiferentes. O número de ocorrências de epífitos em um mesmo forófito variou de 1 a 35, enquanto o número de espécies variou de 1 a 21 (médias 14 ± 7,6 e 10 ± 4,6, respectivamente). Os primeiros estratos (0-2 m, 2-4 m e 4-6 m) foram os mais ricos em espécies epifíticas. As espécies forofíticas com maior número de ocorrências foram Andira fraxinifolia e Ternstroemia brasiliensis, e com maior número de espécies Ocotea pulchella e Guapira opposita. Quanto à fidelidade sobre espécies forofíticas, foram encontradas espécies epifíticas exclusivas, preferenciais e generalistas, esta incluindo a maioria das espécies amostradas.

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A composição específica de florestas estacionais no Rio Grande do Sul é fortemente influenciada por dois contingentes florísticos diferentes, um coincidente com as florestas atlânticas do leste e outro com as florestas paranaense-uruguaias do oeste. Um levantamento fitossociológico de uma floresta central sul-rio-grandense foi realizado para detectar a estrutura comunitária do componente arbóreo e a participação local dos diferentes contingentes florísticos. Todas as árvores com DAP > ou = 5 cm foram registradas em uma área de 1 ha, subdividida em 100 unidades amostrais de 10 x 10 m. As espécies amostradas foram classificadas como amplas ou restritas, segundo suas distribuições geográficas, considerando as afinidades florísticas leste ou oeste. A densidade total por hectare foi de 1855 indivíduos, pertencentes a 23 famílias, 46 gêneros e 55 espécies. As famílias com maior riqueza específica foram Fabaceae e Myrtaceae. As espécies mais importantes foram Gymnanthes concolor Spreng., Euterpe edulis Mart., Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer, Pachystroma longifolium (Nees) I.M. Johnst. e Trichilia claussenii C.DC., acumulando 55,2% do total do valor de importância. A diversidade específica (H') foi estimada em 2,244 (nats). As espécies do oeste formam um contingente mais diversificado, geralmente ocorrendo como árvores do dossel ou emergentes. As espécies do leste constituem um contingente bem menos diversificado, porém com uma alta participação quantitativa como árvores de porte médio do sub-bosque. Aspectos gerais da composição e da estrutura sugerem a importância de árvores do dossel de florestas estacionais interiores como formadoras de ambientes favoráveis para diversas árvores do sub-bosque de florestas pluviais costeiras.

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O estudo das epífitas vasculares foi realizado em floresta ombrófila mista aluvial do rio Barigüi, município de Araucária (25º34' S e 49º20' W); o levantamento qualitativo foi realizado em uma área aproximada de 8,6 ha. Para o estudo quantitativo foram sorteados 110 forófitos, divididos em três estratos (fuste baixo, fuste alto e copa). Em cada estrato foram atribuídas notas de abundância para as espécies epifíticas ocorrentes. No levantamento florístico foram encontradas 49 espécies (16 de Pteridophyta, 23 de Liliopsida e 10 de Magnoliopsida), das quais 34 foram observadas na amostragem quantitativa. As famílias e gêneros mais ricos foram: Orchidaceae, Polypodiaceae e Bromeliaceae, e Pleurothallis, Tillandsia e Oncidium. As áreas de maior similaridade florística com este estudo localizam-se no município de Curitiba (PR). As espécies mais importantes quantitativamente foram Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota, Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Kunth, Peperomia catharinae Miq. e Polypodium hirsutissimum Raddi. Em um mesmo forófito, o número de espécies ocorrentes variou de zero a 13, enquanto a soma das notas de abundância para as epífitas variou de zero a 24. A copa apresentou a maior abundância de epífitos, seguido do fuste alto e do fuste baixo.

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A cobertura florestal no Rio Grande do Sul encontra-se fortemente reduzida e fragmentada e, na Serra do Sudeste, particularmente, muito pouco se sabe sobre a estrutura de suas florestas. A localização de um remanescente de floresta primária nas encostas orientais permitiu a realização de um levantamento fitossociológico com o objetivo de descrever a estrutura do componente arbóreo e estabelecer relações com outras florestas estacionais. Foram amostradas todas as árvores com DAP > 5 cm em uma área de 1 ha, subdividida em 100 parcelas de 10 × 10 m. Foram registrados 2.236 indivíduos, pertencentes a 69 espécies, 55 gêneros e 34 famílias. As famílias que sobressaíram em riqueza foram Myrtaceae, Lauraceae e Euphorbiaceae. A pequena contribuição de Fabaceae nas florestas na Serra do Sudeste contrasta com sua importância em outras florestas estacionais no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dentre as espécies com os maiores valores de importância, destacaram-se Gymnanthes concolor Spreng., Esenbeckia grandiflora Mart. e Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al., pela elevada densidade, Sloanea monosperma Vell. e Ilex paraguariensis A.St-Hil., pela elevada área basal, e com valores intermediários nesses parâmetros Myrsine umbellata Mart., Miconia rigidiuscula Cogn. e Calyptranthes grandifolia O.Berg. A diversidade específica (H') foi estimada em 3,204 (nats) (J' = 0,757), um dos mais altos valores já registrados para as florestas estacionais no Rio Grande do Sul e no mesmo contexto de diversidade encontrado para a formação em outras regiões no Brasil.

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Investigou-se a composição florística e a estrutura fitossociológica em 0,75 ha de floresta altimontana, a 1.900 m s.n.m., localizada na divisa dos municípios de Camanducaia e Gonçalves, na Serra da Mantiqueira. Essa área situa-se no maior remanescente de mata da região, que abriga diversas nascentes de rios cujas águas abastecem várias cidades do sul de Minas Gerais e de São Paulo. O levantamento fitossociológico foi realizado em 15 parcelas de 5 × 100 m, onde todos os indivíduos com circunferência do tronco à altura do peito (ca. 1,30 m) > 15 cm foram registrados, tendo seus diâmetros medidos e alturas estimadas. O levantamento florístico registrou a presença de 66 espécies arbóreas pertencentes a 29 famílias, muitas delas típicas de formações florestais de altitude do sul e sudeste do Brasil, bem como uma espécie ameaçada de extinção, Dicksonia sellowiana (Dicksoniaceae). As famílias com maior riqueza em espécies foram Myrtaceae e Solanaceae. No levantamento fitossociológico foram amostrados 1.501 indivíduos distribuídos em 58 espécies e 29 famílias. A densidade total calculada foi de 2.001 indivíduos por hectare. As famílias mais importantes foram Myrtaceae, Lauraceae e Meliaceae. As espécies com maior IVI foram Ocotea lancifolia (42,88), Cabralea canjerana (29,53) e Psychotria velloziana (22,95). O índice de diversidade (H') foi de 2,9 (nats.ind.-1). A proteção deste remanescente é de fundamental importância para a conservação da biodiversidade da floresta atlântica de altitude e dos recursos hídricos da região sul de Minas Gerais.

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As florestas paludosas ocupam geralmente porções planas de várzeas e fundos de vale. Caracterizouse a flora e a estrutura de uma floresta paludosa estabelecida sobre um declive acentuado no Município de Rio Claro, SP, visando à comparação florística dessa floresta com outras florestas paludosas estudadas no interior do Estado de São Paulo. Os indivíduos (PAP > 15 cm) foram amostrados em 45 parcelas de 10 m × 10 m (0,45 ha). Foram encontrados 1.651 indivíduos vivos, pertencentes a 49 espécies e 30 famílias. O índice de diversidade (H') para as espécies foi de 2,10 nats.indivíduo-1 e a eqüabilidade (J) foi de 0,54. As espécies mais importantes (em VI) foram Euterpe edulis Mart., Calophyllum brasiliense Cambess., Talauma ovata A. St.-Hill., Cedrela odorata L., Dendropanax cuneatum Decne & Planch. e Protium spruceanum (Benth.) Engl. O elevado número de espécies, em comparação com as outras florestas, pode ser atribuído aos diferentes períodos de saturação hídrica determinados pelo desnível topográfico, enquanto a baixa diversidade florística é conseqüência da elevada densidade relativa de poucas espécies, como Euterpe edulis (41%). A comparação florística indicou que: i) Calophyllum brasiliense, Cedrela odorata, Dendropanax cuneatum, Protium almecega, Styrax pohlii A. DC., Talauma ovata e Tapirira guianensis Aubl. constituem um importante grupo de espécies que predominam nas florestas paludosas do interior paulista e conferem uma semelhança estrutural a essas formações; ii) a flora dessas florestas mostra-se bastante variada, com muitas espécies exclusivas verificadas em cada estudo. Os resultados sugerem que cada fragmento de floresta paludosa, além de favorecer a ocorrência das principais populações associadas a solos hidromórficos, apresenta peculiaridades florísticas que, somadas, promovem o aumento da diversidade de espécies.

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A dinâmica do componente arbustivo-arbóreo foi investigada em uma floresta de galeria aluvial em Poços de Caldas, Minas Gerais, entre 1998 e 2005. Os objetivos principais foram: investigar se as taxas de dinâmica das florestas de galeria aluviais são inferiores a outras formações florestais ripárias tropicais e, se as inundações periódicas geram variação espacial na dinâmica no sentido Rio-Borda. A amostragem foi composta de 101 parcelas de 10 × 10 m, distribuídas em 5 blocos ao longo de, aproximadamente, 8 km da floresta do Rio das Antas. Cada bloco foi dividido em 3 setores (Rio, Interior e Borda). Comparativamente a outras florestas tropicais ripárias, a floresta em estudo apresentou taxas de dinâmica mais lentas. A Borda foi mais dinâmica que os outros setores, provavelmente devido à maior incidência luminosa, propiciando ambiente adequado às espécies de ciclo de vida curto.

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O objetivo deste estudo foi averiguar a existência de uma possível transição florística ao longo de um gradiente altitudinal numa floresta serrana do sul da Bahia, Brasil. A área amostrada situa-se em uma zona de transição (leste-oeste) entre florestas ombrófilas e estacionais. Um transecto linear abrangendo um hectare (10 × 1.000 m) foi situado na encosta da serra (de ca. 350 a 750 m.s.m.). Todas as árvores e lianas com DAP > 5 foram numeradas, coletadas e medidas. Foram calculados valores de densidade, dominância, frequência e valor de importância (VI) para cada espécie amostrada. Foram amostrados 1.400 indivíduos agrupados em 264 espécies e 56 famílias de angiospermas. Cariniana legalis (Mart.) Kuntze teve o maior VI, devido à elevada dominância de poucos indivíduos. Discocarpus pedicellatus Fiaschi & Cordeiro e Ampelocera glabra Kuhlm. foram as espécies mais frequentes, com 90 e 86 indivíduos respectivamente. Noventa e seis espécies foram representadas por apenas um indivíduo. As famílias mais diversas foram Fabaceae e Myrtaceae com 37 e 31 espécies respectivamente. Análises de agrupamento e correspondência (DCA) revelaram que a composição florística da floresta situada na porção mais alta do transecto foi distinta da restante. As florestas de porções mais baixas e mais altas do fragmento puderam ser consideradas respectivamente como semideciduais e ombrófilas. Embora haja diferenças florísticas evidentes entre essas florestas, ambas estão claramente vinculadas ao setor sul-Baiano da Mata Atlântica.