998 resultados para Cessação do tabagismo.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o perfil dos fumantes que procuraram serviço público de cessação do tabagismo. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente os dados coletados durante a avaliação para a admissão no programa de cessação do tabagismo do Ambulatório de Tabagismo da Faculdade de Medicina de Botucatu/Universidade Estadual Paulista, na cidade de Botucatu (SP) entre abril de 2003 e abril de 2007. Variáveis demográficas, uso prévio de abordagem comportamental e/ou farmacológica e/ou tratamentos alternativos para o tabagismo, grau de dependência à nicotina e comorbidades foram avaliados em 387 fumantes. RESULTADOS: em nossa casuística, 63% dos tabagistas eram do sexo feminino. A idade média dos sujeitos foi de 50 ± 25 anos. Mais da metade dos fumantes (61%) não tinha cursado o ensino médio, e 66% tinham renda mensal menor que dois salários mínimos. O grau de dependência foi elevado/muito elevado em 59%, médio em 17% e baixo/muito baixo em 24%. Embora 95% dos pacientes apresentavam comorbidades, apenas 35% foram encaminhados ao programa por um médico. Mais da metade (68%) tinha feito pelo menos uma tentativa de cessação, 83% sem um programa de tratamento estruturado. CONCLUSÕES: Os tabagistas que procuraram assistência para cessar o tabagismo apresentaram desvantagem social, dependência à nicotina alta e tentativas anteriores de cessação sem tratamento estruturado. Portanto, a intervenção para o controle do tabagismo deve contemplar as características gerais dos fumantes nos serviços públicos para que seja eficaz.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Fisioterapia - FCT
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivo: Examinar o padrão de consumo do tabaco e conhecimentos sobre as doenças relacionadas ao tabaco, assim como identificar os tipos mais populares de mídias entre gestantes para aprimorar estratégias para a prevenção e a cessação do tabagismo entre essas mulheres. Métodos: Estudo transversal com 61 gestantes atendidas em um hospital universitário e em unidades básicas de saúde em Botucatu, SP. A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão foi aplicada a todas as participantes. Para aquelas com história de tabagismo, também foi aplicado o Teste de Fagerström para Dependência de Nicotina, e foi avaliado o grau de motivação para cessação tabágica nas fumantes. Resultados: Das 61 gestantes avaliadas, 25 (40,9%) eram fumantes (média de idade, 26,4 ± 7,4 anos), 24 (39,3%) eram ex-fumantes (média de idade, 26,4 ± 8,3 anos), e 12 (19,8%) nunca fumaram (média de idade, 25,1 ± 7,2 anos). A exposição passiva foi relatada por 39 gestantes (63,9%). Das 49 fumantes/ex-fumantes, 13 (29,6%) conheciam as consequências pulmonares do tabagismo; somente 2 (4,9%) conheciam os riscos cardiovasculares; 23 (46,9%) acreditavam que fumar não causa nenhum problema para o feto ou o recém-nascido; 21 (42,9%) consumiram álcool durante a gestação; 18 (36,7%) relataram aumento no consumo de cigarros quando bebiam; 25 (51,0%) experimentaram cigarros com sabores; e 12 (24,5%) fumaram narguilé. Entre as 61 gestantes avaliadas, a televisão foi o tipo de mídia mais disponível e favorita (85,2%), assim como a mais preferida (49,2%). Conclusões: Entre gestantes, o fumo ativo, o fumo passivo e o uso de formas alternativas de consumo de tabaco parecem ser altamente prevalentes, e tais mulheres parecem possuir poucos conhecimentos sobre as consequências do uso de tabaco. Programas educacionais que incluam informações sobre as consequências de todas as formas de uso de tabaco, utilizando formatos novos e efetivos para esta população específica, devem ser desenvolvidos para promover a prevenção/cessação do tabagismo entre gestantes. Amostras adicionais para explorar diferenças culturais e regionais são necessárias.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência do hábito de fumar e os fatores associados em idosos. Estudo transversal de base populacional, com amostragem em múltiplos estágios, que envolveu 1.954 idosos com 60 anos ou mais, residentes em quatro áreas do Estado de São Paulo, Brasil. A prevalência de fumantes foi de 12,2%, sendo maior no sexo masculino, na faixa de 60 a 69 anos, nos estratos inferiores de renda, nos idosos com baixo peso corporal, nos que não praticavam atividade física de lazer, naqueles com depressão/ansiedade e que referiram não ser hipertensos, e a prevalência foi menor entre os evangélicos. Prevalências elevadas de fumantes foram observadas em idosos com história de AVC, câncer e doença pulmonar crônica. Os resultados alertam para a necessidade de intervenções eficazes dos serviços de saúde para a cessação do tabagismo em idosos, visto que muitos deles, mesmo com doenças relacionadas ao tabaco, não conseguem deixar de fumar, especialmente junto ao estrato SUS dependente, pois a prevalência do tabagismo é maior nos segmentos socioeconômicos mais desfavorecidos.
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Aula em powerpoint narrado que aborda a importância da cessação do tabagismo como intervenção para mudança de estilo de vida e autocuidado apoiado no Diabetes Mellitus.
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O tabagismo é um problema de saúde pública que atinge todas as nações gerando impacto econômico, social e cultural sobre os povos. Constitui-se a principal causa de morte evitável sendo tema de diversos tratados, convenções e políticas de saúde. Contudo, todas essas ações são em vão se não houver uma educação em saúde e uma assistência continuada a estes pacientes. Estudos comportamentais já mostraram que a manifestação de desejo, o incentivo de profissionais de saúde e o uso de uma equipe multidisciplinar são de grande importância para que o indivíduo abandone o tabaco e devem ser usados estes recursos sempre que possíveis. Foi a partir dessa visão, associada à percepção do número de co-morbidades, e de pacientes tabagistas que freqüentavam a unidade de saúde no Povoado de Oloana, município de Hidrolândia que se decidiu iniciar ações em prol da cessação do tabagismo. A proposta foi de formar uma equipe multiprofissional composta por agentes de saúde, técnico de enfermagem, enfermeiro, secretária e médica para juntos atuarem nesta questão. Este grupo recebeu o nome de “Equipe Vida sem Tabaco” e teve como proposta recrutar o maior número de pacientes tabagistas possíveis no povoado que manifestassem o interesse em parar de fumar, através da captação realizada pelas agentes de saúde, utilizando questionamento no momento do acolhimento na unidade e da investigação durante as consultas para formarem o grupo "Vida sem Tabaco". Por meio deste grupo os pacientes receberam apoio, orientação, informações e prescrições de medicamentos para os auxiliarem a cessarem o uso do tabaco. No total 30 pacientes foram selecionados. Foram realizadas rodas de conversas, palestras sobre o tema, escuta das queixas, consultas em prol do objetivo proposto. No total, 7 pacientes pararam de fumar, 18 reduziram a quantidade de tabaco consumida em cerca de 50%, 2 abandonaram o grupo e 3 ainda não pararam porém, ainda manifestam o desejo e se mantém no grupo em fase de contemplação.
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O tabagismo é a maior forma isolada e evitável de morbimortalidade precoce no mundo e, assim como outras drogas, gera dependência física, psicológica e comportamental. O Programa para Cessação de Tabagismo elaborado pelo Ministério da Saúde juntamente com o Instituto Nacional do Câncer, destina-se a ajudar os participantes a deixar de fumar. O município de Natal adotou o programa como meta, tendo algumas unidades de saúde como referência, porém com um número insuficiente em relação a quantidade de pacientes que manifestam o desejo de parar de fumar, surgindo a necessidade de implantação de Grupos de Combate ao Tabagismo em toda a rede, incluindo o bairro de Felipe Camarão. Para alcançar os objetivos, toda Equipe de Saúde da Família deve ser capacitada, buscando ativamente os fumantes que desejam parar com o tabagismo, com abordagem multidisciplinar e integrada implantar grupos para diminuir o tabagismo e a morbimortalidade associada ao hábito de fumar.
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O tabagismo constitui um dos principais problemas de saúde da atualidade, sendo a principal causa de enfermidades evitáveis. Felizmente, este hábito vem diminuindo, devido a importantes projetos de desestímulo. Dentre eles está o Programa Nacional de Combate ao Tabagismo (PNCT), que desenvolve três ações centrais: prevenir a iniciação, incentivar a cessação e promover ambientes sem tabaco. Esta proposta de intervenção visa cadastrar a UBS Antônio Cornélio de Siqueira no PNCT, compreendendo o impacto positivo na saúde com a redução do tabagismo, devido à prevenção de doenças associadas ao hábito. Após capacitação da equipe, haverá divulgação sobre malefícios do tabagismo e sobre possibilidade de auxílio na cessação do hábito, proibição do fumo nas dependências da UBS, criação de grupos de apoio e tratamento medicamentoso conforme a necessidade do paciente. Assim, espera-se menor número de novos fumantes e cessação do tabagismo em 50% dos ingressantes no programa, para diminuir o risco de adoecimento por causas relacionadas ao cigarro.
Resumo:
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é considerado como a principal causa de morte evitável do mundo. O tabagismo relaciona-se, intimamente, com o desenvolvimento de inúmeras doenças (neoplasias de pulmão, de cabeça e pescoço, de esôfago, de bexiga, enfisema pulmonar, doenças tromboembólicas – acidente vascular cerebral, infarto, entre outras). A Organização estima, ainda, que cerca de um terço da população adulta seja fumante. Nesse cenário, o Brasil, embora seja o segundo maior produtor e exportador de tabaco, tem conseguido desenvolver ações importantes para a cessação do tabagismo, o que tem lhe conferido reconhecimento internacional nesse aspecto. Nota-se na Cidade de Goiás, entre membros da população adscrita à Unidade Básica de Saúde (UBS) Odilon Santana de Camargo, local onde trabalhei em 2014, um número considerável de tabagistas, que tinham muito interesse em abandonar o fumo. Visando ajudar esses pacientes e, consequentemente, melhorar as condições de saúde do município, foi criado este projeto de intervenção.
Resumo:
O tabagismo tornou-se uma das preocupações mundiais, considerado como uma doença crônica epidêmica em função da dependência de nicotina, o usuário de produtos de tabaco é exposto continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, muitas delas cancerígenas (tem cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão do que os não fumantes). Devido a sua toxidade, o total de mortes no mundo, decorrentes do tabagismo, é atualmente, cerca de cinco milhões ao ano e no Brasil, são estimadas cerca de 200 mil mortes/ano. A partir desta realidade, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer organizaram o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, que tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes, e a consequente morbimortalidade por doenças relacionadas ao uso do tabaco. Com isso, buscou-se com este Projeto de Intervenção (PI) na Unidade Básica de Saúde Maria Borges de Oliveira de Caturaí/GO intervir como compromisso do médico e equipe da unidade em abordar todos os clientes que fumam, para sua total cessação do tabagismo. Apesar das dificuldades, compreendemos que a inserção deste PI foi de grande importância, na qual concretizamos mudanças dos hábitos de vida de algumas pessoas, especificamente o uso do tabagismo. Sendo que mesmo aqueles que obtiveram “recaídas” continuam nesse processo de abordagem da cessação do tabagismo.
Resumo:
O tabagismo é um hábito enraizado em tradições culturais e históricas distintas e a comercialização de seu produto movimenta grandes dividendos. Recentemente, o hábito de fumar começou a ser considerado como problema de Saúde Pública, e sua prática enfaticamente desaconselhada e restringida.O tabagismo é uma prática altamente danosa para o indivíduo fumante e para os demais que o cercam. Problemas orgânicos e sociais envolvem de forma complexa o contexto. Doenças crônicas passam a ser de difícil controle como HAS e DM, além do surgimento de novas patologias como DPOC. Dentre os problemas sociais, citamos comprometimento financeiro e uso de álcool e outras drogas ilícitas facilitando a desarmonia no núcleo familiar do tabagista. O objetivo geral foi propor um plano de ação para combater/prevenir o tabagismo na UBS Santos Reis em Alfenas/MG. Para realizar a revisão de literatura, buscou-se dados da biblioteca virtual em saúde (Lilacs, SciELO e Bireme), sites da OMS e do Ministério da Saúde, além de pesquisa em livros e revistas publicados entre os meses de dezembro de 2002 a maio de 2014. O plano de ação proposto, através do método Planejamento Estratégico Situacional, buscou entender os diversos motivos que levavam o tabagista a procurar o cigarro, além das diversas facetas que impediam seu abandono. O acompanhamento multidisciplinar constante para a cessação do tabagismo e a não recidiva da prática são elementos fundamentais no controle do tabagismo. Concluiu-se que a prática de fumar, inicialmente,é utilizada como escape para alívio dos problemas, porém, a longo prazo, acarreta uma série de novos infortúnio, tido como piores que os pré existentes, para a grande parte dos pacientes acompanhados. O abandono dessa prática exige uma equipe altamente engajada no problema junto ao paciente para uma terapêutica final eficaz.
Resumo:
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde como a principal causa evitável de morte. Muitos estudos evidenciam que o uso do tabaco causa quase cinquenta doenças diferentes, principalmente as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas. Além dos malefícios causados pela fumaça em fumantes passivos. O presente trabalho pretende apresentar um projeto de intervenção no Posto de Saúde da Família (PSF) de Iguabinha, em Araruama, município do Rio de Janeiro. Objetiva demostrar a relevância do grupo de apoio como uma ferramenta de educação e promoção da saúde durante o processo de cessação do tabagismo e a necessidade de estimular a capacitação profissional e estruturação dos serviços para o enfrentamento do problema. Este projeto também servirá como forma de divulgação do tratamento do tabagismo na rede pública de saúde e do seu impacto na população beneficiada, servindo de parâmetro e estímulo a outros cenários de educação em saúde.
Resumo:
Atualmente, o tabagismo é considerado um problema de saúde pública, em razão da alta prevalência de fumantes e da morbimortalidade decorrente das doenças relacionadas ao tabaco. Deve ser encarado como uma doença crônica, devido à dependência à nicotina, e, portanto, os fumantes devem ser orientados a deixar de fumar por profissionais de saúde, prioritariamente na atenção básica, devido ao seu alto grau de descentralização e capilaridade. Este estudo tem como objetivo interferir positivamente no controle do tabagismo junto à população adscrita na unidade básica de saúde de Olaria II / Nova Friburgo, através do grupo de controle, contribuindo para a diminuição da morbimortalidade relacionada ao tabaco e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias. Foram utilizados os dados dos prontuários cadastrados na unidade e resultados adquiridos com os grupos de cessação do tabagismo nela realizados em 2015. Ao todo, 117 pessoas declararam-se tabagistas (3,8% da população geral ou 7,5% dos maiores de 15 anos), a maioria mulheres (n=68, ou 58,1%). Foram realizados três grupos de cessação do tabagismo, com a participação de 27 pacientes, e destes,10 indivíduos (37%) conseguiram deixar de fumar, três deles (30%) apresentando recaída durante a fase de manutenção.