45 resultados para Ceratocystis mangicola
Resumo:
Descreveram-se o histórico da murcha de Ceratocystis fimbriata em eucalipto no Brasil e em outros países e a sintomatologia da doença, em plantações clonais com 4 meses a 5 anos de idade, em brotações de tocos, em estacas em enraizamento e em mudas clonais em viveiro, de quatro estados brasileiros. O patógeno evoluía-se da extremidade da raiz, atingindo o colo e tronco acima via parênquima medular, de onde, em diversas alturas, surgiam estrias escuras, que progrediam, via parênquima radial, matando uma porção de câmbio vascular, de floema e de feloderme. Dessa progressão sistêmica do patógeno, ascendente e radialmente, resultava uma lesão longitudinal externamente no tronco, contínua ou descontínua, marrom-avermelhada, coriácea, que passava a sulcada e, posteriormente, a cancro longitudinal, com seus calos longilíneos nas duas laterais. Por esse contexto sintomatológico, pode-se considerar essa enfermidade como um modelo de doença sistêmica em essência florestal, pelo menos na subárea da patologia florestal brasileira. Em brotações novas, em estacas em enraizamento e em mudas clonais as lesões eram longitudinais, contínuas ou descontínuas, negras a arroxeadas. A inativação de xilema em raízes, colo e em diferentes alturas do tronco, ou galho, dava-se pelo adensamento das estrias radiais escuras no lenho.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo desenvolver um método de seleção e identificar fontes de resistência à murcha do eucalipto causada por Ceratocystis fimbriata. A inoculação de 5 ml de inóculo (2,5 x 10(4) esporos/ml) do patógeno em um ferimento no coleto de mudas com 60 dias de idade foi o método mais eficiente na reprodução dos sintomas da doença. Para este método, a severidade da doença e a mortalidade de plantas em função do tempo após a inoculação foram avaliadas. Um período de 30 dias após a inoculação foi suficiente para reproduzir os sintomas da doença. O protocolo de inoculação desenvolvido apresentou alto rendimento (400 plantas/ h) e menor consumo de espaço, quando comparado com outros métodos, principalmente pelo fato de possibilitar a inoculação de mudas jovens de eucalipto, entre 60 e 90 dias. Na segunda etapa do trabalho, a resistência interespecífica do eucalipto a C. fimbriata foi avaliada usando as espécies Eucalyptus camaldulensis, E. dunnii, E. grandis, E. pellita, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla. Houve segregação da resistência para todas as espécies e de acordo com o local de origem da população. Para E. urophylla, por exemplo, ocorreram as maiores variações entre o número de indivíduos resistentes e suscetíveis à doença. Essas variações podem estar ligadas com a procedência das sementes e com as características do programa de melhoramento genético.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Ceratocystis fimbriata foi encontrado em tubérculos de inhame (Colocasia esculenta), apresentando lesões escuras, pouco profundas, contendo estruturas de reprodução do fungo, cuja coloração variava do cinza ao negro. As amostras foram coletadas em supermercados, quitandas e varejões nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rondônia e Distrito Federal que, na maioria dos casos, comercializavam inhame produzido no Estado de São Paulo. Os sintomas de podridão negra indicam se tratar de uma doença de pós-colheita. Seqüências de rDNA indicam que os isolados de Colocasia sp. pertencem ao clado da America Latina do complexo C. fimbriata, embora esses isolados sejam mais agressivos em pseudo-pecíolos de C. esculenta do que os isolados de Ficus carica e Mangifera indica.
Resumo:
Eucalyptus is the most important plantation forest species in Brazil. Wilt and canker caused by Ceratocystis fimbriata on eucalyptus were first reported in 1998 in plantations of an E. grandis × E. urophylla hybrid in southern Bahia, Brazil. This work aimed at studying the reaction of different eucalyptus genotypes after inoculation with C. fimbriata isolates, in order to find a possible source of resistance. The study included four isolates of Ceratocystis collected from eucalyptus in different regions. One disc of fungal mycelium with 1-cm-diameter (from colonies growing for 10 days on malt extract agar medium-MEA) was inoculated on the stem of thus injured eucalyptus plants (six months old). A cotton wool moistened with sterile distilled water was wrapped with plastic film. Control plants were inoculated with discs of MEA without fungal colonies. The inoculated plants were kept in a greenhouse. Wilt symptoms were observed 90 days after inoculation. The seedlings were cut in the longitudinal direction of the stem in order to observe the colonization of fungus in the plant xylem. We tested twenty eucalyptus genotypes, but only five showed resistance to all isolates of Ceratocystis, belonging to different species of Eucalyptus: E. urophylla (C2 and C9), E. grandis (C3), E. saligna (C6 and C13) Most E. gramdis genotypes were more susceptible to all four fungal isolates. These results support future studies related to eucalyptus resistance to Ceratocystis.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Ciência Florestal - FCA
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Enxertia e testes de resistência à Ceratocystis fimbriata em variedades de Figueira (Ficus carica L)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)