993 resultados para Carcinoma renal de células claras
Resumo:
Two types primary epithelial tumours of the kidney have been distinguished, such as renal cell carcinoma (hypernephroma or Grawitz) deriving from proximal tubules and carcinoma arising in the urothelium of the kidney's collecting system. Mancilla-Jimenez e cols were the first to describe in 1976 an atypical papillary carcinoma of the kidney deriving from collecting duct system-Bellini duct carcinoma (BDC). In the World Healthy Organization classification it is listed as a rare carcinoma ( 1 % of the renal malignancies) originating in the renal medulla. Histologic examination shows both tubular and papillary architeture, which can lead to misinterpretation as renal cell or transitional cell carcinoma. Renal cell carcinoma originates from the metanephrogenic blastema and collecting duct carcinoma derived embryologicaly from the mesonephron Wolff duct. Renal cell carcinoma has been shown to express both cytokeratins and vimetin, whereas the distal convoluted tubule expresses only cytokeratins. BDC can be considered as a renal malignancy with a very bad prognosis compared to the other renal cell carcinoma. The best treatment is radical nephrectomy. A case of BDC is reported in a young black man, 27 year old with only history of light left back pain. Ultrasound and other image examinations showed a tumour about 6 cm in the middle and low left kidney. Patient was submitted to extraperitoneal radical nephectomy. Microscopic evaluation revealed kidney's collecting duct carcinoma with metastasis on two retroperitoneal lymphy nodes.
Resumo:
Objetivos: apresentar três casos recentes de carcinoma de pequenas células hipercalcêmico (CPCH) do ovário atendidos em nossa instituição quanto às suas características clínicas, diagnóstico e evolução pós-tratamento. Métodos: foram obtidos dados dos prontuários médicos arquivados no serviço de arquivo médico e estatística (SAME) com respeito às características epidemiológicas, clínicas e evolução, além de dados histopatológicos obtidos no serviço de anatomia patológica dos três pacientes com diagnóstico de carcinoma de pequenas células hipercalcêmico do ovário. Resultados: as idades quando do diagnóstico foram de 26, 36 e 68 anos. O diâmetro tumoral variou de 8,8 a 23 cm, com média de 14 cm. Todas as pacientes apresentavam hipercalcemia, com cálcio total de 8,9, 10,8 e 16,7 mEq/dL (VN = 8,8 a 10,2) e cálcio iônico de 1,26, 1,27 e 1,21 mEq/dL (VN = 1,12 a 1,23), respectivamente. Todas as pacientes foram submetidas a cirurgia e esquemas de quimioterapia contendo platina. Duas pacientes que receberam quimioterapia adjuvante à cirurgia apresentam-se sem evidência de doença 2 e 18 meses depois. A outra paciente, que teve o diagnóstico inicial de tumor de células da granulosa, recebeu quimioterapia apenas após a recidiva e encontra-se viva com doença 32 meses após o diagnóstico. Conclusão: dentre os indicadores prognósticos de maior importância encontramos: o estádio inicial da neoplasia, a idade, a presença de hipercalcemia, tamanho tumoral, presença de grandes células, tipo de cirurgia realizada e tempo para início do tratamento. O tratamento ideal para o carcinoma de pequenas células do tipo hipercalcêmico permanece desconhecido, devido a múltiplos fatores, como: estadiamento inadequado, múltiplas abordagens e esquemas terapêuticos empregados, dificuldade no diagnóstico histológico inicial e raridade de casos.
Resumo:
RACIONAL: O carcinoma de pequenas células primário do esôfago é tumor raro, agressivo, morfologicamente indistinguível de seu correspondente no pulmão. OBJETIVO: Apresentar os aspectos clínico-patológicos de dois pacientes com carcinoma de pequenas células do esôfago. RELATO DE CASOS: Paciente 1: masculino, 56 anos com disfagia progressiva há seis meses e emagrecimento, com antecedentes de tabagismo e etilismo. A endoscopia mostrou lesão vegetante dos 30 aos 40 cm da arcada dentária superior e o exame anatomopatológico, diagnosticou neoplasia maligna indiferenciada de pequenas células com marcadores imunoistoquímicos positivos para cromogranina e sinaptofisina, caracterizando a linhagem neuroendócrina da neoplasia. Após dois ciclos de quimioterapia (cisplatina e etoposide) associada à radioterapia ele apresentou remissão da disfagia. Paciente 2: masculino, 55 anos, com queixas de pirose, disfagia, rouquidão há seis meses, com emagrecimento de 10 kg no período. A endoscopia mostrou lesão vegetante à 30 cm da arcada dentária superior, obstrutiva. O exame anatomopatológico revelou carcinoma de pequenas células, com os mesmos marcadores imunoistoquímicos positivos para linhagem neuroendócrina. Tomografia computadorizada mostrou metástases hepáticas. Frente ao estadio avançado da doença optou-se pela indicação de gastrostomia. O paciente desenvolveu pneumonia e faleceu dois meses após o diagnóstico. CONCLUSÃO: A evolução dos portadores de carcinoma de pequenas células do esôfago depende do estadiamento da doença e apesar da alta agressividade biológica, este tumor apresenta boa resposta à quimioterapia associada à radioterapia.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A nefrectomia radical associada a trombectomia da veia cava inferior constitui a única opção terapêutica passível de melhoria prognóstica dos carcinomas de células renais com trombos venosos major. Descrevemos o caso de um homem, 55 anos, com o diagnóstico de tumor renal com trombo intra-cávico de grandes dimensões. O doente foi alvo de uma abordagem multidisciplinar, tendo sido submetido a nefrectomia radical à direita, trombectomia e cavoplastia, com recurso ainda a bypass cardiopulmonar e circulação extra-corpórea. O pós-operatório não registou intercorrências. A análise histológica concluiu tratar-se de um carcinoma de células renais, variante células claras e trombo excisado na totalidade, sem invasão da parede venosa. Aos dois anos de pós-operatório o doente encontra-se sem evidência de recidiva tumoral nem foram descritos eventos de embolização pulmonar.
Resumo:
Foram encontrados nove casos de carcinoma de células renais em uma pesquisa de 586 tumores em bovinos provenientes de 6.706 necropsias realizadas nessa espécie num período de 45 anos (1964-2008). Seis bovinos morreram por complicações do tumor e três foram achados incidentais. Os bovinos acometidos por carcinoma de células renais demonstraram os seguintes sinais clínicos: perda de peso (5 casos), massas abdominais palpáveis (4 casos), dificuldade respiratória (4 casos), tosse (4 casos), hiporexia (3 casos), anorexia (2 casos), dor abdominal (2 casos) e febre (1 caso). Os sinais clínicos observados estavam relacionados ao comprometimento induzido pelas metástases, que foram observadas nos nove casos. As metástases foram observadas nos linfonodos abdominais, superfícies serosas, fígado e pulmão. Dois bovinos tinham tumor renal bilateral. Microscopicamente, foi observado o padrão tubular, sólido e um misto de sólido e tubular e tubulopapilífero. O tipo celular eosinofílico foi predominante, apenas um tumor sólido era constituído basicamente por células claras. Reação cirrosa variou de discreta à acentuada. Corpora amylaceae foi um achado comum. Todos os tumores marcaram positivamente para citoceratina AE1/AE3 com diferentes graus de intensidade. A imunomarcação para CD10 foi observada em todos os casos testados. CD10 marcou intensamente no CCR de células claras, nos demais a marcação foi observada de forma isolada e menos intensa. Três tumores marcaram de forma isolada e discreta para o anticorpo anti-PAX-2. A avaliação foi negativa para citoceratina 34β12, c-KIT (CD117), S-100, cromogranina A e apoproteína A surfactante. Os resultados obtidos indicam que CCR são incomuns em bovinos no Sul do Brasil com uma média de 1.3 casos para cada mil necropsias realizadas e que o anticorpo anti-CD10 é útil no diagnóstico de CCR em bovinos.
Resumo:
O adenocarcinoma do rim, ou hipernefroma, é a terceira neoplasia mais comum do trato geniturinário, sendo o de células claras o tipo principal, representando 60% dos casos, com pico de incidência entre 50 e 70 anos. A presença de metástase ao diagnóstico acomete em torno de 30% dos pacientes, tendo como principais sítios pulmões, ossos, pele, fígado e cérebro. Relatamos o caso de um paciente portador de carcinoma de células renais com metástase ao diagnóstico que, apesar de inserido na faixa etária predominante, tipo histológico mais frequente e quadro clínico característico, apresentava metástase a distância em local pouco observado na prática clínica. O paciente evoluiu para o óbito sem tempo hábil para o tratamento.
Resumo:
INTRODUCTION We report a case of pulmonary metastatic recurrence of renal adenocarcinoma soon after radical nephrectomy that was followed by renal transplant and immunosuppressive medication. Increased risk of metastatic recurrence of renal cell carcinoma should be considered in the immediate post-transplant period when immunosuppressive medication is administered, even if nephrectomy had been performed many years earlier. CASE PRESENTATION In 1986 the patient demonstrated renal insufficiency secondary to mesangial glomerulonephritis. In 1992 he underwent left side radical nephrectomy with histopathological diagnosis of clear cell adenocarcinoma. Mesangial glomerulonephritis in the remaining right kidney progressed to end-stage renal failure. In October 2000 he received a kidney transplant from a cadaver and commenced immunosuppressive medication. Two months later, several nodules were found in his lungs, which were identified as metastases from the primary renal tumor that had been removed with the diseased kidney 8 years earlier. CONCLUSION Recurrence of renal cell carcinoma metastases points to tumor dormancy and reflects a misbalance between effective tumor immune surveillance and immune escape. This case demonstrates that a state of tumor dormancy can be interrupted soon after administration of immunosuppressant medication.
Resumo:
The emergence of novel drugs corresponds with the determination of the effectiveness of the current treatments used in clinical practice. A retrospective observational study was conducted to evaluate the effectiveness of first-line treatments and to test the influence of the prognostic factors established using the Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (MSKCC) and the analysis of Mekhail's study for two or more metastatic sites. The primary endpoints were median progression-free survival (mPFS) and median overall survival (mOS) times. A total of 65 patients were enrolled and the mPFS and mOS of the patients treated with sunitinib (n=51) were 9.0 and 20.1 months, respectively, and for the patients treated with temsirolimus (n=14) these were 3.0 and 6.2 months, respectively. In the poor-prognosis (PP) group, a difference of 1.2 months (P=0.049) was found in mPFS depending on the first-line treatment. A difference of 4.1 months (P=0.023) was also found in mPFS when classified by histology (clear verses non-clear cell) in the sunitinib-treatment group. When stratified by the prognostic group, differences of >7 months (P<0.001) were found between the groups. Therefore, it was concluded that the effectiveness of the treatments was reduced compared to previous studies and differences were found in the PP group when classified by first-line drug and histology. Additionally, the influence of prognostic factors on OS and the value of stratifying patients using these factors have been confirmed.
Resumo:
INTRODUCTION Metastatic tumors account for 1.4-2.5% of thyroid malignancies. About 25-30% of patients with clear cell renal carcinoma (CCRC) have distant metastasis at the time of diagnosis, being the thyroid gland a rare localization [5%]. PRESENTATION OF THE CASE A 62-year woman who underwent a cervical ultrasonography and a PAAF biopsy reporting atypical follicular proliferation with a few intranuclear vacuoles "suggestive" of thyroid papillary cancer in the context of a multinodular goiter was reported. A total thyroidectomy was performed and the histology of a clear cell renal carcinoma (CCRC) was described in four nodules of the thyroid gland. A CT scan was performed and a renal giant right tumor was found. The patient underwent an eventful radical right nephrectomy and the diagnosis of CCRC was confirmed. DISCUSSION Thyroid metastasis (TM) from CCRC are usually apparent in a metachronic context during the follow-up of a treated primary (even many years after) but may sometimes be present at the same time than the primary renal tumor. Our case is exceptional because the TM was the first evidence of the CCRC, which was subsequently diagnosed and treated. CONCLUSION The possibility of finding of an incidental metastatic tumor in the thyroid gland from a previous unknown and non-diganosed primary (as CCRC in our case was) is rare and account only for less than 1% of malignancies. Nonetheless, the thyroid gland is a frequent site of metastasis and the presence of "de novo" thyroid nodules in oncologic patients must be always considered and studied.
Resumo:
OBJECTIVE. The objective of our study was to describe the T1 and T2 signal intensity characteristics of papillary renal cell carcinoma (RCC) and clear cell RCC with pathologic correlation. MATERIALS AND METHODS. Of 539 RCCs, 49 tumors (21 papillary RCCs and 28 clear cell RCCs) in 45 patients were examined with MRI. Two radiologists retrospectively and independently assessed each tumor`s T1 and T2 signal intensity qualitatively and quantitatively (i.e., the signal intensity [SI] ratio [tumor SI/renal cortex SI]). Of the 49 tumors, 37 (76%) were assessed for pathology features including tumor architecture and the presence of hemosiderin, ferritin, necrosis, and fibrosis. MRI findings and pathology features were correlated. Statistical methods included summary statistics and Wilcoxon`s rank sum test for signal intensity, contingency tables for assessing reader agreement, concordance rate between the two readers with 95% CIs, and Fisher`s exact test for independence, all stratified by RCC type. RESULTS. Papillary RCCs and clear cell RCCs had a similar appearance and signal intensity ratio on T1-weighted images. On T2-weighted images, most papillary RCCs were hypointense (reader 1, 13/21; reader 2, 14/21), with an average mean signal intensity ratio for both readers of 0.67 +/- 0.2, and none was hyperintense, whereas most clear cell RCCs were hyperintense (reader 1, 21/28; reader 2, 17/28), with an average mean signal intensity ratio for both readers of 1.41 +/- 0.4 (p < 0.05). A tumor T2 signal intensity ratio of <= 0.66 had a specificity of 100% and sensitivity of 54% for papillary RCC. Most T2 hypointense tumors exhibited predominant papillary architecture; most T2 hyperintense tumors had a predominant nested architecture (p < 0.05). CONCLUSION. On T2-weighted images, most papillary RCCs are hypointense and clear cell RCCs, hyperintense. The T2 hypointense appearance of papillary RCCs correlated with a predominant papillary architecture at pathology.
Resumo:
Objetivos: Avaliar os benefícios e morbilidade da linfadenectomia (LND) como componente integral da nefrectomia radical. Material e Métodos: Efetuámos uma pesquisa bibliográfica exaustiva com recurso a vários motores de busca informática, incluindo MEDLINE, PUBMED, GOOGLE SEARCH e AUA MEDSEARCH, correspondendo o período de análise aos últimos 30 anos, entre 1980 e 2010, e utilizando como palavras-chave, exclusivamente em terminologia anglosaxónica, as seguintes: lymph node dissection, lymphadenectomy, renal cell carcinoma, renal tumor, kidneyneoplasms, radical nephrectomy, staging e prognosis. Para uma validação rigorosa das publicações relevantes, utilizámos a Tabela de Níveis de Evidência e Graus de Recomendação de Oxford publicada em Março de 2009. Com base nestas informações, tentámos analisar em detalhe o papel da linfadenectomia no tratamento do carcinoma de células renais e o seu impacto em termos prognósticos. Resultados: Em mais de 150 artigos, considerados pelos autores como relevantes e bem estruturados, apenas 1 era um estudo prospetivo e aleatorizado (Nível de Evidência 1/Grau de Recomendação A). Neste estudo de 772 doentes N0 M0, a taxa de LND positiva foi de 4,0% em status ganglionar clinicamente negativo, não tendo havido qualquer vantagem na sobrevivência e, por isso, não foi recomendada por rotina. Embora a informação obtida da maioria dos estudos seja contraditória, vários estudos retrospetivos recomendam a LND como potencialmente benéfica em casos selecionados de tumor agressivo e em contexto de nefrectomia citorredutora seguida de terapêutica adjuvante,realçando alguns autores a remoção total, sempre que possível, de quaisquer adenopatias palpáveis. Conclusão: A LND não está recomendada, por rotina, em tumores renais com gânglios linfáticos clinicamente negativos. Terá algum benefício potencial em casos selecionados de tumor agressivo e em contexto de cirurgia citorredutora seguida de terapêutica adjuvante, incentivando-se nestas situações a remoção total, se possível, das adenopatias palpáveis. Consequentemente, o tipo de LND deverá ser individualizada e dependente do estadio/extensão da doença neoplásica. Será, provavelmente, útil em futuros protocolos de terapêutica adjuvante desde que associados a inquestionável melhoria da sobrevivência.
Resumo:
FUNDAMENTO: A ressecção do trombo tumoral em veia cava inferior (VCI) e átrio direito (AD) aumenta a sobrevida do paciente com câncer renal/supra-renal. OBJETIVO: Avaliar a conduta cirúrgica do trombo da VCI e AD no tratamento dos tumores renais e supra-renais. MÉTODOS:De janeiro de 1997 a junho de 2007 foram avaliados, retrospectivamente, 14 pacientes tratados cirurgicamente para retirada de trombo em VCI e/ou AD decorrente de tumor renal ou supra-renal. Desses, 64,2% eram do sexo masculino, e havia 42,8% de casos de tumor de Wilms (TW), 28,5% de adenocarcinoma de supra-renal (AS) e 28,5% de carcinoma de células claras (CC), com idades médias de 4,5, 60,5 e 2,5 anos, respectivamente. Aspectos epidemiológicos e parâmetros intra e pós-operatórios hospitalar foram avaliados. RESULTADOS: Em todos os casos encontrou-se trombo tumoral em VCI supra-hepática, e em 62,4% o trombo invadiu o AD. A trombectomia foi realizada com o emprego da circulação extracorpórea associada à hipotermia profunda e parada circulatória total em 85,7% dos casos e moderada no restante. Ligou-se a VCI em 7,1% dos pacientes, e reconstruiu-se por rafia em 92,9%. Os tempos de intubação orotraqueal e internação variaram conforme o tipo de tumor. Ocorreram dois óbitos hospitalares no grupo de AS, por parada cardiorrespiratória intra-operatória. CONCLUSÃO: Existe maior número de casos de trombo tumoral em VCI e AD decorrente de TW. Os casos de AS evoluem com mais complicações no pós-operatório, e o prognóstico no pós-operatório hospitalar dos pacientes com TW é melhor.
Resumo:
Introduction. Partial nephrectomy (PN) is playing an increasingly important role in localized renal cell carcinoma (RCC) as a true alternative to radical nephrectomy. With the greater experience and expertise of surgical teams, it has become an alternative to radical nephrectomy in young patients when the tumor diameter is 4 cm or less in almost all hospitals since cancer-specific survival outcomes are similar to those obtained with radical nephrectomy. Materials and Methods. The authors comment on their own experience and review the literature, reporting current indications and outcomes including complications. The surgical technique of open partial nephrectomy is outlined. Conclusions. Nowadays, open PN is the gold standard technique to treat small renal masses, and all nonablative techniques must pass the test of time to be compared to PN. It is not ethical for patients to undergo radical surgery just because the urologists involved do not have adequate experience with PN. Patients should be involved in the final treatment decision and, when appropriate, referred to specialized centers with experience in open or laparoscopic partial nephrectomies
Resumo:
The incidence of malignant tumors in recipients of renal allografts is higher than in the general population. Renal cell carcinoma (RCC) accounts for 4.6% of the tumors in transplanted patients; of them, only 10% are found in transplanted kidneys. Transplantectomy has always been the usual treatment. However, during the last years, nephron-sparing surgery of the allograft is more frequently done in well-selected cases, and therefore dialysis can be avoided. We report the case of a 37-year-old female patient with renal transplant, diagnosed with a 4.5 cm tumor in the lower pole of the renal allograft. The patient underwent partial nephrectomy successfully. Six years after surgery, there is no evidence of recurrence of the disease and the patient maintains an adequate renal function.